Mirajane e Mayuni vindas sobre o Pidgeott, finalmente avistavam a praia encantas com o mar e as ondas. Assim que o pokémon pousou levantando areia com suas longas asas, Mayuni o recolheu ficando junto a Mira, tristes ao ver que o barco já partira sem elas.

Enquanto isso, em um café restaurante a beira mar, Nossos outros heróis discutiam o ocorrido.

– Como assim promessa de amor?– Beatriz perguntava muito interessada no assunto.

– Isso foi a muito tempo...– Suspirava Matt olhando o horizonte para contar a historia.– Há muito e muito tempo atrás, quase um ano.

– Tudo isso?– Rony aparecia no balcão limpando um copo com um pano e avental.

– RONY??!!!– Uníssono.

– Quem?– Se perguntou Beatriz que ainda não o conhecia.

– Que foi gente? Até parece que viram um fantasma.

– Tá fazendo o quê aqui?!– Alex parecia impressionada.– Pensavamos que tivesse ido embora. Não me diga que perdeu o barco também?

– Não me diga é que Takuya está aqui também!– Ruffus cuspiu no chão de madeira ao mencionar seu nome.

– Não, e não. É que eu tinha contas a acertar com o gerente daqui.– Na realidade, ele havia consumido mais do que podia pagar, além de ter quebrado vários pratos ao fazer malabarismo com eles.– Mas o que importa agora é essa história. Quem tá prometido a quem?– Ele puxou uma cadeira e se sentou ao lado do grupo.– Matt, não me diga que você a Mira...

– Não. eu não!– Ele ficava vermelho como um pimentão.– Estamos falando do Chin e...

– Chin?– Ele olhou pros lados.– E cadê ele?– Perguntou Rony os fazendo lembrar que haviam o esquecido ainda sobre o coqueiro.

– COMO PUDEMOS ESQUECER DELE???!!!– "ainda mais com aquele tarado."

– COMO PUDERAM ESQUECER DELE???!!!!– Entrou Mirajane abrindo a porta com um chute e fogo nos olhos.

– Calma monga, calma...– Rony com um chicote.

– Para de brincadeira Rony, não tá ajudando.– Beatriz se escondia atrás de Matt que nem se levantou da cadeira, nem deixou de ficar serio dizendo apenas...

– Dave está na cidade.

Aquilo foi mais que suficiente pra gelar o sangue de Mirajane.

– Co... Como assim? Dave está aqui?

– Alguém me explica quem é Dave.– Mayuni >.

– Como eu dizia.– Matt retomou.– Dave é um primo distante de Chin, uma ano mais velho...

– Ah! Isso explica o cabelo.– Mayuni os olhava pela janela.– Mas espera aí! Então quer dizer que aquele cara DAQUELE TAMANHO.– "E aquele corpo" Ela guardou sua piada atrevida pelo menos desta vez.– É apenas um ano mais velho?!

– Ele não era assim. Na real, ano passado eles tinham a mesma altura e só o Chin não cortava o cabelo, mas já tinha... "Medo"– Faz parênteses com os dedos.– Dele.

– "Ah, isso explica o susto que ele tomou."– Imaginava Beatriz. "se já tinha medo antes, o que dirá agora?"

– Foi também a um ano atrás que aconteceu...– Mira.

✫¸.•°*”˜Flash back on.˜”*°•.✫

Dave havia acabado de receber seu primeiro pokémon e em breve estaria deixando a casa de sua tia Lucile, Rose e Chin para trás.

Nos ultimos dias, o pensamento de partir e um estranho ciúme da tripla amizade, Chin, Mira e Matt, tomava conta de todo o tempo de Dave. De forma que sentado sob uma arvore ele refletia seus sentimentos até ser tomado de surpresa por um abraço.

– Dave, não vai brincar com agente?!– Chin se jogava nas costas dele com um sorriso, Mira nas de Chin e Matt pulando sobre Mira, o fazia perder o equilíbrio caindo todos no chão.– Estamos brincando de treinad...

– Não.

– O por quê?

– Eu não quero mais brincar.– Dave o encarou serio segurando seus braços.

– Dave... Dave tá me assustando.– Tenta se soltar.

O garoto inclinava o pescoço pra trás para fugir dos lábios que vinha e só não o alcançaram porque Mira até então mais alta, derrubou Dave, e os três amigos fugiram. Desde esse momento dias se passaram, e o garoto só voltou a ver seu primo quando ele estava partindo, e mesmo assim com seus amigos a tira colo.

