Em Seus Braços Não Tenho Medo escrita por Giih Santiago


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

ÉÉÉ HOOOJEEEEEEEE VIOLETTA 2!!!!!!!!! Pena que é na Argentina........ mesmo assim, vou ver!!!! YOU TUBE, ESTOU CONTANDO CONTIGO kkkkkkk'



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- Meu amor? Está bem? - eu a puxei até que ela ficasse sentada na cama.

Angie tentou responder de novo, mas não conseguiu. O que estava acontecendo? Ela se levantou rapidamente da cama e começou a procurar alguma coisa.

Logo se sentou na cama de novo com um papel e uma caneta na mão. Escreveu: "Acho que perdi a voz!"

- Está com dor de garganta?

Eu perguntei e ela balançou a cabeça num sim.

Pov Angie

Eu simplesmente não conseguia falar. Senti uma dor ardente na minha garganta e senti fraqueza em minhas cordas vocais. Isto normalmente acontecia quando eu cantava, e a solução era beber muita água.

Mas... Por que isso teria acontecido? Eu não cantei ontem... Ah, mas gritei feito uma louca naquele parque.

Germán colocou a mão na minha testa e falou que eu estava quente. Correu para o banheiro e voltou segundos depois, com um termômetro em mãos. 38 graus de febre.

- Vem comigo. - ele me puxou delicadamente até o banheiro e me ajudou a lavar o rosto, para tentar esfriá-lo.

Logo eu olhei para o espelho e me assustei com a quantidade de espinhas que se encontravam no meu rosto. Automaticamente pensei: Resultado de ingerir tanto chocolate e outros doces.

- Droga, espinhas... - eu disse mais baixo que um sussuro,  era o máximo que podia sair da minha voz.

Não sei como Germán conseguiu ouvir e respondeu:

- Meu amor, isso não parece espinha não.. Tá parecendo mais... catapora!

No mesmo instante, me lembrei do moleque do parque. Argh, eu, justo eu, com catapora? Fala sério.

Germán me levou de volta para o quarto, me sentou na cama e depois que ele também se sentou, me puxou para que eu deitasse em seu colo.

Mas logo eu saí, tentando fazer um gesto para ele entender que eu só estava indo pegar um copo d'água. Ele não entendeu, por isso me seguiu.

Passamos por Violetta, que estava na sala, com algumas partituras na mão.

- Angie, bom dia!!! O que é isso na sua cara? E por que está com essa camiseta?

Eu não tinha como respondê-la, então Germán tratou de fazer isso por mim, enquanto eu adentrei na cozinha.

- Ela está sem voz, fiha, não fique fazendo perguntas. - ouvi Germán dizer.

- Ok, mas o que são aquelas bolinhas vermelhas no rosto dela?

- Acho que é catapora, então não se aproxime para não pegar a doença.

Voltei para sala depois de tomar quatro copos de água. Minha voz tinha voltado, porém eu ainda estava meio rouca.

- Germán...

- Angie! Conseguiu falar, que bom! - ele me interrompeu e veio até mim num único passo.

- Acho que é catapora mesmo... - completei a minha frase, me conçando toda, sem dar muita importância para o que ele acabara de dizer.

- Então é melhor você repousar no quarto... - ele disse e tentou me abraçar de lado, mas eu recoei por um simples motivo:

- Germán, você vai pegar catapora, melhor não...

- Eu já tive, não vou pegar de novo. O único problema é a Vilu.

- É verdade, - minha sobrinha disse. - mas fica tranquila que vou passar o dia fora. Angie, não quer que eu te empreste uma blusa, não?

- Não precisa, estou bem com essa. - eu disse olhando a camiseta, e sorri. O cheirinho de Germán estava naquela roupa, eu não quero tirá-la.

Germán estava sério e logo disse:

- Quem disse que pode sair? - ele pareceu irritado pela menina ter combinado de ficar o dia fora e não ter lhe avisado.

- Ahhh papai, pelo amor de Deus né, eu vou fazer 18 anos e...

- Não tente persuadir, Violetta. Não e ponto, você vai ficar aqui em casa hoje. - Germán foi direto.

Eu lancei à ele um olhar repreendedor. Violetta notou, mas nem disse nada. Então ele se virou a sua filha dizendo:

- Quer dizer... me desculpa filha, pode ir sim, mas não volte tarde!

- Tudo bem! - ela disse se levantando e pegando a bolsa que se encontrava na mesinha. - Obrigada, Angie. - ela riu e saiu.

Ele logo me levou para o quarto e eu fiquei deitada enquanto ele me mimava. Me deu remédio para febre, passou pomada nas inúmeras bolinhas, me fez comida (que estava muito boa, Germán sabe cozinhar! Ou será que foi a Olga que fez?), e uma hora até me deu um ataque de beijinhos.

...........

Os dias passaram e eu continuava naquele estado. Não via muito minha sobrinha, uma vez por dia mais ou menos, pois eu nunca saia daquele quarto e ela passava somente ás vezes por lá. Claro, ela não queria pegar de mim né.

Não recebi a visita do meu melhor amigo, Pablo, pois ele estava com medo de pegar de mim. Então mandou a Jackie para dar o recado de melhoras dele, com isso, Jackie virou uma grande amiga. Recebi visitas de mamãe e de Jackie, apenas delas, e uma vez Antônio apareceu aqui.

Durante estes dias Germán foi super cauteloso comigo. Ficou ao meu lado todo o tempo, me mimando. Vejo que se um dia tivermos filhos, ele vai ser um pai muito coruja.

Uma semana se passou.

21 de dezembro. Amanheceu muito, mas muito frio. Eu estava tremendo, mas ao que parece, ele já estava acordado, me viu neste estado, e me abraçou bem forte. Esquentei na hora.

- Angie!! - ele exclamou com um sorriso estampado na cara.

- Oi?!

- Você melhorou! - ele disse e estendeu um espelho na minha frente. Eu sorri radiante.

- Oba!  - berrei.

Percebi que estava com outra camiseta dele, que coloquei na noite passada.

- Agora eu posso fazer isso! - Germán disse e começou a me atacar com beijos deliciosos.

Esse amor por ele está aumentando cada vez mais em mim.


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Notas finais do capítulo

Terminou sem suspense... mas pode ter certeza que para o proximo capitulo vou criar um suspense pra vcs ! rsrs
:DDDDDDDD aguardo ansiosamente até um bom ser humano argentino postar o 1o capitulo na internet (sou tão feliz por falar espanhol kkkk)

Gostaram do capitulo? deeve ter ficado uma ***** e pequeno porque estava meio sem criatividade, sorry...

COMENTEM ! Tenho 20 leitoras, nem metade comenta :ccc, please galerinha, é importante !
Beijooooosssss :P