Vidas Em Guerra escrita por A Granger


Capítulo 31
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Ok, mais auto-explicativo q esse título eh impossivel kkkk por isso mesmo ñ vo comentar nada aki
Aproveitem =]



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Faltavam 15 dias para a formatura do esquadrão Rapina. Dalton e metade do esquadrão estavam para chegar de volta da ultima missão deles como alunos da Academia enquanto Sarah e o resto já estavam descansando. Ela, Phill, Kaill e Tomas andavam pelos corredores conversando sobre a cerimônia de alguns dias adiante quando, ao passarem por uma janela, Kaill nota uma grande movimentação em frente ao portão principal e eles decidem ir até lá para descobrir o que estava acontecendo. No caminho descobriram que a agitação se devia a presença de um Lorde e sua escolta. O tal nobre já estava na sala de Rohkston e no pátio estavam apenas os soldados que o acompanhavam. Por curiosidade os quatro decidiram ir ver de quem se tratavam. Sarah não esperava reconhecer um deles.

A escolta do nobre, que a  Hawkey ainda não sabia de quem se tratava, consistia de seis soldados . Um deles, o que parecia estar no comando, estava em frente aos estábulos dizendo ordens ; tinha em torno de 1,80m mais ou menos (N/A: a altura exata é 1,79), cabelos escuros cortados curtos e usava roupas em tons de vermelho e azul. Ao se aproximarem, os quatro puderam ouvi-lo dizer:

--Terminem logo isso. Ainda temos de organizar os mantimentos para a volta.

Ao ouvir aquela voz Sarah estacou imóvel. Os quatro estavam a uns seis metros do homem e quando ela parou os outros três se viraram pra ela confusos. Ficaram ainda mais confusos ao verem a expressão surpresa e assustada dela. Segundos depois o homem se vira se deparando com eles e encarando a Hawkey com uma expressão muito parecida com a dela.

--Sarah – ele murmura baixinho como se não acreditasse no que estava vendo; dá quatro passos em direção dela, mas para antes de passar por Phillip, Tomas e Kaill e então fala mais alto – Sarah, é mesmo você?

A Hawkey demora para responder sendo encarada pelos quatro homens; três deles confusos e um ansioso. Um tempo depois pareceu voltar ao normal, tanto que assumiu sua costumeira expressão indiferente ao encara-los.

--Olá, John – diz ela de um jeito calmo, mas sua voz quase falha ao dizer o nome dele.

John então deu mais alguns passos, mas quando Sarah acabou recuando um passo seus soldados impediram o avanço do rapaz; até porque, mesmo confusos, eles não iriam permitir que qualquer desconhecido se aproximasse de sua Capitã.

--Soltem-no – falou ela assim que Tomas, Phillip e Kaill seguraram os braços de John.

--Capitã – chamou o Crensor – Ele é quem eu penso que é?

--Capitã? – murmurou John confuso.

--Solte-o, Phill. Está tudo bem – confirmou ela.

Quando se viu livre John voltou a se aproximar, parando a um passo de Sarah.

--Como veio pra cá? O que aconteceu? – perguntou ele.

--Nada aconteceu. Eu só descobri o que queria e deveria fazer – respondeu ela seria encarando-o.

--A quanto tempo esta aqui? – perguntou ele com a sombra de um sorriso nos lábios, mas os olhos estavam tristes.

--Pra que quer saber? – interrompeu Tomas – Foi embora antes; não tem que saber nada sobre a Capitã.

--Fique quieto, Tomas – repreendeu Kaill.

--Não. Todos aqui sabemos a história; ele não tem que saber nada dela.

--Quem decide isso sou eu, Tomas – falou Sarah de um jeito frio que fez Tomas recuar um passo e abaixar a cabeça – Não temos o que conversar, John. Phill, venha comigo, vocês dois estão dispensados.

Tomas pareceu querer falar mais alguma coisa, mas Kaill o puxou. Sarah saiu e Phillip a seguiu, mesmo assim John foi atrás deles.

--Não quero falar com você, John – disse Sarah irritada se virando para ele.

--Então não fale, só me escute – pediu ele calmo.

