Vidas Em Guerra escrita por A Granger


Capítulo 29
Imprudência


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, me desculpem por esquecer d avisar no cap passado. Minha rotina d aulas ta meio pesada esse semestre na facul e escrever e postar os cap's durante a semana fico complicado.
Na verdade até consigo escrever, mas ñ dá tempo d corrigir e revisar. Pretendo postar os cap's sábado ou domingo d agora em diante (dependendo do tamanho do cap ele demora um poko + p escrever e revisar)
Esse ficou pronto hj =]



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/346186/chapter/29

POR FAVOR LEIAM AS NOTAS INICIAIS, SERIO PESSOAS, LEIAM, PLEASE 

Apesar de todos os imprevistos, complicações e dificuldades o desempenho do 4-B foi considerado impecável. A primeira missão de um esquadrão sempre era a mais complicada independentemente de qualquer outro fator. O capitão ainda não teria experiência; os soldados ainda não se acostumaram à nova realidade; além de que, normalmente, sempre há um que não se encaixa no grupo. Mas nada disso tinha acontecido com eles. O 4-B era, desde o inicio, um esquadrão homogêneo e bem formado.

O sucesso na primeira missão rendeu a eles a credibilidade e a confiança que ainda não tinham. Não havia um mês em que não tivessem sido convocados para uma nova missão. Nessa nova rotina Sarah começou a notar que o numero de grupos de bandidos que apareciam estava aumentando a cada dia. E isso fazia a Hawkey pensar que as batalhas de uma guerra não eram os únicos lugares em que soldados eram necessários.

Não que ela tivesse mesmo muito tempo para pensar já que seis meses depois de se graduar o 4-B chegou a um ponto em que tinham que cumprir duas missões ao mesmo tempo com o esquadrão dividido. E mesmo assim, diferente do que muitos pensavam, eles continuaram a ser exemplares na realização dessas missões. Tudo o que era entregue nas mãos deles era completado sem erros ou perdas. E, apesar dessa rotina, Sarah os mantinha sob constante treinamento. Com a nova reputação deles se tornou comum metade do esquadrão estar em alguma missão e a outra metade de folga. Isso só não se atribuía a Sarah que só não liderava uma missão se já estivesse no comando de outra. Ela nunca parava e não ficava satisfeita enquanto não tivesse algo a cumprir.

Certo dia, graças a um comentário de Rohkston, o 4-B ganhou um apelido. O Diretor-Comandante estava caminhando pelas áreas de treino com um dos instrutores e Sarah apareceu para apresentar o relatório da missão que havia acabado de cumprir. Depois dela sair o instrutor comenta:

--Ainda me surpreende o fato dela ter conseguido formar um grupo tão bom com aqueles rapazes.

--Concordo – respondeu Rohkston – O numero de erros deles é sempre zero, com ela liderando ou não. É como se eles fossem aves de rapina que nunca perdem uma presa quando dão o bote. Não que isso me surpreenda se tratando dela, afinal é uma Hawkey, mas é incrível como eles conseguiram se tornar tão bons quanto ela.

Alguns alunos ouviram a conversa e, daí em diante e passando de boca a boca, o 4-B passou a ser conhecido como Esquadrão de Rapina e, como os outros alunos começaram a dizer, liderado pelo mais feroz falcão.

--- --- --- --- ---

Pela primeira vez em muito tempo todo o 4-B estava na Academia. Foi quando chegou uma nova missão. O alvo deles seria um grupo de bandidos que estavam aterrorizando cidades menores e estradas a quatro ou cinco dias de viagem da Capital e da Academia. Outro esquadrão havia recebido a mesma missão algumas semanas antes e, além de não terem conseguido capturar nenhum dos bandidos, ainda caíram em uma emboscada e perderam quatro soldados. Rohkston então resolveu entregar essa missão a Sarah na esperança dela conseguir finalmente acabar com o insulto que era a presença de um grupo tão grande de bandidos as voltas da Academia do Exército Real.

