Estranged escrita por Venom


Capítulo 4
Felicidade e Infortúnio.


Notas iniciais do capítulo

Falas feitas em formato de SCRIPT.Texto em itálico refere-se ao sonho de Dave.



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Old at heart but I'm only 28

And I'm much too young

To let love break my heart

Young at heart but it's getting much too late

To find ourselves so far apart

Era uma floresta densa. As árvores eram altas, e abaixo, um curto tapete verde cobria o chão. Dave acorda, sem saber o que acontecia. Ele olha em volta: não havia ninguém, nem nada. Não se podia ouvir mais nada, além dos próprios passos. A floresta, coberta por uma fina névoa, era silenciosa. Um melancólico vazio parecia tentar preencher seu coração.

Dave- há alguém aí?!

Sua voz percorreu por entre as folhas das árvores: nada. Sem sinal de qualquer ser vivo. De repente, surge um menino à sua frente. Talvez tivesse seus seis anos. Ele parecia procurar alguém.

Dave- ei, menino!

Ele olha para Dave. Seus olhos demonstravam incerteza, e medo. Ele perguntara a Dave se ele sabia onde estavam seus pais. Não havia como responder. De repente, surge uma criatura ao horizonte, com forma humana, cambaleando. O menino aponta para ele e diz "Ele atacou as pessoas daqui.". Dave fica sem ação. A criatura se aproxima e tenta atacar, mas o jovem se esquiva. "Use seus poderes bióticos!" dizia a criança.

Dave- mas, quê?!

O ser tenta atacar novamente. Por algum impulso do destino, Dave grita "Pull!". Um disco de energia azul se forma em sua mão, e ele a atira, lacerando o ser. Afinal, o que era aquilo?! O monstro, e seus poderes... tudo era confuso demais. "Você é um biótico." disse o pequeno menino. "E esses? Chamamos de Husks. São seres humanos corrompidos pelas velhas máquinas, se tornando um tipo de zumbi. Existem milhares deles, e apenas desejam matar os seres vivos. Por favor, me acompanhe, pois você me ajudará a salvar meus pais!".

Dave- ...

Sem hesitar, ele acompanha o jovem. Eles corriam pela floresta, sendo perseguidos por alguns Husks. "Shockwave." disse o menino.

Dave- Shockwave!!

Vários disparos de energia pulsante acertam os Husks, novamente lacerando-os. Ele volta a correr.

Dave- estou começando a gostar disso!

Eles chegam até um vilarejo. Muitas pessoas estavam ali, correndo. Não haviam Husks, aparentemente. O menino se perde em meio àquela correria. Dave pára e olha para o céu: estava tão nublado quanto seus pensamentos, mergulhados em dúvida acerca do que estava acontecendo. De onde vieram aqueles "Husks"? Por que atacavam as pessoas? Mulheres corriam, com suas crianças de colo e de mãos dadas aos filhos pequenos; homens, armados com revólveres e espingardas, tentavam criar uma resistência, quase que em vão, em meio ao caos. Tinham garra, e jamais abandonariam suas famílias. De repente, um ensurdecedor ruido faz com que Dave chegue a cair de joelhos ao chão. Um feixe de luz vermelha cruza o céu.

Dave- o que foi isso?!

Seus olhos demonstravam pânico. As crianças choravam, mas o medo não se resumia apenas a elas: os soldados improvisados também estavam trêmulos. De repente, surgem Husks por todos os lados. Um deles acerta o líder do pequeno exército com suas garras, e o homem cai, tentando, em vão, tapar o ferimento, que jorrava sangue como uma fonte. Em meio ao terror, Dave consegue matar uma boa quantidade de Husks. Todavia, não paravam de surgir. De repente, o pequeno menino o encontra e o puxa pela mão. "Encontrei meus pais! Venha comigo!". eles chegam até onde estava um casal, sendo rodeado por Husks. Dave os elimina rapidamente, permitindo que o filho vá de encontro ao abraço carinhoso de seus pais. Para o espanto de todos, surge um monstro gigantesco aos céus. De repente, o tempo parece parar, e nem mesmo Dave conseguia se mover. À sua frente, surge um homem grisalho, com um terno e óculos escuros.

