O Sol Da Meia Noite escrita por Midnight Sun


Capítulo 10
Interlúdio: As Tramas se Adensam




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Rommath e seus campeões recolheram a arma despojada do demônio e lançaram inúmeros encantos para reprimir os efeitos da energia vil que remanescera. Porém, o campo de batalha permaneceu calcinado e assolado após o fim do confronto, uma cicatriz que perduraria por algum tempo. Ao fim daquele dia, os mortos receberam honrarias e cantos de vitória que ecoaram por Quel’thalas.

Mais tarde, na taverna, Kariel e Ithuriel conversavam e tantos outros festejavam a vitória. O mago parecia distante e pensativo, meio ausente a conversa e às comemorações.

– Você devia tentar relaxar. Afinal, o dia foi difícil e amanhã iremos viajar logo cedo. – Ithuriel tenta animar o amigo, gesticulando para duas elfas da mesa vizinha.

– Sim, claro. E elas vão me ajudar, não é? – Ele responde sorrindo largamente.

– Elas? – Gesticula outra vez para as elfas – Elas terão muito trabalho com um elfo bonitão hoje. Você que campeie as suas! – Os dois se entreolham e gargalham em uníssono.

Ao fundo, guerreiros brindavam. Um deles, já bêbado, sobe na mesa e aponta para Kariel.

– Aquele! Isso mesmo, aquele! - Os olhares se voltam para Kariel– Com bravura heróica, ele enfrentou o demônio cara a cara e salvou muitas vidas hoje. Diga seu nome, irmão!

– Quem? – Ithuriel reverencia o amigo sem conter a risada - Me chame por Kariel – Ele responde.

– Um brinde para Kariel! Um brinde! – O grupo reafirmou rindo.

As comemorações perduraram até altas horas, quando ambos decidiram partir para as estalagens. No trajeto, encontraram com o paladino que os ajudara. Ele parecia inspecionar a guarda real dos cavaleiros sangrentos e antes que eles pudessem cumprimenta-lo, após algumas instruções, o paladino apenas voltou a recluir-se, sem percebê-los.

– Ele me salvou e nem pude agradecê-lo. Você o conhece? – Kariel fala em voz baixa para Ithuriel. Ambos embriagados ziguezagueavam pelas vielas até a estalagem.

– Ele? Claro que sim. Todos de Silvermoon conhecem. – Ithuriel responde.

– Quem é ele?

– Seu nome é Uriel, também conhecido como a mão carmesim. Ele liderou batalhas incontáveis a favor de Kael’thas. Era o comandante da fronte dos solfúria, forças de elite e leais ao príncipe. Os protetores da bastilha da tormenta foram nomeados após seu nome, tamanha era sua glória em Terralém.

Eles retornam à caminhada enquanto Ithuriel continua.

– Mas as atitudes de Kael’thas o fizeram reconsiderar sua lealdade cega e assim ele deixou os esquadrões sem liderança e dispersos, unindo-se a rebelião de Voren’thal e os Augures. Pouco depois, o ataque incisivo de Shattrath rompeu as defesas da Bastilha da Tormenta acarretando a queda do príncipe insano.

– E agora? Quem ele é?

– Bem... Depois da reignição da Sunwell, ele continua dobrando a luz à sua vontade independente dos preceitos de harmonia pregados por Liadrin. Mas continua um renomado e respeitado campeão da campanha do sol partido, em Quel'danas. Atualmente, ele é o líder da guarda real.

O silêncio de Kariel não mitigava o interesse que sentia pela história de Uriel.

No dia seguinte, eles levantaram-se dispostos a viajar, mas foram interceptados por um mensageiro. Kariel fora convocado para prestar esclarecimentos no Espiral sunfury. O próprio Rommath havia expedido a ordem oficial.

– Te acompanho? – Ithuriel questiona.

– Não. Será melhor que siga adiante até as cachoeiras do Rio Elrendar. Eu te encontrarei lá, logo em seguida.

