– Que nojo. Nunca mais me beija - disse Sarah.

– Perdão Sarah, é sério, eu te amo demais.

– Como pode me amar? Matou meus pais sem nenhuma piedade. Tá vendo isso aqui nos meus braços? São cortes. Cortes que eu faço desde os meus 14 anos.

– Meu Deus, me desculpa.

– Você espera o que? Que eu só te perdoe e tudo fique bem? Eles eram tudo pra mim. Agora eu sou sozinha no mundo. Não tenho ninguém...

– Você me tem.

– Não.

– Se não me tivesse, eu iria te matar mas não, não matei porque estou perdidamente apaixonado. Era parte de uma missão mata-los, Sarah.

– Que missão? Para com isso por favor Matt. Não tem essa! Você os matou sem dó nem piedade nenhuma. Agora eu to aqui fugindo de vampiros.

– Eu não posso te explicar. Somos mandados para fazer coisas. O Dark Blood é um grupo e todo grupo tem um mestre. Nós seguimos a esse mestre, fazemos o que ele manda.

– E pra quê isso?

– Pra ter nossas recompensas.

– Que tipo de recompensas?

– Ser mais fortes.

– Então você matou meus pais pra se tornar mais forte? Sério, você é um lixo.

– Sendo mais forte, tenho menos chances de morrer. Se eu morrer, vou pro inferno. Não quero ir pra esse lugar! É um sacrifício que tenho que fazer, Sarah. Sério, me entende.

– Não consigo nem olhar pra você. Por mais que eu tente entender... você matou meus pais. Meu Deus.

– Você tem todo o direito de me odiar, mas ao menos deixe eu te dar um único beijo

Sarah se sentiu mal por ele, então resolveu deixar esse ''único beijo''.

Se beijaram, mas o beijo foi longo... longo e longo... acabou ''esquentando''. Logo ele estava tirando sua roupa e Sarah já tinha esquecido tudo. Estava seduzida. Os dois foram tirando suas roupas ali na praça da cidade mesmo. Deitados ao céu estrelado fizeram o proibido. Demorado e bom, os dois se sentiram muito bem.

– Não acredito que fiz isso com você. Vocês vampiros tem esse poder de seduzir não é?

– Não usei em você, juro.

– Me deixa em paz.

– Pode ir, só não se esqueça desse momento...

Sarah ligou para uma amiga sua e perguntou se podia ficar na casa dela por um tempo, sua amiga deixou.

Lá foi Sarah fugitiva dos vampiros e de sua família para a casa de sua amiga, Stella.

– Stella!

– Sarah! Que saudades, menina. Me explica tudo.

– Olha, eu sei que é loucura mas contei pra minha família dos cortes e fugi de casa. Posso ficar aqui durante um tempinho? Pelo menos até eu arranjar um emprego

– Claro querida, já até te disse isso no celular.

– Falou que nem minha tia agora! Hahahaha

– Hahaha

As duas se davam muito bem. Sarah ficou lá.

1 semana depois...

''Querido Diário, não consigo tirar o Matt da cabeça. Fiz coisas que me arrependo com ele, aliás nem sei se me arrependo. Ele matou meus pais, não posso estar apaixonada. Não sei o que fazer nessa situação. Voltar pra casa não posso, muito menos voltar pra conversar com o Matt. Estou fugitiva dos vampiros e da minha família.''

Sarah olhou na janela e ficou observando o céu estrelado lembrando dos bons momentos com Matt, ao mesmo tempo que se forçava a esquecer.

1 dia depois...

– Sarah, vou sair com minha mãe. Pode ficar sozinha com a minha cachorrinha Lila?

– Claro, Stella.

Sarah ficou tranquila na casa de sua amiga, até que Lila começou a latir muito.

– Fica quieta menina, para de latir! Não tem nada ali na porta, nada.

Lila latia cada vez mais.

Algo estava errado naquela casa...

– Sarah...

A tal voz que a atormentava estava voltando. Seria John?

– Sai daqui, por favor.

A campainha toca. Sarah abre a porta e vê quem é.

– Você?

Continua...