– AAHHRR.... Bom dia Oshawott. – Dizia Mirajane descobrindo a pokémon que dormia enrolada em baixo de seus longos cabelos brancos. Está pronta pra hoje? 

 

– Osha! 

 

Ela respondeu feliz, mas logo uma interrogação veio a ela, quando viu que a expressão de sua dona, não era tão feliz assim. E então a Oshawott fêmea se lembrou que hoje eles finalmente com a ajuda de Alexssandra, chegariam ao laboratório da professora Keron. E isso queria dizer adeus aos dois Eevees que olhavam pra ela de orelhas baixas. 

 

– Ah, não precisam fazer essa cara, fofinhos. Ficaremos todos bem, não é? Agora vamos que os outros já estão nos esperando. 

 

Seguida pelos três baixinhos, Mirajane foi a ultima a sair da casa de Alex, que foi muito generosa em deixa-los ficar e agora se despedia de Toriko seu pai, chorando rios. Generosa até demais para o gosto de Takuya que já desconfiava.

 

 

– "Humn... E além de tudo, ainda vai nos levar ao laboratório da tal Keron? Não sei o que essa garota quer, mas não vai conseguir."

 

– Sabia que você fica ainda mais feio quando faz essa cara de quem tá bolando algo?– Ruffus se inclinava pra frente, assustando Takuya com a proximidade de seus rostos.

 

– Sai pra lá demônio! Quando foi que você chegou tão perto?

 

Ele deu pulo pra trás enquanto Ruffus ria, e daí sacou no ar, algo que ninguém pensara ainda.

 

– Você também ficou com um Eevee, não foi?

 

– Sim, e o amo muito, porque?

 

– Isso quer dizer que não pode vir conosco até o laboratório, ou ele terá de ficar lá também. Ah... que pena... Só que não.– Takuya deu-lhe um sorriso irônico, mas pra sua surpresa, Ruffus ofereceu outro em troca.

 

– Sinto cortar sua onda, pateta, mas acho que vou sim.

 

Ruffus pegou sua pokebola vermelha e negra, onde deveria estar Eevee, e a lançou para cima, deixando o pokémon que havia ali, cair bem em cima do inimigo. só que era mais pesado e peludo que um Eevee. Sendo assim, Takuya no chão e sem visão com o rosto coberto pela pelagem, ativou seu Dexter.

 

✫ Flareon, um chama pokémon, e a forma evoluída do Eevee, sua grossa pelagem e temperatura do confortável do corpo, o protege do frio e faz dele um dos top pokémon no quesito beleza.✫

 

– Como um retardado com você, conseguiu fazer ele evoluir tão rápido!!?

 

– É mera questão de treinamento e habilidades.

 

– Isso, e o fato de Ryuken estar cercada por pedras evolutivas.– Rony cruzou os braços com um sorriso trolador.

 

– Como assim Rony?– Perguntou Mya.

 

– As vezes um pokémon pode demorar muito pra evoluir, e as vezes não, tudo depende da experiência dele ou do tamanho da emoção que ele sinta na hora, mas se ele é exposto a uma pedra evolutiva compatível ao seu elemento, ele pode evoluir diretamente, e as vezes até pra uma forma diferente da normal.

 

 

 

– Isso também pode acontecer de acordo com o terreno, como o Bulbasaur. Ou para alguns pokémons como o Gloom, a evolução pode variar de acordo com a posição do vento.

 

– Interessante, mas cortando seu momento professor carvalho. Qual foi o caso do Ruffus?

 

– Bem... Ryuken fica no meio de onde se encontram cinco montanhas, cada uma com um temperatura diferente, e se bem me lembro, ele veio pelo caminho da montanha de lava o que pode ter feito o Eevee dele evoluir, mas vendo como esse pelo brilha, acho que o Ruffus fez mesmo um bom trabalho com ele nesse pouco tempo.

 

– Ah graças a Deus! pensei que só ia ficar me trolando. Nós dêmos duro. Não foi Flareon? 

– Flareon.^^

 

– Aliais. Saia de cima do Takuya.– "Não quero que suje suas patas"

 

Alexssandra deu de ombros pondo uma mochila nas costas e começou a andar seguida pelo grupo, que deixava Takuya pra trás.

 

– Ei! Você acha que é simples assim?– Se levanta.– Volte aqui Ruffus! Eu desafio você pra uma batalha pokémon!!

 

– Quem sabe depois.

 

Ele disse acenando sem olhar pra trás.

 

– RUFFUS!!!

 

 

 

( ... )

 

 

 

 

– Chin... Chin.... Ei Chin... ACORDA, CHIN!!!

 

Ela acordou de supetão, danando a cabeça na testa de Matt que o chamava. 

– Ai, o que foi?– Esfrega a cabeça.

 

– Olha aquilo.

 

O loiro que havia dormido com ele ali no que parecia ser um bosque meio dentro, meio que fora da cidade, apontou pra uma cena um pouco estranha.

