I'm Leaving Storybrooke escrita por Mills


Capítulo 3
Last


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do último capítulo desse "shot" :)



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Antes que qualquer um dos três pudesse dizer qualquer coisa, Henry abraçou Regina. Sua verdadeira mãe. Como há tempos não fazia. Seus pequeno braços cruzaram a cintura da morena e a mãe fez o mesmo pelas costas do garoto.

- Não me deixe, por favor. - Ele agora, chorava. Mais até mesmo do que Regina. - Eu não quero que você vá! 

- Henry, eu estou fazendo isso para te proteger.

- Me... Me leve com você. - A voz do garoto se confundia com o choro abafado dele. Ao ouvir essa última frase, ambas as mães choraram mais ainda. Emma não queria perder Henry e Regina estava feliz por ele querer ir.

- Eu não posso. Sua... Sua mãe. Vai ficar em Storybrooke. 

- Você é minha mãe! - Ele secou as lágrimas após se afastar do abraço. - Por favor Emma! Me deixe ir com Regina! Ela é minha mãe. Ela me criou.

- Henry! Não fale assim com a Emma! - A morena tentou repreender o garoto que continuou falando como se a prefeita não houvesse intervido.

- É isso o que você quer garoto? - A loira sorriu. Seu rosto expressava claramente tristeza. 

Ele afirmou com a cabeça.

- Então tudo bem. Não posso te prender aqui. - Henry abraçou Emma durante um longo tempo e a loira não se permitiu chorar até que ele entrasse para pegar as coisas. 

- Desculpe Emma. Desculpe por ele querer ir comigo.

- Tudo bem.. Mesmo. - A xerife tentou sorrir, por mais que estivesse triste, sorriu.

- Nunca devia ter vindo me despedir. - A prefeita abaixou o rosto procurando um jeito de se desculpar.

- Você não quer levá-lo? 

- Hã? É claro que quero! Mas não se isso for te fazer infeliz! 

- Por que se importa com a minha felicidade?

- Porque... Você é importante para ele. Ele nunca me perdoaria se eu te deixasse infeliz. 

Ambas ficaram em silêncio depois desse último comentário, para alívio das duas, Henry logo saiu com sua mochila nas costas.

- Vai levar só isso garoto? - Emma tentou disfarçar a saudade que sentiria.

- Aham. - Henry abraçou e beijou Emma, logo depois, segurou a mão de Regina e a puxou escada a baixo. Nenhum olhar foi trocado.

Ao chegar no andar de baixo do prédio, a prefeita colocou a mão no bolso do casaco e sentiu um objeto frio tocar seus dedos. Como ela podia ter esquecido do espelho? Logo daquele espelho?

- Henry?

- Sim, mãe?

- Vai indo para o carro, tá bem? Te alcanço em alguns minutos. Prometo.

Regina soltou a mão de Henry e subiu alguns degraus, até ser interrompida pela voz do garoto.

- Onde vai?

- Tenho que entregar uma coisa para Emma! Me espere no carro, tá bem?

Sem que esperasse respostas, Regina subiu os degraus que faltavam e bateu na porta pela segunda vez naquele dia. 

A loira estava com os olhos vermelhos e injetados.

- Sim?

- Emma. Que bom que ainda está aqui.

- O que quer dizer com isso? Eu moro aqui!

- É... Eu sei... - Regina respirou profundamente antes de continuar. - Eu tenho que te dar algo. - A prefeita tirou o espelho do bolso e o estendeu para Emma.

- O que faço com esse espelho velho?

- Ainda não entendeu, não é? Por mais que tenha passado alguns anos em Storybrooke, tudo parece muito novo! É um espelho encantado. Como eu estava indo embora, pedi isso para Gold. Algo que me mostrasse Henry nas horas mais difíceis. Eu ia levá-lo, mas, como agora, ele vai comigo... Não vejo mais utilidade. Pelo menos não para mim. - O mesmo silêncio constrangedor se estabeleceu no ambiente. - Enfim, para ativá-lo, você só precisa falar "Mostre-me Henry" e o espelho vai te mostrar... Porém, toda magia vem com um preço. Você só pode vê-lo, nada de ouvir. Me desculpe por essa última parte, foi uma falha minha quando falei com Gold. Esqueci que ele sempre leva tudo para o lado literal!

- Obrigada Regina. - Emma a cortou antes que a morena falasse e falasse e falasse e não parasse mais! - Obrigada mesmo. - A loira sorriu abraçando a (antiga?) inimiga.

- De nada. - Dessa vez, foi a prefeita quem abraçou a outra. - Quando quiser que eu o traga aqui... Me mande um torpedo. Natal e páscoa e tudo o mais, o trago para passar aqui, com você. Tudo bem?

- Apenas se ele quiser. Sempre pergunte-o antes. Não quero fazer nada contra sua vontade. 

Regina sorriu, orgulhosa de Emma, por colocar a felicidade de Henry na frente da própria. 

- Você foi e sempre será uma mãe maravilhosa Emma. - A prefeita não sabia o que dizer e simplesmente falou o que veio na cabeça naquele momento.

- Você foi e sempre será uma mãe muito melhor do que eu. Ambas sabemos disso. - Sim. Era verdade. A morena corou e sorriu. - Você deveria ir. Acho que ele está te esperando. - Dessa vez, a loira sorriu, mesmo sabendo que, aquelas palavras saíam dela como uma navalha cortando sua garganta.

- Ér... Sim... Eu deveria. Então... Hã... Tchau, eu acho.

- Tchau. - Regina mais uma vez colocou as mãos nos bolsos e saiu andando em direção as escadas. - Mais uma vez obrigada. - Emma sussurrou para que a prefeita não ouvisse. Ela não ouviu. Nunca ouviria. Nunca vai saber que Emma dissera aquelas palavras. Aquelas palavras que revelavam o quanto Regina havia sido importante para ela. Graças a prefeita, Emma havia encontrado os pais e o filho. Se Regina não houvesse lançado a maldição, Emma nunca conheceria Neal e, eles, nunca teriam Henry. Porém, se olharmos por outro lado, havia sido graças a própria Rainha Má que Emma se perdera de sua família. A loira estava de fato agradecida e, de fato não gostaria que Regina ouvisse seu "obrigada". Mas, no fundo, as duas agradeciam umas as outras. Pelo simples fato de existirem.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :)
Não esqueçam de mandar reviews! Beijinhos com gosto de maçã. ♥



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