Aquele Tipo De Garota. escrita por Relsanli


Capítulo 1
Capítulo 1.1


Notas iniciais do capítulo

Bom era para ser uma One, mas ficou grande por isso a dividir em dois capitulos... espero que gostem e leiam as notas final.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/345127/chapter/1

PDV EMMETT

Era assim todas as manhãs, levantava as cinco fazia a minha vitamina e saia para correr para aproveitar o tempo bom antes que aparecesse o sol radiante da Califórnia.

A corrida pelo o bairro era incrivelmente tranquila, sem carros, nem sons eletrônicos, apenas pessoas que passeavam com seus cachorros, ou assim como eu saiam para fazer uma boa caminhada. Como era de costume, era sempre as mesmas pessoas, as cumprimentava, sorria, brincava com alguns cachorros e seguia em frente. Era sempre assim, uma hora de caminhada e voltava para casa a tempo de tomar um banho, pegar o jornal e tomar café antes de sair para o escritório.

Trabalho em um dos maiores prédios da cidade, o grande prédio McCullen’s, podia se dizer que meu trabalho era o meu maior orgulho, formado em administração e doutorado em engenharia civil na Oxford, fazia-me um homem renomado, com as qualidades necessárias de ter a minha própria empresa nos auge dos meus 30 anos. Embora fosse dono de uma multinacional, o que me tornava um multimilionário, fosse jovem e saudável, tudo isso não servia para encobrir a solidão.

Dizem que quando se alcança os 30 anos, é normal que se pare e pense sobre a sua vida, sobre tudo que acorreu, e aqui estava eu, sentado na minha confortável cadeira de couro em meu escritório com a vista privilegiada para o mar pensando no que bastou ganhar todo o mundo e perder a alma.

Como todos os garotos eu tive uma família, pai, mãe, irmãos, amigos... pessoas que deixei para trás somente para seguir um sonho: Ser rico. Mas meu sonho não incluía estas pessoas, por isso as deixei na pequena e simples cidade de Tennense, e como era de esperado, elas me apoiaram, acreditaram em mim, e desde então nunca mais voltei a ser o garoto do interior de família simples e humilde, que aprendeu a caçar, a cortar lenha no inverno, que gostava de brincar com seus irmãos mais novos, o pequeno garoto de sorriso de covinhas e piadista, isto não bastava de meras recordações.

Sabia de poucas coisas, apenas que meus pais continuavam morando no mesmo lugar, que meu irmão mais novo Edward havia se casado com a pequena e atrapalhada Bella que costumava brincar conosco no jardim da minha casa, sei que a Alice estava noiva do estranho e reservado Jasper e que ele está servindo ao exercito como sempre sonhou, sei pouco dos meus amigos, apenas que alguns se juntaram como Jacob e Leah. Sei por fotos, e convites de casamentos que recebia, mas nunca por presença, pois o trabalho tomava-me todo o tempo e já não havia espaço para a família em minha agenda.

Com o tempo, parei de receber as ligações da minha mãe, os sermões do meu pai, ou até mesmo os e-mails dos meus irmãos e amigos, dando então a minha sentença final: Solitário.

Não tinha o direito de reclamar é claro, afinal o erro foi meu, já fazia 10 anos que não via a minha família, que não entrava em contato, fui embora aos 17 e durante três anos mantive contato, mas depois veio as propostas de emprego, a pós, o mestrado, doutorado... e o tempo foi ficando cada vez mais curto e a vida cada vez mais corrida.

- Senhor McCarty? – Ouvi a voz da minha secretaria por detrás da porta.

- Entre Cintia.

E logo após a porta foi aberta revelando a figura da minha secretaria, Cintia era uma boa secretaria, era formada em letras e sabia traduzir como ninguém, era uma mulher muito bonita também, com seus cabelos castanhos e longos que sempre estavam presos em um  rabo de cavalo, vestia roupas apropriadas ao escritório e sempre elegantes, de fato era uma mulher muito bonita e... e tinha tido o erro de possuir uma queda por mim. Porém ali era meu trabalho e jamais aceitaria nenhum envolvimento com uma funcionaria, na verdade já fazia tempo que não dava-me ao luxo de ter envolvimento com nenhuma mulher.

- Senhor... Um cliente novo ligou, gostaria de marcar uma reunião ainda está semana.

- Sabe do que se trata?

- Não senhor, apenas disse-me que gostaria de marcar uma reunião.

- Certo, ligue de volta e veja em minha agenda que dia eu tenho de folga nesta semana e marque a reunião e logo após me avise.

- Sim senhor.

- E Cintia?

- Sim...

- Quando estiver procurando um horário em minha agenda aproveite para olhar os meus compromissos de hoje e amanhã.

- Sim senhor, mais alguma coisa?

- Não, apenas isso, pode se retirar.

Passei horas assinando papeis, revendo projetos, vendo novas encomendas, alguns até me animaram, sempre gostei de pegar as coisas complicadas, como prédios, condomínios, construções que levassem tempo e que precisassem de minha criatividade a habilidades, coisas que só eu poderia fazer, isso me dava uma grande satisfação própria.