Dave- quem é você?

Homem- isso não importa. O que importa é que você, Dave Rogers, pagará pelos crimes de seus pais.

Dave- o quê?!

Homem- seus pais, sua irmã, seu namorado... todos morrerão. Você os verá cair, e será o último. E a culpa, é da sua família. Esse é o preço que se paga por não obedecerem minhas ordens.

Dave não entendia absolutamente nada. O homem desparece como poeira em meio a um redemoinho. Novamente, aquele som ensurdecedor. Vindo do colossal monstro, um raio vermelho atravessa e destrói o peito do jovem, espalhando sangue por todos os lados. Seu coração inexistia, deixando apenas um buraco de talvez 10 centímetros de largura, que ia do peito até as costas. Ele cai, praticamente morto. Seus últimos pensamentos foram "Tony, Serena... me perdoem..."

...

–--

Dave acorda em um abafado berro, se debatendo, e chegando a derrubar Tony da cama. Ele olha no relógio no criado mudo ao lado da cama: 6:27 da manhã. Dave leva as mãos ao rosto, e percebe que estava com o rosto molhado: eram lágrimas. Tony se levanta.

Tony- Dave? Está tudo bem?

Dave- apenas tive um sonho ruim...

Tony- 6:27 da manhã... um tanto cedo, não?

Tony envolve seus braços pelo tronco de Dave, e encosta seu rosto em suas costas, a fim de deixá-lo mais calmo.

Tony- quer falar sobre isso? Apenas se sentir-se à vontade.

Dave- sim, obrigado...

Ele explica todo o estranho pesadelo. Tony percebe a inquietação e o medo em seu namorado.

Dave- o pior foi a parte em que aquele homem dizia que mataria você, minha irmã e meus pais, e depois sobre minha morte...

Tony- não se preocupe com isso. Como eu disse ontem, eu estou aqui para proteger você. Nenhum mal nos atingirá, pois eu prometo a mim mesmo que não permitirei que te machuquem.

Dave- obrigado...

Dave se vira e encosta a cabeça ao peito de Tony.

Dave- eu te amo... obrigado por fazer parte da minha vida.

O jovem ruivo sorri. Aquele garoto, que antes chegava a parecer um moribundo, caído em tristeza, agora estava feliz.

Tony- já disse. Eu estarei sempre perto de você, e o protegerei. Ninguém fará mal a você.

Dave retribui o sorriso. Os dois se banham, vestem seus uniformes e tomam um café da manhã. O céu estava nublado, e chovia bastante. O frio persistia.

Mark e Jennifer haviam chegado aos laboratórios. O projeto do Elemento Zero continua. O experiente cientista tinha um expressão até um tanto agoniada estampada em seu rosto. Ele fazia coisas às pressas, para um tanto espanto de Jennifer.

Mark- quero apenas entregar esse projeto o mais rápido possível...

Jennifer- mas, por quê? Qual o motivo disso?

Mark- nosso trabalho já está atrasado! Ontem, Kennedy já queria isto pronto!

Jennifer- porém, o elemento Zero fica instável demais quando manipulado em pouca fração de tempo!

Mark- não há problema! Vamos continuar e finalizar isto em um mês, no mínimo!

Jennifer- um mês? É tempo pouco demais, querido!

Mark- você não entende... Kennedy faz parte de Galaxy's Destiny. É um membro do alto escalão, isso se ele não for o líder! Se algo não sair conforme ele deseja, nossa família pagará o preço! São implacáveis...

Jennifer- ...

O projeto continua, ao comando de Mark. De fato, Kennedy era um homem que demonstrava periculosidade. Não só ele, mas toda a Galaxy's Destiny. Um deslize e cabeças rolariam.

