Desejo Sombrio escrita por Cami Costa


Capítulo 2
Capítulo 1: Vidas Opostas


Notas iniciais do capítulo

Pessoal tá aí o primeiro capitulo, demorei a postar porque faltava revisar. Espero que gostem.



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Part. 01: Edward

Hoje nós acordamos cedo, até que fim aconteceu alguma coisa nessa droga de vila. Meu pai e os outros burgueses da cidade se reuniram para falar do estranho acontecimento de ontem na floresta Hanter, segundo o meu pai e os outros durante o Banquete de Inverno, o Sr. Clearwater foi encontrado morto perto da floresta. Seu corpo estava completamente mutilado, a suspeita: bruxaria.

Eu não acredito nessas coisas, as pessoas da cidade só podem estar enlouquecendo, isso se elas já não são completamente loucas. Eu me considero completamente diferente delas, às vezes tenho vontade de sair dessa vila mais para minha tristeza eu estou fadado a ficar nessa maldita vila, me casar com Alice, a filha do homem de confiança do meu pai pelo qual nunca se quer beijei e assumir os negócios da família já que sou o primogênito. O que eu realmente queria era explorar o mundo, participar de loucas aventuras, afinal eu tenho dezenove anos e a maior aventura da minha vida foi aos oito anos, quando eu e meu melhor amigo Jacob Black nos perdemos na floresta.

A reunião estava demorando muito, eu estava do lado de fora da sala com os meus amigos já que só os quatro principais burgueses da cidade poderiam entrar, eram Billy Black o pai de Jacob, meu pai Carlisle Cullen, os Volturi e os Hale.

-Vocês acreditam que existem bruxas? -Perguntou Emmet enquanto me olhava.

-É claro que não, isso é loucura. -Sorriu Jacob.

-É claro que existe, como se explica o que aconteceu com o Sr. Clearwater? A lenda é verdadeira, temos que tomar cuidado. Minha mãe disse que as bruxas são belas mulheres que seduzem os rapazes só para realizarem um ritual. -Jasper falou com tanta intensidade que chegava a assustar só de ouvi-lo.

Enquanto eles se questionavam sobre a existência de bruxas, eu pensava no que havia ocorrido. Meu silêncio incomodou Jacob que sentou ao meu lado.

-O que você acha? -Perguntou ele.

-Seja o que for não é bom. -Respondi olhando em seus olhos.

Alguns minutos depois uma mulher entrou na sala, ela não era de Salém porque se fosse nós a conheceríamos. Ela usava um vestido longo, roxo, aparentava uns quarenta anos, era bonita e completamente sensual.

-Quem será ela? -Jacob perguntou interessado na bela mulher.

-Soube que ela conhece as bruxas, dizem que ela sabe reconhecer uma em qualquer lugar. -Sussurrou Jasper.

Isso não pode ser verdade, não existe esse tipo de coisa. Seja o eu for é o tipo de mistério pelo qual eu me sinto atraído, talvez seja a única aventura da minha vida. Meu pai e os outros saíram da sala meia hora depois, meu pai estava sério, parecia decido, ele olhou para mim.

-Tomamos uma decisão, todas as bruxas e pessoas envolvidas com bruxaria serão julgadas e as que forem culpas serão punidas. -Ele falou.

-Mais pai nem temos certeza de que foi isso o que aconteceu? -Perguntei.

-Eu sei Edward, mais não vou ariscar a perder mais alguém. -Ele respondeu friamente.

-O que temos que fazer? -Jacob perguntou.

-Vocês irão conosco, com a ajuda da senhorita Renée Dwyer vamos caça-las e aprisioná-las. -Respondeu Carlisle.

-Como vamos reconhecer uma bruxa? -Jasper perguntou.

Nesse momento Renée se aproximou de mim, pegou a minha mãe esquerda e disse:

-Uma bruxa tem um sinal próximo ao pulso esquerdo.

Renée tinha uma voz sedutora e envolvente, tinha o olhar misterioso, típico de uma mulher aventureira. Saímos para reunir homens para a caçada, a adrenalina deve ter mexido com a minha cabeça. Nós nos dividimos em grupos e saímos de porta em porta revistando pessoas. Eu junto com Jacob, Renée e o meu pai fomos em direção à floresta Hanter onde, segundo Renée haviam bruxas.

Part. 02: Bella

Eu sempre vivi com as minhas duas tias malucas, nunca conheci o meu pai e minha mãe desapareceu dias depois do meu nascimento. Eu era feliz aqui em Salém, embora eu quase nunca andasse na cidade, minha vida só não era igual às outras moças da minha idade porque eu tenho um segredo a mais. Eu sou uma bruxa. Ao contrário do que as pessoas pensam de nós, não somos malvadas, ou pelo menos tão ruins quanto as Meritis. Mais também não éramos tão boazinhas quanto às fadas, gosto de dizer que temos personalidade.