O telefone tocou e logo pude ver que era a Cintia a me ligar.

- Sim.

- Senhor, creio que hoje o senhor não terá muito o que fazer no escritório, amanha marcou de fechar o contrato com as Denallis ás 8:00, e tem uma reunião com os funcionários ás 17:00, após estará livre. Marquei a reunião com o novo cliente para quinta anoite aqui mesmo na empresa ás 19:30.

- Obrigada.

- E senhor, a moça pediu que informasse que gostaria de exclusividade.

- Mas o que?

- Não sei senhor apenas me disse isto.

- E quem é esta moça?

- Não me passou o nome senhor.

- Por céus como ela quer que eu a atenda sem nenhuma informação? Ao menos disse qual é a empresa em que ela trabalha, ou quem representa?

- Lhe perguntei a respeito, mas também não quis responder.

- Certo, está bem Cintia, obrigada. Se quiser pode se liberar já não há mais nada a ser feito na empresa pode deixar que eu a fecho.

- Sim senhor McCarty. Obrigada e até amanhã.

- Até.

Era só o que faltava, uma cliente louca e que se acha melhor do que todos para fazer a minha vida melhorar... mulheres!

Sai do meu escritório e fui direto para casa, estava cansado então apenas tomei um bom banho, comi e deitei.

Os dias se passaram normais e em pouco tempo já era quinta feira, finalmente teria a tal reunião com a cliente anônima e veria o que ela quer nisso tudo. Apesar que não se é muito difícil saber o que um cliente quer quando você é dono de uma empresa de construções comerciais.

Passaram-se algumas horas na empresa e logo o relógio já marcava 19:00 horas, os empregados já haviam sido dispensados e restava somente eu e os seguranças no prédio, nem mesmo a Cintia pedi para que ficasse. Caminhei para a sala de reuniões e arrumei tudo o que havia de precisar, pedi para que um dos seguranças me avisassem quando a cliente chegasse e assim foi feito.

Era 19:30 em ponto, estava de costas olhando para a imensa tela touch do computador que ficava na sala observando alguns projetos futuros, quando ela bateu na porta, pontual.

- Entre.

Pude ouvir a porta sendo aberta, e o barulho do salto ecoar na sala silenciosa. Assim que deduzir que já havia entrado virei-me em sua direção.

E, céus! Que mulher era essa? Trajava uma calça escura e colada realçando as suas pernas longas e grosas, uma blusa lisa e branca com um belo decote em V e um blazer preto por cima, deixando claro que possuía dignas curvas e o salto vermelho, o cabelo longos, loiros e cacheados que estavam soltos, o rosto serio e os olhos... grandes, verdes hipnotizantes e a postura de uma mulher importante fazia qualquer homem estar aos seus pés.

- Deve ser o McCarty. – Sua voz era firme, já fazia tempos que não ficava assim em frente de uma mulher.

- Sim senhora...

- Senhorita, não sou tão velha assim, chama-me apenas de senhorita Hale.

- Claro, minha desculpas, sente-se por favor.

E assim fez, sentou-se mantendo a postura e o olhar firme. Sentei-me a sua frente pegando o papel que usava para fazer os projetos junto com o lápis e tudo necessário.

- Então senhorita Hale, pode me dizer o que deseja.

- Certo, eu acabei de herdar a empresa do meu pai que fica aqui mesmo na Califórnia, já faz alguns meses que eu estou na direção, porém somente este mês tive tempo para vim a cidade ver como estão as coisas.

- Entendo... mas com que exatamente a sua empresa trabalha.

- Advocacia, deve conhecer a Law and Order.

- Claro, é a mais importante empresa de advocacia de Los Angeles.

- Sim.

- É formada em direito então?

- Sim, sou formada em direito na Oxford, mas sou especializada em promotoria, tenho doutorado na área criminal.

- Então seguiu o caminho do pai.

- Sim.

- E que quer fazer na empresa que precisa da minha ajuda.

- Então, estou querendo fazer outro prédio de advocacia na cidade, dividir a área criminal e tributaria das politicas e sociais, dividi-las em dois prédios.

- Quer que eu fase um projeto de outro prédio.

- Sim, e também queria saber se poderia me ajudar numa reforma geral no já existente.

- Terei que ver a empresa primeiro.

- Marque o dia e o levarei lá.

- Já tem em mente onde quer fazer o outro prédio.

- Sim, existem duas casas residências ao lado direito do prédio que estavam em venda e eu as comprei, o terreno é grande e se as casas forem demolidas o terreno pode servir para a construção do prédio.

- Precisarei que deixe comigo uma copia autentificada do comprovante da compra da casa junto com algo que comprove ser você a dona da empresa.

- Sim claro, já estão aqui comigo.

Ela me entregou os papeis devidos.

- Bem eficiente.

- Quando se é promotora aprende a estar sempre um passo à frente.

Analisei todos os papeis entregando a ela os originais e ficando apenas com as copias necessárias.

