Sussurros De Uma Suicida. escrita por Aprimorada


Capítulo 24
Capítulo 24 - "Sofrimento" - Edgar.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora. :D
Ótima leitura.



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No dia seguinte, acordei com o barulho irritante de meu celular despertando, me levantei e fui vagarosamente até o banheiro, lavei meu rosto, encarei o espelho e sorri como sempre faço no inicio de cada doloroso dia. Entrei no box, liguei o chuveiro, deixei a água escorrer em minha cabeça, enquanto algumas lágrimas começaram a descer, eu não queria chorar, mas eu estava tão cheia de dor, de sofrimento, que eu comecei a transbordar, era inevitável, terminei o banho, escolhi um roupa(calça jeans, blusa segunda pele branca e por cima a blusa da escola), desci até a cozinha, comi sucrilhos com leite e fui para escola, assim que cheguei fui direto para sala, sentei em meu canto como de costume, e fiquei observando as pessoas que entravam de pouco em pouco, estava perdida em meus pensamentos e com uma dor insuportável no peito, meu coração latejava. Todos tinham entrado na sala, a professora em seguida já entrou e fiquei torcendo para que aquela aula passasse rapidamente, ela passou pouca lição no quadro negro e eu copiei, eu estava com vontade de escrever, por incrível que pareça, as três primeiras aulas passaram voando, logo tocou o sinal e eu fui sentar na arquibancada, da onde eu estava dava para ver todo mundo e então meu olhos por incrível que pareça, se fitaram em Ramon, ele era um garoto bem bonito até, ele estava indo para trás da escola, como se costume, devia estar indo fumar, me levantei e fiz o mesmo, fui para trás da escola, quando cheguei ele deu um sorriso e começou a falar:

– Perseguição agora, é? – Ele riu. –

– Não, é que eu sabia que você viria fumar e então vim fazer o mesmo. – Tirei o maço de cigarro do bolso, peguei um cigarro e o acendi. –

– Oh.. Você sabia que eles podem ti pegar né? – Nós dois rimos. –

– Sabia sim, mas é disso que eu gosto, dessa adrenalina, sabe?

– Então você daquelas garotas que curtem aventuras? Coisas diferentes?

– É... acho que sou uma delas. –Sorri.–

– Interessante. –Ele riu.–

Trocamos mais poucas palavras enquanto ainda fumávamos, o sinal tocou e cada um voltou para sua sala, sentei e a penúltima aula passou rapidamente, era de Biologia, e aquela loira, Evellyn, puxou assunto com o professor, sobre sexo, o que ele estava passando não tinha nada haver, mas ela é desse jeito mesmo, sempre querendo chamar atenção, o professor explicou tudo, como se nós já não soubéssemos, e então ela soltou uma piadinha para mim:

– Aquela do canto, nem o mendigo vai querer traçar.

A sala riu, e os meninos ficaram dizendo "Orra, Orra, não deixava", fiquei quieta, mas gostaria de ter levantado e ter dado uns tapas naquela vadia, mas me controlei, já tinha muitos problemas para minha cabeça. Acabou a aula e a última foi vaga, eles não liberavam a gente e eu ficava puta com isso, todo mundo ficou conversando com alguém, enquanto eu ficava isolada no meu canto, até que Rebecca puxou assunto comigo:

– Você esta bem?

– Uhum. –Respondi eu secamente, enquanto guardava meus materiais.–

Ela percebeu que eu não queria papo e se virou para lado de Evellyn e começaram a falar algo, devia ser de mim, mas eu não me importava mais com o que os outros diziam. O sinal tocou e me senti aliviada, já sabia que podia ir embora, assim que sai da escola, me deparo com quem menos espero, Edgar, ele estava parado na frente da escola, com um outro lindo e maravilhoso carro, era prata e ele brilhava tanto que meus olhos até doíam, ta eu exagerei (rs), todas aquelas vadias estavam olhando para ele, cochichando e rindo bem alto, só faltavam tirar a roupa e mandar ele meter, eta meninas oferecidas. Evellyn como sempre era a mais, se aproximou dele, deve ter dado em cima dele, mas pareceu que ele não deu bola, quando ele me viu, me chamou com o dedo indicador, já que ficaria feio ele gritar e então eu fui, todo mundo ficou olhando, quando me aproximei ele me cumprimentou com um beijo no rosto e disse:

– Vamos dar uma volta?

– Como você sabia onde eu estudava?

– Tenho meus contados. –Ele riu.– Então vamos?

