Breakaway escrita por ChocolateQuente


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oláááá meus amores. Desculpem, desculpem. Podem me mandar para a guilhotina. kkkk Eu mereço.

Prometo que vou redimir meu relapso, postando mais caps do que o normal.
Então ai vai o primeiro. Espero que curtam, as coisas vão começar a mudar. ^^



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Eu não sabia ao certo o que tinha sentindo, mas Matteo conseguiu me desmanchar. Voltei com ele para dentro do campus e nós nos sentamos embaixo da grande árvore. Eu estava abraçando minhas próprias pernas tentando aplacar o frio quando ele tirou um cobertor da mochila. Olhei-o e sorri fraco.

- Toma. – ele me deu e eu aceitei.

- Obrigada. – sussurrei. – Já começou. – eu disse observando a lua. Uma pequena parte estava escurecendo. Matteo assentiu e eu encolhi os ombros. – Você tá bem? Quer dizer... Me desculpa tá? Por ser tão intrometida e...

- Tudo bem.- ele disse apenas e eu suspirei calando-me.

A verdade era que eu não estava sabendo lidar muito bem com aquilo. Ele ter me falado aquelas coisas só complicou tudo. Acabou com as chances de eu me afastar e deixar tudo pra lá. O que eu poderia fazer?

- Eu quase posso ouvir seus pensamentos. – Matteo disse antes de sorrir fraco, eu me virei para encará-lo. – Tá pensando se deve realmente ficar por perto, não é?

- Você sempre adivinha tudo. – eu murmurei voltando a olhar para a lua.

- Então é realmente nisso que está pensando? – OK. Ele me pegou.

- Sabe Matteo quero ser sincera com você. – eu respirei, pensando se isso era justo, já que eu estava escondendo muito sobre minhas reais intenções nele. – Você me deixa muito confusa às vezes...

- Você também me deixa bastante confuso. – ele me interrompeu e depois sacudiu a cabeça. – Digo... Eu sei dos meus ‘defeitos’, mas você há de convir que também é bem confusa. Quer dizer, você ainda não me disse por que me chamou pra sair naquele dia, tão repentinamente.

- Posso não dizer? – eu perguntei sentindo minhas bochechas esquentarem automaticamente ao me lembrar do dia. Matteo sorriu.

- Já estava sentindo saudade disso. – ele sorriu e eu o olhei.

- De que?

- Das bochechas vermelhas. De você... Assim. – ele parou de me olhar e virou o rosto para frente. Encarou os dedos e respirou fundo.

Ele sempre fazia isso, e agora, só agora eu entendia o porquê. Como ele havia dito, por alguma razão se sentia confortável comigo, e não ‘devia’ se sentir assim. Porque? O que o fazia ficar hesitante? Eu precisava descobrir. Mas eu tinha aprendido que eu não era uma jornalista investigativa tão boa assim.

Ia ser difícil, mas eu ia dar um jeito.

- Podemos fazer um acordo? – perguntei rompendo o silêncio. Matteo assentiu com a cabeça e eu suspirei. – Você não precisa falar nada sobre você, a menos que se sinta a vontade e queira realmente falar. Deixa as neuras pra lá, tá bom? Gosto de sair com você e não quero me afastar, então... Estamos bem não é? – eu não o olhei, por medo de que meus olhos me delatassem. Eu não sabia se ele acreditaria em mim, assim ao fácil.     

- Sim, estamos bem. – ele sorriu e eu assenti sorrindo fraco.

Matteo e eu conversamos sobre trivialidades o resto da noite, comentando sobre a escuridão da lua vez ou outra. O assunto quase nunca ficava pessoal, na maior parte das vezes falávamos sobre as pessoas e suas manias, como se isso nos fizesse diferente delas. Ele fez alguma piadinha sobre a cor da lua completamente coberta estar exatamente da cor do meu cabelo e isso nos rendeu alguns minutos de risadas.

No fim, ele me acompanhou até minha casa [na minha moto].

- Tem certeza que não quer uma carona?

- Não, posso ir sozinho. Está tarde, pode ser perigoso pra você andar por aí com essa moto. – Matteo disse e depois sorriu. – Nos vemos amanhã. – eu assenti e ele esperou que eu entrasse pra depois sair.

Fiquei o olhando ir, pelo vidro da porta do meu prédio, e me repreendi ao pensar que talvez o que eu tenha dito a ele era verdade.

Talvez eu realmente gostasse de ficar com ele, e talvez não quisesse mesmo que ele se afastasse.

Sacudi a cabeça e suspirei enquanto subia as escadas para meu ‘apartamento’.

- Foco, Sarah, foco. – sussurrei pela milésima vez pra mim mesma.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor. **---**