Breakaway escrita por ChocolateQuente
Notas iniciais do capítulo
Mais um cap amores. *---*
P.S. Eu sei que sou uma escritora super relapsa, mas quera pedir que vocês queridos leitores que estão ai escondidinhos se manisfestassem. Apareçam meus amores, gostaria de ver o qe vocês acham da minha história. Isso é muito importante pra mim. ^^
Matteo e eu andamos sem rumo, até um supermercado, compramos nachos com queijo e refrigerante antes de nos sentarmos num sofá do mostruário.
- Isso não é exatamente diferente do que vendem lá no Dinner. – Matteo riu encarando os nachos.
- E porque nós estamos aqui? Quer dizer, nós podemos ficar aqui? – perguntei e Matteo riu de novo.
- Se os seguranças vierem nos tirar daqui, vou dizer que a culpa é sua. – ele deu de ombros e eu ri.
- Engraçadinho. – eu fiz uma careta. Eu ia perguntar alguma coisa sobre ele, quando senti meu telefone tocar no bolso. – Espera um segundo. – eu disse, antes de olhar o ecrã do meu celular. Mamãe. Esperei alguns segundos e atendi. – Mamãe?
- Liebe. – sua voz foi de alívio. – Liguei algumas vezes pra você e você não atendeu. – agora ela parecia agoniada.
- O que houve, mamãe? – perguntei colocando os nachos na mesa de centro perto do sofá.
- Seu pai. – ela disse e respirou fundo. – Seu pai teve um derrame. - ela falou como se precisasse se livrar daquilo logo.
- O que? Por quê? Mamãe? O que... Como ele está? – eu não sabia ao certo o que perguntar e como ficar, e não pude conter minha voz de soar embargada.
- Eu não sei filha, você sabe que seu pai odiava ir ao médico, não sabemos o que causou isso. – ela disse com a voz baixa e chorosa.
- Como ele está? Onde você está? – eu perguntei enquanto pegava a bolsa e corria para fora do supermercado. Como se eu pudesse andar até onde ela estivesse.
- Estamos no hospital. Ele está sendo observado. – ela falou devagar.
- Ele vai ficar com sequelas? – eu perguntei rapidamente, agoniada por ela demorar tanto para dar as informações que eu precisava.
- Não sabemos ainda. Os médicos estão fazendo um milhão de exames. Não nos dizem nada Liebe.- minha mãe fungou e eu soube que ela estava chorando.
- Eu vou praí. Estou indo. Vou pegar algumas coisas, e vou comprar a passagem do avião, eu...
- Filha.- minha mãe me interrompeu e eu esperei que ela falasse, enquanto olhava ao redor a procura de um táxi. – Você não pode vir... – ela disse e eu parei.
- Como não?
- O médico nos disse que seu pai não pode ter emoções fortes e eu temo que se vocÊ vier...
- Acha que me ver pode fazer ele piorar? É isso? – eu perguntei sentindo um nó começar a se formar em minha garganta.
- Eu... Eu...
- Você disse que ele tinha me perdoado. Disse que ele queria me ver. – eu odiei o tom de acusação em minha voz, mas não pude evitá-lo.
- Eu queria que você viesse. Queria que vocÊs fizessem as pazes, se acertassem e nós pudéssemos voltar a ser uma família. – ela se explicou rapidamente alterado o tom da voz.
- Você mentiu mamãe. Ele me odeia. Ele ainda me odeia. – eu solucei antes de voltar a andar.
- Ele não te odeia... Mas ainda está muito magoado, e...
- E?
- E ele não queria que vocÊ voltasse Sarah. – ela disse com uma voz cansada.
Eu dei um passo para trás, e quase me desequilibrei, mas senti uma mão me amparar, e voltei a falar quando vi que era Matteo.
- Preciso desligar. – eu disse tentando soar calma.
- Filha...
- Se souber de mais alguma coisa me avise. Se puder. Tchau. – eu desliguei antes que ela falasse mais alguma coisa.
Desencostei-me de Matteo e guardei o telefone na bolsa. Olhei para os lados, tentando pensar no que fazer. Como se eu pudesse fazer algum coisa.
Matteo segurou meu braço e me puxou devagar pra ele. Eu demorei a perceber que ele estava me abraçando, e não consegui deixar de notar que era a primeira vez que ele fazia isso. Eu deixei que meus braços pendessem ao redor do meu corpo, e afundei o rosto no peito dele.
- Táxi. – a voz de Matteo me fez acordar do devaneio, e ele me puxou devagar para o táxi que havia parado. Sentamos no banco do passageiro e ele me puxou pra perto dele apertando-me contra seu corpo enquanto o carro deslizava pela estrada. – Vai ficar tudo bem. – ele sussurrou ao meu ouvido e eu suspirei, deixando que aquelas palavras de algum jeito soassem verdadeiras, como se assim fossem se tornar realidade.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esse cap ficou lixo, e prometo que amanhã vou recompensá-los com outros super emocionantes u.u, mas comentem por favor. ^^