– Não vai me dar um abraço primo?– Dave estendia os braços com a mochila nas costas e alguns metros do caminho percorridos.– Que foi? Eu não mordo.– "muito forte"

Chin olhou pra trás vendo sua mãe se debulhar em drama pela despedida assoando o nariz em um lenço, e como não havia lhe contado nada, se viu obrigado a faze-lo. Abraçar Dave nunca foi um desafio, mas depois do ocorrido, ele andava evitando ficar sozinho e agora tremia ao se aproximar devagar.

– Bo... Boa sorte na jorn...

– Ei chin.

– ... – Treme.

– Me prometa que não vai me esquecer.

Uma lagrima de Dave cai em seu pescoço ao abraça-lo o fazendo lembrar de quem era ele, e então o fazendo voltar a ser o velho Chin de sempre.

– Claro que não! Somos...– Foi interrompido de novo.

– Que bom. Porque eu nunca vou esquecer o beijo que me negou – Sussurrou em seu ouvido com uma voz totalmente maliciosa, o fazendo ficar em alerta mais uma vez ao arrepiar.– Mas vou te dar uma chance. Você tem até a próxima vez que nos virmos pra se decidir se gosta de mim. E se até lá, ainda não tiver arranjado uma namorada... Vai ter de pagar sua divida comigo.– E então ao fingir que o abraçava, lambeu a lágrima em seu pescoço.– TCHAU TIA!!

Ele acenou como se nada tivesse acontecido.

✫¸.•°*”˜Flash back off.˜”*°•.✫

– Eu lembro que o Chin tremeu por dias depois daquilo.– Matt com uma gota na cabeça.

– E AGORA AQUELE SHINJU* ESTÁ DE VOLTA!!!– Mira arrepiava a todos com a aura negra que saia dela quase fazendo o Togepi de Ruffus chorar.

*Shinju Takara– Kitsune mascilino, que seguindo a lenda, se apaixonou por um menino.

*Kitsune– Espécie de Youkai (Monstro japonês) que varia de forma entre raposa e homem/mulher*

Ignorando a cara de Mira, Beatriz terminou de engolir seu sorvete com Umbreon no colo e começou a bater palmas.

– Quê que você tá aplaudindo criatura?– Rony.

– O quê? Foi uma linda história.

– Se gostou, então vai adorar isso.

Mayuni ainda na janela, apontou pro lado de fora, fazendo eles se entre olharem um pouco e depois sair correndo pra ver o que estava acontecendo.

– Você vai ficar aí muito tempo? O sol tá ficando mais forte.– Perguntava Dave sentado sob a sombra do coqueiro com os braços atrás da cabeça.

– O resto da eternidade parece muito tempo pra você?– Chin derretia ali encima abanando-se com uma folha de coqueiro.

– Você vai descer, ou eu vou ter que te tirar daí?– Ele se levantou afastando-se um pouco para tirar uma pokébola se seu bolço.

– Fique a vontade pra tentar.

– Tudo bem, eu estava guarando isso pra quando voltasse pra casa, mas posso antecipar agora. A minha arma secreta.VAI CUPROS!!

Na mesma hora o dexter de todos os treinadores tocou escrito "Pokemon raro" na tela.

– Vamos ver o que temos aqui.– Ruffus abriu o aparelho com a figura do pokémon em forma de coração na tela.

✫Cupros, um pokémon fada madrinha, também conhecido como o cupido pokémon. Sua arma principal é o charme adorável, que faz o oponente cair de amores pelo primeiro ser que vê.✫

E depois se calou piscando um "sem mais informações".

– É, não se sabe muito dele, mas de fato é um pokémon.– Ruffus guardou o objeto no bolso da bermuda preta que usava.

– Isso é por quê Cupros é um pokémon induzido.

– Alex?

– Meu BJ diz que induzido é aquele pokémon que evolui pra uma forma diferente por contato a um outro pokémon. Como por exemplo o Slowpoke que vira Slowbro quando o Shelder morde sua calda.

– Está certa, não sabe o quanto tive de ralar pra ele se induzir, mas vamos pra o que interessa.– Cupros! Use o charme adorável!!

– CUUUUP-ROS!

– Ah não vai não!– "odeio essa historia de forçar as pessoas, seja lá o que for" pensava Alexssandra lançando sua pokebola.– Totodile!

Ela chamou, mas em vez de destruir o ataque que vinha voando contra Chin, Totodile o comeu para saber que gosto tinha.

– Não! Não é pra comer seu tonto!

Disse ela o vendo abraçar a Oshawott de Mirajane que ficou nervosa ao ver que Matt era o único que não estava tentando estourar os corações flutuantes que agora estavam em todos os lugares, boiando e fazendo as pessoas se apaixonarem.