O Grão Magister era o único dos comandantes de Silvermoon presente ao tempo que o mago adentrou a câmara real para audiência. Ele aguardava de costas para entrada, avaliando alguns escritos sobre uma mesa no canto do salão.

– Kariel... O portador da Quel’delar. – Rommath diz.

– Como está seu comparte, Aethas? Ouvi rumores de que o Kirin tor não está contente.

– Seja direto, Rommath. Ambos sabemos que será melhor. – Kariel conhecia o Grão Magister e sua diplomacia de alguns encontros, geralmente conflituosos, com Aethas, durante a guerra do nexus.

– Tsc! Previsível, Aethas não lhe ensinou muito desde nosso último encontro. A política é mais voraz do que muitos campos de batalha, você sabia?

Não houve resposta.

– Devemos estar sempre alertas pois o inimigo pode estar ao nosso lado. Ainda mais, se quem está ao seu lado é a corja do kirin tor. - O Grão Magister, enfim se volta contra a face dele, encarando-o com superioridade.

Kariel permanece destemido.

– Então, já está ciente de que Modera pôs um preço por sua cabeça?

Uma presença se materializa bem atrás do mago, obstruindo a saída. Ao virar-se, Kariel vê o líder do grupo que esconjurou o annihilan, era Azra'ael.

– Evidentemente, não. Interessante... Esse cataclismo realmente quebrou esse mundo, inclusive o fluxo de informações.

– Cataclismo? Do que você está falando, Rommath? – Kariel demonstrava inquietude e confusão apesar de suspeitar do evento com os meridianos.

– Concluiu a tarefa que lhe ordenei? – Rommath transpassa o olhar para seu Tenente.

–Sim, como comandou. – Memórias de um elfo sendo assassinado passam pelos olhos verdes de Azra’ael. Seu sorriso perturbado enquanto matava o elfo era marcante.

O clima fica tenso.

– Fui informado que ontem, durante o ataque do demônio, o relicário foi invadido e um artefato poderoso foi subtraído. – O olhar de Rommath ficava mais contundente.

– O que queres saber? Eu não tenho conhecimento de nada que sugere.

– Quem invocou o demônio, Kariel? – O Grão Magister proferiu seco.

– Eu me faço a mesma pergunta. Não é possível que um demônio daquela magnitude tenha conseguido romper uma fissura para escapar da espiral etérea, sem ajuda.

Rommath continuava fitando o mago, como se medisse cada movimento milimétrico, cada inspiração e expiração. Até que ele rompe a tensão, virando-se contra os escritos novamente.

– Enquanto permanecer em Quel'thalas, eu estarei com olhar cerco. Agora desapareça daqui! Tenho muito que ponderar.

Um puxão no braço de Kariel desviara sua atenção de Rommath. Azra'ael estava estático fitando o punho do mago, após perceber que ele portava a própria Quel’delar.

– Você carrega uma bela espada, mago. – Um sorriso jocoso surgia na face do campeão de Rommath. - Não acredito que saiba como usá-la.

Kariel libera seu braço com um solavanco e avança para a saída, sem responder, após encarar Azra’ael por um breve momento.

Algumas horas depois, Kariel se encontra com Ithuriel nas Quedas do Rio Elrendar. A jornada foi repleta de questionamentos e a atitude de Rommath era o que mais o deixara intrigado. Seu rosto finalmente mudava o aspecto ao ver as águas diáfanas caindo.

– Kariel! Pensava que não ia mais aparecer. – Ithuriel cumprimenta.

– Me desculpe. – O mago devolvia o cumprimento ao amigo, sem desviar o olhar das águas.

– Não vamos nos demorar aqui, certo? Quero chegar ainda hoje.

– Claro. Vamos seguir adiante, preciso apenas de um minuto. – Kariel se aproximava da cachoeira.

