Amando Gina Weasley escrita por Iadala


Capítulo 16
Capítulo 16 - Amare te usque in sempiternum


Notas iniciais do capítulo

#Lumus

Foi mau o capítulo ficar menor do que os outros. Realmente. No próximo eu tento melhorar e colocar um número maior de palavras.

Ah sim: eu criei um Ask e lá vocês poderão me perguntar tudo o que quiserem sobre a fic, se eu escreverei mais etc.

http://ask.fm/Heyjuliachan



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POV - GINA


Chegamos à estação King’s Cross em poucos minutos, de carro, um que o ministério alugou. Era perigoso apartar em um local aonde iam trouxas, em sua maioria. Além de que, Harry estava lá, e eu era a noiva dele.


Tudo bem que em Hogwarts escreveram mil e um palavrões em cartas que mandaram para mim e no espelho do banheiro dizendo que eu era uma falsa e pouco demais para o Harry. Mas quem disse que isso me atingia ou que elas já tentaram me matar?


Enfim, eu, Harry, meus pais, Rony e Hermione saímos do carro. Harry e Rony pegaram minhas malas. Eu andava na frente de todos, rapidamente e querendo ir embora. O porquê disso? Eu não suportaria ir e deixar Harry. Quanto mais tempo demorássemos, mais saudades eu ficaria dele.


- Gina! – minha mãe me chamou assim que cheguei ao portal da Plataforma 9 ¾ - espere por nós querida.


- Estou parada aqui, mamãe. – respondi.


- Pressa para ir embora? – Harry perguntou quando se aproximou.


- Não. – respondi.


- Então por que... – começou, mas foi interrompido pelos meus pais que nos mandavam atravessar o portal de uma vez.


Todos nós atravessamos. Percebi como o local estava movimentado. Várias famílias chorando, crianças nascidas-trouxas perdidas com suas enormes bagagens e o trem parado apenas aguardando que todos eles entrassem e finalmente partir para Hogwarts. Uma viagem de oito ou 9 horas, se não me engano, para o grande castelo do Reino Unido.


Os meus acompanhantes levaram minhas malas para o trem, e eu fiquei conversando com Hermione. Harry olhava para mim a todo tempo que debatia sobre um assunto qualquer com Rony. Dei um sorriso para ele e acenei, ele fez o mesmo.


Eu não aguentava olhar para ele a todo o instante ou manter um diálogo porque sabia que começaria a chorar feito uma criancinha de poucos anos no meio da estação.


Quando acenei, olhei para a minha mão direita e o anel que estava em meu dedo anelar. Harry me pediu em casamento há poucas semanas.

Minha família não reagiu muito bem. Meus pais falavam que eu era muito nova e todos os meus irmãos (incluindo o fura olho do Ronald) ficaram enciumados, dizendo que era um plano de Harry para me roubaria deles. Como se eu fosse propriedade exclusiva dos meus irmãos idiotas.


As únicas que me apoiaram foram minhas cunhadas. Fleur, Audrey e Hermione comentavam sobre o amor que eu sentia por Harry, que ele era recíproco e duraria para sempre em causa do nosso fortíssimo sentimento. Elas sabiam ser muito adoráveis quando queriam.


O anel que Harry me deu era feito de ouro branco. Não muito grossa, nem muito fina, encaixou perfeitamente no meu anelar. Não fazia ideia de como ele tinha conseguido o tamanho perfeito...


(Nota do Harry: É muito fácil. Peguei um anel da Gina e levei para medir.)


Vai ver era porque estamos tão conectados que ele sabe exatamente todos os meus tamanhos.


(Nota do Harry: Ou porque eu fui espero e peguei um anel.)


Dento do anel tinha o nome dele, mas por fora era ainda mais belo... Uma linda frase em latim que eu não entendi o significado, mas que Harry também fazia mistério em me dizer o que era.


Eu nunca estudei latim e nunca tive grande interesse. Hermione também não sabia o que significava.


Na verdade, ela ficou com preguiça de procurar porque Rony era muito chato e atrapalhava todas as nossas conversas.


Enfim, quando terminei de admirar o belo anel, Harry veio ao meu encontro com um risinho de lado. Fiquei feliz, mas meu coração doía.


- Está tudo bem? – ele perguntou, colocando seus braços envoltos em mim. Vi Hermione se afastar para conversar com Rony.


- Bem? Não muito... – respondi.


- Por quê? – ele perguntou, mas eu comecei a chorar – Gina desculpe se eu disse alguma coisa que...


O fiz calar a boca com um beijo. Ele não questionou ou sequer se afastou. Ele já sabia que era a minha grande tentativa de fazê-lo calar a boca e mostrar que o amo. Amo muito.


Abracei-o quando terminamos o beijo. Ele envolveu seus braços ao meu redor e apoiou sua cabeça na minha. Ficamos assim por tanto tempo que pude ouvir o trem apitando. Eu teria de ir embora.


Harry não disse nada quando nos abraçamos. Ele compreendeu porque eu estava tão cabisbaixa. Era uma das coisas que eu amava em Harry, ele me entendia como ninguém e sabia que não deveria falar em muitas das situações, ainda mais quando eu sentia saudades. Ele era minha cara metade. A pessoa que mais compreendia tudo o que eu passava e me apoiava. Ele era o meu anjo que caiu do céu.


Tivemos que terminar o abraço porque eu não havia me despedido dos meus pais, irmão e amiga. Minha mãe me abraçou tão fortemente que senti meus pés saírem do chão. Meu pai me deu um beijinho nos cabelos e desejou boa sorte. Mione me abraçou enquanto eu dei um gritinho de felicidade. Rony foi o último que me abraçou, e sussurrou no meu ouvido:


- Adie esse casamento o máximo que puder. Por favor.


Sorri para ele, e afirmei com a cabeça. Eu não queria me casar tão nova. E tinha conhecimento que nem Harry queria isso.


Andei até o meu namorado. Segurei sua mão direita com a minha e admirei cada detalhe de seu rosto enquanto ele fazia o mesmo comigo.


Ele limpou com a esquerda uma lágrima que teimava cair de meu olho direito. Beijou minha mão e em seguida disse:


- Amare te usque in sempiternum.


Custei para entender que era a frase do anel de noivado, até que ele beijou minha bochecha e disse:


- Te amo... Para sempre.


- Amare te usque in sempiternum. – devolvi.


Ouvi o apito do trem.


- Vá. – ele disse – estarei aqui te esperando, Gina.


Entrei no trem e fui para a cabine onde minhas coisas foram deixadas. Dei um aceno para todos e mandei um beijo no ar para Harry, que “pegou” com a mão.


Acomodei-me no acento do trem, naquela cabine que eu estava sozinha, e dei um sorriso para mim mesma. Eu estava feliz, sim? Alegremente abobada. Nadando na felicidade. Tinha o melhor noivo do mundo, uma família incrível, amigos fantásticos... Tudo o que me fazia sentir bem, então cheguei à conclusão:

Gina Weasley, você é magnificamente feliz.



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Notas finais do capítulo

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#Nox



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