Tentando Não Ser Perfeita escrita por Claraqa, BiiaahOShea


Capítulo 3
2- Coisas estranhas como se apaixonar acontecem


Notas iniciais do capítulo

Heyyy Gente!!!
Estamos postando um novo capítulo!!
Espero que gostem, desculpa demorar tanto para postar, é que estávamos sem tempo. Mas bem aqui está um novíssimo capítulo, cheio de novidades.
Bjão
~Clara e Bia



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/344736/chapter/3

Percebi que o barulho tinha vindo da cozinha. Fui até la e encontrei minha mãe ajoelhada diante de Annie, que lhe mostrava um pequeno corte sangrento no pé.

– Está tudo bem? - perguntei.

– Sim - disse Annie - eu cortei o pé nos restos de caco de vidro do copo que mamãe quebrou de manhã. Mas ela já está me ajudando.

– ok, vou terminar de me arrumar, então.

– Isso mesmo, vá rápido, pois vamos sair daqui a vinte minutos. – Minha mãe avisou.

Vesti-me rapidamente, fiz uns últimos ajustes no meu cabelo e na maquiagem, calcei os sapatos e peguei minha bolsa. Desci rapidamente, encontrei Annie ao lado de minha mãe; ambas estavam prontas para o jantar. Entramos no carro e nos dirigimos à casa dos Monsons. Ao entrar, sinto um forte cheiro de o que me parecia ser lasanha à bolonhesa, um dos meus pratos favoritos. Vou até a cozinha e vejo a mesa preparada com 7 pratos. Felipe, namorado de minha mãe, nos cumprimenta e logo depois vejo Guilherme descendo as escadas. Sentamos à mesa e esperamos Riderch e sua convidada chegarem, o que não demora muito.

– Boa noite.- ele diz educadamente - essa é a Heloísa, minha namorada.

Ela me lançou um olhar intimidador, mas não me permiti sentir fraca, não era em Riderch que eu estava de olho naquela noite. Eles se sentaram e logo iniciamos o jantar. A comida estava melhor do que parecia, nos servimos de refrigerante, menos Felipe e minha mãe que beberam algum tipo de champanhe cara, que eu não estava interessada em saber o nome. Todos ficaram conversando durante o jantar, mas eu preferi não participar das conversas, estava perdida nos meus pensamentos.

Talvez fosse uma estranha impressão minha, mas eu notei que Guilherme me olhava durante as conversas. Nossos olhares se cruzaram uma vez, e percebi que durante um longo instante ele ficou me encarando. Depois que todos terminaram o jantar, uma deliciosa torta de limão foi servida. E após alguns longos minutos, todos já haviam terminado. Riderch e Heloísa foram os primeiros a saírem de lá, e depois de minha mãe e Felipe se levantarem para recolherem os pratos. Restavam apenas Guilherme e eu. Annie, que há muito largara a mesa para ver televisão, parecia estar tão entretida com o programa que nem percebeu o silencio que se instalou no ambiente. Timidamente, ele perguntou se eu queria conhecer seu quarto. Respondi que sim e o segui deixando os outros na cozinha.

– É, então, este aqui é meu quarto. - disse se sentando em sua cama.

Eu observei atentamente o local, notando as paredes brancas, com alguns pôsteres de futebol colados nelas. Havia uma escrivaninha e uma cadeira em um canto do quarto, e logo ao lado estava a cama.

– É bem bonito – Murmurei, sem ter nada mais interessante para falar.

Ele sorriu.

– Sente-se, fique a vontade. – Guilherme disse e eu me sentei ao seu lado. - Sabe, Bony, nós poderíamos marcar alguma coisa qualquer hora dessas. Passar uma tarde em algum parque da cidade, ou ir ao shopping... É claro que só se você quiser,mas eu pensei que...

– Seria ótimo – Sorri, encorajando-o. – Hum... que tal amanha a tarde no parque Ibirapuera? Eu nunca estive lá, mas já ouvi dizer que é lindo.

– Perfeito – Ele sorriu. – Te encontro lá às 3 e trinta.

– Combinado. Qual o seu tipo preferido de musica? – Perguntei ao me perceber a quantidade de CDs que ele mantinha em uma pequena estante.

– Eu gosto de tudo um pouco, mas eu dou preferência as musicas antigas.

– Eu também! Eu amo a dos anos 60 e 70, principalmente.

– São as melhores – Concordou.