– Me pergunto o que a Thaela está fazendo agora. – Ithuriel interpela.

Algumas horas de viagem dali, próximo a floresta, Thaela chegava a sua casa com um cesta de ervas e flores. Caminhar pelos campos e colher plantas sempre aliviava seus pensamentos.

– Meu amado, Than’dar – Imagens de momentos felizes dos dois brotam - Sinto tantas saudades. – Ela recosta a cesta sobre uma mesa.

Uma lágrima solitária percorre o rosto de Thaela. O sorriso do amado se destacava em todas as lembranças, assim como o de Kariel. Seus sorrisos possuíam os mesmos traços.

– Kariel... Por que você tinha que aparecer justo agora? – Ela tocava os lábios com delicadeza.

A morte recente de Than'dar causava mais do que culpa. Os sentimentos confusos de Thaela a deixavam perdida e a amizade repentina, entre Kariel e Ithuriel era mais um obstáculo.

O barulho de um jarro quebrando na lateral assusta a elfa.

– Pequena pássaro...

– Não devia brincá nas floresta...

– Sozinha...

Três vozes estranhas se aproximavam. Thaela fica tensa e deixa cair a porcelana próxima e então, presas surgem de uma das janelas, certificando ela dos seus medos, eram Trolls.

– Selvagens tão próximos do retiro dos andarilhos? - O pensamento profundo a deixava, ainda mais, assustada.

O som abrupto rompe o silêncio funesto quando os três trolls selvagens entram causando estardalhaço.

– Ahhhhh!!! O grito estridente de Thaela assusta alguns pássaros da árvore vizinha.

Próximo ao leito do rio Elrendar, o barulho da cachoeira era o único som que permeava o estado de transe de Kariel. Seus olhos pareciam estar em sintonia com o rio. Visões ofuscadas lhe remetiam a uma floresta esmeralda de lagos prateados. Em meio às folhagens, uma serpente escamosa rasteja lentamente de encontro a uma figura feminina, aparentemente desavisada, até o bote romper o lapso.

Enquanto retomava a consciência, um eco lhe aflige: “Destruirei tudo aquilo que prezas e assistirás impotente”

– Kariel... Está tudo bem? – Ithuriel tentava despertar o mago.

– Eu preciso proteger alguém muito importante. – Fala ofegante.

– Quem? Onde?

– Não posso explicar agora. – O mago saca uma safira oval de brilho prateado.

– O que está acontecendo? Me deixe ajudar. – O andarilho presenciava o mago se esforçando para manter um portal estável.

– Não, Thaela precisa de sua proteção. Temo que ela também está em perigo. Na verdade, todos nós.

A imagem de Kariel desvanece ao entrar no portal.

– Thaela?! - Ithuriel reage estranhamente à notícia.

A brisa suave e salgada rebatia no rosto do mago com um odor desconhecido quando ele se materializou numa costa neblinada. Suas vestes exalavam uma fumaça distinta, resultado de queimaduras pela energia arcana.

– A instabilidade dos meridianos continua. Será isso obra desse tal cataclismo que Rommath comentou? – Falava ao abafar alguns focos de chamas arcanas das vestes com as próprias mãos.

Com um olhar que buscava algo familiar, Kariel percorre alguns metros até identificar uma subida íngreme por entre rochas cobertas de musgo e galhos frondosos. Do alto dos rochedos, a neblina parecia menos densa e a visão era ampla tanto para costa quanto para o interior da floresta esmeralda.

– Um forte? – Kariel se agachava por entre as folhagens.

– Aquela estrutura com certeza é kaldorei! – O olhar fixo buscava mais detalhes – Não há escoltas e tampouco vigias nas torres. Além disso, aparenta ter sofrido um ataque recente e está extremamente danificada. Estaria abandonada? - Seus olhos fitavam os arredores e seguiam para o mar.

