’Finalmente estou de volta ao Japão’’ – Pensou TK ao pousar em superfície junto com Angemon. Ele queria ter chegado bem antes para ajudar a resolverem o problema que estava acontecendo com a Kari, mas infelizmente teve que adiar um pouco devido um certo problema. E também teve que passar na França para falar sobre o que estava acontecendo ao seu avô e para visitar sua amiga Catherine. Ambos disseram ao loiro que era melhor ele não comentar sobre esse assunto no momento, a não ser que seja com seu irmão. E o loiro concordou. Afinal tinha problemas maiores para resolver no seu país de origem

– Você ainda está pensando naquela garota? – Suspira Patamon, que estava cansado demais e teve que voltar a essa forma.

– Sim, eu estava. Mas isso não importa, agora temos que ir até a escola onde eu estudava. Tinha combinado de encontrar com Davis e os outros lá.

– Ok, então vamos!

Os dois foram andando até a escola, enquanto observavam o local. Não havia mudado muita coisa desde sua saída. Ao chegarem no local, eles encontram Davis, Mimi e seus digimons, além de Willis que estava com seu Terriermon e um digimon um pouco parecido com ele, só que possuía a coloração marrom/rosa, além de ter três chifres (enquanto Terriermon só tinha um).

– Quanto tempo TK! – Mimi o abraça – Como estão as coisas no Canadá?

– Vão bem. – Ele tentou mostrar firmeza ao dizer isso, para ninguém ficar perguntando se era verdade ou não.

– Puxa, você está atrasado. É nessa lerdeza que você pretende salvar a Kari? – Davis tentou irritar TK, mas não conseguiu,

– Se eu demorei ou não, não é da sua conta. Além do porque eu tenho meus motivos, se eu pudesse teria chego aqui muito antes, e você sabe disso.

– Então o que aconteceu para você ter demorado TK? – Willis perguntou preocupado.

– Não é nada.. Só uns problemas na escola! Mas nada que não possa ser resolvido depois – Respondeu TK, tentando parecer com o que disse fosse verdade.

– Bem, de qualquer forma estamos todos reunidos aqui e é isso que importa. Agora temos que falar com o Tai e os outros.

Todos então imediatamente começaram a pegar os seus D-Terminais para mandarem e-mail aos outros. Até que Tai manda uma mensagem a eles dizendo: ‘’Agora quem desapareceu foi Tailmon, provavelmente foi para o mesmo lugar que a Kari. Preciso vê-los o mais rápido possível’’. Os outros então começam a pensar em um lugar para se reunirem e TK responde ‘’Vamos nos encontrar na praia perto da escola’’

As pessoas foram chegando ao local com seus digimons e fizeram uma rodinha para tratar do assunto. Alguns ficaram surpresos ao verem um menino loiro ao lado de Davis e TK.

– Pessoal, para quem não conhece esse é o Willis, veio do Colorado. – TK aponta para Willis.

– Muito prazer em conhecê-los e me desculpe me star sendo intrometido, mas quando soube que a Kari havia desaparecido eu fiquei muito preocupado e decidi vir também. – O loiro então sorri. – Ah e esses daqui são meus parceiros digimon: Terriermon e Lopmon. – Todos que ainda não haviam visto Willis ficaram surpresos.

– Mas como pode um humano ter dois digimons? – Perguntou Izzy.

– Para ser sincero eu não sei dizer como e nem o porquê, eu o tenho desde pequeno, para ser mais exato desde 1995 eu os tenho.

‘’Foi nessa época que o Agumon veio para o mundo real pela primeira vez.’’ – Pensa Tai.

– Bom, não importa quantos digimons o Willis tem ou deixa de ter, o mais importante agora é sabermos como iremos parar no Mar Negro. – Diz Davis.

– Só que nós não sabemos como. – Responde Ken

– Na verdade eu sei como... Eu já fui até lá na outra vez para salvar a Kari, junto com Patamon e Tailmon.

– E como vocÊ conseguiu fazer isso TK? – Sora pergunta.

– Eu estava aqui na praia e tentei fazer de tudo para ir até lá, eu queria que meu amor alcançasse o coração da Kari e fizesse com que o portal fosse aberto para eu salvá-la...

– É isso! – Tai exclama. Todos se viram para ele.

– Isso o que Tai? – Pergunta Ken.

– Apesar de eu não ter visto Tailmon desaparecer, eu consegui ouvir o que ela havia dito. E a frase era: ‘’O amor, é ele quem liga os dois mundos’’. Então se pensarmos no amor que temos pela Kari, poderemos ir até lá

TK sorri

– É exatamente isso o que ela havia dito na outra vez. Não importa o amor que temos pela Kari: seja fraternal, amor de amigo ou amor como se quiséssemos que ela fosse nossa namorada. O que importa é pensarmos o que sentimos por ela.

– O que você quis dizer com irmão de namorado? – Tai e Matt perguntam. Enquanto o primeiro olha para ele querendo fuzilá-lo, o segundo olha com um risinho no rosto.

– É, eu não quis dizer nada demais... Ah, vocês entenderam! Eu só quis dizer todos os exemplos de amor que poderíamos ter por ela – Responde o jovem Takaishi, que estava um pouco vermelho.

– Isso mesmo, o TK está certo! Vamos pensar no amor que temos por ela, pois só assim teremos nossa amiga de volta! Yolei diz com firmeza e todos concordam

Então eles começaram a pensar no que realmente sentiam pela Kari: amor de irmão (Tai), amor de amigo (Matt, Sora, Izzy, Joe, Mimi, Yolei, Ken e Cody), amor do tipo ‘’ah a Kari é tão linda’’ (Davis e Willis) e amor de namorado (TK, que apesar de todo o problema com a menina canadense ele amava Kari, só que nunca teve coragem de dizer isso a ela).

Enquanto todos pensavam nos tipos de amor que sentiam por ela, uma luz rosa surgiu no céu e junto com ele veio uma imagem da Kari. Todos então pularam dentro dessa luz junto com seus digimons e sumiram.

Enquanto isso, na praia do Mar Negro...

– Chefe, os digiescolhidos estão vindo para cá. O que faremos agora? – Pergunta uma das sombras que habitavam aquele estranho mundo

– Tragam elas... A digimon e a menina.. – Ordenou uma estranha (e grande, por sinal) silhueta que estava dentro das águas.

As sombras então trouxeram Kari e Plotmon (que estava nessa forma graças ao poder da ‘’sihueta’’), e ambas estavam bem preocupadas.

– O que você vai fazer com a gente? – Perguntou a garota, que estava cada vez mais preocupada. Já estava há dias ali e não sabia o que poderia acontecer com ela

– Logo você verá, ‘’Hikari’’. – Respondeu a grande silhueta.

– Se você tocar em um fio de cabelo da Kari eu juro que te mato! – Plotmon parecia bem mais séria do que o normal.

– Não se preocupe, pequena digimon. Eu não farei nada demais com a Kari, a não ser que ela não queira – A silhueta então riu. – Ou quem saiba, eu faço. Mas isso não importa, vocês logo descobrirão o que vai acontecer...

CONTINUA