Dave e Tony chegam até a escola. Como de costume, eram recebidos aos gritinhos e fofocas. Eles chegam até a sala, e, para a sorte dos dois, o professor havia chegado há alguns poucos minutos, ou até mesmo segundos, e por isso nenhuma garota ousaria abrir a boca. Tony se senta em um espaço vazio ao lado de Dave.

A chuva apertava cada vez mais, e trovões salpicavam a cidade. No entanto, a aula talvez estivesse tão interessante, que o tempo voou, e logo já era hora do intervalo. Assim que o professor deixa a sala, as garotas fervilham em volta de Tony, como um enxame de abelhas quando são provocadas, chegando a empurrar Dave para um canto qualquer, que logo se distrai em seus pensamentos borbulhantes. Quanta Petulância! Aquelas frases como "eu quero ficar com ele!" ou semelhantes já viravam clichê, até que um sorriso sarcástico é estampado no rosto do jovem ruivo.

Tony- sabem, garotas, já que me adoram tanto, acho que vou contar um segredo meu a vocês! Querem saber qual a pessoa que amo?

As garotas gritam histericamente. Algumas pareciam até sair aos tapas, mesmo sem saber a opinião de Tony.

Tony- eu amo o Dave.

Elas ficam em silêncio, e até as que brigavam, cessam suas bolachas e ficam paradas. "Você está falando isso pra escapar da gente! Isso é mentira!" disse uma delas. Tony então se levanta, e olha para Dave, ainda perdido no labirinto de sua mente, e se aproxima.

Tony- Dave, venha cá.

Dave- huh?

Tony o puxa e lhe rouba um beijo. As meninas começam a gritar, dessa vez, de desilusão. Nunca imaginavam que isso ocorreria, não com seu ídolo. Quem ouvisse tal algazarra pensaria que um estuprador havia invadido a sala, que nem mesmo o estrondo dos trovões conseguia abafar. Dave, para a surpresa própria, não conseguia esconder um riso malévolo de vingança, que as faziam gritar ainda mais histericamente. De repente, um estrondo ainda mais ensurdecedor soa: "Silencio!" disse o professor após o término do intervalo: ninguém ousaria questionar sua autoridade, e a aula continua.

Kennedy entra em contato com os laboratórios, por meio de holograma, para mais uma checagem. Sua seriedade era imutável, mas ao receber a notícia de mais um mês de projeto, ele demonstra certa impaciência, mas aceita.

Kennedy- um mês... é o prazo que lhes dou.

Mark- sim senhor.

Kennedy- espero ter que retornar apenas para a conclusão do mesmo.

Ele se retira. Em sua base espacial, sua sala era extremamente bela: as paredes e chão pareciam ser de vidro, com vista total do espaço sideral. Havia apenas uma mesa, uma cadeira, e um laptop, com vista do planeta à sua frente. Talvez fosse Thessia? Não dava para saber.

A aula termina, e dessa vez, Tony não estava sendo seguido por aquelas meninas loucas. Ele e Dave caminhavam lado a lado, sem preocupação.

Tony- ah, o sossego!

Dave- haha...

Ele fizera questão de todas as meninas próximas ouvirem. Eles chegam até os portões da escola, dividindo um grande, bom e velho guarda chuva.

Dave- Tony, quero que venha comigo até minha casa! Por favor, almoce conosco.

Tony- não quero incomodar.

Dave- você, incomodar? Isso é impossível!

Tony- certo, farei isso por você, pois não dá para resistir a esse olhar de cãozinho que caiu do caminhão de mudança! Hahahaha!!

No caminho, encontram com Serena, que recebe seu irmão com um abraço.

Serena- maninho!

Dave- olá, maninha!

Era possível ver nitidamente a expressão de felicidade no rosto de seu irmão, que uma vez fora coberto por cinzentos sentimentos. Ela olha para Tony, e o abraça igualmente carinhosa.