A luz do sol parecia diminuir a densa camada de neblina com a ajuda do vento. A água parada do mar, então, revela as marcas de uma batalha. As águas costeiras continuavam tingidas com sangue, assim como as paredes do forte.

– A atmosfera está carregada de energia. As marcas da tempestade e os cortes são meras marcas de uma intensa batalha. Feralas pode não ser mais segura. – Seu olhar adentrava as profundezas da floresta.

Após algumas horas de caminhada por entre as árvores típicas da região que se edificam a uma altura impressionante, Kariel, enfim, se aproxima de um vale bastante familiar. Um pequeno lago cristalino banhava a estrutura de pedra, praticamente consumida pela vegetação. As folhagens frondosas camuflavam a área, tornando-a imperceptível para forasteiros.

– Que alívio! Tudo parece tranquilo e intocado por aqui. – O lugar inteiro transmitia a sensação de paz e solitude.

Os passos até a varanda de mármore do antigo templo da civilização kaldorei foram lentos. Aquele local era uma das muitas ruínas remanentes dos Altaneiros após a grande cisão.

O elfo fora criado abaixo daquelas copas de árvores, longe do calor de Quel’thalas. A lembrança dele junto à Sunwell e Arthas o encarando reavivam na memória. Por mais que ele quisesse, o massacre dos guardiões da fonte sagrada e a ameaça do príncipe das trevas de parti-lo ao meio não era apenas um pesadelo.

As memórias turvas brotavam a cada passo.

Antes que o pequeno e desprotegido elfo fosse atingido, a Sunwell reagira em intenso fulgor, lançando-o distante das terras douradas, longe do alcance do flagelo. Ele despertara por alguns segundos, ainda atordoado, no leito daquele lago prateado, observado por uma elfa diferente de qualquer outra que conhecera.

Quando despertara pela segunda vez, o elfo estava dentro do templo e a figura que observara estava de costas para ele. Ela estava despreocupada, manuseado algumas ervas e frutas em algo semelhante a um elixir.

– Bom dia, pequeno raio de sol. – Sua voz era gentil e amável.

– Onde eu estou? – O elfo assustado rebuscara coragem para perguntar, gaguejando um pouco.

– Estás comigo. – A elfa se virava com um sorriso estonteante e se aproximava trazendo o elixir.

– E quem é você? – Mais um esforço de coragem o fez perguntar.

– Eu sou Elunae Startear. É um prazer conhece-lo, jovem corajoso. – Ela buscava sua mão, colocando a taça com o elixir sobre a palma dele e fazendo-o segurá-la. Seu sorriso o encantava. Ele sentia-se seguro.

Um pequeno dragão-fada multicolorido chamara sua atenção ao saltar sobre sua cabeça, rompendo a nostalgia inevitável que o local lhe trazia. A criatura amistosa o acompanhava fazendo piruetas no ar.

Os últimos passos foram de ansiedade. Após anos ele a reencontraria. Após sonhos e mais sonhos que retratavam aquele encontro desde sua partida, ele ficaria finalmente frente a frente dela e poderia dizer tudo o que não fora corajoso o suficiente, no passado.

Pouco antes de adentrar, o draconiano serelepe fica acuado sobre o ombro do elfo. A criatura temia o templo. Mais um passo e o dragão-fada alça voo imergindo na vastidão verdejante da floresta. O silêncio era típico do local, mas algo estava diferente. O templo parecia sombrio e o silêncio era sufocante.

Enfim ele ultrapassa o arco da entrada principal.

O mago depara-se com o templo devassado, tudo estava revirado. As paredes possuíam a marca de um confronto, pilares destruídos, cristais estilhaçados, o centro do templo havia sucumbido e agora pairava num amontoado de destroços que impediam a passagem até a varanda.

– Elunae! Elunae! – Kariel grita repetidas vezes, mas sua voz parecia áfona.

–É impossível! Ela não poderia ser derrotada... Ela muito mais poderosa do que eu! – O mago gritava para si enquanto tentava desobstruir a passagem.

