As quatro amigas escrita por Rogue of Void


Capítulo 2
Capítulo 2 - Obcecado (Zero's POV)


Notas iniciais do capítulo

um garoto que realmente nunca gostou de alguem acaba se interessando em uma aluna nova, o que podemos esperar nisso?



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*A narradora que relatar, que o último episódio que lançou saiu bugado, ou seja, todos os textos acabaram grudados, mas eu já arrumei e está tudo disponível para leitura, obrigada, e boa leitura!*


Ela, apenas a quero, não sei porque, estou aqui apenas limpando a bagunça que Amy causou, eu não viria por qualquer motivo, vim apenas por ela, nem que seja para observá-la, ou para ouvir sua doce voz, mas apenas vim por isso, por nada mais.



– Ei, Sieghart, limpe isso direito! - Amy me ordenou, apenas sentada desfrutando um picolé.



– Faça alguma coisa! - disse meu amigo Sieghart protestando contra as ordens de Amy.



– Não posso, você não tem uma manicure de 50 cash! - afirmou Amy mostrando suas unhas a todos.

– Não tenho? - retrucou Ronan mostrando suas unhas a Amy, causando espanto dela.



– M-Mas... Onde você faz sua unha? - perguntou Amy, preparando um bloquinho de notas para anotar o que Ronan lhe falasse.


Metade da quadra já estava limpa, enquanto Amy se impressionava com as unhas de Ronan, eu apenas ficava observando Lin, vendo como ela limpava, tentando gravar aquela imagem, talvez, quando nos casarmos, ela limpe a casa enquanto eu lavo a louça.





– Espere? No que eu estou pensando? Eu nunca fui assim! - meus pensamentos saíram de minha mente, e eu acabei gritando, todos ouviram, inclusive Lin – Humpf! - joguei a vassoura no chão e andei até o banheiro da escola.



Eu realmente nunca fui daquele jeito, nunca fiquei apegado a algo assim, nem cheguei a ser assim com Grandhark! Faria qualquer coisa para que isso acabasse, não gosto de sentimentos, eu já vi muito isso, pessoas que se decepcionam, mas com ela não sinto medo, me olhei no espelho e lavei no rosto, com esperança de que tudo aquilo seja apenas um sonho.





Sai do banheiro, o que eu vi, fez meu coração quebrar ao meio, aquele Haros idiota, estava conversando com Lin! Eu nunca senti tanta raiva quanto eu senti naquele momento, me equipei com a Grandhark e aguentei o peso correndo em direção daquele idiota.






– Ei, o que pensa que você está fazendo? - disse Lupus, que desviou de meu ataque.








– Eu vou te matar! - gritei com toda minha força e novamente corri em direção dele, aliás, porque diabos eu estava fazendo aquilo?

– Zero, você está louco? - gritou Sieghart, me acusando de estar lunático, e possivelmente, era o que estava acontecendo.


















– Sim, Sieghart, eu estou louco! - respondi a pergunta de Sieghart.

– Zero, você realmente está apaixo... - disse Sieghart, que foi interrompido pelos gritos de Lin.











– Zero! Lupus! Parem, por favor, parem! - suplicou Lin, aos prantos, sem mínima ideia do que estava acontecendo.





Ao ver as lágrimas de Lin escorrer pelo seu rosto, guardei minha espada e corri em direção dela, me aproximei e começei a secar suas lágrimas.



– Lin, não chore, não quero nunca vê-la chorando - nem acreditei no que eu mesmo disse, eu não conforto as pessoas, exceto Sieghart, quando ele levava fora de garotas ou quando alguem brigava com ele, mas, nunca faria aquilo com uma garota.




Todos me olharam com um olhar de surpresa, agora todos sabiam o que eu sentia, ou talvez não, eu acho que sabiam, eu nunca tinha feito aquilo com ninguem. A questão é, eu estava realmente frito. Meus ataques que foram direcionados a Lupus, liquidaram tudo, exceto o mesmo, espero que ninguem tenha se machucado.


– Zero, você me arranhou - disse Mari, mostrando um pequeno corte em seu braço– eu nunca vi a cor de meu sangue, eu nunca me arranhei - ela se aproximou a mim... – idiota - e me deu um tapa.



