Serena- obrigada por devolver a felicidade ao meu irmão.

Tony- ahn, por nada...

Serena- melhor amigo, não, Dave?

Ele fica vermelho. Tony passa o braço pelo ombro de Dave e o puxa para perto, bagunçando seus cabelos com a mão direita.

Tony- eu adoro esse carinha!

Dave fica com um sorriso sem graça. Sem delongas, ele avisa que convidara seu namorado para o almoço. Serena adora a ideia, especialmente por seus pais estarem ocupados, e não haveria contestação de nenhum tipo. Chegando, eles se deparam com uma bela mesa arrumada, com pratos devidamente posicionados. Ao meio da mesa, haviam panelas de vidro contendo purê de batatas, saladas, arroz e um frango assado, cujo cheiro faria qualquer estômago chegar às costas. Não fazem cerimônia, e logo começam a comer.

Os dias passam, e Dave e Tony se tornam cada vez mais unidos: esse era o verdadeiro amor, inseparável e indestrutível. Todos à volta de Dave notavam sua alta estima e bom humor, o que deixava sua família, e principalmente Serena, feliz. Ele conversava mais, e estava sempre com um belo sorriso no rosto. Em dois dias após o almoço, Dave havia apresentado Tony como sendo um amigo, e ele sempre o visitava, seja para jogar video-game, seja para namorar longe dos olhos de Mark e Jennifer. Em um piscar de olhos, Tony fazia aniversário, no dia 24. Novembro havia terminado, e já estavam no dia 15 de Dezembro, agora aniversário de Dave e Serena. Aquele lindo manto branco cobria a cidade, em um frio aconchegante. As aulas haviam terminado, e o Natal estava chegando. Não existe época comemorativa mais feliz!

Já era dia 20. Dave havia convidado Tony para dormir em sua casa. Estaria muito frio, naquela noite. Mark e Jennifer estavam sempre nos laboratórios, a fim de finalizar de uma vez aquele árduo trabalho. Dave havia ficado tão acostumado a ver Tony diariamente, que já não se importava em beijá-lo, mesmo em sua casa. Os funcionários não ligavam, pois além de Serena, adoraram vê-lo feliz, e Tony já era praticamente membro da família. No entanto, Serena temia sobre uma coisa: seus pais. O que diriam? Ela convoca Dave para uma conversa.

Dave- sim, maninha?

Serena- maninho, tá na hora do papai e a mamãe saberem sobre seu namoro com o Tony.

Dave- ...

Tony- nah, qual é? Eles são seus pais! Não saberiam levar isso pelo lado bom?

Serena- não custa tentar. Eles não têm outra escolha!

Dave- certo. Mas esteja comigo.

Tony- eu também ficarei. Não concorda, cunhada?

Serena- claro! #cunhada... me fez parecer velha!#

E o momento chegou. Na sala, estavam Mark, Jennifer, Serena, Dave e Tony, sendo o último, um pouco afastado, para evitar atrito excessivo por parte dos "sogros". Eram 14:00, e a conversa é alavancada por Serena: "Dave precisa falar algo que vocês devem saber", iniciou. Seu coração parecia querer sair pela boca.

Tomou algum ar, e coragem. Disse com todas as palavras: "Eu amo o Tony". A mente de Jennifer ficara confusa, inquieta, mas inerte. Mark, no entanto, passou a levantar a voz, dizendo coisas horríveis. Serena se entrepôs à conversa.

Serena- Dave está feliz, é difícil compreender isso?! Amor não define gênero, papai!

Mark- você é cúmplice dele nisto, não é?

Jennifer- querido, se acalme!

Mark- NÃO ME PEÇA CALMA! Anthony, saia daqui!

Tony- ...

Dave- se ele for, eu também vou!

Mark- não se atreva!

Serena- eu também irei.

Mark- Dave! Serena!

Dave- papai... eu odeio você!