- Apenas isso McCarty?

- Agora é só marcar o dia que deseja que eu vá para olhar o prédio.

- Claro, claro. – Colocou uma mão no queixo dando o sinal que estava pensando a respeito, não sabia o porque, mas essa expressão os olhos verdes e até mesmo a mão no queixo fazia-me lembrar alguém, alguém que de alguma forma havia sido marcante para mim, mas quem?

- Já sei! – Disse num pulo. – Pode ser este fim de semana, não tenho nada para fazer e como eu tenho as chaves pode ir lá, pode ser no domingo, o que acha?

- Para mim tudo bem.

- Fica domingo então... que tal um almoço? Podemos almoçar e depois ir a empresa.

- Será ótimo.

- Isso...então podemos almoçar em um restaurante chamado Pampas Grill, a comida é boa, o restaurante é simples e não muito movimentado sem contar que fica perto da praia e do prédio.

- Conheço o restaurante embora nunca tenha ido, mas podemos marcar lá.

- Combinado então as 11:30.

- 11:30, estarei lá.

- Muito obrigada McCarty, foi uma honra fechar negocio com o senhor – Disse já em pé.

- A Honra foi toda minha senhorita Hale, e se a senhorita não se incomodar posso leva-la até a saída já estou indo também.

- Fico grata.

Nos dirigimos até o elevador do prédio ainda em silencio, só se ouvia o barulho dos saltos batendo no chão.

- Então... mora aqui a muito tempo McCarty?

- Já faz uns seis anos.

- É um bom tempo.

- Mora aqui?

- Agora moro, estou na cidade apenas a oito meses e ainda não tive tempo de conhecer muito o ambiente.

- É uma cidade grande precisará mais do que oito meses para conhece-la, eu já moro a mais tempo e ainda existem lugares que nunca fui.

- Deve ser por causa do trabalho, ultimamente tenho trabalhado mais do que vivido.

- Sei bem como é.

Estávamos começando a ter uma conversa, quando as portas se abriram dando acesso ao estacionamento onde só havia dois carros a minha tão amada lamborghini preta e o carro dela... que tenho que admitir, não é todos os dias que vemos um Austo Martin branco ainda mais se ele estiver sendo dirigido por uma mulher.

- Tem um belo carro senhorita.

- Carros é uma de minhas grandes paixões, mas o Austo é uma maquina que merece todo o  respeito, mas o seu também McCarty a lamborghini tem um ótimo motor sem contar o designe clássico e moderno.

- Gosto dos clássicos.

- Somos dois, agora tenho que ir, tenha uma boa noite e até domingo.

- Até domingo e boa noite.

Dirigia pelas largas ruas da Califórnia pensando em meu almoço no domingo, era estranho como havia algo naquela mulher que tinha mexido comigo, a ideia de já a conhecer ainda estava em minha cabeça e o fato de não lembrar acabava comigo, afinal ela não era a típica mulher que se conhece e se esquece depois de um tempo, tenho a plena certeza que mesmo não a vendo mais se a encontrasse daqui alguns anos reconheceria os seus olhos verdes vivos e o longo cabelo louro, mas porque a ideia de já a conhecer permanece?

Ao chegar em casa a única coisa que eu não consegui foi dormir, pois mesmo tentando minha mente não parava.

E como era de esperado a sexta e o sábado passaram mais lentos do que o normal, era como se as horas decidissem brincar comigo, normalmente isto acontece quando queremos que algo aconteça e rápido. E por esse motivo fiquei feliz quando acordei na manhã de domingo as 8:30 tomando um café enquanto lia o jornal.

O dia estava ensolarado, mas o vento se fazia presente, tempo ótimo para um almoço a beira da praia e ainda mais se estiver bem acompanhado por uma linda mulher loura.

Confesso que estava parecendo um adolescente em seu primeiro encontro escolhendo a roupa para usar, nem muito formal nem informal demais, tinha que parecer uma pessoa que estava ali apenas por negócios, mas que não era tão serio assim, então peguei uma calça jeans clara e uma blusa de gola em V azul marinho, relógio, e um tênis, olhei no espelho e parecia bom para mim.

Peguei as chaves do carro, o relógio marcava 11:00 eu ainda tinha meia hora. Não demorou muito para chegar no restaurante e escolher uma meça apropriada para a ocasião, havia chegado cedo e ainda faltavam uns vinte minutos para o horário marcado então esperei, pedi uma agua e esperei.

Foi quando deu 11:30 e com a pontualidade presente... ela apareceu, linda devo admitir, vestia uma vestido curto azul claro, apertado até a cintura e solto depois os cabelos soltos e o óculos escuros a deixavam... sexy.

Não demorou para que me avistasse e se aproximasse, levantei para puxar-lhe a cadeira.

- Boa tarde McCarty, espero que não tenha o feito esperar muito.

- De maneira alguma, eu cheguei mais cedo a senhorita está completamente pontual.

- Pontualidade britânica, depois de alguns anos morando em Oxford você aprende.