--Não há nada a dizer – falou ela dando as costas pra ele.

--Eu deveria ter ficado – falou ele fazendo-a parar – Você era, e ainda é a coisa mais importante da minha vida, mas eu só percebi isso quando já era tarde demais.

--Podia ter voltado depois. Poderia ter deixado o grupo de Clinfort quando quisesse e mesmo assim não voltou – ela disse numa voz inexpressiva.

--Com isso você quer dizer que teria me aceitado se eu voltasse?

--Disse o que você poderia ter feito, não o que eu faria.

--Eu sei – respondeu ele com um sorriso triste – Só quero que saiba que eu ia voltar, mesmo se fosse só para ser mandado embora por você vezes seguidas.

--Mas não voltou – falou ela fechando as mãos em punhos.

--Precisavam de mim – ele responde e depois suspira antes de continuar – Lorde Clinfort foi convocado para a guerra logo que capturamos aqueles mercenários. Todo o grupo achou que eu deveria continuar com eles porque foi graças a minha ajuda que eles, além de sobreviverem à floresta, puderam capturar os inimigos. Graças às coisas que aprendi com você pude me tornar um ótimo guerreiro e, principalmente, um líder para eles. Lorde Clinfort foi designado para comandar um batalhão inteiro, mas o melhor esquadrão éramos nós e meus companheiros me escolheram como Capitão. Fazendo o que faço hoje eu pude ajudar pessoas e salvar vidas. Eu nunca conseguiria encarar você, a pessoa mais corajosa e justa que conheci em toda minha vida, sabendo que fui embora abandonando aqueles que precisavam de mim. Mas, pelo que estou vendo, você fez o mesmo que eu. Também lidera um grupo; também é uma Capitã.

(N/A: um batalhão é o conjunto de 10 esquadrões)

--Ela não é só isso - interrompe Phillip fazendo os outros dois o encararem.

--Acho que não nos apresentaram – diz John encarando o loiro serio.

--Phillip Crensor; Vice-Capitão do esquadrão Rapina – respondeu Phill orgulhoso.

--Isso não é algo pra você usar como se fosse um titulo – fala Sarah sem conseguir conter uma risada baixa.

--O que? – diz Phill sorrindo um pouco confuso – É como todos nos chamam.

--Não importa – respondeu Sarah encarando o amigo divertida – Até nos formarmos, daqui a 15 dias, você é o Vice-Capitão do esquadrão 5-B da Academia e ainda não sei por que vocês insistem em ignorar isso.

--Que seja – fala Phillip dando de ombros e voltando a encarar John – O que eu estava dizendo mesmo?

--Que ela não era só a sua Capitã – responde John ainda serio.

O Crensor volta a ficar serio e então continua:

--Nós não éramos nada antes dela chegar aqui. Sarah não é só nossa Capitã. Ela é nossa mestra e professora; nossa líder e confidente; nossa força e coragem. Tudo o que o esquadrão 5-B é hoje é uma consequência da presença dela. Pensando assim; teríamos até que agradecer a decisão estúpida que você tomou porque foi graças a ela que a Hawkey acabou aqui. Por isso ela não é só a nossa Capitã; é uma grande amiga para todos nós. E você tem sorte de apenas eu estar aqui hoje; porque se alguns de nós, que estão em missão no momento, estivessem aqui você nem teria conseguido chegar perto dela, Snown – termina Phillip encarando John serio.

--Phill – repreendeu Sarah.

--Não é verdade – falou John interrompendo a bronca que Sarah iria dar no loiro – Mesmo tendo razão em nomear minha decisão como estúpida. Não é graças a mim que ela esta aqui – Phillip encarou o outro curioso; Sarah também o encarou – Ela acabaria aqui de um jeito ou de outro.

--Porque acha isso? – perguntou o Crensor, Sarah continuava encarando John sem dizer nada.

--Porque é o que ela é – respondeu o Snown com um meio sorriso triste – Lorde Clinfort me contou um pouco sobre o que ele sabia sobre os Hawkey e eu entendi muita coisa sobre a Sarah que ainda não entendia. E a mais importante foi que ela não seria feliz com a vida que tínhamos.

