Memórias Impagáveis. escrita por L B Mercy


Capítulo 9
Capítulo 9 - Estúpida


Notas iniciais do capítulo

Pequeno, porém, emocionante.



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- Durma... - Acariciei seus fios de cabelos, fazendo-o adormecer novamente. - Está tudo bem.

Covarde.

O que diabos estava bem? Você quer mentir para si, estúpida?
Quem te garante que ele irá embora? Você sabe de algo? Claro que não.
Isso é a mente, mas o coração não se controla.

Corra, ainda dá tempo, corra para longe, corra para tão longe que nunca mais... poderá sofrer.Eu deveria dar um tempo por hoje, só por hoje, só... para pensar.
Peguei minha bolsa e deixei um pequeno bilhete para Ikuto no balcão da cozinha, sem rumo, avistei um parque abandonado. Queria ficar sozinha, só preciso pensar...
Isto! Exatamente isto! Só preciso pensar... Estúpida.
 

Fugir era realmente uma boa solução? Fugir dos problemas... é certo?
Iria resolver alguma coisa? Afinal, nada terá se apagado. Mesmo assim... Se eu pensar em algo, pode se resolver certo? Certo...
 

Vento frio beijava minha pele exposta, estava ficando cada vez mais frio. DROGA! Esqueci meu casaco. Eu não queria voltar para casa, me sinto uma estúpida... Fugindo dos problemas dessa maneira, achando que assim, poderá se satisfazer. Idiota.
O céu já dava indices de chuva, mesmo querendo ficar cobertamente molhada, assim eu só iria adoecer novamente. Trazendo mais e mais preocupações a Ikuto, como se eu já não fizesse isto todos os dias. Mas ele, também trazia não é? Claro que não... Eu sou a única que não sabe resolver, nada sozinha. A única idiota da relação.

Chuva não começe por favor... Não quero deixar ninguém preocupado, e também, nem voltar para casa.Não que eu não gostasse de casa, é sim porque o clima estaria obvíamente pesado entre nós, mesmo depois de ter feito sexo... Isso é normal?Talvez não, afinal não somos normais. Ou eu não era.

A tarde simplesmente passava, por alguma sorte, a chuva não havia caido e o tempo estava nebuloso. Sentada em algum banquinho da praça, fitava as arvores de folhas laranjadas, era outono. Pensando de qual maneira eu poderia me livrar desses pensamentos obscuros e ficar junto a Ikuto, era apenas uma insegurança não é? Me diga que é. Ou não serei capaz de ficar com você.
Preciso ir embora, preciso ir embora, preciso ir embora. Preciso... te ver.
Dane-se o clima pesado entre nós, dane-se minha insegurança. Dane-se tudo! Só quero te ver. Estúpida, antes mesmo não queria ir para casa, é porque agora? Ah... Porque eu preciso de Ikuto, preciso... O mais rápido possível.
 

Corri, novamente corri, nem se quer ligando que pingos se formavam e caíam do céu. Rápido, rápido, mais rápido. Você precisa o ver não é?
Será que ele ainda estava ali? Não importa!

Abri a porta de casa bruscamente, porém, não havia feito barulho algum. Ikuto falava ao telefone com alguém, seu pai. Isso era errado, mesmo assim, me escondi e ouvi a conversa.
- Me casar? Com Sakura? - Ikuto gritou ao telefone, indignado. - Tudo bem, farei algo.
Casar?...
Minha bolsa ao caiu, e logo amorteceu a minha queda.
Eram problemas, meus problemas, nossos problemas, que estavam por vim.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem ♥



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