– O que fazes aqui? – perguntei.

– Soube o que aconteceu e vim a correr para aqui. – respodeu – Podemos conversar?

– Claro. – respondi.

Levantei-me, levei-o para a varanda e perguntei:

– O que queres?

– Eu quero dizer te uma coisa. – respondeu.

– Podes dizer. – cruzei os braços e esperei que falasse.

– A primeira vez que te vi fiquei fascinado,em 90 anos de existencia o meu coraçao a voltou a bater e em questao de segundos passaste a ser o meu mundo e eu queria dizer que te amo.

Eu fiquei quieta, não sabia o que dizer, se lhe dizia que tambem o amo, apesar de o conhecer a pouco tempo, já me sentia como se o conhece-se há anos. Ele tocou-me na mão e foi como alguem me tivesse dado um choque, eu virei-me para ele e vi que estava a ser sincero.

– Não precisas de dizer nada, eu compreendo se não sentires o mesmo. Eu vou embora, não te preocupes, não te vou incomodar novamente, adeus. – e virou-me as costas.

– Espera, - ele continuou a andar e eu gritei – Louis, eu tambem te amo.

Ele parou e virou-se, rapidamente, para mim e perguntou:

– É verdade?

–Sim. – respondi e andei até ele e parei, levantei a mão e pu-la no rosto dele. – Eu te amo.

– Eu tambem. – disse e sorriu.

Eu beijei-o de leve e sorri, ele abraçou-me a cintura e repousei a cabeça no seu peito. Uma rajada de vento frio passou e arrepiei-mee Louis respondeu.

– Estás com frio?

– Um bocado.- respondi - É melhor eu ir para dentro.

– Está bem.

O resto do dia foi calmo, Emmett conseguia animar-me junto com Louis, Edward iria tratar dos papeis de adoção amanhã e Alice dizia que apartir de agora iria ser uma Cullen, que passaria a usar as melhores roupas e que todas as semanas iriamos ao shopping. O que, imediatamente, eu protestei, detestava shopping.

– Ana, anda jantar. – disse Bella.

– Já estou a ir. – falei e levantei-me. Por volta das nove da noite, Louis foi embora e eu fui para a cama.

No dia seguinte, fui para a escola, eu não estava a prestar atenção nenhuma às aulas. O ultimo toque soou e fui para o pátio esperar Renesmee. Quando ela apareceu, ela disse que era o seu pai que nos vinha buscar a escola. Edward apareceu num Volvo prateado, entramos no carro.

– Bom carro. – elogiei.

– Obrigada. – disse Edward. – Tenho uma coisa para te contar.

– Deixa-me adivinhar. – fiz de conta que estava a pensar, embora já soubesse o que era. – Sou oficialmente tua filha adotiva.

– Como é que tu sabes? – perguntou, com falsa surpresa.

– Magia. – ri.

O caminho para casa foi rápido, quando chegamos, Alice estava à nossa espera.

–Ana, já tens o teu quarto novo pronto! – disse ela.

– Já?! – perguntei – E porque estás toda contente?

– Porque eu quero saber o que achas do quarto. – respondeu, com um sorriso no rosto.

–Está bem.

Continua…