Pode parecer pouco, mas naqueles seis meses Sarah e os outros integrantes do 4-B fizeram algo que nenhum outro esquadrão tinha feito antes: conquistar a confiança das pessoas que ajudavam durante suas missões. Isso rendeu a eles muitos amigos e pessoas dispostas a contar e procurar pela verdade para eles. De missão em missão Sarah começou a montar sua rede de informação. Claro que a Hawkey ser a única mulher na Academia também atraia a atenção das pessoas que ela conhecia ou que ouviam sobre ela. Isso também trazia todo o tipo de gente atrás de Sarah. Alguns eram nada além de problemas, outros se tornavam amigos depois de uma brincadeira e um copo de cerveja ou outro, o que só fortalecia e aumentava a fonte de informação do 4-B.

O relatório do outro esquadrão estimava que o grupo tivesse algo em torno de 25 a 30 inimigos. Graças a sua rede de informantes Sarah descobriu que esse numero podia chegar a 40 homens, mas que no meio deles havia apenas um que era realmente responsável pelas ações do grupo. Analisando as informações que tinha sobre a maneira de agir do grupo Sarah presumiu que esse líder era um ex-militar; talvez algum desertor da guerra, isso não importava realmente. Sarah então resolveu convocar todo o esquadrão. Mandou alguns na frente e sozinhos para colher informações e servirem de espiões; uma semana depois ela seguiu com o resto de seus soldados.

O plano dela era até simples demais. Qualquer um naquela região sabia que o 4-B já não saia em missões completo, sempre estavam pela metade. Sarah iria chegar com metade de seus homens na cidade enquanto a outra metade já estava disfarçada naquelas cidades há uma semana. Sarah queria que os bandidos acreditasse que poderiam superá-los em numero e que eles sabiam tanto quanto o ultimo esquadrão que havia sido mandado até lá. A intenção dela era que o grupo os subestimasse e cometessem algum erro por causa disso.

O plano dela realmente funcionou e os bandidos continuaram a agir como se Sarah e o 4-B não estivessem por perto. O que a Hawkey queria era que eles pensassem que poderiam se livrar deles do mesmo modo que haviam espantado o ultimo esquadrão. Ela estava forçando-os a usar a mesma tática da emboscada por, mesmo com poucos homens, conseguir chegar para impedir alguma das ações deles. Oito dias depois de começado isso ela recebeu a noticia, por um de seus informantes, que o grupo pretendia emboscar o 4-B. Ela mandou mensagens para todo o resto do esquadrão se encontrar com ela e seguirem por perto para surpreender os bandidos. Mas houve uma coisa que não estava dentro dos planos.

--- --- --- --- ---

Sarah tinha acabado de receber a noticia da possível emboscada e junto com Phillip decidiu mover o esquadrão. Ela não esperava que a emboscada pudesse acontecer tão rápido.

Pela estrada vinham Sarah e 24 de seus homens, entre eles Phillip, Kaill, Dalton e Nathan, montados a cavalo. Depois de uma curva eles foram atacados por muitos bandidos. Durante a luta todos acabaram tendo de desmontar. Sarah era a que estava mais afastada do resto do grupo, ela estava procurando pelo líder de quem tinha uma descrição feita por um dos informantes. Na confusão era difícil não se ferir, quanto mais contar os inimigos. Todo o 4-B tinha ordens de, quando a emboscada viesse, não permitirem que os bandidos os ferissem; Sarah tinha deixado claro que não queria nenhuma perda, nem que pra isso tivessem que ferir gravemente o inimigo.  Mesmo assim os bandidos superavam o 4-B por quase dois deles pra um dos soldados; a luta não estava sendo nada fácil.

Em meio a golpes e armas Sarah finalmente encontrou o líder do grupo e avançou contra ele. Era um homem, mais ou menos da idade de Dalton e do tamanho de Nathan; forte e bom lutador, o que comprovava a teoria dela de que ele era um ex-soldado. Os dois lutavam no meio dos outros e sempre tinha alguém atravessando a luta deles. Sarah estava adorando a disputa, mas o inimigo notou que, mesmo em vantagem numérica, eles não conseguiriam vencer o esquadrão da Hawkey. Foi quando o líder dos bandidos começou a se preocupar em arrumar uma rota de fuga. Sarah percebeu isso e pressionou-o mais. Entretanto ambos acabaram entrando ainda mais no meio dos outros e o líder dos inimigos começou a tentar escapar da Hawkey.