Não tinha nada melhor para fazer e muito menos algo a perder, então decidi ir, sabe só para esfregar na cara daquelas vadias, elas ficaram indignadas, quando entrei dentro do carro e saímos, ele nem se quer quis deixar eu passar na minha casa. Fiquei torcendo para que ele não me levasse para nenhum lugar chique, eu não estava apresentável, paramos em um shopping, eu estava desconfortável com a situação, mas mesmo assim fui, conversamos durante o trajeto inteiro, ele é bom de papo e sempre tem assunto. Fomos para a praça de alimentação e ele perguntou:

– Você preferi lanche ou almoçar no restaurante?

– Tanto faz.

– To afim de comer um lanche do Mc, pode ser então?

– Pode sim.

Fomos até lá, eu pedi um big tasty e ele um angus deluxe, comemos bem devagar enquanto conversávamos, ele era bem interessante, me contou que tinha começado de baixo sabe? que morava na favela com a mãe solteira e mais 6 irmãos, ele era o segundo mais velho e ajudava com as contas e tudo mais da "casa", que era feita de madeira e com uma telha velha qualquer, ele não me contou bem como conseguiu tanto dinheiro, só disse que se ergueu, e que nunca quis nada de ninguém, nunca pensou em roubar ou matar, nunca pensou em tirar nada de ninguém e que hoje é dono de não sei quantas boates, sócio de muitas outras, dono de academias, de lojas e etc, simplificando o cara era rico pra cacete, só não entendia o que ele queria comigo, mas tudo bem né. Terminamos de comer e ele disse para gente dar uma volta, andamos e paramos em um loja de jóias, entramos, ele falou com a moça, a atendente.

– Oi, vim buscar o que eu tinha encomendado.

Ela deu uma caixinha, tipo aquelas de colar sabe? e uma outra pequena, saímos da loja e ele não disse nada, paramos para tomar um sorvete e depois fomos embora, entrei no carro e ele começou a dirigir, conversávamos durante o caminho, ele parou um pouco longe de casa, já que eu disse que meus pais eram um porre e antes que eu pudesse sair, ele me deu um beijo, um beijo diferente de todos que eu já provei, parei o beijo e ele deu um leve sorriso, estendo as duas caixas que tinha pegado na joalheria e disse:

– São seus e não quero ouvir nada como: "Não precisava, não posso aceitar."

Então peguei as caixas e agradeci, sai do carro e fui para minha casa, subi para meu quarto, não tinha ninguém em casa, e então abri as caixinhas, a menor era um par de brincos, que eram lindo por sinal, pareciam diamantes, ou algo do tipo, brilhavam tanto e a outra era um colocar, MEU DEUS, eu quase me derreti, pense em uma coisa linda, eu peguei e escondi em uma caixa minha que eu trancava. Deitei na cama e fiquei imaginando tudo o que eu poderia ter se continuasse a vê-lo, eu estava muito pelo interesse, mas eu estava afinal sozinha mesmo e eu não teria nada a perder, eu não tinha mais ninguém, eu estava simplesmente sozinha, naquela solidão e talvez me preencher de luxuria, de farra, me fizesse esquecer, sei que jamais preencheria o vazio de dentro de mim com essas coisas, mas por alguns segundos talvez eu me sentisse bem comigo mesmo. Tomei um banho, coloquei um shorts e uma blusa regata, os dois eram azuis, e passei o resto da tarde escutando musica e fazendo um trabalho de escola, quando deu um pouco mais de 20hrs00min e já tinha terminado o meu trabalho, fiquei ouvindo musica até que eu pudesse pegar o sono ou que arrumasse algo para fazer, então decidi descer para comer algo, eu estava um fone daqueles grandes, um Headphone, da Skullcandy, então estava impossível ouvir algo, desci as escadas ao som de Nickelback, fui direto para cozinha, enquanto cantava a musica e um auto som, a comida não estava quente, então resolvi comer um lanche, peguei um pão, coloquei presunto e queijo, esquentei na grelha, enquanto enchia o copo com suco de laranja, peguei o pão e o copo de suco, subi para o quarto e poucos segundos depois já tinha terminado de comer, tirei os fones e pudi enfim escutar os gritos de meus pais, eles estavam discutindo, meu pai estava com a fala lenta e dizendo errado, resolvi sair de casa, desci as escadas e sai pela porta da frente, eles estavam na sala e não podiam me ver, sai rapidamente e minhas lágrimas começaram a escorrer, sentei no banco da praça e decidi ligar para Edgar.

– Oi?

– Oi linda.

– Ta fazendo o que?

– Nada, porque?

– Queria ti ver.

– Oh.. estou ai em um minuto, ti pego onde?

