Lucy Pov's

Hoje era mais um dia daqueles que eu gostaria muito de não ter que sair da cama. Principalmente por eu estar morando na casa do Natsu por algumas semanas. Sim, ainda não me acostumei com este fato. Quando meus pais voltarem eu juro que mato os dois. Mas... Até lá, tenho que ficar aqui com ele. Apesar que as coisas estão mudando muito. Antes de ontem Natsu se declarou pra mim, me beijou e ainda me deu flores. O que está acontecendo? Não estou entendendo nada! Era para ser amigos. Só isso, nada mais do que isso e agora ele faz tudo isso, apenas ignorando o fato de sermos quase "irmãos". Será que ele ficou louco? Droga! Meu coração está batendo muito forte, estou sentindo minhas buchechas esquentarem, mas que droga. Porque ele mexe assim comigo? Tá, eu sei. Eu sei. Eu amo ele. Essa é a resposta. Mas eu ainda não consigo aceitar o fato de estar amando o meu melhor amigo. Meu irmão. Sinto que meus pais e os deles vão adorar isso. Tenho certeza. Eles sempre foram a favor.

E ainda para ajudar, as meninas vieram aqui ontem para saber de tudo, elas não me deixam em paz nem para pensar o que eu vou dizer para ele, afinal ele vai querer uma resposta e tenho certeza que não vai desistir de me encher até consegui-lá.

Flash back on

Entro no meu quarto juntamente com Levy, Erza, Juvia e Wendy. Elas começam a fazer um milhão de perguntas e a falarem super alto. Que vontade que eu tenho de mata-lás. Juro. Já pensou se o Natsu ouve alguma coisa? Afinal o quarto dele não é tão longe assim... Ainda bem que ele estava morrendo de sono e resolveu voltar a dormir. Mas elas estarem aqui, é bom. Assim elas me ajudam com essas mil perguntas que eu tenho feito para mim mesma.

– Meninas, falem mais baixo! Assim vocês iram acordar a casa toda. – eu disse, um pouco irritada.

– Gomene, Lu-chan. – elas disseram em uníssono, com olhares de cachorrinhos abandonados.

– Suas tontas. Estão perdoadas. Porque vocês vieram aqui logo cedo me encher? – eu disse, rindo.

– Ah, queremos saber de tudo. Oxe, pode ir falando. – disse Erza, num tom malicioso.

– Entendi.. Aquilo, é... Ah, como posso dizer. – fui ficando corada.

– Do começo, que tal Lu? – disse Levy.

– Ah, ta bom. – eu disse, meio de cabeça baixa. Entao contei tudo o que havia acontecido. – Enfim, foi isso.. Satisfeitas?

– Sim, mas o que você vai falar pra ele? Qual vai ser sua resposta? – disseram Juvia e Wendy com olhares românticos.

– Ah, não pensei nisso ainda.

– Você tem que aceitar!!! – disseram todas em uníssono.

Flash back off

(...)

Natsu Pov's

Acho melhor eu levantar logo dessa cama. Tenho certeza que a Lucy vai me rejeitar, é isso que me deixa mais desanimado ainda. O que eu devo fazer para ela entender que eu a amo? Será que se eu chorar ajuda? Não acho que não. Que droga, eu não consigo esquecer isso. Não, consigo esquecer dela. Ela não sai da minha cabeça. Porque? Porque? Droga.

Fiquei ali parado, deitado na minha cama, perdido em meus pensamentos, cada vez mais e mais. Até que escuto uma batida na porta.

– Quem é? – eu grito.

– A Lucy, posso entrar? – ela disse e na hora fiquei muito corado.

– Sim, entra. – eu respondi, ai ela entrou e sentou de costas para mim. Ela parecia estar com vergonha e ela ficava tão linda assim. Então fiquei encarando-a até que ela me olha-se novamente.

– O que aconteceu? – eu disse, preocupado.

– Nada.. é, só q-que.. – ela disse gaguejando. – Eu.. eu.. te amo. – ela disse. Na hora eu juro que não conseguia acreditar. Era isso mesmo que estava acontecendo? Então me belisquei de leve e vi que era realidade. (pouco idiota eu não é?) então eu a puxei, ela acabou deitando na minha cama e ficava me fitando com um olhar envergonhado e tímido. Ela estava tão linda, parecia um anjo. Então eu passei a minha mão no rosto dela e fiquei um minutos acariciando-a. Ela era tão linda, muito linda. E agora era MINHA. Só minha. Logo depois de alguns minutos eu a beijei. Ficamos lá, nos beijando na minha cama. Por longos minutos. Até ficarmos sem fôlego e nós separarmos.

– Vai dar tudo certo? Como vai ser agora Natsu? – ela disse, me fitando enquanto eu mexia em seus cabelos.

– Não sei, mas vamos viver ok? – eu disse e ela assentiu. – E que tal você me chamar de meu amor mais lindo do mundo? – eu disse, provocando-a.

– Seu bobo! – ela disse, rindo. E logo depois me deu um selinho.