--Isso não é verdade – falou Sarah num tom baixo.

--É sim – falou John encarando-a serio e triste ao mesmo tempo – Eu sou o filho de um agricultor, nasci para arar, plantar, e colher, mas conhecer você e conviver com você me ensinou a ser um guerreiro. Só que isso não muda o fato de que eu nasci para ser um agricultor como foi meu pai. Mas você não, Sarah. Você não nasceu para viver sua vida toda numa vila minúscula cuidando de uma casa, de filhos e de um marido. Você nasceu pra isso aqui Sarah; pra fazer e carregar o que você trás na cintura – ele apontou para a espada dela – Pra lutar pelas coisas que acredita e defender o que acha certo. Um dia você iria entender isso e vir pra cá ou para qualquer outro lugar que pudesse te dar essas oportunidades. Eu sou um agricultor que se tornou guerreiro. Você é uma guerreira que nasceu para ser isso.

--Certo ou errado; nunca vamos conseguir descobrir – murmura Sarah.

Phillip olha de um para o outro enquanto os dois se encaram. Dava pra ver só pelo jeito deles se olharem que havia muita coisa que um queria dizer para o outro, mas que nenhum deles queria começar. Como se estivessem disputando quem aguentaria menos e falaria primeiro. Por fim, e depois de vários minutos, John fala de um jeito calmo e controlado:

--Lorde Clinfort vai pernoitar essa noite e a próxima e partiremos só ao meio-dia. Em meu primeiro ano aos serviços dele eu vim aqui e encontrei um pequeno pátio a céu aberto e isolado bem no centro do castelo; estando aqui o tempo que você deve estar acho que o encontraria facilmente. Tenho minhas obrigações e sei que você também. Amanhã a tarde eu vou estar nesse pátio; não precisa ir se não quiser mesmo me ouvir. Eu vou entender se fizer isso, mas quero que saiba que vou te esperar lá a tarde toda e toda a noite se for preciso, e que só não ficarei mais porque tenho que liderar a escolta de volta para o campo de batalha. Não se sinta obrigada a ir, mas eu vou estar te esperando se quiser falar comigo – ele disse tudo encarando a Hawkey de um jeito firme e sustentando o olhar aparentemente irritado dela; quando terminou saiu depois de um pequeno aceno para ela e Phillp.

--Você vai? – perguntou o Crensor.

--O que me aconselha a fazer, Vice-Capitão?

--Te aconselho a seguir seus instintos como vem fazendo desde o dia em que te conheci, Capitã – respondeu ele serio.

--E se eu não souber o que meus instintos estão dizendo agora, Phillip? – ela perguntou encarando-o dessa vez.

--Sinta o seu coração. Tenho certeza de que ele deve estar tentando te dizer o que deve ou não fazer – dizendo isso o Crensor se virou.

--A cicatriz não sumiu – ela fala baixinho e ele se volta pra ela.

--Se refere a do rosto dele? – pergunta Phillip.

--Aquilo é obra minha, Phill. Foi uma espada empunhada por mim que deixou aquela marca.

--Pela expressão de vocês dois, acho que posso dizer que essa espada deixou outras marcas bem menos visíveis e muito mais dolorosas do que a no rosto dele – fala Phillip e sai deixando Sarah parada no meio do corredor com uma expressão confusa e indecisa.

--- --- --- --- ---

Era inicio de tarde e Sarah Hawkey caminhava pelos corredores da Academia. Com sua expressão seria, quase entediada e seus passos largos, pesados e decididos que ecoavam por aqueles longos corredores. Nada muito incomum, na verdade. Os outros alunos já estavam mais do que acostumados a colar as costas as paredes sempre que cruzavam com ela com medo de a irritarem, principalmente quando os passos da Capitã Hawkey ecoavam por distancias tão longas. Nenhum deles conseguiria notar a ansiedade dela, afinal, ela nunca permitiria isso, mas alguns poucos estranharam a direção em que ela seguia; não que qualquer um deles tivesse coragem para questioná-la por isso.