- Também morei lá na minha época de faculdade.

- Serio? E como não nos conhecemos? Devemos ter estudado lá praticamente na mesma época.

- Sim... mas éramos de turmas diferentes, eu engenharia e você direito.

- Ainda sim podíamos ter nos barrado por ai.

- Os estudos tomava praticamente todo o meu tempo.

- Você não tem cara de ser o nerd, parece mais o capitão do time de futebol.

- Pois está completamente enganada.

- Não gosta de esportes?

- Gosto, só não joguei na faculdade, queria meu tempo livre para estudar não para fazer treinos de futebol.

- Então temos algo em comum, tinham me chamado para fazer parte do time de líderes de torcidas, mas não aceitei por causa dos estudos, sabe eu era a primeira da turma.

- Eu também, os meus colegas pegavam no meu pé por causa disso.

Nesse meio tempo o garçom chegou e tivemos que pedir a comida, o que era para ser um encontro de negócios havia se tornado mera casualidade.

- Então... da onde você é McCarty?

- De uma pequena cidade, na verdade éramos mais um povoado chamado Tennensse.

- Sério? Não brinca...

- Serio, porque?

- Porque eu também sou de lá.

- Não... para, eu te conheceria se fosse de lá.

- É o que é muito estranho, devíamos nos conhecer.

- Eu sai de lá com 17, talvez você tenha ido morar lá depois disso.

- Não... eu nasci lá, me mudei aos 18.

- Certo... e quem são seus pais?

- Minha mãe morreu quando eu nasci e meu pai morava fora, sempre morei com os meus avôs. E você, é de que família?

- Meu pai se chama Carlisle e minha mãe Esme, tenho um irmão mais novo Edward e uma irmã Alice.

- Edward e Alice? Eu os conheço... Oh meu Deus! Eu não acredito!

- O que?

- Você é o Emmett.

- Sim sou eu.

- Eu não posso acreditar nisso! Emmett? O garoto mais chato que eu já conheci na minha vida.

- Essa doeu.

- Você não se lembra de mim? Rosalie, Rosalie Hale, a garota que trabalhava na oficina da cidade, que todos diziam que eu era um menino por usar tênis, calça largas, camisa e boné.

- A garota menino?

- Essa doeu.

- É claro que eu me lembro, viviam te atormentando na oficina do seu avô.

- Sim.

- Você mudou tanto... irreconhecível, você está tão...é, tão...

- Tão...

- Feminina.

- Ah. – Seus olhos baixaram um pouco e pude perceber que havia ficado um pouco decepcionada com o que eu havia dito.

- Quis dizer... você está linda Rosalie, realmente virou uma linda mulher. – Seu sorriso foi lindo no momento e seus olhos tímidos combinaram perfeitamente com as bochechas coradas.

- Obrigada.

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo, havia convivido com a Rosalie toda a minha infância e adolescência e mesmo assim nunca tinha reparado no quão intenso era o verde os seus olhos, ou os lindos cabelos louros.

- Mas você também mudou muito McCarty, virou um grande homem.

- Me chame de Emmett.

- Claro Emmett, mas diga-me... conseguiu alcançar os seus sonhos?

- Sim e não.

- Como assim?

- Profissionalmente sim, pessoalmente não.

- Explique-se.

- Minha vida profissional é o que podemos chamar de perfeita, tenho a minha própria empresa, um nome reconhecido, capacidade e sou bom no que faço, mas minha vida se resume em trabalho, já se faz 13 anos que não vejo a minha família e 10 que perdi todo o contato, o Edward casou e nem ao menos fui ao casamento, e é provável que no da Alice eu também não vá, minha família já não espera a minha presença.

- E sente falta deles?

- Sim.

- Então porque não volta? Porque não tirar uma semana ou mais para visitar sua família? Não vale a pena?

- Vale, claro que vale, é só que...

- Só que o que Emmett?

- É complicado, não posso largar a empresa agora, tenho muitos projetos e...

- Esta com medo.

- O que?

- Com medo, medo do reencontro, de sua família não te aceitar, passou tanto tempo fora que já não sabe se eles ficarão felizes ou zangados com uma visita sua.

- É exatamente isto.

- Não acha que já está na hora de mudar isso?

- Pode ser.

- Saber todos sabem, falar é fácil, mas pouco fazem.

- Sabias palavras.

- Foi o que meu pai me disse antes de morrer. Mas porque não fazemos assim? Esperamos mais alguns dias, o natal está quase chegando faltam apenas dois meses, durante este tempo nos preparamos, no seu caso até psicologicamente, uma semana antes do natal vamos para Tennense e eu vou com você é claro.

- Parece uma boa ideia.

- Boa? A qual é Emmett... é uma ótima ideia, tenho certeza que sua família irá adorar a surpresa.

- Surpresa?

- Sim, não vamos avisar da sua ida.

- Sei...

Rosalie e eu ficamos horas conversando até mesmo depois do almoço, ela me dirigiu até a empresa onde eu vi todos os detalhes e até conseguir desenhar um pequeno esboço do projeto do qual ela amou a ideia.