– Matt! O que está fazendo? Chame logo um pokémon e venha ajudar!

A realidade era que Matt não sabia o que fazer. Claro que queria ajudar, mas no fundo sabia que se houvesse algo entre Chin e Dave, isso significaria que o caminho estaria livre para que houvesse algo entre ele e Mirajane, mas...

"Mira tem razão. O que estou fazendo? Chin é meu melhor amigo. E se é pra Mira ficar comigo desse jeito... Assim eu não quero!!!"

– ASSIM EU NÃO QUERO!!!– Repetiu ele mais uma vez pensando nos outros antes de si mesmo e estourando os corações com um graveto, abrindo a pokébola para mostrar um dos pokémons que havia pego na zona paraíso.– Vai, Barkoam!!

✫Barkoam, pokémon lobo solitário e a forma evoluída do Pupster. Não há mais informações.✫

– Boa ideia Matt. Pessoal chamem seus pokémons pra ajudar!– Rony.

Os treinadores e seus parceiros se esforçavam para estourar todos os corações sem serem atingidos, uma vez ou outra deixando um ou outro passar e assim formando um casal das pessoas que passavam na praia. Até que afinal Cupros mesmo tentando, não conseguiu mais soltar nenhum coração.

– "Droga só restou um"– Dave Rangia os dentes.– Cupros pegue aquele charme adorável e leve direto ao seu destino!

O pequeno cupido bateu suas asinhas na velocidade que pôde, desviando entre as pernas e braços dos nossos heróis de praia que tentavam segura-lo indo na direção do ultimo coração.

– Rápido Mira! Aqui!

Mayuni juntou as mãos na altura do joelho, onde Mirajane ao correr e pisar ali, foi arremessada pra cima num impulso capaz de fazê-la voar tão alto quanto o pokémon de Dave. Quem dera ela também tivesse asas, pois assim não teria deixado o Charme adorável bater sem querer em seu rosto ao tentar estoura-lo, muito menos cair da altura que caiu, tendo a queda amortecida pela areia.

– MIRA!!!

Toda a atenção foi voltada a ela, inclusive a de Chin que escorregou do coqueiro para ver como ela estava. Porem só não chegando mais rápido que Matt.

– Mira, Mira você está bem?

Assim que seus olhos se abriram e viram a figura de Matt, a garota automaticamente grudou no braço dele com dois enormes corações pulsando em seus olhos.

– Mi... Mira?– Cora.

– Xiii essa ai tá perdida... Perdida de amores.– Rony já retomava seu posto dizendo algo que ofendeu Beatriz.

– E que é que vocês meninos entendem de "AMOR" ♥ – Brilha.

– Eu acho que é a maior frescurite aguda já inventada pelas mulheres.

– Rony?!!– Ela mau o conhecia e já odiava seu modo de ver o amor.– E você Ruffus? Vai dizer que também pensa assim?– "Se disser eu te bato de novo"

– "Se eu disser ela vai me bater de novo"– Claro que não.

Embora não fosse mesmo o que ele pensasse. Rony deu um passo atrás e foi aí que tropeçou em alguma coisa até então escondida na areia.

– Aiiii! O que é isso?... AH é uma Clamperl. Olha Beatriz, achei você.

– Ah Rony, tá vendo que você é meigo. Eu entendi. É que ela é bonitinha e preciosa, não é?

– Não, quem entendeu fui eu.– Ruffus.– É que ela é cabeça dura, encrenqueira e tem boca maior do que o estomago.

– O que você disse?!!!

– Não, Beatriz, calma.

Ruffus ia recuando, recuando, mas ela tomou a pesada Clamperl das mãos de Rony e quando Ruffus correu ela a atirou.

– VAMOS VER QUEM TEM A CABEÇA DURA AGORA!!!– Joga.

O pokémon concha que até então estava dormindo, abriu sua casca mordendo a cabeça do Ruffus.

– O que a minha cabeça é? um alvo de mordidas?

Ele puxou e puxou até conseguir arranca-la, e joga-la de volta, mas ela só foi de encontro a cara de Dave que estava destraido. E isso causou duas coisas.

Primeira, todo mundo sabe que uma concha ao guardar um grão de areia, a transforma em perola, mas ao ter um unico fio de cabelo branco de Ruffus, a Clamperl teve sua evolução induzida para a rara Clambella que se agarrou a perna do treinador que de certa forma fazia parte dela agora.

✫Clambella, perola pokémon, é a forma induzida da Clamperl, suas habilidades são desconhecidas. Não há mais informações.✫

A segunda coisa que aconteceu foi...