Um pátio descoberto escondido entre o emaranhado de corredores daquele enorme e antigo castelo, esse era o destino dela. Sarah conhecia aquele lugar, por vezes havia parado ali para ficar sozinha e pensar, ou simplesmente fugir de presenças que a irritassem. Seria a primeira, e provavelmente a ultima, vez que ela iria até lá procurando a presença de alguém, mas isso não importava realmente já que em duas semanas ela estaria deixando a Academia. Ao final de um dos enormes corredores ela para. O contraste entre a luz do sol e a escuridão do corredor a esconde e permite que ela veja o homem de cabelos negros parado, em pé, no centro do espaço aberto.

Não havia ninguém por perto, nem a menor sombra de presença humana exceto os dois e ela agradeceu internamente por isso. Afinal, não queria correr o risco de alguém ver sua hesitação ao avançar o primeiro passo em direção ao homem porque Sarah Hawkey era conhecida por nunca hesitar.

--Você veio – declarou John ao vê-la sair do corredor – No fundo isso me surpreende. Não esperava que viesse.

--Não me chamou aqui para discutir o que esperava que eu fizesse ou não.

--Na verdade é mais ou menos isso sim. Só não referente a esse assunto em particular.

--Esta mais eloquente do que eu me lembrava – fala ela parando a quatro passos em frente a ele.

--E você mais intransigente.

--Vivemos muita coisa. Era de se esperar que mudássemos – ela fala encarando os olhos dele.

--Meu amor por você não mudou, ou melhor, mudou sim. Ficou ainda maior.

--Vamos ser diretos, John – ela pede olhando para o chão, suspirando e fechando os olhos.

--Estou sendo direto. Eu. Te. Amo. Nunca deixei de amar. Eu estava preparando alguém para assumir meu lugar de forma que eu pudesse voltar, mesmo correndo o risco de você não me aceitar.

--Estava? – ela pergunta encarando-o irritada.

--Ele morreu no ultimo embate contra Maincrafss.

Sarah ri sem humor e passa por John parando de costas pra ele. A mão esquerda sobre o cabo da espada apertando tanto o punho da mesma que seus dedos estavam perdendo a cor. John encara as costas dela serio e decidido.

--“ Se você for com eles não precisa mais voltar. Eu não estarei esperando” – diz o Snown fazendo Sarah ficar tensa – Foram essas as suas palavras. Palavras que, junto a mais três ditas por você depois, eu nunca poderia esquecer. Eu passei tantas noites em claro tentando pensar num jeito de voltar sem precisar enfrentar o significado dessas palavras que seria impossível contar as horas de sono que gastei nisso. Agora eu não preciso voltar, mesmo sabendo e vendo que você não me esperou. Eu ainda te amo, Sarah. Nunca deixei de amar. As palavras que eu te disse naquele dia são ainda mais verdadeiras hoje. Sei que ainda não tenho nada a te oferecer, mas sei que o que sinto nunca vai mudar. Eu ainda quero dividir o resto da minha vida com você. Claro – ele fala abaixando a cabeça – Isso se você ainda me amar.

--Nós dois mudamos demais – diz ela suspirando – Como saber se ainda daríamos certo?

--Ainda te amo, pra mim isso é o bastante.

--Eu fiz planos, John. Nunca esperei te encontrar de novo.

--É, eu ouvi sobre seus planos – ele fala se aproximando dela, Sarah continua de costas – Vai deixar o exército pra viajar pelas estradas capturando bandidos.

--Muita coisa aconteceu com nós dois. Coisas que nos mudaram. Se você procurar um pouquinho vai encontrar a mulher certa, uma que vai estar numa casa, cuidando dos seus filhos e esperando você voltar.

--Eu não quero uma casa pra voltar. Eu quero poder voltar pra você. Não me importo de ter que voltar pra um lugar diferente a cada vez desde que eu esteja voltando pra você. Nada do que eu passei, nem do que possa ter mudado em você vai fazer eu deixar de te amar, Sarah Hawkey – ele fala colocando lentamente uma mão sobre o ombro dela de forma que ela pudesse recuar quando quisesse.

