Nossos heróis finalmente estavam todos juntos novamente, e já apart das desventuras que ocorreram enquanto estiveram em caminhos diferentes.

– Puxa! como brilha!.... Ai!

Takuya beliscou a mão de Chin quando ele se aproximou pra tocar a insígnia do Brave Heart em sua mão.

– Tira a pata. Se quer tocar consiga a sua. Vai precisar de pelo menos uma se pretende entrar na Liga.

– AH! É serio isso?– Corre.– Sandrinha... por acaso você não teria nenhuma aí sobrando?

– Sinto muito, mas não estou mais aqui como líder de ginásio, só como treinadora.– Alexssandra respondeu refazendo o laço preto de seu cabelo rosa.– Não peguei uma nem pra mim mesma. pretendo batalhar pra conseguir a próxima.– "Ninguém nunca me chamou de Sandrinha."

– Mas é claro que eu iria batalhar por ela. Só queria uma daquelas.– Depressivo.

Nesse instante, as portas do escritório na frente da sala de espera onde eles estavam, foi aberta, e duas presenças chamaram a atenção do grupo. A primeira, da tão procurada Keron-sama, e a segunda, de um garoto já conhecido vindo atrás dela com seu Pikachu.

– Red. O que faz aqui?– Mirajane se confundia de novo.

– Meu nome não é Red! É Dante.

– Ora menino, não se estresse desse jeito nessa idade.– Dizia a Professora com um ar tranquilo removendo os óculos.– Olá, eu sou a Keron e este é meu sobrinho Dante, cujo creio que já se conheçam. E vocês devem ser... Os enviados pela minha querida colega Washu, não é?

– Isso mesma senhora, mas sentimos muito em dizer que...

Matt olhou para os outros e casou as palavras, mas não as encontrou. Devia ter encontrado, pois de certo seria melhor do que o que disse Rony.

– A carga extraviou, o caminhão tombou e agente perdeu a encomenda.

– Hã?– "O quê que ele disse?"

– Céus. O que esta coisa está querendo dizer. É que... os ovos chocaram.– No que Ruffus disse isso. Mira disfarçadamente escondeu seus dois Eevee atrás de si enquanto assobiava.– E acabou que nos acabamos nos apegando a alguns deles.

– O QUÊ?!

– Mas não todos! Veja, Esses outros aqui, ele não...

– Não. Não estou falando disso.

Com calma, ela pôs o telefone mais próximo na orelha, e ligou o monitor discando diretamente ao laboratório em Gabú.

– Alô... ♥

– WASHU, SUA DEMENTE!! COMO PÔDE ESQUECER DO RECADO QUE EU TE DEI???!!!

– Desculpe, mas como pode ver... Estou atolada em trabalho, Keron.

– Claro. se não ficasse perdendo tempo jogando tarimba e majong com o Mr. mime... Por Deus, ele é pokémon psíquico, claro que sempre vai ganhar lendo sua mente...– "Nem acredito que seja professora, sua teimosa. deve ter comprado o diploma."

– Ei, esqueceu que tem visita?– Dante friamente apertou o botão no monitor encerrando a vídeo-ligação na cara de washu que mostrava a língua à Keron.

– Ah me desculpem.– Tenta se recompor– Eu disse a minha "colega" que a encomenda era minha para os treinadores. Nem acredito que ela mandou o saco de ovos de volta.

– Jura! Isso quer dizer que podemos ficar com eles!!

– Claro senhorita Mirajane, mas... só com os que já estão, os outros ficaram aqui para...

Ela nem estava ouvindo, apenas agarrava-se a sua dupla no chão lambendo sua face.

– Ok, então... qual vai ser o nosso próximo passo?– Ruffus puxou uma enorme mapa da região de sua mochila e em seguida arremessou dois dados sobre ele.– E... deu meio no mar, acho que vou ter que jogar de novo.

– Espera aí. Não me diga que é assim que você tem viajado?– Takuya tirou Togepi de cima do mapa e o pôs sobre a mesa.– Devemos traçar um caminho que beneficie a todos. As cidades por onde passaremos.

– E quem foi que te perguntou alguma coisa? Tem dado certo pra mim.

Começaram a discutir e se engalfinhar, mas o resto do grupo já acostumado, foi até o mapa.

– Olha. Por esse caminho agente pode ir pra Silver Moon, ouvi dizer que lá vai ter uma competição de top coordenadores pokémon.

– Sério?! É uma ótima oportunidade de ganhar uma fita.

– É, você está certa. Segundo o batle jorny, é a fita estrela marinha.– Alex digitava no aparelho preso a seu pulso. Presente de despedida de Toriko.– Mas...

– Essa não, odeio quando as pessoas dizem "mas" nesse tom.

– Mas acontece que pelos meus cálculos, ela é a ultima cidade na ilha, antes de pegarmos o barco para as ilhas laranja.

– E onde é que tá o mau nisso Alexssandra?– Perguntou Matt, mas foi Ruffus dando uma chave de braço em Takuya quem respondeu.

