–Eu também... - Ela disse olhando para a estrela. Diego a carregou de volta para cama. Começou a tirar delicadamente a saia dela. Roberta estava meio envergonhada, mas não queria que ele percebesse. Se virou e ficou sentada em cima da barrigada dele. Deu um selinho e foi arrastando o lábio superior até o abdomen. Diego estava cada vez mais excitado. Reverteu a situação ficando em cima dela. Tirou rapidamente a calça e arrancou o sutiã jogando para longe. O calor e a química que os seus corpos tinham era perfeita. Era algo viciante. Roberta parecia que já tinha feito milhões de vezes. Mas Diego não via aquilo como fazer sexo, via aquilo como fazer amor. Ele precisava dela cada vez mais, precisava senti-la. Depois de tanto tempo de namoro eles tiveram sua primeira vez.

–Roberta... - Diego falou já sem fôlego. - Obrigado por tudo... - Sussurrou no ouvido dela.

–Diego. - Ela disse deitada com a cabeça encostada no seu ombro. Ele estava com os braços em volta dela, era tão pequena... Cheirou o seu cabelo, tinha um cheito que só ela tinha. Ela se sentia tão protegida ali com ele. - Me promete que isso nunca vai acabar.

–Nunca vai acabar meu amor.

"Jena... Você está melhor do que das outras vezes..."

–Isso é sua voz? - Roberta perguntou se levantando rápido.

"Diego... Para, calma, tá indo rápido demais"

–O QUE É ISSO? De onde tá vindo isso? - Diego se levantou sem entender.

"Rápido não, só quero recuperar o tempo perdido.” A voz vinha de algum lugar. Nesse momento Jena desceu do andar de cima do quarto rindo com uma pequena caixa de som.

–O que é isso? – Roberta disse se cobrindo com um lençol.

–Isso é a prova de tudo que todos dizem sobre Diego. – Jena respondeu.

–Eu não to entendendo nada. Eu... – Ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

–Eu vou deixar vocês se resolverem, já fiz o que tinha para fazer aqui. – Jena disse com uma voz sarcástica e indo até a porta. – A virgenzinha não é mais virgem, que bonitinho... Foi só usada, né Roberta?

–Você não tem nada haver com isso, sua filha da puta! – Roberta gritou se aproximando de Jena e puxando seus cabelos levando ao chão.

–Ela aprendeu a falar palavrão! Mas bater ela não sabe. – Jena disse batendo no rosto de Roberta, que logo virou, e nua mesmo, pegou a cabeça de Jena e bateu na cama de madeira. –Você ta doida? Quer ser suspensa mesmo?

–Vai embora Jena! – Diego disse puxando Roberta para trás.

–Não me toca seu imbecil! – Roberta gritou chorando e se cobrindo com o lençol de novo.

–Me deixa explicar Roberta, por favor, eu preciso te explicar. – Ele disse segurando no rosto dela com as duas mãos.

–Eu já disse para não me tocar de novo!

–Não toca nela seu idiota, ela já disse para não tocar nela! – Luiz entrou no quarto empurrando Diego e puxando Roberta.

–NÃO SE METE NISSO! – Diego disse dando um murro no rosto de Luiz.

–NÃO BATE NELE! – Roberta disse puxando Luiz.

–O que ta acontecendo aqui? – O diretor entrou no quarto.

–Pai! – Jena deu um abraço em Ricardo. – Eu tava passando e escutei uns barulhos estranhos, eu ia te avisar...

–O que a senhorita está fazendo pelada aqui? Você sabe o castigo que pode receber?

–Não diretor, por favor! – Diego disse. – Ela não teve nada haver com isso, fui eu.

–E você também? Já é a segunda vez, não já basta aquela vez no banheiro. E você? – Apontou para Luiz. – O que foi isso no seu rosto? Está sangrando.

–Foi esse louco do Diego que bateu em mim. – Ele disse limpando o sangue.

–Vão todos para os seus quartos, e amanhã eu espero vocês na minha sala para uma conversa muito séria. Boa noite. – O diretor voltou para o quarto.