Vendo que elas não estavam brincando, Sephiroth resolve contar tudo o que sabe.

- Então resolveu contar ou devemos deixar você na água? – Disse Ithala.

- Eu conto, mas primeiro me tirem daqui.

Elas pensam um pouco e resolvem tirá-lo de lá.

- Então fale logo! – disse Lilithy.

- Vocês não podem fazer mais nada mesmo, aposto que o meu companheiro já entregou o amuleto para nosso líder, vocês estão todos mortos. – ele dá uma risada nervosa – eu também estou morto, em nossa organização não admitimos falhas... Depois de tudo que eu fiz. - ele para de falar e pensa. – Pro inferno eles – ele vira para elas olhando cada uma nos olhos - Se vocês querem mesmo salvar esse mundo, não fiquem aqui paradas esperando algo cair do céu, vão para floresta, eles irão despertar o mal, só isso que posso falar, agora me mate logo, se não fizerem, eles irão fazer. Meu líder não aceita traidores.

Elas o observam por um momento e parecendo ser sincero, Lilithy chega bem perto levantando sua espada, apreensivo ele fecha os olhos, em um movimento corta as cordas que prendiam seus pés. Levanta-o e amarrando suas mãos, empurra-o em direção do prefeito.

- Prefeito cuide de tudo agora, faça sua justiça. – Disse Lilithy – vejo que somos mais duronas que vocês. – Diz num tom sarcástico.

Vendo a situação se agravando, deixam Sephiroth com o prefeito e partem atrás dos outros. A cada minuto que passava, mais perigosa a jornada em busca dos culpados ficava e mais perto da verdade.

... ººoOoºº ...

Enquanto isso na Floresta Antiga Penek e Mazzaropi perseguem o sujeito em uma corrida contra o tempo para não perdê-lo de vista. Quando de repente...

- Cuidado! – Grita Mazzaropi.

- Essa foi por pouco, quase que o tronco me acerta. – Disse Penek. – Pelo jeito, eles já estavam nos aguardando.

Um pouco distante o ladrão os observa, com a certeza que aquela distração funcionaria.

Nisso surge outro suspeito do roubo.

- Fox onde esta Sephiroth? – Disse Jhonis

- Ele foi capturado, mas conseguimos o amuleto que faltava.

- Vamos, não precisamos perder tempo aqui. Aqueles ali já têm problemas demais para se preocuparem. – disse apontando para Penek e Mazzaropi.

- Mazzaropi, olha lá o cara, ele está com alguém, vamos... – disse Penek.

Mal terminou de falar e se viram cercados por inúmeros animais, dinossauros, troncos e borboletas negras os rodeavam.

- Droga, agora mais essa!! – disse Mazzaropi.

- Não temos tempo para isso – disse Penek – tirou uma bomba caseira de sua mochila, acendendo e jogando, protegendo-se atrás de uma pedra.

Tempo suficiente para eles correrem atrás dos ladrões, atravessaram as ruínas de um antigo castelo. Encontraram um rio logo à frente.

- Para onde eles foram? – se pergunta Penek...

“Para direita, seguem o fluxo do rio... rápido... ajudem-me.”

- Você escutou isso Mazzaropi? – perguntou Penek.

- Sim, o que foi isso, essa voz. Quem está ai?

Mas ele não teve resposta. Mas sentiram que podiam confiar naquela voz.

... ººoOoºº ...

As Lilis e Ithala mal tinham chegado à floresta e já se sentiram pedidas. Era um lugar escuro devido às muitas árvores.

- E agora para onde será que eles foram? – Disse Lyli

- Por aqui, venham rápido, seus amigos estão nessa direção. – Disse uma voz misteriosa

- Quem está ai? Apareça! – Disse Lyli.

Em suas frentes, surge um ser trajado todo de branco com asas, um clima de pureza e paz começou a rodeá-las.

- Eu sou Angel, espírito da árvore sagrada. Venham, eu serei sua guia e as levarei ate seus amigos.

Olhando uma para outra e um pouco confusa, resolveram segui-la.

... ººoOoºº ...

Enquanto isso, Penek e Mazzaropi sobem o rio atrás dos vilões, chegando até uma árvore antiga se deparam com mais um parecendo ser o líder do grupo.

- Me trouxeram o que lhe pedi? – Disse líder.

- Sim, mas elas pegaram Sephiroth. – Disse Jhonis.

- Não importa no momento, agora só falta a ultima parte para alcançarmos nossos objetivos, logo elas me trarão tudo que eu preciso.. – Disse o líder.