– Xi caramba, alguém chama o coveiro e um bom advogado por que eu acho que matamos o cara.– Dizia Rony lhe dando pequenos tapinhas no rosto.

– Sai pra lá, isso é coisa pra profissional. ACORDA, ACORDA, ACORDA!– Mayuni esbofetiava a cara de Dave e mesmo assim ele não acordava.

As meninas estiraram uma toalha no chão e os meninos tiveram de juntas forças para por Dave sobre ela. Já estavam ficando reocupados, quando Alexssandra reparou em algo estranho.

– Ei, vocês não estão achando nada de diferente nele?

– Tipo o quê?– Chin desligado agia novamente.

– AH! Esta falando dessa cor de cabelo? Todo mundo na minha família tem isso quando leva uma porrada na cabeça. É normal.

– Chama isso de normal?– Rony– Normal é levar um topada e perder a unha.– Ele ria, só parando quando viu Chin tremer igual a descrição de Matt.– Que foi?

– É que...

– Anda, Chin fala logo, agora eu fiquei curiosa.– Mayuni– É algum segredinho sujo?

– É que... vocês podiam não olhar pra minha cara enquanto eu falo?

Mas rápido que a luz, a garota meio irritadiça e as vezes até maliciosa, amarrou faixas nos olhos de todos os treinadores em volta do corpo.

– Resolvido o problema. Agora conta.

– Se... Se eu bem me lembro, quan... quando o Dave ficava de cabelo claro ele continuava sendo ele mesmo Dave, bondoso e gentil, mas quando era eu que mudava de cor... Eu Agia como o Dave de agora.

– NÃO ACREDITO!!– O nariz de beatriz sangrou e ela desmaiou ao imaginar a cena dos primos invertida.

– Alguém chama logo o camburão, temos um novo corpo aqui.– Rony.

– Bom, então parece que vamos ter de espera-lo acordar pra saber qual Dave vai ser.

– É, o lobo ou o cordeiro.– Mayuni dessa vez não segurou a sapequise do comentário.

– Falando em Lobo e cordeiro. Alguém viu onde foi para o Matt e a Mira?

Alex perguntou simplesmente por não saber aonde teriam ido os melhores amigo de Chin que deviam estar ao seu lado, mas o olhar de Mayuni mostrou que ela pensara mais além.

( ... )

Um pouco afastado dali, Matt e Mirajane estavam mesmo juntos, mas não como a impureza de alguns havia confabulado. A garota olhava apaixonadamente para Matt como ele sempre sonhou, pena que não era exatamente pelo motivo que ele esperava. E saber disso, mesmo que ali sentado com ela a beira do mar, segurando suas mãos, o deixava triste.

– Ah Mira, quem dera fosse de verdade.

Ela hipnotizada como o Totodile de Alex ainda agarrado a Oshawott estressada, apenas tombou sua cabaça pro lado com um sorriso de "minha cabeça tá fazia, mas você é tão lindo ♥ " E então ele continuou falando ao por na cabeça que se uma hora o efeito da arma do cupido passasse pelo menos teria aberto seu coração e ela não se lembraria, o que tornava as coisas mais fáceis como ensaiar a frente do espelho.

Então uma enorme onda veio sobre eles quatro molhando treinadores e pokémons. Mira olhou para si mesma e depois voltou a olhar pra Matt, só que Totodile já não agarrava Oshawott e Matt não percebeu isso.

– Se você soubesse a quanto tempo eu te amo. Desde a primeira vez em que eu te vi entrar na casa do Chin eu...– Suspira desanimado.– Mas é isso, ainda tem o Chin. Ele é meu melhor amigo e você gosta dele. Droga,– Ele sentiu uma profunda raiva, mas não sabia dizer ao certo de quê. apertando firme o punho e depois soltando de uma vez para se acalmar.– E sabe qual é o pior de tudo isso? É que eu não consigo sentir inveja dele.– Matt ria fraco, mas ao piscar os olhos deixou duas lagrimas rolarem uma de cada lado do rosto.– As vezes eu penso... Eu penso que seria melhor se vocês ficassem juntos logo de uma vez e eu voltasse pra minha vida antiga... Afinal... Quando agente gosta de alguém, agente quer que ela seja feliz... Mesmo que isso doa na gente.

Ao terminar de falar tudo o que estava preso na sua garganta a tanto tempo, ele parou de falar e viu que ela ainda permanecia lhe encarando e então ele riu enxugando as lagrimas.

– Você não escutou nada do que eu disse não foi?