 

Mudkip estava ao lado do Eevee de Chin, parecendo que dava instruções de como a raposa marrom deveria agir. Mudkip posicionou as quatro patas, olhou fixamente para um toco de árvore, puxou o corpo um pouco pra dentro e depois de boca aberta soltou com tudo o ataque de bolhas que destruiu o toco.

 

– O que acha que estão fazendo?– Perguntou Chin ao lado de Matt, espiando-os atrás de uma moita.

 

– Acho que estão treinando.

 

– Como assim?

 

– Lembra que o seu Eevee não conseguiu usar o bola das sombras?

 

Logo veio a Chin, a memoria dele mesmo insistindo, e Eevee apanhando, além do pensamento que ele teve no beco. "Por quê, por quê você não consegue?" e então ele se sentiu ridículo por aquilo. 

– Acho que meu Mudkip está tentando ensinar como ele deve fazer.

 

Eevee se posicionou, encarou friamente um novo toco que Combusken colocou no buraco cavado por Trapinch. "As vezes os pokémon podem ser mais solidários do que os humanos". Eevee se preparou e depois com toda a sua força ele conseguiu soltar... Um arroto.

 

Os pokémons ainda tentaram segurar, mas caíram em suas gargalhadas, sem intenção de humilhar Eevee, mesmo assim ele baixou o olhar. Estava preste a correr e Chin e Matt a sair dos arbustos, mas ao correr, o pequeno esbarrou em uma branca pata maior do que a sua. Absol o pegou pelo pescoço com a boca, como à um filhote, e o recolou na posição de frente ao toco. Ficou em posição ao seu lado, e disparou seu próprio bola das sombras para que ele visse como um verdadeiro ataque sombrio era feito. Depois voltou pra rocha onde estava deitado e continuou a observa-lo com uma cara que dizia "Tente de novo" Junto a de Mudkip "Você consegue <^_^>"

 

 

 

( ... )

 

 

 

 

 

– Falta muito ainda? Meus pés estão doendo.– Mirajane caçava desculpas para pararem de andar naquela trilha de belas árvores, retardando a despedida o máximo que pudesse.

 

– Não, não falta. Cruzando esses arbustos acho que chegamos.– Apontava Alex olhando para Growlithe que confirmou.

 

– hã!! O que?! Já!?

 

 

– Mas você não acabou de dize...

 

 

A fala da nova ex-líder de ginásio, foi contada por um alto e feminino grito de socorro.

 

– Tem alguém precisando de ajuda!– Mya se Pendurou em Ludicolo que corria o máximo, mas não foi tão rápido quanto a disparada que Mirajane deu para ficar longe do local.

 

– Nossa. E isso é por que ela estava com dor nos pés.– Brincou Rony pondo-se a correr com os outros.

 

Ao chegarem onde ouviram o grito, viram uma garota sentada a beira de um lago, muito nervosa e assustada com alguma coisa.

 

– Você está bem?

 

– Claro, quer dizer, mais ou menos.

 

 

 

– Claro ou mais ou menos? decida-se.– Pelo bom humor já devem saber que é o Takuya.

 

– É que... Meu Aron caiu na água.

 

– Sério? Onde?– Rony tacou a cabeça dentro d'água procurando, e prendendo o folego o até seus pulmões quase explodirem.– ARRR!!!– Tirou a cabeça fazendo a garota rir.– Tem certeza que ele tá aqui? por que eu não acho.

 

– Não foi ele em si, foi a minha pokebola. Eu e Bulbasaur já tentamos pega-la mais o lago tem a profundidade de um prédio e ela está lá no fundo.–  Ela ficou falando em vão, pois assim que parou de falar, Rony enfiou de novo a cabeça na água, procurando agora pela pokebola.

 

– E o quê que fez você perder a sua pokebola?– Perguntou Mya, mas logo depois, o "motivo" abriu seus olhos vermelho no fundo do lago, e veio rápido de encontro a cabeça de Rony como se quisesse colhe-la.  

– BLHAAAAAAAAAAA!!!!!– Ele gritou dentro d'água, tirando a cabeça antes do enorme pokémon o engolir.

 

– Foi ele.

 

– GYARADOOOOS!!!

 

 

 

 

 

( ... )

 

 

 

 

Não muito longe dali, Matt e Chin, continuavam a observar Absol ensinando a como se fazer um bola das sombras, e Eevee a se esforçar.

 

– Que engraçado, né Chin?

 

Para Matt, eram apenas dois pokémons se ajudando, mas para Chin, era o seu pokémon tentado fazer algo que "ele" queria.

 

– Eu não posso mais ver isso.

 

– Não! espera...

 

Ele saiu andando e foi direto a Eevee que pareceu surpreso ao vê-lo.

 

– O que está fazendo?– Pega no colo.– Não precisa mais fazer isso, tá bem?

 

– ?

 

– Não importa se você consegue ou não. Não quero que se esforce tanto se não é oque você quer.

 

– É. Tem gente que não consegue mesmo fazer as coisas.– Matt ajudava a motivar ambos.– Desde que tenha se esforçado pra tentar fazer algo que não consegue, já valeu a pena.