Os bandidos já começavam a desistir quando a chance que o chefe deles precisava para fugir apareceu. Sarah se mantinha atenta a tudo e notou o golpe vindo por suas costas antes mesmo da voz de Phillip alertá-la disso. No entanto, o líder dos bandidos, aquele que ela estava realmente determinada a prender, percebendo o golpe vindo contra ela a golpeou também. De forma que, se Sarah não quisesse ser ferida mortalmente teria que se esquivar muito e se afastar de ambos os atacantes. Só que se fizesse isso ela perderia seu alvo.

Dalton e Phillip foram em direção a ela, mas não chegariam a tempo de impedir o golpe. Depois de quase três semanas de planejamento Sarah não iria perder aquele alvo. Ela não permitiria que o responsável por tantos crimes conseguisse fugir e, principalmente, fugir dela. Por causa disso Sarah tomou uma decisão que, provavelmente, só ela pensaria ser a melhor forma de agir.

Quando o golpe de trás veio ela não desviou, ao contrario, defendeu o golpe frontal e continuou avançando. A intenção dela era que, ao avançar, o golpe em suas costas se tornasse apenas superficial; nada que ela não pudesse suportar um tempo e que não pudesse resolver depois. Mas não foi assim que as coisas aconteceram.

Quando o golpe acertou as costas de Sarah a espada do inimigo perfurou mais do que ela previra, um corte do ombro direito ao lado esquerdo da cintura se abriu nas costas da Hawkey. Com isso ela, mesmo conseguindo defender o golpe que veio do líder dos bandidos, não pode se manter em pé e caiu com um joelho no chão. Dalton e Phillip chegaram logo depois rendendo o bandido que havia acertado Sarah. Mas o tempo entre ela cair e se levantar foi o suficiente para que o líder dos inimigos conseguisse alcançar um cavalo e fugir.

--Capitã – chamou Phillip preocupado correndo até ela e se ajoelhando ao lado de Sarah.

--Um cavalo, Phillip – pediu a Hawkey – Me traga um cavalo agora, não podemos perdê-lo.

--Cavalo? Você provavelmente mal vai conseguir caminhar – disse Dalton se aproximando também.

Nesse momento ela consegue se erguer e se apoiar nos próprios pés.

--Capitã, esse ferimento precisa de cuidados, você esta sangrando demais.

Nenhum dos protestos foi ouvido por ela. Sarah tomou as rédeas das mãos de um deles e, antes que qualquer um pudesse impedir, ela estava montada e galopando atrás do fugitivo. Dalton, Phillip e o resto do esquadrão não teve escolha além de pegar os cavalos e seguirem atrás dela.

Por sorte de Sarah, e azar do fugitivo, o cavalo que ele havia roubado era o dela de forma que o animal, agora montado por um estranho desconhecido, não respondia direito aos comandos e acabou atrasando a fuga. Mesmo assim o dia já estava acabando quando Sarah o alcançou.

O ferimento das costas dela sangrava menos, mas ainda assim a sela do cavalo estava coberta de sangue. Quando alcançou o fugitivo Sarah pegou um arco que estava preso à sela e, enquanto cavalgava, mirou uma flecha no ombro do homem. Sarah nunca foi uma arqueira, mas sua pontaria sempre foi muito melhor que a média por isso aquela flecha foi certeira e derrubou o inimigo do cavalo. Aquela altura Phillip, Nathan e Kaill a alcançaram, o resto do esquadrão tinha ficado guardando os prisioneiros.

Phillip e Nathan pularam dos cavalos com armas em punho para conter o prisioneiro, Kaill desceu por ultimo com uma corda. A flecha não tinha acertado nada importante e o ferimento não sangrava tanto, mesmo assim Phillip improvisou uma atadura antes de Nathan e Kaill o amarrarem. Só quando o prisioneiro estava amarrado Sarah desceu. Phill estava ao lado do cavalo quando ela pôs os pés no chão. Assim que suas mãos soltaram a sela seus pés não conseguiram sustentar seu próprio peso e Sarah perdeu o equilíbrio. Se não fosse Phillip ela teria caído, mas ele consegue segurar a Hawkey antes disso.

