Meu Querido Anjo escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 19
Capítulo 19




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Capítulo 19 - Confiar ou não confiar?

Aquelas ultimas palavras ficaram se repetindo em sua cabeça. Ikuto nunca havia machucado Amu desse jeito, mas não foi a sua culpa, ele era inocente nesse mal-entendido... A culpa era completamente da professora de Inglês, Anna! Ela que tinha se aproveitado da distração do rapaz e assim o beijou. A  cena que Amu viu.

Ikuto pegou suas coisas e saiu da sala deixando a ruiva. Ikuto correu para vê se assim conseguiria acompanhar Amu, para poder esclarecer tudo. Não bastava aquela briguinha boba hoje de manhã, tinha que acontecer isso, só para piorar a relação de ambos. Ele tentava imaginar porque isso de uns tempo pra cá eles sempre estão tento essa brigas. Ikuto estava caminhando agora, ofegante, olhava pros lado pra vê  se a encontrava. Ele estava na praça. Um tipo de choque percorreu-lhe a espinha, Ikuto sabia muito bem o que isso significava. O moreno suspira ao vê uma garota de uniforme escolar preto com um laço vermelho em seu pescoço, cabelos longos e negros como a escuridão, pele branca quanto a neve, olhos azuis claro e brilhantes como o amanhã. Que estava perto de uma árvore (N/A:. Olhem na imagem)

- O que você faz aqui, Ângela? – Perguntou irritado.

- Tá irritadinho, Ikuto-Kun? – Perguntou com a voz calma e melosa. – Tava na escola se você não percebeu a roupa que estou...

- Volte e fique ao lado de Gabriel, onde é o seu lugar! – Falou Ikuto ignorando a ultima frase.

- Não diga bobagens. – Ela senta em um banco. – Sente-se aqui e vamos conversar sobre a sua humana.

Ikuto não tento outra escolha, sentou-se ao lado da garota.

- Eu vi ela. É uma garota bonitinha. – Falou Ângela com um meio sorriso. – Foi em uma locadora, estava alugando uns filme pra vocês assistirem.

* - ... Tinha uma mulher estranha na loja falando umas coisa que não entendi o que ela quis dizer...*(Capítulo 14)

- Então foi você que ficou colocando coisas na cabeça dela?! – Acusou Ikuto.

- Não estava colocando coisas. Estava falando o óbvio! – Respondeu ela. – Mas, me diz aí. Como foi a cara dela quando Amu te viu beijando outra?? – Ela estava com os olhos brilhando de curiosidade.

- Ahn? – Ikuto a olha. – Vocês tem algo haver com isso, não tem?

- Ikuto, Ikuto, Ikuto, quando é que você vai entender que não pode ficar com ela?!  Seu tempo como anjo está acabando! – Ela suspira. – Olha, como você sabe, sou um Cupido, e recebi um trabalho de fazer alguma outra humana se apaixonar por você... Mas, como apareceu Anna, e o destino dela era se apaixonar por você, então nem precisei atirar um fecha nela! Só precisava de apenas um empurrãozinho, como... hum...fazê-la te ver...

- Você o que?!

-Entenda, eu acho lindo o amor da humana, Amu. Ela realmente te ama. – Ângela falava com tanto sentimentos e com uma voz doce. – Eu gostaria muito que vocês ficassem juntos, verdade! Mas, você é um Anjo da Guarda e tem que agir como tal!

- Ângela...

- Olha, nunca gostei de você. Mas posso sentir... – ela coloca a mão no coração de Ikuto. – Você se tornou uma pessoa melhor, antes de você se tornar um anjo. Meu tempo está acabando. – ela tira a mão. – Vou te dá uma dica onde sua protegida pode está, mas, antes, pense primeiro antes de agir, tudo bem?! Ela está perto de uma videira aqui na praça. Tenho que ir.

Angela se levanta e caminha até a árvore, quando ela passa pela mesma ela se desaparece.  Ikuto se levanta e vai até o lugar onde a sua “amiga” havia citado. Quando ele chega lá, viu uma garota de cabelos rosados mexendo nas flores, o rapaz sobe as escada e chega perto dela, Amu vira o rosto.

- Amu, eu posso explicar... Não foi bem o que você viu.

- Ah, não...? – Ela se levanta e vira pra ele. – Então, digamos que ela apenas “explorava” a sua boa, com a língua dela!

- Bom, olhe, ela que me beijou, não tenho culpa. – Tentou explicar ele. – Mas, também não precisava espancar a professora.

- E o que você queria que eu fizesse? Me diz? Eu não quero ser feita de idiota, Ikuto, achei que você também sentia alguma coisa por mim, mas parece que não sou tão interessante como aquela vadia da professora Anna!

Ikuto suspira.

- Eu não quero fazê-la de idiota, Amu, mas você não deixa eu explicar. Eu sinto algo por você sim, ou você acha que eu estaria aqui se não sentisse? Não quero te perder... Mas você teima com essa história da professora Anna, esse seu ciúme exagerado pode acabar sufocando!

- Exagerado?! Eu não sou cega e muito menos otária! Aquela mulherzinha dá em cima de você todos os dias! – Amu soltou tudo de uma vez. – Você é um idiota, sabia?! Não sei o que você viu em mim! Se sou ciumenta. Era melhor se eu tivesse escolhido o Tadase-Kun do que você. Você é um pervertido, adora mulheres mais experi...

Ikuto a pegou pelo pulso sem deixá-la terminar a frase. Aproximou a sua face.

- Nunca... – Ele abaixa a cabeça e suspira. – Nunca repita isso pra mim novamente. Não diga que era melhor se tivesse escolhido uma outra pessoa.

- Porque não? Hum? – Amu se solta dele. – Com certeza o Tadase-Kun é bem melhor do que você...

- O que você acabou de falar é mentira. Você está mentido pra você mesma. Você sabe muito bem disso.

- Droga!

- Ei, prometo falar pra ela que tenho uma pessoa. O que você acha?

- Devo confiar? – Ela arqueia uma sobrancelha. – De preferência, que fale em um lugar onde tem pessoas ao redor, nunca se sabe que aquela professora pode fazer, e muito menos eu. Se ela fizer algo... Pode apostar que não só vai ser de um simples puxão de cabelo!

- Tudo bem. Falarei no final da aula amanhã de frente do portão.

- Feito!


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