E agora estávamos em uma pequena sorveteria perto da praia olhando as ondas, bom ela olhava as ondas, eu não conseguia tirar os olhos do seu cabelo que voava com o vento, do sorriso, das curvas...

Mas logo chegou a hora que tivemos que ir, seguir cada um o caminho da sua casa, trocamos os números de celulares e marcamos de nos encontrar novamente, encontro do qual eu estava ansioso.

Os dias foram se passando e a ideia de visitar e ver minha família novamente me alegrava, me perguntava do porque nunca ter feito isto antes, era tão fácil viajar para tantos lugares, menos para Tennense.

Estava em meu escritório quando comecei a escutar uma grande discursão fora da sala, duas mulheres estavam discutindo, podia reconhecer a voz de Cintia que dizia insistentemente a outra mulher que ela não podia entrar, e antes que pudesse saber com quem ela falava a porta do meu escritório foi aberta com certa violência por uma mulher com um sorriso divertido nos lábios enquanto Cintia estava vermelha de raiva atrás.

- Senhor McCarty! Desculpe-me, mas esta mulher está louca!

- Louca? Escute aqui querida... louca é você por ter tentado me impedir de entrar, quem você pensa que é em?!

- Eu? Sou a secretaria!

- Há Há Há... que posto importante o seu em querida.

Era inevitável não rir da cena de uma Rosalie brigando com a minha secretaria, eu já havia me esquecido do temperamento explosivo da Rosalie.

- Meninas, se acalmem...

- Senhor McCarty, eu estou calma, mas está mulher nem ao menos se identificou!

- Eu entendo Cintia, mas agora pode sair eu conheço esta mulher, e se ela aparecer alguma vez aqui no andar não a impeça de entrar, ela tem livre acesso ao meu escritório caso eu não esteja com ninguém.

- Ouviu bem o seu chefe... secretaria? Tenho livre acesso aqui.

- Me desculpe senhor, eu não sabia que os senhores já se conheciam.

- Eu sei Cintia, obrigada por ter feito o seu papel, mas agora já pode sair.

- Se me derem licença irei me retirar.

Cintia se retirou deixando apenas eu a Rosalie no escritório.

- Que mulher chata! – Disse se sentando na minha poltrona – Nossa aqui é bem confortável, e que vista em? Deve ter pagado milhões por ela, sabe eu amo cadeiras giratórias. – Dizia enquanto girava em minha cadeira.

- Eu também gosto dessa cadeira. – O jeito foi sentar na cadeira do cliente já que a minha estava ocupada por uma loira.

- Então... vim te buscar.

- Me buscar? Buscar para que?

- Para almoçarmos.

- E nós marcamos um almoço?

- Não.

- Certo... acontece que...

- Vai me dar um bolo?

- Marquei de almoçar com alguns amigos hoje.

- Ótimo! Irei com você.

Então era isso, eu estava perdido com está mulher, mas apesar de ter a certeza disso eu estava feliz com a ideia.

- Ah! E mais um detalhe... – Ela começou dizendo.

- Que detalhe?

- Você paga.

- Claro... eu já ia fazer isso.

- E a que horas vamos.

- Meu horário de almoço são 13:00.

- Então ainda temos uns quarenta minutos, podemos aproveitar.

- Rosalie... eu estou em trabalho.

- Todos nós estamos Emmett.

Ela se levantou da cadeira e veio lentamente até mim, na verdade não sei se foi realmente lento, mas para mim havia sido, seu corpo era lindo de se ver.

A vi indo para trás de mim e sem esperar seus braços abraçaram meus ombros e encostou a cabeça também em meu ombro, atitude do qual fez todo o meu corpo reagir.

- Sabe Emmett, está na hora de você aprender a relaxar.

- Eu... eu, não sei muito bem o que é isso.

- Posso te ajudar se quiser. – Se afastou e com suas mão começou a fazer uma leve massagem em meus ombros e Deus ela realmente era boa nisso.

- Mas então porque não aproveitamos que estamos aqui para você me apresentar e empresa?

- Se for de sua vontade, vamos.

- Então vamos.

Eu não sabia o que estava acontecendo, mas era impossível não fazer uma única vontade dessa mulher, pude notar o olhar “intimidador” da Cintia assim que saímos do escritório, mas Rosalie pareceu não ligar com isso. Na verdade eu tinha que admitir que ela nem precisava, Rosalie era uma mulher linda, seu cabelo ia até a cintura e estavam soltos hoje, a saia alta preta e colada acentuava seu quadril e deixava a mostra suas belas pernas, a blusa um pouco folgada branca junto com um blazer vermelho e um salto preto a deixava extremamente elegante e perfeita, com certeza deve causar inveja em muitas mulheres a atrair a muitos homens, que por sinal neste exato momento muitos estão olhando para ela, e isso me incomodava, me incomodava até demais.