– Zero! Me desculpe, ela está meio estressada hoje! - exclareceu Rey, tentando abafar o feito de Mari e correu em direção dela.












































– Vai entender essas garotas - eu disse, vendo que Sieghart concordava.









































Acabamos toda a bagunça que sobrava, inclusive a parte que eu havia destruído, então eu e Sieghart fomos embora, eu era vizinho dele, moro sozinho, eu nunca conheci meus pais, tenho apenas meu emprego em uma loja de espadas para sustentar minha casa, e faço isso muito bem, sou um ótimo ferreiro.


































- Cara, você fez aquilo por ela, não foi? - perguntou Sieghart, com dúvidas.





















































– Não sei, mas não fiz aquilo porque quis - respondi.























































– Nossa, você realmente está apaixonado, é igual eu com Rey, não sabia de nada, apenas gostava dela, só que ela ia na aba daquele idiota do Dio, mas agora, eu sei que eu sinto algo mais forte por Mari do que por ela - os olhos dele pareciam realmente dizer o que ele sentia por Mari.
























– Então por que não diz para ela? - sugeri a Sieghart, uma ideia que sem dúvidas ele negaria.






– Sei lá, ela me deixa sem jeito... - respondeu Sieghart– E por que não faz o mesmo?




– Sei lá, ela me deixa sem jeito! - eu o imitei, de uma maneira engraçada, causando enorme gargalhadas.


– Tá afim de jogar videogame?

– Que jogo? - perguntei.

– Tanto faz, não vou fazer nada hoje á tarde, vamos falar sobre garotas?

– Ok, tenho que aprender muito sobre elas.

– Realmente - ele me provocou, e mereceu um leve soco em seu ombro, Sieghart é um grande amigo para mim, que chega até a ser um irmão.


Chegamos em casa, ele não estava lá, resolvemos jogar em minha casa, ele teria ido buscar os jogos enquanto eu o esperava em minha casa. Lembro da última vez em que fui na casa dele, foi um dos melhores dias de minha vida, Elesis tinha jogos e CD's de música bem legais, ela é mais legal do que eu pensava, talvez ela só seja um pouco estressada, será que ela poderia me ajudar com Lin?



Era uma boa ideia, mas eu acho que não seria Elesis quem eu poderia pedir ajuda... Já sei, Amy! Ela entende Lin como qualquer outra, mas se eu contar isso pra ela, sem dúvidas ela contaria para os outros, me deixando muito constrangido, é melhor eu pedir ajuda a Sieghart mesmo... Ele é o único quem posso confiar.







– Zero, abre a porta, agora! - gritou Sieghart socando a porta de minha casa.













– To indo exagerado, não quebre minha porta!


























– Blá blá blá, menos papo mais ação, abre aqui! - Sieghart era estressado, assim como Elesis, sem dúvidas são parentes, mas Sieghart não era estressado como Elesis, porque se assim fosse não ia sobrar mais Zero para contar história.







































– Entra ai, trouxe o videogame?































– Óbvio.



















– Cadê Elesis? - perguntei, por não ter nenhum assunto para conversar.




























– Tá com Lire e Arme no shopping - respondeu – vai entender essas garotas, Elesis gasta todo o dinheiro dela em roupas, sapatos, maquiagem e cabelo - reclamou sobre os atos das mulheres.




























– Né... - eu respondi "né", não entendo nada sobre garotas, não sei o porque delas gastarem tudo em aparência.










– Ainda bem que você gosta de Lin, eu já estava pensando que você é gay! Ha ha ha! Imaginei você andando com Ronan como namorados - brincou Sieghart, me deixando furioso, nada contra gays, mas eu não gostava de ser acusado como um.

– Vamos jogar logo! - eu disse dando um leve tapa na nuca de Sieghart.

– Além de apaixonado ta estressadinho, ha ha! - Sieghart vive brincando comigo, como sempre, aquilo realmente era amizade.


























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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, review! diga o que gostaram ou não, desculpe se bugar igual o outro texto, torcendo para que não aconteça! bjos o/



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