Capítulo 1 - O Anjo que caiu do céu e a Protegida se encontram!

Em um lugar lindo. Lindo não. Maravilhoso, este lugar estava repleto de coisas angelicais. Pessoas com lindas asas brancas. Mulheres usavam vestidos brancos com uma fita em volta de sua cintura de diversas cores; Homens usavam um terno branco. 

Era o verdadeiro Paraíso!

Lá estavam crianças com as mãos dadas em um grande circulo cantarolando uma linda melodia. No meio deste circulo estava um Anjo tocando um violino, olhos fechados , a sua expressão era calma.

Uma mulher de longos cabelos negros se aproximava.

- Tsukiyomi-Kun. Gabriel está a sua espera. - Fala a mulher. - E sim, é agora!

- Tá. - falou o moreno a contra gosto. - Ei, pirralhos saiam da minha frente!

*-*-*-*-* Ikuto POV ON *-*-*-*-*

Meu nome é Tsukiyomi Ikuto, tenho 20 anos. Morri faz poucos anos. Não sei que tipo de morte eu tive. Na verdade nenhum anjo aqui sabe que tipo de morte teve...

Não me lembro se na Terra tenho parentes ou amigos. Não sei como me aceitaram neste lugar. Pois sou um completo pervertido, ignorante e não tenho paciência de ficar perto de pirralhos!

Agora estou a caminho da sala de Gabriel. Provavelmente é porque dei em cima de uma Anja!

*-*-*-*-*-* Ikuto POV OFF *-*-*-*-*-*

- Tsukiyomi- Kun! Tsukiyomi-Kun! - Chamava a mulher. - Entre.

- Tá, tá! - O rapaz entra.

Era um tipo de escritório celestial, a sala de Gabriel. Uma mesa branca com borda de ouro se encoirava lá com um homem sentado em uma cadeira, olhando vários papéis. Ao perceber que Ikuto chegou ele levanta a cabeça.

- Sente-se. - Mandou Gabriel indicando uma cadeira logo a sua frente. - Precisamos conversar.

- Olha se for porque eu dei em cima da Une... - Ele se senta. - Não tive culpa. Ela me provocou!

- Do que você está falando?

- De nada! - Ele sorri. - O que você queria comigo?

- Ah! Sim!. - Gabriel se ajeita na cadeira e com um sorriso continua: - Você recebeu a sua primeira missão!

- O quê?!

- Isso mesmo. Você vai pra Terra, vai ser um Anjo Guardião de uma garota e...

- Como é que é? Eu vou cuidar de uma pirralha? Não tô afim de ser babá!

- Tá dizendo que não vai aceitar a missão? - Gabriel arqueia uma sobrancelha.

- Isso mesmo!

- Então irei colocar no seu boletim que você deu em cima de mais uma anja. - Gabriel pega um papel e uma caneta. - O Chefe não vai gosta de nada disso.

- Não! - Ikuto grita ao se levantar rapidamente da cadeira. - Quero dizer: Eu aceito a missão! Já que é minha primeira, certo?!

- Ah! Claro... Continuando: Você irá pra Terra com aparência de um humano comum, terá poucos poderes de um anjo. E por favor tente levar à sério e cuide bem do seu novo corpo e da menina...

Gabriel ao terminar de falar isso, viu Ikuto caindo entre as nuvens. A anja se aproximou do homem. E preocupado Gabriel pergunta:

- Será que a menina conseguirá?

- Claro. As ordem Divinas nunca falham! - responde a mulher dando um sorriso.

*-*-*-*-*-*-*

Já era pôr-do-sol, as poucas luzes que o sol transmitiam, ficavam lindas na Praça, onde várias pessoas passeavam por lá; alunos indo para suas casas.

Lá em um banco qualquer estava um rapaz dormindo tranquilamente com um violino na sua caixa em suas costas.

Uma garota de cabelos cor de rosa que estava de uniforme escolar, passava por perto. E viu o rapaz de cebelos meia-noite deitado. 

- Ei, garoto! Ei. Vamos acorde! - Chamava a rosada, balançando o rapaz. - GAROTO!! Acorde se não você vai pegar um resfriado.

- Hum...? - Ele abria os seu lindos pares de safiras. - O que você quer? - ele se senta.

- O que você pensa que está fazendo? - Ela se senta do lado de Ikuto. - Sabia que pode ficar doente?!

Do céu as primeiras gotinhas de água caiu.

- Vai chover! Venha... - A garota segura a mão do rapaz e o puxa para de baixo de uma árvore.

*Que sensação é esta que sinto?* - Pensou Ikuto

- Menina, qual é o seu nome?

- Prazer, sou Hinamori Amu e você?

* Hinamori Amu? Eu já escutei este nome...Porque eu não me lembro. Porque?!*

- Oiêe. Planeta Terra chamando... - chamava a garota. - Então qual é o seu nome?

- Ikuto. Tsukiyomi Ikuto. - Ele olha pra ela.

- Ah! Olha a chuva parou! Foi um prazer te conhecer Ikuto. Agora tenho que ir. Te vejo por aí. Algum dia, certo?

Amu começou a andar, e Ikuto começou a segui-la. Como se seu corpo tivesse no comando. A garota para.

- Ei, porque está me seguindo? Não tem casa?

- Não lembro... Não sei o porquê estou te seguindo, só sei que tenho que te seguir... - Responde ele calmamente.

- Tanto faz! Vou te levar em casa e cuidar deste ferimento na sua cabeça. - ela aponta. 

- Hum, tá. - então eles começaram a voltar a andar novamente. - Quantos anos você tem, Menina?

- É falta de educação perguntar assim de cara. Sabia? - Ela sorri. - Mais tenho 17. E você? ou não se lembra? - ela dá uma gargalhada.

- Tenho 20.

Então ambos ficarão em silêncio. Andaram por duas quadras. Eles param de frente a uma casa de dois andares, Amu abre a porta e entra e Ikuto a segue.

- Fique à vontade. - Fala a menina. - Espera vou pegar o Kit de primeiro socorros. Parece que você levou uma bela pancada...

- Ei, Menina. Você não tem medo de mim? - Amu balança a cabeça na forma de negação. - Você é sempre assim? Fica recebendo pessoas estranhas na sua casa?

- Não recebo...Bom, algo mim diz que posso confiar em você. - Ela se aproxima com uma caixa.

- Aii! - Geme Ikuto de dor, por causa de Amu ao passar algo na cabeça.

- Desculpa. - A menina se desculpa e fica limpando o ferimento atentamente. Ikuto a encara. - O que tá olhando?

- Nada...