Como um ato natural passei o meu braço em torno de sua cintura, mesmo sabendo que ela não era minha não permitira que olhassem para ela daquela forma. Ainda encarava cada homem que se atrevia a olhar para a minha Rosalie quando ouvi uma risada ao meu lado.

- Do que está rindo Rosalie?

- De você é claro.

- De mim? E por que?

- Sim, por acaso senhor McCarty eu posso saber o que o seu braço faz em torno da minha cintura? – Assim que disse isto eu a soltei rapidamente.

- Me desculpe.

- Quem você pensa que eu sou? Acha mesmo que só porque lhe disse um oi pode chegar cheio de gracinhas para cima de mim?

- Eu...

- Você o que?! Que tipo de mulher acha que eu sou Emmett? Se acha que pode me usar deste jeito está muito enganado, não sou esse tipo de mulher! – Seu rosto era serio e sua postura rígida, declaro que tive medo com sua reação, e me sentia péssimo por não ter pensado em minha atitude antes.

- Eu sinto muito... não foi a minha intensão Rosalie, eu só... é que, bem, eu... – Mas antes que eu conseguisse terminar de falar, a escutei rir descontroladamente podia até dizer que tinha lagrimas em seus olhos de tanto rir. – Porque está rindo?

- Não me diga que acreditou?

- Acreditei em que?

- Que eu fiquei ofendida. Fala serio Emmett, relaxa eu jamais brigaria com você por causa disso.

- Sabe o que eu quero fazer agora?

- Não...

- Matar você.

- Matar uma promotora pode ser perigoso. Mas fala a verdade, eu sou uma ótima atriz.

- Acho até que escolheu a profissão errada.

- Vamos continuar ainda não me mostrou toda a empresa.

Fomos andando e eu como obrigação mostrava cada canto e explicava sua função, era o horário de almoço dos funcionários então muitos estavam no refeitório da própria empresa já que alguns preferem almoçar aqui por preguiça, levei a Rosalie até o imenso refeitório, foi inevitável não notar o impacto que ela causou com sua beleza, pois definitivamente todos os homens e também mulheres pararam para olha-la, não era comum me verem ao lado de uma mulher, nunca trouxe nenhuma aqui, então para eles era uma grande novidade o chefe estar acompanhado ainda mais se essa companhia for Rosalie Hale a mulher mais linda que já tinham visto.

Rosalie andou por todo o refeitório, andou não... desfilou. Cumprimentou algumas pessoas e confesso que quase demiti todos os homens que olhavam para ela, as mulheres na maioria foram educadas, mas frias, enquanto a Rosalie continuava sorrindo.

E sempre que eu a olhava vinha a mesma pergunta em minha cabeça: Meu Deus, que mulher essa?

- O pessoal parece legal Emmett, mas agora vamos que eu já estou ficando com fome. – Disse enquanto passava por mim já fazendo o caminho de volta e eu não pude fazer nada mais do que segui-la.

Passei em meu escritório para pegar a carteira enquanto a Rosalie já se encaminhava para o estacionamento, depois de fechar o escritório andei até a minha secretaria.

- Cintia estou indo almoçar, se alguém ligar ou me procurar avise que estou em meu horário de almoço e que volto as 15:00.

- Sim senhor... é, senhor?

- Sim Cintia?

- Eu não quero ser inoportuna ou intrometida, mas... o senhor sabe que já estou aqui há alguns anos e somente quero o melhor para o senhor...

- Fale de uma vez Cintia.

- Aquela mulher, a sua nova namorada, ela pode prejudicar a sua carreira, não sei, talvez seja o jeito dela, ela é muito imatura para o senhor.

- Rosalie não é minha namorada, é uma velha amiga de infância, e ela não é imatura, pelo o contrario ela é uma das mais famosas promotoras daqui de LA, dona da Law and Order.

- Eu não sabia senhor, é que...

- Não precisa explicar, eu sei, mas não acredito que ela será um problema, pelo o contrario é sempre bom ter a lei ao nosso lado.

- Sim senhor.

- Agora até Cintia, e faça o que lhe pedi.

Desci pelo o elevador até o estacionamento do prédio onde encontrei Rosalie sentada em cima do capo de um carro, que por sinal não era de nenhum dos funcionários que eu conhecia, era  nada mais que uma BMW M3 vermelha conversível.

- Demorou Emmett, então...vamos no seu carro ou no meu?

- Veio de carro? Eu não o vejo aqui.

- Esse é meu carro.

- Uma BMW, mas não era um...

- Esta falando do Austo, sim ele também é meu, mas eu só costumo o usar em reuniões, no dia a dia uso a BMW ela é mais discreta e em festas normais uso o volvo e em festas chiques e importantes o Rolls Royce que é meu preferido, mas também nem tem como não ser não é mesmo?

- Sendo sincera... quantos carros você tem?

- quatro carros e duas motos.

- Uau! Uau, é... Uau, é vamos no meu carro eu lhe levo.

- Ótimo.

Andamos até o meu carro e depois de entrar dei a partida e saímos pela a ensolarada Califórnia.