A remoção de um bloco de mármore acarreta o desmoronamento do amontoado.

– Elunae! – O grito ecoa pela floresta.

Enquanto isso, Rommath desfere o punho cerrado sobre a mesa da sala de audiências na torre solfúria.

– Eu não mandei mensageiros suficientes?! Onde está Ommon?! - O Grão Magister perdia a paciência.

– Milorde, a convocação foi enviada para todos os cantos de Quel’thalas. A guarda real interrogou quase todos do círculo secreto, mas nenhum dos bruxos aparenta saber onde o seu líder se encontra. Por hora, ele está desaparecido. – O patrulheiro respondia com temor.

– Quem ainda não se pronunciou, então? – Rommath temperava sua impaciência.

– O membro inominado, milorde.

Rommath torna-se pensativo.

– Encontrem-no e tragam-no até mim! – Ele comandava os quatro campeões, Azra’ael estava ausente.

– Isso não será necessário. – A voz sombria partia de uma figura encapuzada. Uma larga ombreira apoiava o manto vermelho como sangue.

Rommath volta-se para a figura, fitando-a por cima do ombro.

Estão todos dispensados. – De imediato, os campeões teleportam-se e o andarilho se levanta e sai da sala com passos rápidos.

– Onde está Ommon? – Rommath é incisivo.

– Onde estão suas maneiras? – A voz migra dos tons sombrios e revela-se feminina.

– Não me faça perder.... – A figura se aproxima – Eu estou na iminência de uma crise... Não tenho tempo para os seus jogos. - Rommath perde o liame das palavras quando a figura encosta o indicador em seu peitoral e desce devagar.

– Seu tempo é mais que precioso, eu sei, e eu estou disposta a pagar por ele. – O manto começa a se desfazer como se liquefizesse, evaporando em seguida.

A figura feminina era sedutora. O robe branco, típico da casta de sacerdotes de Silvermoon, lhe caía perfeitamente, acentuado suas curvas perigosamente.

– Onde está Ommon? Eu irei perguntar uma última vez. – Rommath tomava distancia.

– Eu ouvi rumores de que o assalto ao relicário poderia ter subtraído o... um certo artefato. Me pergunto se isso poderia ser verdade. – A jovem elfa debruçava-se sobre a mesa, afastando alguns livros e plumas de escriba.

– Os rumores são verdadeiros e se eles chegaram aos ouvidos de Tae’thelan, Lor’themar ou até mesmo aos do ignorante de Halduron, eu estarei em apuros. Desenvoltura política não será suficiente para suprimir uma crise interna e suspeitas infundadas sobre mim.

– Entendo. Então... Serei objetiva. Eu temo que ele está morto. – A elfa fala como se perdesse o interesse de ser obscura em suas palavras.

– Isso só pode significar... – O Grão magister expressava o aumento exponencial de sua preocupação.

– Sim. O ataque foi arquitetado.

Rommath perde a compostura.

– Como isso pôde acontecer?! Você supostamente deveria vigiá-lo e protegê-lo, se necessário. Como aquele estúpido pereceu?! Eu estou rodeado de imbecis! – Suas mãos passam ligeiramente pelo rosto e o brilho verdejante de seus olhos se intensifica.

– Você vai continuar com esse espetáculo ridículo? – A jovem o interrompe.

– O que disse? Meça suas palavras quando dirigir-se ao Grão Magister de Silvermoon.

– Eu tenho um plano. Você poderá resolver dois problemas com um único disparo. – A elfa se aproxima com libido voraz – Mas só saberá o que tenho a dizer se arrancar isso de mim! – Ambos caem sobre o chão do salão.

Ela cai sobre ele dominando-o contra o chão frio. Ele responde ao desejo despindo-a totalmente. Quando ambos estavam compartilhando do mesmo suor ele a joga contra o chão ferozmente e o jogo recomeça.


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