– To aqui na praça perto da minha casa.

– Ok, beijos.

Limpei minhas lágrimas e tentei esquecer tudo o que estava acontecendo, depois de uns 20 minutos, Edgar chegou, parou o carro e logo em seguida eu entrei, demos uma volta e conversamos bastante, até que tomei a fala e disse:

– Sem querer ser chata, eu gostaria de tomar algo, sabe?

– Vodca?

– Algo mais forte.

– Uísque? – Ele riu.–

– Poderia ser, ou talvez aquela pilula...

– OPAA, agora.

Rimos e fomos para a casa dele, entramos e eu me sentei na sala, enquanto ele foi no quarto, talvez pegar as pilulas, ele voltou e me deu duas, disse que seria melhor o efeito, enchei dois copos com uísque e tomos a pilula e viramos o copo, poucos segundos depois, já comecei a me sentir diferente, rimos um para outro feito bobos, falávamos nada com nada, estamos extremamente chapados. Ele veio para mais perto de mim, me deu um beijo, um beijo bem quente e excitante, ele parou o beijo, se levantou e guiou-me para o quarto. Sentei-me na cama que ali tinha e o analisei pela primeira vez naquela noite. Usava uma calça jeans azul escura, uma camisa branca um pouco colada, deixando seus músculos à mostra. Ele tinha olhos cor de mel, os cabelos rebeldes e era um negro muito bonito. Ele me levantou e em seguida tirou sua camisa e a jogou longe. Chutou os sapatos para o outro lado e em seguida segurou em minha cintura, passando a mão em meu corpo, me apertando com firmeza. Me jogou na cama e veio por cima de mim, assim que seus lábios tocaram minha barriga, automaticamente arrepiei-me, seus lábios eram macios e delicados, fazendo uma trilha de mordidas e chupões por meu corpo, ele parou logo a baixo de meu umbigo. Ele puxou meu shorts que saiu rapidamente junto de minha calcinha, ele me virou para cima dele e pude sentir que seu membro já estava ereto, deitei ao seu lado, enquanto ele tirava sua calça e cueca, deixando a amostra seu membro, arregalei os olhos ao vê-lo, era extremamente avantajado. Pus-me de joelhos na sua frente e sem esperar muito, sua mão foi para trás de minha cabeça, empurrando-me contra seu membro. Sem pensar, deslizei meus lábios em seu pênis e fiz o movimento de vai e vem. Acelerando o movimento, escutei-o soltar um gemido abafando, sinal que ele estava gostando daquilo. Comecei a chupar cada vez mais forte, colocando até onde dava em minha boca e fiquei deliciando-o durante alguns minutos.

– Não quero gozar na sua boca, pare! -Continuei com os movimentos de vai e vem cada vez mais rápidos, sugando-o. – Pare!

E em seguia senti o liquido quente descer em minha garganta. Devagar tirei seu membro de minha boca e empurrei-o na cama. Pus-me rápido em cima dele vi que tinha uma camisinha na cabeceira, olhei para ela e foi o sinal a ele, ele pegou e a colocou em seguida encaixei seu Pênis dentro de mim, sem dar a ele um momento para pensar ou até falar. Eu estava em êxtase por causa da pilula. Comecei a subir e descer com ele dentro de mim. Senti suas mãos em minha cintura, ajudando-me a fazer os movimentos. Pus minhas mãos em seu tórax para me apoia e continuei o movimento. Minutos depois, explodi e gozei, caindo por cima dele e em seguia ele fez o mesmo. Ficamos deitados poucos segundos e ele me chamou para tomar banho de hidromassagem assim fiz, tomamos um banho com poucas caricias, alguns beijos somente, terminado, sai e me troquei e ele meio que ficou chateado e disse:

– Já vai?

– Desculpa, não posso dormi aqui, meus pais nem sabem que eu sai.

Ele concordou e me levou embora, quando fui sair do carro, me deu um beijo bem quente e gostoso e disse antes que eu saísse:

– Uol.. você é muito boa nisso heim. –Deu um daqueles sorrisos safados.–

Eu ri e sai do carro, fiquei feliz em saber que era boa no que fazia, sei que estava sendo uma completa cachorra, mas não estava me importando naquele momento, entrei em casa pela porta de trás, já que a porta da frente estava trancada, era já umas 2hrs00min e quando fui para o quarto me joguei na cama, sem pensar duas vezes, teria que acordar poucas horas depois e ter que ir para escola.



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Notas finais do capítulo

Esse foi bem grande, espero que tenham gostado, desculpe se tiver alguns erros ortográficos, não esqueçam do review.



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