– Como o barco fica depois da zona paraíso, só pode pegar o barco quem já tenha um insígnia ou fita pra provar que é um treinador.

– Espera, agora eu me perdi. Zona paraíso? E como assim tem provar que é treinador?

– Ah é! A noticia ainda não havia chegado Gabú quando vocês partiram, não é? Acontece que a zona paraíso é um terreno rico onde os treinadores vão pra pegar pokémons por causa da grande variedade, que nem na zona safári.

– Tá, isso eu sei, mas por que temos que provar alguma coisa?

– É que de uns tempos pra cá, contrabandistas tem capturado com exagero, só pra vende-los nas ilhas laranja.

– Ai meu Deus, isso é terrível. Pokémons, frágeis e indefesos, presos em gaiolas.– Mira parecia que ia chorar, mas então voltou a cuspir fogo furiosa e assustadora.– EU TENHO QUE IR LÁ! VOU ACABAR COM ELES COM MINHAS PROPRIAS MÃOS!!

– Isso é normal?– Alex sussurrou a Chin, vendo a outra garota quase rasgar o mapa pela força que segurava o mesmo.

– Mas do que você pensa.

– Ei, vocês se desviaram da conversa.– Rony.– Onde é que tá o problema?

– Nem Matt, nem Chin, nem a aproveitadora Alexsandra, e até mesmo o Ruffus, não tem nem insígnia nem fitas, mas o Ruffus não me surpreende.– Explicou Takuya.

– Ah é mesmo!– Mya– Como somos retardatários, o ultimo barco sai em três dias. Não vai dar tempo de irmos à Silver Moon pra a competição da Mira, e depois voltarmos para batalhar em Zyota atrás de insígnias.

– É parece que é aqui que agente se separa.– Takuya se soltou de Ruffus.– Eu e Mya não somos iniciantes, então vamos direto para a zona paraíso e depois pro barco.

– Mas...

– Nada de mas, Mya, sei que quer ajudar, no fundo eu também quero, mas não podemos correr o risco, pois, ou a maioria vai pra Zyota, ou vão para Silver Moon com Mira e perdem o barco.– Ele disse indiferente.

– Não necessariamente.

Rony pegou umas canetas coloridas que tinha na mochila para trolar os amigos enquanto dormiam, mas agora elas serviriam para explicação que ele bruscamente riscava nas paredes do laboratório.

– Quê que é isso?– Alex.

– É um mapa. Aqui é onde estamos, essas são as cidades e o barco.

– E porque o barco tá pegando fogo?– Matt.

– Não é fogo! É a fumaça da chaminé.

– E porque o barco tá voando?– Ruffus.

– Isso é a água!!

– Não querido, desculpa, mas até eu desenho melhor que isso.– Mira.

– Meu Metagross, desenha melhor que isso.– Takuya.– Só tô reconhecendo a montanha de duas caras, por causa do gelo de um lado e das flores do outro.

– Tá bom galera. Eu sei que desenho não é meu forte, mas o plano é genial. Tudo o que agente tem de fazer é se Dividir. Eu, Mya e Takuya que já temos insígnia, vamos direto. Os outros que não tem, vão até Zyota.

– Que a proposito você escreveu errado com essa sua letra linda.

– Takuya, pra quem vive de mau humor, você adora esfaquear os outros né?

– Quê que eu posso fazer? É um dos meus poucos prazeres na vida.– Ri sínico.

– Como eu dizia... Aí tudo o que a Mira vai ter que fazer, é ir à Silver Moon, ganhar de todo mundo, escalar a montanha de duas caras e nos encontrar na zona paraíso para pegarmos o barcos e vivermos felizes para sempre, fim. ^_^.

– Ah claro, simples assim. como não pensei nisso antes? Ah é! É IMPOSSIVEL!!!– Mira explodiu e depois ficou sensível com a mão no coração.– Como vou fazer tudo isso sozinha?

– Desculpa, mas é o único meio que acho.

Rony se explicava, com medo que ela mudasse de novo. As personalidades de Mirajane eram muito diferente e imprevisíveis, mas não tão quanto o que veio a seguir.

– Matt.

– Que foi Chin?

– Pensa rápido. 1, desmaia, ou 2, Mata o Rony?

– O quê?

– ISSO É A MINHA PAREDE?!!– Urrou Keron ao notar seu "super plano".

– Desmaia.

E foi o que ela fez. Só não caindo em cima do Togepi de Ruffus, porque o susto o fez suspende-la no ar com poder psíquico.

– Droga, perdi uma moeda.

– Chin...

– Mira?

Ela estava retraída e meio corada falando com ele, mas olhando pro lado como se não conseguisse perguntar o que ia perguntar o olhando nos olhos, chamando muito a atenção de Matt Kazuya.

– Você vai... Você vai sentir falta de mim.

– Claro que vou.

Ele o loiro responderam ao mesmo tempo, mas em tons diferente. O de Chin era alegre e descontraido, já o de Matt era bem exclamativo, quase confecionario.