Só que ela não recua. Sarah respira fundo quando sente a mão de John sobre seu ombro. Depois solta o cabo da espada e leva a mão de encontro a mão dele segurando-a. Muito devagar John a gira fazendo-a ficar frente a frente com ele. Os dois se encaram por muito tempo sem nenhuma alteração nas expressões. Era como se estivessem analisando o olhar um do outro. Muitos minutos depois Sarah ergue a mão até que sua palma direita esteja sobre a cicatriz no lado esquerdo do rosto dele. John fecha os olhos lembrando da ultima vez em que ela o havia tocado daquela forma.

Os dedos de Sarah percorrem a marca no rosto dele varias vezes enquanto ela encara o lugar. John abre os olhos e fica encarando o rosto dela.

--Queria que isso tivesse sumido – ela murmura triste.

--Eu não – ele fala fazendo ela encara-lo surpresa e confusa – Ela me faz lembrar do pior erro que cometi na minha ao deixar você.

--Eu podia não ter dito as coisas que disse. Podia não ter te mandado embora. Não ter te proibido de voltar.

--Mesmo assim você não voltaria atrás nas suas palavras – afirmou John e ela concordou triste – Aquilo que gritou pra mim depois que eu saí da beira do rio ainda é real?

Ela o encara por alguns segundos e então sorri fraco.

--Nunca deixou de ser – ela responde.

--Então não me importo com mais nada – ele fala e sorri levando a mão direita ao rosto dela fazendo Sarah suspirar e relaxar com o toque – Eu não preciso te contrariar voltando a nossa pequena vila pra te ver. Ainda te amo mais do que tudo. E você também ainda não me esqueceu. Acho que nunca pensei que isso poderia acontecer, sabia?

--Acho que nem eu – a Hawkey responde devolvendo o sorriso de um jeito que não fazia a anos, um sorriso verdadeiramente contente.

--Eles, meus companheiros de esquadrão, tentaram me fazer te esquecer apresentando algumas mulheres pra mim – diz John e assume uma expressão divertida ao ver o olhar irritado, aparentemente por ciúmes, dela – Não conseguiram nada. Por mais bonitas que fossem não eram tão bonitas quanto você. Sempre que eu olhava uma delas pensava que queria você por perto e não elas. Fugia de cada toque porque não eram as suas mãos.

Enquanto ele continuava a falar a expressão dela ia se amenizando e John se aproximou o máximo que era possível pousando a outra mão na cintura dela. Sarah apoiou ambas as mãos sobre o peito do Snown enquanto ele se aproximava. Pela primeira vez em anos ela não se importava com a proximidade de alguém. Ele se cala e os dois se olham até que ele decide beijar o topo da cabeça dela antes de continuar.

--Casa comigo – ele pede encarando-a esperançoso e Sarah arregala os olhos surpresa – Eu sei que não tenho nada a oferecer, sei também que a vida que escolhemos ter não vai permitir que vivamos juntos até essa maldita guerra acabar. Mas eu quero poder dizer que sou o marido da mulher mais forte e corajosa de todo o Reino. Quero poder te tocar e te beijar sem precisar olhar em volta e perguntar se você se importa. Quero pertencer a você como nenhum outro homem vai pertencer em toda sua vida. Quero que depois disso, na próxima vez em que nos vermos, eu possa dizer que sou seu de todas as formas possíveis.

--Seu plano só tem um problema – ela fala com um meio sorriso.

--Como assim problema? – ele pergunta confuso.

--Não vou conseguir esperar nosso casamento pra ter você assim – ela fala e puxa-o para um beijo apaixonado como ambos vinham sonhando desde o dia em que se separaram.


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Notas finais do capítulo

Eaí?????? Oq acharam????? Serio, gostaria muito de saber =]

Mudando d assunto, um aviso agora: Esse é o penultimo cap da história da Sarah. Bem, ainda ñ decidi se divido o cap final em dois ou ñ pq vai depender do tamanho q ele vai ficar, mas pretendo postar ele se ñ no msmo dia, em dias bem proximos.
Bem, era isso, até a semana q vem
Bjs pessoas

PS: meus sinceros agradecimentos ao fofo do Eric q me ajudo a corrigir metade desse cap enorme =]



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