Hoje o dia havia amanhecido diferente, nós estávamos muito apreensivas com o eu aconteceu ontem, não sabíamos como os humanos iriam reagir ao que aconteceu.

-Isso só pode ser obra das Meritis. -Tia Cloe gritou irritada.

-Calma Cloe, precisamos sair de Salém o mais depressa possível. -Tia Meredith falou.

Enquanto almoçávamos eu tive mais uma previsão, além de bruxa eu sou uma previsora, consigo ver imagens do futuro não muito distante. Eu não controlo as visões, elas simplesmente apareciam. Dessa vez eu vi o fogo, escutei a minha tia Cloe gritar. O copo de água caiu das minhas mãos se partindo em vários pedaços. Tia Meredith me segurou e me levou até o sofá.

-O que você viu querida? -Meredith perguntou.

-Eles sabem de nós tia, vão nos matar. -Falei.

As minhas tias Meredith e Cloe ficaram sabendo que os humanos estavam à procura das bruxas, nós estávamos arrumando as nossas coisas para irmos embora antes que os humanos chegassem. Eu corri para o porão para pegar o livro de feitiços. Do porão ouvi fortes batidas na porta da sala, ouvi minha tia Cloe gritar:

-Quem são vocês?

Corri para a sala e vi alguns humanos quebrando a nossa casa, enrolei o pequeno livro de feitiços na minha capa roxa e fiquei observando tudo atrás das escadas. Minhas tias estavam nervosas, os humanos haviam prendido as duas com uma corda especial, elas não conseguiram usar os poderes para se libertar.

-Mais bruxas. -Um dos homens gritou enquanto cuspiu no chão.

-Não falei que elas estavam tentando fugir. -Disse a mulher, não consegui ver o rosto dela mais a sua voz era familiar.

-Essas eram as principais? -Gritou um dos jovens.

-Sim as assassinas. -Constatou a mulher.

Eu pude ver as lágrimas escorrerem nos olhos de tia Cloe enquanto via a nossa casa sendo destruída dessa forma tão brutal, tia Meredith não chorava, ela era a mais durona de todas nós. Minhas tias foram levadas para fora da nossa casa, eu as segui lentamente sem ser percebida, os dois jovens voltaram para dentro da casa com duas tochas e em menos de dois minutos a casa onde eu havia crescido estava em chamas, chorei em silencio atrás de uma das árvores.

Minhas tias ficaram presas atrás de grades sendo puxadas por uma carroça, a mulher e o homem mais velho foram na frente e os dois jovens foram os seguindo montados em cavalos. Corri atrás deles até tropeçar em um graveto, um dos jovens me viu e veio até mim.

Assustada eu me levantei e continuei a correr com o livro dentro da minha capa, olhei para trás o jovem vinha sozinho, entrei na floresta. Ele desceu do cava e continuou me seguindo.

-Quem é você? Por que você está fugindo? -Ele gritou.

Eu continuei em silencio, me escondi atrás de uma árvore e fiquei sentada. Abri o livro de feitiços em busca de algum eu me ajudasse mais ele conseguiu me ver. Olhei para cima, ele estava bem ao meu lado, consegui ver os seus olhos. Foi como se o tempo parasse nesse momento, ele se aproximou do meu rosto, tocou no meu queixo, assustada eu mordi a sua mão até sangrar e saí correndo.

-Vadia. -Ele gritou enquanto limpava o sangue da sua mão.

Eu não sabia bem para onde correr mais eu precisa fugir, essa era a única forma para salvar as minhas tias. Ele não desistiu e continuou correndo atrás de mim. O sangue de sua mão foi marcando o chão por onde ele passava, corri o mais depressa que pude, eu já estava sem folego até que cheguei ao topo de um penhasco.

- Você não tem para onde fugir. -Ele gritou.

Olhei para o penhasco, não era tão auto mais fiquei com medo de pular.

-Você é uma delas, não é?

Fiquei em silencio, pensando na melhor forma de pular daquele penhasco. Me inclinei para pular quando ele se aproximou.

-Você não está pensando em pular? -Ele sorriu. -Você é maluca.

-Não se aproxime de mim. -Gritei enquanto ameaçava me jogar.

-Ou o que, você se joga?

-Eu não estou brincando. - Coloquei o meu pé na ponta do penhasco.

-Se pular pra mim não faz diferença. -Ele brincou.

Ele percebeu que eu não tinha coragem o bastante para pular.

-Você não tem coragem. É uma medrosa mesmo.

-Nunca duvide de mim. -Gritei enquanto me inclinei mais um pouco.

-Então pula de uma vez. -Ele se aproximou.

Eu coloquei o outro pé na ponta do penhasco, recebi uma forte rajada de vento que me fez desequilibrar e cair. Rolei por vários minutos até bater a cabeça em uma pedra e desmaiei.


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Notas finais do capítulo

E aí curtirão? Aguardem o próximo capitulo pois vem mais surpresas por aí.
Bjs...



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