Conversamos sobre diversas coisas. Era tão fácil falar com ele. As palavras fluíam sem que eu fizesse esforço, e eu estava amando aquela noite. Quando Guilherme pegou minha mão – e eu apertei levemente a dele – senti meu estomago revirar de uma forma gostosa e repentinamente me senti ansiosa. Ele se aproximou devagar, testando minhas reações, mas eu não queria mais esperar. Nossos lábios estavam quase se tocando quando...

– Bony! Querida, desça, já está tarde! – Minha mãe gritou.

– Já estou indo, mãe! – Respondi. Levantei-me da cama, um tanto frustrada e constrangida e peguei minha bolsa.

– Eu te acompanho até la embaixo – Guilherme diz.

Minha mãe já se despedia de Felipe. Ele era um homem alto, de cabelos castanhos escuros, olhos de um castanho mais claro, e ele estava bem em forma para um homem de sua idade.Despedi-me dele e de Guilherme, que sussurra em meu ouvido um ‘’até amanha’’ cheio de pretensões, o que me faz rir. Pego Annie no colo e juntas, nós três seguimos para casa.


[...]



Quando cheguei em casa no dia seguinte liguei para minha mãe avisando que eu ia sair com Guilherme e fui me arrumar. Esse é um dos primeiros encontros que eu tenho, e mal podia conter a ansiedade e o nervosismo. Eu ficava pensando no que eu deveria vestir, e eu não sei porque pensava nisso, eu nunca fui uma garota de me importar com o que os outros pensam. Mas eu preciso mudar meus pensamentos, se Guilherme gostar mesmo de mim, tem que me aceitar como eu sou, e era apenas isso que importava naquele momento.


Eu resolvi o que vestir de última hora, e quando eu saí de casa já estava atrasada para nosso encontro, mas bem as mulheres sempre se atrasam, pelo menos era isso o que mostravam nos filmes. Assim que cheguei lá, dirigi-me a entrada e aguardei. Como nenhum de nós dois conhecia bem o parque, decidimos não marcar ponto de encontro. De repente, duas mãos me alcançam por trás e tapam meus olhos. Grito de susto, mas assim que ouço a risada baixa de Guilherme, me acalmo e viro para trás rindo.

–Isso não teve graça! – Digo e bato de leve em seu braço.

–Você provavelmente é a pessoa mais escandalosa que eu conheço. – Ele diz, ainda rindo.

–Ei! Você aparece do nada e tapa meus olhos. É claro que eu vou me assustar! – Finjo-me indignada.

Ele ri baixinho e acena com a cabeça em direção ao caminho que levava ao centro do parque. Seguimos caminhando juntos, rindo e conversando, até que sentamos na grama de frente para o lago. Poucas pessoas se encontravam ali, mas na minha opinião era o lugar mais bonito. Um homem de meia idade passou por nós com um carrinho de sorvete, o que atraiu minha atenção.

–Quer um? – Guilherme perguntou.

–Quero – Rindo ao perceber o quão obvio aquilo havia ficado.- Eu tenho preferência ao de morango.

–Sim, senhora.

Depois de alguns poucos minutos ele voltou com os dois sorvetes, o meu de morango e o dele de chocolate. Quando ele foi entregar o meu sorvete, propositalmente, podemos dizer, esticou demais o braço, lambuzando todo meu rosto. Eu ri, e repeti o gesto, sujando todo seu rosto. Começamos a rir bastante, então ele olhou para mim, com seus lindos olhos azul. Eu fiquei sem ar, o jeito que ele me olhava me deixava sem reação. Ele foi se aproximando de mim, até que eu podia sentir sua respiração sobre meu rosto, eu tentei memorizar cada momento daquela cena, queria guardar cada lembrança. Até que os lábios dele tocaram os meus, e então iniciamos um beijo calmo e suave. Guilherme segurou meu quadril e eu acariciei seus cabelos macios, guardando todas aquelas sensações na minha cabeça. Então nos afastamos e eu fitei seus olhos apaixonados.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Que tal? Gostaram =D
Pois é, pois é, o primeirissimo beijo entre o Gui e Bony. Quem gostou do casal? hahaha
Bom gente, esperamos que comentem. Podem dar sugestões, criticas, o que quiserem!!
Queremos conhecer vcs haha
É isso, gente.
Até o proximo!
Bjoooss
Bia e Clara



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tentando Não Ser Perfeita" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.