- Então você realmente gosta de carros?

- Sou uma amante por carros e motos ou se esqueceu que passei toda a minha adolescência em uma oficina mecânica?

- Se ama tanto a mecânica, porque não fez faculdade para ela?

- É uma boa pergunta, eu até quis, é o meu sonho sabe, só que meu pai já tinha todo um futuro planejado para mim e ele lutou a vida inteira por ele, e é difícil negar algo para alguém quando você descobre que ela só tem mais alguns anos de vida ainda mais se esse alguém for o seu pai, então seus sonhos se tornam pequenos comparado ao desejo que você tem de fazer a vontade dele, de lhe dar todas as alegrias possíveis, de o ver sorrir em meio a dor, e todas as fezes que eu chegava da faculdade com pilhas de livros na mão e ia estudar, meu pai sentava junto a mim e me explicava cada detalhe, dava todos os conselhos, e sorria e era esse sorriso que fez o sonho dele se tornar o meu, cada minuto naquela mesa, cada palavra, era o que me fazia prosseguir.

- Então fez pelo o seu pai.

- Sim, nossos pais fazem tudo por nós Emmett, nos educam, formam o nosso caráter, passam fome se for preciso só para que possamos comer, fazem as nossas vontades, riem das coisas idiotas que falamos, secam as lagrimas e também nos fazem derrama-las, não existe pessoas que merecem mais o nosso respeito e honra do que os nossos pais, temos que aproveita-los enquanto ainda os temos ao nosso lado porque nunca encontraremos um abraço mais confortável do que o da nossa mãe ou um conselho mais sábio do que o do nosso pai. Eu não me arrependo do que eu fiz.

Havia tanta sinceridade em suas palavras e podia sentir a devoção quando falava de seu pai, e por um longo tempo me senti envergonhado, envergonhado por nunca ter valorizado o que tinha, por ter seguido meus sonhos e me esquecer das pessoas que fizeram isso possível que me apoiaram, nunca em toda a minha vida quis tanto o abraço da minha mãe ou o sermão do meu pai como nesse momento.

- Mas um dia eu faço engenharia mecânica, tenho certeza que meu pai também ficaria orgulhoso de mim.

- Ele ficaria sim.

- Obrigada.

O caminho se seguiu em silencio e logo chegamos ao restaurante que havia marcado o almoço, seria estranho com a Rosalie ali, afinal somos cinco e todos homens, na verdade o lugar era só frequentados por homens, não por proibição, mas isso acabou acontecendo, mas apesar de tudo sinto que a Rosalie não se sentirá deslocada aqui. Estacionei e desci do carro para abrir a porta para ela.

- Obrigada, é aqui?

- Sim.

- Belo lugar.

- Para almoçar é um dos meus favoritos. Vamos?

- Vamos. – Mas antes que entrássemos o celular dela começou a tocar musica que reconheci sendo He comes the sun de The Beatles.

- Terei que atender.

- Quer que eu a espere?

- Não, vá na frente eu já estou indo.

Assim que entrei avistei os caras sentados na mesa de sempre com suas conversas incrivelmente altas e risadas esculhambadas, me aproximei.

- E ai galera!

- Emmett cara achamos que não ia mais aparecer.

- Ou que tinha decido almoçar com a Cintia ou almoçar a Cintia.

A risada era geral, eles viviam me atormentando a respeito da Cintia.

- Já disse que não temos nada.

- O que é uma completa perda de tempo, qual é cara a Cintia é mó gostosa.

- Não faz meu tipo.

- Então passa ela pra cá que eu resolvo.

- Você nunca vai mudar não é Paul? E você Seth não é novo de mais para essas coisas não?

- A cara eu já tenho 21.

E antes que pudéssemos falar mais alguma coisa, a porta do restaurante foi aberta e a figura da Rosalie apareceu, pude ver todas as cabeças virarem em sua direção, o silencio se fez presente já que todos estavam a olhando agora, seu olhar varreu todo o local até me encontrar, seu sorriso foi de derreter a todos, andou até a minha direção enquanto todo o seu corpo se mexia numa dança única e seus cabelos pareciam acompanhar a batida.

- Cara que gata. – Pude ouvir o Paul falar, e vi o Seth junto com o Embry e o Alec concordarem.

- Boa tarde rapazes. – Eu estava começando a notar que a Rosalie gostava desse lance de ver os homens aos seus pés.

- Boa tarde. – Todos disseram, pareciam enfeitiçados.

- Posso me sentar com os senhores.

- Cla... claro, fique a vontade. – Alec se levantou para puxar a cadeira para ela, que concidentemente sentou ao meu lado, eu queria muito rir de tudo isso, mas preferi aderir ao pequeno teatro.

- Eu não queria ter atrapalhado a conversa de vocês.

- Não nos atrapalhou em nada, mulheres como você não atrapalham.- Paul já lançava suas cantadas baratas.

- Muito gentil de sua parte.

- A senhorita merece toda a nossa gentileza. – Paul continuou.