-- Sarah?! – exclama ele ajudando ela a se sentar.

--Estou bem – diz ela tentando se levantar.

--Não esta não – diz ele mantendo-a no chão – Está pálida, muito pálida. Deve ter perdido muito sangue. Sabia que não devia ter te deixado vir atrás desse fugitivo – diz ele serio em tom de bronca.

--Não sou criança pra que me dizerem o que fazer, Crensor. Me deixe levantar – mandou ela irritada.

--Você precisa tratar esse ferimento, Hawkey – disse Nathan colocando uma mão no ombro dela ao se ajoelhar junto a Phillip.

Com muita insistência Sarah deixou Phillip fazer um curativo rápido antes de continuarem. A Hawkey não queria demonstrar, mas sabia que o ferimento havia sido sério. Entretanto se permitisse a si mesma admitir isso ela sabia que não conseguiria justificar seus motivos por ter escolhido receber aquele ferimento. A viagem de volta foi cansativa, pra Sarah principalmente. Dalton, Phillip, Nathan e todos os outros insistiam a ela que precisava de ajuda com o ferimento, mas ela recusava veementemente qualquer ajuda deles dizendo que sabia se virar sozinha e que não deixaria nenhum deles examiná-la. Na metade do caminho eles desistiram. Quando chegaram Sarah quis ir direto entregar o relatório a Rohks, mas Dalton não deixou.

--Você vai pra enfermaria – disse ele serio parando em frente a ela impedindo-a de continuar.

--Não vou deixar aqueles inúteis porem as mãos em mim – disse ela estreitando os olhos fazendo Dalton pensar que era impressionante ela continuar com um olhar tão aterrorizante mesmo estando tão fraca.

--Você precisa de cuidados e eles podem fazer isso – insistiu Dalton.

--Dalton, caso você tenha esquecido, todos naquela enfermaria são homens e me odeiam. Não vou deixar eles tocarem em mim – disse ela passando por ele e começando a andar. Mesmo com febre, fraca e tonta ela continuava a não demonstrar nada disso.

Phillip a parou segurando-a pelo ombro, colocando a mão de propósito no ombro machucado e recebendo um olhar assassino da Capitã.

--Não esta nada bem, Capitã – disse ele a encarando de um jeito desafiador – Não vai pra enfermaria? Tudo bem; concordo com seus motivos. Mas como vice-capitão desse esquadrão não vou deixar você agir imprudentemente outra vez. Você precisa de cuidados e vou dar um jeito disso acontecer – Sarah ia interrompê-lo, mas Phill a impediu continuando – Quanto ao relatório eu mesmo vou apresentá-lo ao Diretor-Comandante, não precisa se preocupar com isso. Agora me diga onde posso achar ajuda pra você ou vou mandar todo o esquadrão sair procurando por alguém que possa te ajudar – terminou ele serio fazendo Sarah suspirar irritada.

--Lúcia, na cozinha. Diga a ela tudo o que for preciso. Mas tenha certeza de que a Academia não vai ficar sabendo desse ferimento ou vou ter problemas com os engraçadinhos que se acham melhores do que eu e, acredite, se eu tiver que abrir esse corte de novo pra por qualquer um deles no devido lugar é isso o que eu vou fazer – disse ela num tom raivoso saindo em direção ao dormitório do 4-B a passos largos e pesados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

To colocando isso nas notas finais pq ninguem eh obrigado a ler eu reclamar :p
Ñ eh reclamação, ñ tá. Adoro vcs, eh só q hj qnd vim posta esse cap tive uma surpresa desagradável q me deixou muito triste.
Perdi 5 leitores, poxa CINCO????
Sério, gente, se eu fiz alguma coisa errada, ou se algum cap ñ fico legal, me critiquem comentar ñ mata ñ e se vcs falam eu tento melhora
Só p registra q isso me deixou triste msm, viu :( logo agora q a fic ta entrando em reta final, masok, fazer oq né -_-
Bjs p vcs q leram isso aki, foi mal o desabafo té semana q vem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vidas Em Guerra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.