 

Matt fazia um sinal positivo com Mudkip no topo de sua cabeça, mas então escutaram um barulho de estalar de galhos vindos detrás de alguns arbustos.

 

– Acho que tem alguém nos espiando.

 

Trapinch correu um pouco e pulo dentro dos arbustos, que reclamaram de dor.

 

– Ai! Me larga!!

 

– Matt, Aquele arbusto falou?!

 

Um garoto de cabelos verdes e óculos fundo de garrafa, saiu de dentro da planta com Trapinch mordendo a sua perna.

 

– Já falei pra me largar!!

 

Ele chutou o ar, e Trapinch saiu voando literalmente, indo de encontro com a parede de pedra de uma montanha.

 

– Ele vai bater!!!– Exclamou Chin.

 

– TRAPINCH!!!

 

Após girar algumas vezes no ar, uma luz branca ascendeu o Trapinch voador.

 

– Ele está evoluindo!

 

A luz se intensificou e quando estourou em pequenos grãos de brilho, Trapinch havia se tornado Vibrava, mas isso não impediu de bater na montanha.

 

 

– Ei! quem você pensa que é pra fazer  isso com o meu pokémon?!

 

– Desculpa, mas ele me mordeu. Meu nome é... Ah esquece, todo mundo me chama de Dev.

 

– Sou Matt, e aquele é o Chin.

 

– E ai.– Acena e sorri.

 

– Mas por que estava nos espiando?– Perguntou Matt limpando a cabeça empoeirada de Vibrava enquanto o admirava.

 

– Eu, Eu não estava... Quer dizer... CHIKORITA PÓ DO SONO!!

 

– O quê?!

 

 

Seu pokémon principal chacoalhou um pouco a folha no topo de sua cabeça deixando o pó sair, e tanto Chin quanto Matt e seus pokémons, caíram no sono. Depois de faze-los dormir, Chikorita olhou para Dev como quem queria perguntar o por que daquilo tudo, e ele respondeu.

 

– O que queria que eu fizesse? contasse a verdade? Não senhora.

 

Voltou a se camuflar em sua fantasia de arbusto.

 

 

 

( ... )

 

 

 

– Entenderam agora, por que não pudemos pegar o Aron de volta?– Dizia a garota que se apresentara a eles como Misaki Winter.

 

– Tá, mas por que não batalhou o Gyarados por ela?

 

– Não seja tão insensível Takuya.– Ruffus.– Pelo que a Misaki nos contou, ela só tem três pokémons. O Bulbasaur, o Aron no fundo do lago, e uma Skitty. Sendo que desses três, dois tem fraqueza a água.

 

– Então o que ela vai fazer?– Mya.

 

– Nós podemos ajudar.

 

 

 

Mirajane quase deu um ataque cardíaco nos garotos, que sangraram muito quando ela apareceu com roupa de praia, e mais ainda quando as outra meninas começaram a fazer o mesmo.

 

– Acho uma ótima ideia.– Disse Alex e a visão dos meninos apagou.

 

Quando acordaram, tudo o que viram foi, Myana, Misaki e Alexssandra já trocadas de roupa, prontas pra entrar na água, e uma frigideira amaçada, perto de onde eles haviam apagado, além de um reluzente galo na cabeça de cada um.

 

– "Isso é tão injusto."– Rony T^T

 

Logo os três garotos estavam de bermuda e querendo saber qual era o plano.

 

– Muito simples.– Alex.– Agente entra, pega o pokebola, e sai.

 

– Claro, muito simples, você só tá esquecendo de um pequeno detalhe.

 

– Qual, Ruf?

 

– TEM UM GYARADOS ASSACINO, LOUCO PRA COMER AGENTE LÁ DENTRO!!!

 

– Isso é detalhe pequeno.– Percebe.– Ei, onde foi aquela garota, a Misaki?

 

– Se bem não me engano, é ela ali encima da árvore não é?

 

Ruffus apontou e eles foram até lá.

 

– Tá fazendo o quê ai em cima menina?

 

– Ehrr... nada... Só admirando a paisagem... É, isso, admirando a paisagem.

 

– Que mentirosa. Eu vi você correr feito um gato ai pra cima assim que ouviu o Ruffuscado dizer, Gyarados.

 

"Ruffuscado? é serio que isso foi o melhor que conseguiu Takuya?" Pensou Rony levando a mão a cabeça.

 

– Vai me dizer que está com medo?– Takuya continuava.

 

– Claro que não. Não seja ridículo.

 

– Ótimo. Por que, vai batalhar com ele enquanto agente procura.

 

– O QUÊ!!?

 

– Tá pensando o quê? Já estamos fazendo muito te ajudando.– Tradução: Só tô ajudando por causa dos outros.– Precisamos de uma isca, e vai ser você.

 

Misaki engoliu seco, mas não podia assim tão fácil contar a eles o seu segredo.

 

– Tu... Tudo bem, vamos entrar na água.

 

 

 

CONTINUA...