Mirajane se inclinou pra frente de modo que ia beija-lo

– Não... Mira, espera. Você só está fazendo isso por que está Hipnotiz...

Ele nem terminou de falar e já estavam se beijando o deixando com uma culpa que só passou quando ela abriu a boca.

– Quem disse que estou?

Ele sentiu-se feliz, mas não por muito tempo. Sua mania de temer a felicidade o fazia afasta-la.

– Mas... Você gosta do...

– Também achei que sim.– Ela lhe cortou.– Mas agora... Começo a achar que não sei direito.

– ...

– As coisas que você disse, São justamente o que eu sempre quis que alguém dissesse pra mim. É tão... Sincero, Matt. Quando você falou, eu comparei com o que eu sinto pelo Tenshi(Chin) e... Não é a mesma coisa. Eu acho que confundi o carinho e a vontade de ter alguém como ele por perto com...

– Amor?– "Não acredito que estamos falando disso!"

– É... Amor... Só que, agora, pensando no que você falou de deixar quem ama ir. Eu... Eu não sei se deixaria.

( ... )

– Ai minha cabeça.

Um certo alguém acordava na sombra de um guarda sol, e vendo ao sentar-se na toalha sob a mesma, todos os nossos heróis mostrando uns aos outros os novos pokémos adquiridos na zona paraíso, enquanto outros apenas brincavam com os mesmos na água. E então decidiu ir até lá.

– DAVE!!!

Seu nome voltava a ser chamado com se fosse um desastre natural, mas desta vez por todos. E como nem Mira nem Matt haviam voltado de seu retido de praia, Chin foi praticamente obrigado a falar com ele.

– Vo... Você está bem?

– Claro que tô.– Ele sorriu e esfregou sua cabeça depois tirando as pokebolas do bolço.– Vamos lá pessoal todo mundo pra fora.

– "Como assim? É isso? Ele voltou a ser o bom e velho Dave?"

– O que houve Tenshi?

– "Tenshi? É ele, é ele sim"– Nada, não é nada.

– Ótimo, então vamos pra água.– Segurou sua mão e correu atirando ambos no mar, molhando assim Absol que voltara a se deitar num arecife (pedra marinha) ao lado do Alacazam de Dave comunicando-se com ele por telecinese.

– Nem parece a mesma pessoa.– Beatriz dizia à Alex e Mayuni tomando sorvete na areia meio que decepcionada com a mudança.

– Humn... mas eu ainda sinto um clima aí.– Mayuni.

– Isso, ou você que adora procurar chifre em cabeça de cavalo– Rony– E chamar ele de my little poney.– "Pow são dois caras"– Ele se alto convencia.

Já Ruffus analisava bem a cena de como os dois sorriam se empurrando pra ver quem saia da água primeiro e depois conversando na areia com a cabeça de Chin no colo de Dave, como se nada nunca tivesse acontecido, até ter de parar sua investigação, pois Togepi comia areia.

( ... )

Já à noite Matt e Mirajane voltaram a encontrar a todos no restaurante, e Rony não pôde conter a surpresa.

– VOCÊS ESTÃO JUNTOS??!!!

– Eu acho que é isso.– Ela escondia o rosto vermelho entre as mãos.

– Quem está junto?– Chin entra no restaurante pendurado as costas do mais velho como um filhote de macaco.

– DAVE!!– Matt levanta da cadeira.– Ah, seu cabelo tá claro.– Volta se sentar mostrando a todos que como Mira, ele já sabia do segredo.

– Eu e o Matt, Chin.

– AH! Meus parabéns.– Ele se soltou para apertar suas mãos. um instante depois, Dave Cutucou seu ombro para dizer que já ia embora.– O quê? Já? Porquê?

– Tenho lugares pra ir, pessoas pra visitar. Mas nos vemos em breve certo?

– Certo.

No entanto, ele saiu um tanto quanto rápido do estabelecimento, e já distante caminhando na areia beira mar, seu parceiro, um Alacazam muito culto, Perguntava em sua mente enquanto flutuava de pernas cruzadas ao lado de Dave ainda de cabelos brancos.

– "Mestre, Porque fez aquilo?"

– Aquilo o quê?

– "Fingir a alteração de caráter"

– Do que está falando? Eu sou uma pessoa de caráter.

– "Sei disso, mas estou falando de..."

– Sei do que está falando.– Sorri.– Foi bom ter ele por perto e sem medo como antigamente. Mas tenho que admitir... Não foi nada fácil tê-lo tão perto e não fazer nada. Talvez eu acabe roubando aquele beijo da próxima vez que nos encontrarmos.

– "Então vai para de fingir?"

– Não.