Na Trilha Da Esperança escrita por Larissa


Capítulo 1
Acreditar.


Notas iniciais do capítulo

Olá diamonds! Bem, este é o prólogo, que é meio pequeno, mas ainda assim escrevi com muito carinho e atenção! haha.

Enfim... Espero que gostem!

Vejo vocês lá em baixo.



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Meu nome é Ariana, mais conhecida como Aria, pois quase ninguém me chama pelo nome que me foi concebido – por um pedaço de papel. Desculpe-me se não estou sendo suficientemente formal, mas apresentação nunca foi realmente meu forte. Mas, continuando, vivo no orfanato Angelis desde que me entendo por gente, ou até muito antes disso para falar a verdade. Segundo Vivian, a inspetora ranzinza e sem coração que cuida de tudo o que tenha a ver comigo – desde as papeladas até o mais simples fio que cai da minha cabeça – eu fui deixada com aproximadamente três meses de vida em Angelis. Quem me deixou ninguém é capaz de adivinhar. Segundo ela a campainha simplesmente tocou e havia apenas um bebê envolto em lençóis à porta quando a abriu.

Nunca fui uma adolescente verdadeiramente normal. Não que eu seja anormal ou saia criando garras de monstro como se minha mãe fosse um monstro. Não, com certeza eu não faço isso. O que quero dizer é que não saio por ai em festas todas as noites ou fico me exibindo porque tenho o batom mais bonito da escola. E não é só porque no orfanato não se permite sair para festas, e mesmo que me permitissem, eu não me daria ao luxo de uma coisa destas. Realmente não gosto de conviver muito com pessoas riquinhas e metidas a idiotas da sociedade. Pessoas que só porque têm mais dinheiro se acham melhores do que as outras. Não que todo o mundo seja assim, mas a maioria infelizmente hoje em dia é.

Afinal, com quatorze anos de idade não há muito que se fazer em um orfanato se não assistir às crianças menores brincando no parquinho ou subir nas árvores baixas que o cercam – o que é proibido, mas raramente alguém me pega. E também seria muita imbecilidade impedir alguém de subir em árvores que não passam de três metros de altura, o que é uma piada porque você não consegue nem vivenciar qualquer aventura que seja subindo nelas.

Uma vez, quando nos levaram ao parque da cidade em uma excursão com o orfanato, eu subi em uma árvore com uns seis metros de altura. Estava na extremidade da árvore e me sentia livre como um pássaro. Eu me sinto assim perto da natureza, livre e a salvo, mesmo que esteja no ponto mais alto, olhando para baixo e pensando que poderia cair, isso na verdade não acontece comigo. Nunca tive medo de altura, nunca tive medo de cair. Nada que tivesse a ver com a natureza também nunca me assustou. Gosto de estar em contato com os animais e as flores, me faz sentir pura e limpa. É claro que aquele dia quando Vivian me pegou em cima da árvore deu o maior piti. Mas valeu a pena levar castigo, pois eu nunca me sinto tão livre se não quando estou em cima de uma árvore.

Falando em cidade, o nome da minha é Liswood. Acho que já deve ser claro que nunca conheci nenhum lugar além desta pacata cidadezinha que, além de tudo, eu ainda admiro muito. Não, não estávamos falando sobre cidades, mas deixa pra lá.

Tudo bem, eu acho que já deu pra me conhecer um pouco melhor. E mesmo que não foi possível, acredite, eu sou uma pessoa muito chata e desinteressante e minha história mais ainda. Então, realmente não sei o que você está fazendo aqui se acha que vai me conhecer em apenas míseros parágrafos. Não, acho melhor você parar agora mesmo se está achando que serei breve e clara nesta história.

Acreditar. Esta é uma palavra bem forte e inspiradora. A palavra que me inspirou na jornada que segui com a família que me adotou.

Tudo começou numa manhã de verão inspiradora e fresca como a brisa que soprava livremente. Uma manhã em que as férias de verão acabavam de começar e ficaríamos sem ver a escola por um mês...


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Notas finais do capítulo

Heey! E ai?! Gostaram da Aria-escaladora-de-árvores-e-fora-da- lei-só-que-não ? hahahaha.

Espero que tenham gostado! beijooos lindos e vejo vocês nos reviews! Por favor, estou esperando em!



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