E foi nessa parte que não consegui mais segurar o riso, todos da mesa menos a Rosalie que também já estava rindo a essa altura me encararam sem entender nada.

- Eu nunca tinha visto você tão educado Paul. Toda a nossa gentileza? Que papo é esse?

- Pare Emmett eu o achei um fofo. – Rosalie o defendeu.

- Fala serio.

- Certo alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui?

- Claro Embry, permitem que eu lhes apresente, esta é a Rosalie uma velha amiga de infância, está na cidade a pouco tempo. Rosalie esses são Seth o nosso casula, Paul o galinha do grupo...

- Ei!

- Embry o centrado e o Alec o estranho.

- É um prazer conhece-los meninos, e como o Emmett já disse sou Rosalie Hale a perfeita, você esqueceu meu adjetivo Emmett.

- Desculpa.

- Tudo bem, aconteceu alguma coisa meninos? Estão tão calados de repente.

 Era incrível como a Rosalie gostava de brincar com os homens, tudo para ela parecia ser extremamente divertido e eu não a culpava, durante sua infância todos os meninos da vila a zoavam por ser “estranha” a garota caipira que vivia  com shorts jeans surrados e blusas largas, com cabelos amarrados junto com um óculos e aparelho, ainda tinha o fato de trabalhar em uma oficina mecânica, ser a melhor corredora da escola, sempre gostava mais das atividades masculinas, sempre durona.

Ainda lembro de todas as vezes que passávamos em frente a velha oficina e a víamos trabalhando, era impossível não tirar sarro com a situação, lembro que nunca a via nas festas da cidade ou da escola, nunca estava em nada, não era convidada, na verdade nunca a vi acompanhada por alguém que não fosse o seu tio ou seu pai ou seu melhor amigo o Hunter que era seu fiel cachorro, Rosalie nunca teve amigos na infância, nem mesmo Alice que fazia questão de ser amiga de todos.

Já a Rosalie não, e olhar para ela ali agora, conversando, rindo e fazendo com que todos a amem e gostem dela, a postura o jeito impotente a firmeza de cada frase cada olhar de cada decisão, era como se o destino jogasse na minha cara o quão estupido eu e todos os meus amigos havíamos sido na infância, Rosalie se tornou a mulher mais linda do mundo, sem óculos apenas seus olhos azuis, o sorriso de dentes perfeitos, o cabelo perfeito e as curvas... curvas que faziam qualquer homem quebrar o pescoço no momento em que ela passasse, sim eu tinha certeza que ela esta fazendo proveito disso, como uma forma de vingança particular, era a sua vez de nos esnobar, de dizer que não erámos nada, que nenhuma mulher naquela pequena cidade e nem mesmo da grande chega a seus pés.

- Tá bom né Emmett, eu sei que sou linda e coisa e tal, mas já deu para memorizar o meu rosto né.

Foi nesse momento que voltei do meu pequeno transe, o rosto da Rosalie estava bem a minha frente sua expressão divertida, todos da mesa estavam olhando para mim de forma gozada.

- O que foi?

- O que foi cara? – O Embry perguntou meio brincalhão.

- É.

- Emmett amigo você está uma hora olhando para a Rosalie sem nem mesmo piscar.

- Isso não é verdade Paul!

- É sim meu amigo, se não acredita pergunte a ela. – Olhei para ela onde só fez um aceno com a cabeça confirmando a historia.

- No que tanto pensava Emmett. – Rosalie me perguntou de uma forma tão doce que nem eu mesmo acreditei.

- Não pergunta não Rosalie...

- Nem todos aqui são tarados como você Paul.

- Valeu pela a sinceridade ai em Embry.

- Amigo é pra isso.

- Você ainda não respondeu minha pergunta, no que tanto pensava?

- Não quero que pense mal de mim.

- Relaxa se ainda não pensei mal do Paul, não irei pensar de você.

- É preconceito ai em gente, vamos parar com a brincadeira que tá ficando seria.

- Calma Paul, se isso te anima eu te achei um gato com o seu jeito galanteador, se você falasse menos e agisse mais até te daria uma chance.

- Não seja por isso gata, a gente marca para sair um dia.

- Esperarei a ligação.

Depois disso o Paul ficou com um sorriso no rosto por um bom tempo, então a comida chegou e dei graças a Deus por não ter que continuar com a historia. Depois de comer paguei a minha conta e a da Rosalie e saímos do restaurante com o Paul prometendo que ligaria para marcar um encontro com ela. Decidimos caminhar um pouco pela a orla e eu liguei para Cintia avisando que só voltaria mais tarde.

Estávamos sentados em uma das mesas de mármore que ficavam espalhadas pela a orla da praia enquanto olhávamos o mar.

- Então Emmett você ia me contar alguma coisa...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado da ideia. O primeiro capitulo foi postado e o segundo será postado junto com o novo capitulo de Impasses de uma princesa superprotegida, quem nunca leu, é emmett e Rose, passem para dar uma olhada e comentem.
Deixando por aqui, digam suas opnioes.
Beijos gelados.