Potion of Hearts escrita por NenaSt


Capítulo 6
After The First Day


Notas iniciais do capítulo

Eu estou de voltaa! Não por muito tempo, ainda to viajando, mas consegui um pouco de internet pra postar o próximo capítulo! Já tenho até o 9, mas se eu postar tudo perde a graça né? Enjoy >



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No fim, eu consegui realmente fazer amizade com Peter. Mas aquilo não era só porque queria voltar logo para casa, mas realmente estava começando a gostar da amizade dele. Ele me fazia rir o tempo inteiro, gostava de contar piadas sem graça e fingir que era engraçado (aí era que tava a piada). No almoço, comemos juntos eu, ele e Becky. Pelo que eu soube, Becky e Peter já se haviam sido amigos antes, mas aconteceu uma coisa que os separou. Não quis perguntar, afinal, eu tinha acabado de conhecê-los e não queria perder aquelas amizades.

Quando as aulas acabaram encontrei Hécate e Luna juntas, rindo.

- E então, o que acharam do primeiro dia? – perguntei.

- Perfeito. Estamos na mesma turma na maioria das matérias! – disse Luna

- É, e tem um professor que é muito engraçado. Quer dizer, não que ele saiba contar piadas, mas o jeito dele é esquisito. – completou Hécate.

Quando ela disse isso, três garotas que pareciam ser um pouco mais velhas do que eu chegaram e disseram que adoraram conhecê-las, e que teriam o prazer de tornar as duas populares. As cinco ficaram conversando por um tempo, até que a garota loira viu que eu estava lá. Ela parecia ser a “abelha rainha”. Uma espécie de Mohan, só que mais rosa. Olhou-me feio e perguntou:

- Quem é essa?

Pela primeira vez, Luna e Hécate pareceram estar com... Qual é a palavra mesmo? Vergonha.

- Bom... está é... – pigarreou Luna – esta é...

- Ela é nossa... – Hécate tentou continuar.

- Irmã. Ela é nossa irmã.

A garota olhou-me feio novamente e depois para minhas irmãs com um olhar de pena.

- Sinto muito por isso. Mas não se preocupem. Família a gente não escolhe, né?

- Eu sou Fatin – disse. Provavelmente foi um erro, pelo que ela disse depois.

- E eu não me importo.

Eu já estava para usar meus poderes de bruxa e acabar com aquela garota agora mesmo quando Mohan chegou à nossa BMW. Weyna estava na frente, ao seu lado, mais feliz do que nunca. Pelo que parecia ela havia gostado de Moonwood. O que era meio óbvio, vendo que até eu consegui gostar daquela cidade.

- Bom, agora temos que ir – disse Hécate.

- Qual é o carro de vocês? – perguntou a loira.

- É aquela BMW. Nossa outra irmã veio nos buscar.

Seus olhos foram em direção ao carro e logo se arregalaram.

- Que carro perfeito! A gente precisa sair com esse carro qualquer dia. Beijinhos!

E com isso saímos e entramos no carro. Mohan parecia estar satisfeita com algo, mas não contou. Por incrível que pareça, ficamos em silêncio durante todo o percurso, coisa que eu não imaginava. Estava muito curiosa para saber o que estava acontecendo ali, o motivo de minhas irmãs estarem tão satisfeitas. E um sorriso no rosto rosto de Mohan era praticamente impossível de se ver, a não ser que tenha sido por causa de alguma maldade, mas aquilo era improvável, já que Weyna também estava sorrindo. Se bem que ela sorria por tudo.

Decidi pensar em outra coisa, mas a única “coisa” que me veio à cabeça depois disso foi Peter. Não sei por quê. Aquilo não tinha nada a ver com o fato da felicidade de Mohan. E um sorriso no seu rosto era praticamente impossível de se ver, a não ser que tenha sido por causa de alguma maldade, mas aquilo era improvável, já que Weyna também estava sorrindo. Se bem que ela sorria por tudo então...

Decidi afastar os pensamentos. Aquilo estava acabando com minha mente. Não entendo como e nem porque, mas logo que eu decidi afastar os pensamentos a primeira pessoa que apareceu na minha mente foi Peter. Lembrei que nossa amizade não duraria muito tempo, pois logo ele iria morrer. E nem minhas mãos. Tentei afastar os pensamentos novamente, mas tudo o que eu conseguia pensar era na felicidade estranha de Mohan e no fato de que Peter não duraria muito. Por sorte, o carro parou. Mas não parou no nosso hotel. Parou em uma enorme casa que parecia abandonada. Por fora, já dava para perceber que dentro aquilo era tudo o que uma bruxa queria. Quer dizer, depois do nosso castelo de pedra. Em muitas coisas poderia dizer que eu e minhas irmãs éramos as bruxas mais sortudas do mundo.

Ao entrarmos, tive uma surpresa. Não era nada que fosse vazio e cheio de teias de aranha (que por sinal já era maravilhoso). Era melhor. A casa estava toda mobiliada com móveis pretos e roxos. O papel de parede era escuro. Sim, aquilo era realmente tudo o que uma bruxa sonhava em ter. Embora muitas tinham de se contentar apenas com as teias de aranha. Joguei-me no sofá roxo da sala. Aquilo era a melhor coisa do mundo!

- Se deem por satisfeitas – disse Mohan – Nem devíamos ficar confortáveis aqui. Lembrem-se de que vamos voltar assim que tivermos todos os ingredientes.

- Bom, por mim tanto faz! – disse Hécate, deitada no tapete de veludo preto – Aqui, lá, ambos são os lares perfeitos!

Eu ainda estava tentando descobrir se aquilo era mesmo realidade, quando uma música de terror começou a tocar de repente. Tomei um susto, mas lembrei que aquilo se chamava “toque de celular”. Sempre começava aquela música quando alguém me ligava. Olhei no celular e vi que era Becky. Antes de atender, perguntei para Weyna onde estava o nosso quarto.

- Ah, não! Não estamos mais no mesmo quarto. Essa casa é grande o suficiente para todas nós. O seu é no final do corredor à direita.

Sem dividir quarto? Aquela estada em Moonwood estava sendo melhor do que eu esperava! Atendi.

- FATIN! VOCÊ ATENDEU! – gritou

- É, eu atendi! – respondi, indo em direção ao meu novo quarto.

- Eu tenho uma novidade!

- Vá em frente.

- Está pronta?

- Fala logo!

- Então tá. Adivinha!

- Becky, para de enrolar, por que você não fala?

- Tudo bem! Fomos selecionadas para o musical! AAAAAH! – gritou novamente. Desta vez foi tão alto que eu tive que afastar o celular do ouvido.

- O quê? Mas que musical? Do que você está...

- Ah, será que eu tenho que te explicar tudo? Ok. Digamos que o Erick, nosso professor de música, sempre escolhe dois dos melhores alunos para participar do musical da escola. Ainda não foi divulgado o tema, mas o que isso importa? Fomos selecionadas!

- Não acredito!

- Pois acredite!

Dessa vez gritei junto com ela. Ainda não conseguia acreditar que iríamos participar de um musical! Apesar de não saber direito o que isso significava. Pelo nome parecia algo a ver com música. Já ia perguntar como funcionava, Mohan entrou no quarto.

- Mas que barulheira é essa?

- Caham. Eu estou no telefone, Mohan.

Ela diminuiu o volume da voz.

- Pois então desligue. Temos que planejar as mortes dos garotos. Espero que já saiba como matar Peter.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Em breve, capítulo 7 (aaah naaooo, serio?)