(DAMON SALVATORE)

“Eu estava em todo lugar, eu a rodeava, as vezes eu me sentia um cretino, mesmo sabendo que eu era bem pior que isso. Mas não conseguia evitar, minha vontade era de tê-la pra mim, a senti-la em meus braços implorando pela vida enquanto eu sugava ate a ultima gota de sangue de sua veia. Mas ao mesmo tempo eu não queria fazer isso, não podia fazer isso, não depois de achar alguém tão idêntica a K... ; Não gostava nem de pronunciar seu nome depois de tanto tempo. Mas eu tinha que chegar mais perto de Elena, tenho que conhecê-la apenas por mera curiosidade, obvio que não quero nada com uma humana burra como ela. Ela não me atrai nem um pouco, se ela pensa que aqueles lábios carnudos, aquele corpinho seco em uma grama de gordura, aqueles seios em um tamanho certo para sua estrutura corporal ,que ainda a tornam mais perfei...”

–DROGA, DROGA, DROGA- Soqueei a primeira parede que vi pela frente, em um urro de fúria. – Eu a odeio – falei entredentes voltando um olhar ameaçador para a porta do banheiro por onde ela havia entrado.

“Damon . . . você não me odeia, você me ama, sempre me amou” Em um devaneio vi Elena com seu rostinho pequeno bem colado no meu sussurrando sensualmente para mim enquanto aproximava sua boca da minha, pronta para dar o bote... quando eu estava fechando meus olhos para aquele beijo, a face de Elena mudara, não tão radicalmente pois a semelhança impede. Mas era ela, Katherine Pierce, não mais Elena a doce e sensível humana, e sim um demônio por qual fui apaixonado por anos, mesmo ela tendo escolhido meu “irmãozinho”.”

Sai de meus devaneios, um pouco assustado com o que vi, era só o que me faltava agora, ficar vendo coisas que não existem. Estava com raiva, muita raiva, precisava descontar em alguém, sentir o sangue fervendo na minha boca, precisava disso. Vi Elena sair do banheiro, dei dois passos pesados em sua direção, mas ela estava andando de costas para mim em direção daquele grupinho de garotas insuportáveis, mas com muito sangue jovem, e era isso que importava. Fitei cada movimento de Elena, acenti negativamente e fechei os olhos o voltando para baixo. Suspirei pesadamente para me recompor e voltei minha postura de galã de sempre. Sem querer me gabar claro, sorri para mim mesmo. – Posso me contentar com um Whisky – falei para mim mesmo, dei de ombros quando dei uma ultima olhada para Elena, e tomei rumo para dentro do colégio, pelo lado externo para que ela ainda não me visse. – Não sou pouca coisa, tenho que fazer uma entrada triunfal quando for fingir surpresa ao vê-la aqui – Damon soltou aquele seu sorriso torto e irônico, e depois adentrou o colégio enquanto cumprimentava sedutoramente algumas garotas que paravam para babar enquanto ele passava.