Coração Melancólico escrita por ShoujoLover


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem o capítulo



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Fui dormir umas nove da noite, um pouco ansiosa para o dia seguinte. a minha conversa com o Hayato-san havia sido ótima. Foi como se eu conhecesse ele há muito tempo...

No dia seguinte, acordei as sete da manhã, batendo minha cabeça no encosto na cama. Acordei e dei um grito abafado. Por que eu era tão desastrada?

Levantei da cama com a mão na cabeça, andando até a porta. Acabei chutando a cadeira, fiquei com o meu pé doendo também.

Aquele definitivamente não era meu dia.

Abri aporta em um pé só e gritei o nome da minha mãe. Ela veio correndo para o segundo andar.

– Misa-chan, o que aconteceu?

–Eu... Bati minha cabeça e meu pé...

– Nishiyama Misaki, tome mais cuidado!

– Eu tomo, mas isso sempre acontece.

Ela suspirou, e pegou minha mão, me levando para o primeiro andar, ainda de pijama. Pulando em um pé só pelos degraus, eu cheguei ao primeiro andar e coloquei gelo na minha cabeça e no meu pé.

Subi para o meu quarto novamente e troquei de roupa. Coloquei uma calça jeans, uma blusa cinturada azul escura, um casaco e uma sapatilha. Como eu sairia com Hayato essa tarde, resolvi arrumar melhor meu cabelo, então fiz duas tranças uma em cada lado e prendi elas atrás formando uma coroa.

Quando acabei, dei um sorriso e olhei para o relógio.

Era oito e meia da manhã. AINDA.

Suspirei de raiva. Quanta demora para o tempo passar!

Peguei um mangá da minha prateleira e comecei a ler. Cheguei até a metade e olhei novamente para o relógio.

Nove e Meia.

Peguei meu celular. Tomei coragem e liguei para Hayato.

O telefone tocou seis vezes. e finalmente ele atendeu.

– Alô...? - A voz do Hayato era sonolenta.

– Ah... Hayato-San?

–Misaki... Bom dia... - Escutei um bocejo. - É bom acordar escutando sua voz.

– Eu te acordei? Desculpa!

– Calma, tá tudo bem. Que horas você quer sair?

– Pode ser... Dez horas?

Escutei um riso do outro lado da linha.

– Pode.

– Por que você está rindo?!

– Nada... Eu apareço aí as dez... Quero dizer, vou tentar.

– Ok, beijos.

– Beijos, Misaki-chan.

Desliguei o telefone e desci correndo, eufórica. Eu não sabia por que exatamente eu estava tão feliz, mas fui tomar café da manhã ansiosa. Peguei dinheiro com a minha mãe e depois fui para o lado de fora da casa.

Quando deu 10:15 eu vi Hayato vindo de casaco, calça e tênis. Sua cara era sonolenta, mas havia um sorriso muito bonito em seu rosto.

Quando eu vi seu sorriso, eu senti uma sensação estranha.

Foi como se algo frio passasse pelo meu ventre, como se uma borboleta voasse no meu estômago. Engoli em seco para ver se a sensação passava, mas não adiantou muito.

– Misaki... - Ele disse se aproximando de mim.

– Hayato-kun! - Eu disse correndo até ele e o abraçando.

Ele sorriu. Passou a mão pelas minhas costa, com um abraço delicado. Se ele tivesse me abraçado, provavelmente eu não estaria totalmente encostada nele, mas como eu praticamente me joguei nele, estávamos colados um no outro, praticamente como um casal.

No momento em que isso passou pela minha cabeça, eu saí do abraço.

– Então... O que quer fazer? - Perguntei meio confusa.

– Bom, podemos dar uma volta até o almoço e depois quem sabe... Sei lá almoçar juntos também... - Aquele jeito muito hesitante estava começando a me irritar.

– Claro, e depois a gente vê o que faz... Vamos?

Ele sorriu. De novo aquela sensação veio. Cerrei os punho, e continuei andando.

Começamos a andar e fomos até um parque. Nos sentamos em um banco e começamos a conversar.

– Então Misaki... Como foi a sua manhã?

– Desastrosa.

– Como assim? O que aconteceu? - Hayato parecia uma mistura de curioso com preocupado.

– Bom, eu acordei batendo a cabeça no encosto da cama. Depois me levantei para pegar gelo e bati o pé na cadeira. Está roxo até agora.

Ele fez uma cara extremamente fofa.

– Coitadinha! Posso ver seu pé? Você quer uma massagem?

– Não precisa, sério. Já melhorou.

– Tem certeza?

– Absoluta.

Ele suspirou. O suspiro dele me incomodou profundamente. Não era um suspiro feliz, apaixonado ou de cansaço. Era um suspiro de infelicidade. Como se ele estivesse simplesmente...

Simplesmente cansado.

Cansado de viver.

– Hayato-kun?

– Sim? - Ele respondeu desanimado.

– Está tudo bem?

– Misaki... eu não posso falar nada sobre isso. Mas... Acho que não, não está tudo bem.

– Bom, seja lá o que for... Vai ficar tudo bem Hayato. Você tem pessoas que te amam perto de você. Procure elas quando estiver triste. - E lá vai Misaki consolando e se metendo em encrenca.

– Você é uma dessas pessoas Misaki? - Ele me suspreendeu com a pergunta.

Bom, eu estava consolando ele. Apesar de que isso provavelmente iria dar em merda. Ele era legal. Eu gostava dele (como amigo, claro), e estaria ali se ele precisasse. Mas... Por algum motivo, aquilo parecia uma pergunta muito mais séria que o normal.

– Como? - Perguntei.

– Você é uma dessas pessoas que eu posso procurar?

– Claro que... Claro que sim. - Respondi um pouco hesitante.

Ele sorriu um pouco.

– Espero que sim Misaki...

Respirei fundo, e continuei a conversar. Aquela tarde seria agitada.


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Notas finais do capítulo

Ok, ok, desculpe pelo atraso, mas eu estava um pouco ocupada esses dias. Espero que gostem!



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