– O que?! - Começo a chorar, a Angie abaixa e dou um abraço na Angie, mas o Leon me puxa num abraço, mesmo com a costela quebrada e diz:
– Calma Vilu, vai dar tudo certo. - Perai.
– Perai, VILU?!
– É. - Diz rindo da minha cara, e todo mundo acompanha
– Seu idiota! Como foi fazer isso comigo? - Digo batendo leve nele, já que estava machucado.
– Ah amor, você devia ter visto a sua cara.
– Amor?
– Sim, eu te amo. E se não, eu te peço desculpa pela mentira.
– Tá desculpado bobo, eu te amo. - Digo o beijando, o mesmo passou a mão por minha cintura até os cachos caidos de meu cabelo em minhas costas, os acariciando lentamente. Eu passo meu braço por seu pescoço e as minhas mãos se unem para puxa-lo mais para mim. O mesmo usa sua força para me tirar da cadeira e põe sentada em seu colo, não parecia ter ninguem ali, só nos. Nosso beijo era como se fosse a primeira vez. Comecei a empurrar minha boca para mais perto. Numa sincronia: Perfeita.
Mas, começaram os pigarros, nos separamos. Nossa posiçao não era das melhores: eu estava com uma perna a cada lado do corpo de Leon, ele tinha suas maos passando por meu corpo, estavamos grudados, minha mão alisavam as costas dele, estavamos com o rosto todo marcado e haviam caras maliciosas nos encaravam.
Tentei me afastar, mas ele me segurava com carinho. Não importava meu pé, apesar de estar doendo e sua costela.
– Bom, parece que já mataram a saudade. - Disse e todos riram. Eu o lancei um olhar mortal.
– Se que pensa. - Leon disse olhando minha boca.
– Ei cara, espera, deixa eu sair antes de toda melaçao. - Ri.
– A porta é ali. - Leon aponta e todos riem.