Solo Quedate En Silencio escrita por VondyDyR


Capítulo 56
Capítulo 56




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...No outro dia...

-Onde é que você tava? - Tómás perguntou quando Diego entrou no quarto de manhã.

-Como a Jena. Só pude sair de lá essa hora. Eu não sei porque, mas eu acordei tão mal, parece que eu bebi.

-Foi porque fazia muito tempo que você não fazia! Mas se arruma logo que a gente tem que tomar café da manhã para ir para a aula.

-To indo. - Diego disse colocando o uniforme.

...No refeitório...

-Oi amor! - Roberta disse dando um selinho em Diego.

-Oi minha gatinha. Senta aí para comer com a gente.

-Oi meninos. - Mia disse se sentando ao lado de Roberta.

-E aí, como foi ontém? - Roberta perguntou.

-Ontém? - Tomás estranhou.

-Ahh! Ontém na sua casa Tomás, foi ótimo. E com vocês?

-Hmm.. Também.

-Roberta, vem cá. - Luiz puxou Roberta pelo ombro. Diego virou o olho.

-O que foi? - Ela disse se afastando com ele.

-Eu queria saber se você podia me ajudar com matemática amanhã de tarde.

-Por que? Você tá mal?

-É... Vou para recuperação esse semestre.

-Vai não, eu te ajudo.

-Obrigado linda! - Ele disse dando um beijo na bochecha de Roberta. -É sério, eu não sei o que seria de mim sem você. - Era tão fofo, mais fofo que Diego.

-Nada... To indo então, tchau. - Ela disse indo até a mesa.

-O que é que aquele idiota queria? - Diego perguntou.

-Ajuda em matemática amanhã.

-Ele só quer ficar perto de você.

-Não, ele tá mal.

-E você, a ótima amiga, vai ajudar não é?

-Ah Diego, eu vou, coitado.

-Eu odeio essa amizade de vocês, só cuidado para ele não te estuprar.

-Ele não faria isso nunca!

-E se lembra de que você tem namorado.

-Claro que eu lembro Diego, de vez em quando você acha que eu sou capaz de cada coisa, que parece até que você é capaz. - Isso o atingiu forte. Ele no fundo sabia que ela nunca faria com ele o que ele é capaz de fazer com ela. Tomás e Mia estavam encarando os dois.

-Gente, gente, gente, não briguem! Vocês se amam! - Mia disse abraçando de lado os dois.

-A gente não tá brigando não. Mô, você pode ir comigo hoje lá em casa? Eu preciso falar com o meu pai, não quero ir sozinho.

-Vou, mas agora a gente precisa ir pra aula. Vamos. - Ela disse se levantando. Todos foram para a aula.

...Depois do almoço na casa de Diego...

-Boa tarde senhor, o seu pai está esperando no escritório do segundo andar. - Uma senhora de idade abriu a porta.

-Obrigado Leila.

-Que bixo te picou menino? Disse "obrigado".

-É o efeito "Roberta" na minha vida. - Ele disse rindo. Eles subiram e foram até o escritório. A porta estava meio aberta.

-Maria eu to avisando para você! - León disse apertando os dois braços dela.

-Eu já entendi León. - Ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

-Você sabe tudo o que eu fiz por você e pela sua mãe e tudo que eu posso fazer ainda. - Ele soltou o braço dela.

-Não meta minha mãe nisso! - Ela gritou. Ele bateu no rosto dela, fazendo a mesma cair no chão.

-Maria! - Diego disse entrando no escritório e se sentando no chão ao lado dela.

-Diego, é melhor você sair daqui... - Ela dissesoluçando.

-E você é doido? - Roberta perguntou a Léon.

-Você é só a namorada do meu filho, só mais uma vadia que ele arrumou, não se meta!- Ele gritou.

-Não fala assim com ela León! - Diego gritou depois de levantar Maria que chorava desesperadamente.

-Você pode ser preso, você acabou de agredir uma mulher! - Roberta gritou.

-Ah, e que juiz vai prender um candidato a presidente?

-Deve exisitir um juiz honesto nesse país.

-E quem vai me denunciar? Meu filho? Maria não poderia.

-Eu, eu vou denunciar. - Roberta disse.

-Saia da minha casa agora! - León puxou Roberta pelo braço.

-Ai! Tá me machucando!

-Solta ela! - Diego tirou a mão de León.

-Seguranças! Levem a menina. - Os seguranças chegaram e pegaram Roberta pelo braço.

-Soltem ela agora! - Diego gritou. Os seguranças não souberam o que fazer e soltaram Roberta.

-Quem você pensa que é para contrariar uma ordem minha? Você foi só um acidente na minha vida! - Diego pela primeira vez não ficou triste nem lacrimejou quando León falou algo como tinha falado. Pela primeira vez sentiu apenas desgosto de ter nascido de um homem como esse. Pela primeira vez se sentiu forte perante o pai. Isso porque ele estava com Roberta ao seu lado. - E vocês aí, seus imbecis! Por que soltaram a menina? - León apontou para os dois seguranças.

-Esperem! - Diego gritou. - León, eu quero sair dessa casa. A partir de agora sou seu filho só no papel.

-Isso, vá viver só com essa ruiva e nunca mais pise aqui. Ninguém consegue viver só de amor, você precisa de mim.

-Não preciso de você.

-Precisa do meu dinheiro.Eu mando para a sua conta, já tenho que cuidar do país inteiro, vou ficar feliz em saber que tenho menos um para cuidar.

-E eu vou levar Maria comigo. Ela foia única que tentou me dar atenção a vida inteira e eu tratei ela mal desde que nasci.

-Maria... Você sabe. - Ele fez chantagem com os olhos.

-Eu, eu não posso ir. - Ela disse ainda chorando.

-Por que? - Diego perguntou.

-Vem com a gente Maria! Você pode trabalhar com a minha mãe, ela é cantora, não vai faltar emprego para você. - Roberta disse. - Eu não entendo como você tão nova, tão bonita, tão cheia de energia pode ser como prisioneira dessa casa. Você tem quantos anos?

-Não posso... Tenho 30. - Ela disse enxugando as lágrimas.

-30? - Roberta disse confusa. - Diego me disse que você trabalha aqui desde que ele nasceu... Como pode?

-Eu comecei com 14.

-Maria, vamos, você vai poder viver, você nunca viveu aqui dentro.

-Eu queria, mas eu já disse que eu não posso. León, eu... Eu posso abraçar seu filho uma única vez? - Ela perguntou.

-Você sabe das consequencias. - León disse mas Maria não exitou em abraçar Diego. Fez o que queria fazer desde que ele nasceu. Abraçou forte Diego, como se fosse a última vez. Sabia o que estava por vir. E ela sentia que era a última vez.

-Eu te amo, você é como um filho para mim. - Ela sussurrou no ouvido de Diego. Logo depois Diego e Roberta foram embora.

-Eu disse que teriam consequencias. - León deu um murro no rosto de Maria, que logo sangrou pelo nariz. - Sua vida agora vai ser um inferno, cachorra.


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