A expressão de Mark mudara para espanto. Dave, Tony e Serena saem de casa, deixando apenas os dois, e um completo vazio.

Jennifer- Mark, em toda a minha vida, a partir do momento em que me tornei mãe, apenas quis ver o Dave feliz. Veja todo esse mês em que estavam juntos... ele sorria. Meu maior sonho era vê-lo sorrir...

Mark- ...

Ela cai em prantos. De alguma forma, Mark parecia arrependido, pois sabia que parte de estresse vinha dos laboratórios. Funesto projeto! Finalmente, o dia de finalizá-lo havia chegado. Nos laboratórios, os testes finais se iniciam. Os dois estavam com uma expressão amarga no rosto: talvez fosse remorso. Ele quebra o silêncio.

Mark- querida, me perdoe...

Jennifer- Mark...

Mark- eu fui grosseiro com o Dave. Quando voltarmos para casa, pedirei desculpas a ele.

Jennifer- e aceitará Tony?

Mark- sim... Dave está feliz, e eu não seria um pai se negasse a felicidade dele.

Eles sabiam que Kennedy estava para chegar. O que Mark mais queria era voltar e pedir desculpas... as desculpas mais engolfadas em remorso que pudessem existir.

Kennedy estava em uma grande nave, nas proximidades de Marte, logo após o Mass Relay. Junto, haviam uma grande frota de naves menores, logo atrás.

Kennedy- tenente, estarei chegando na órbita terrestre em minutos.

Yumi- sim senhor!

Kennedy- espero que o casal Rogers tenha finalizado meu projeto!

No laboratório, Mark e Jennifer finalizam o projeto. Ela, por algum "sexto sentido" de mãe, decide digitar o que ocorreu e o pedido de desculpas de Mark, para Serena.

De repente, o computador indica falha no Elemento Zero.

Mark- instabilidade! Mas como?!

Eles tentam controlar o Elemento Zero, sem sucesso. As falhas começam a aumentar rapidamente, chegando a danificar os equipamentos.

Mark- droga! Não vou conseguir deter isso! O laboratório pode acabar explodindo!!

Jennifer- não!!

Eles fazem tudo o que podem, sem êxito. O elemento havia saído de controle no último momento. As últimas palavras de Mark foram "Dave, Serena, me perdoem... eu os amo!". O laboratório explode em energia azul, lançando uma onda de energia.

Dave, Tony e Serena estavam em uma movimentada avenida.

Tony- me perdoe, Dave...

Dave- Tony, não há do que pedir perdão!

Serena- ele está certo. Tony, você é parte da nossa família. Eles têm que entender isso!

Dave- ...

De repente, a onda de energia atravessa o céu abaixo deles. Dave e Serena desmaiam no exato momento. Logo depois, muitas naves pousam pela cidade.

Nebulosa Serpente, Cidadela.

Finalmente recebi alta do hospital. Não via mais a hora! Poderei agora me focar em encontrá-los. Minha tia Rachel me visitou, e fiquei muito feliz em revê-la.

Comprei munição para o meu revólver, e sinto meus poderes bióticos melhores do que nunca! Não irei mais atrasar as missões do capitão Space. Prometo a mim mesmo ser mais cauteloso, e assim serei. Capitão, chegue depressa, pois quero mostrar que serei o melhor soldado!

– Diário de Dave Rogers, quarta página.


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Notas finais do capítulo

Dave foi baseado no personagem de quadrinhos criado por Stan Lee, o Capitão América. Eu o tomei como base por ter assistido ao filme Os Vingadores pouco antes do AndréAlessi me convidar a criar um personagem para a então história dele, que vem depois de Estranged. Por este motivo, Dave partilha os cabelos loiros, armadura semelhante e o sobrenome Rogers. Sua personalidade, no entanto, foi algo próximo de um antônimo de um protagonista de outra história minha, que encara seus problemas de forma positiva, enquanto Dave é pessimista.



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