Um Amor Sem Limites escrita por Cami


Capítulo 14
A chegada de um amigo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do 14º capitulo.



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Voltei para casa no mesmo instante, segurando-me para não começar a chorar. O que as pessoas tinham na cabeça? Qual era o plano dele? Eu não conseguia tirar aquelas palavras da cabeça. Não conseguia acreditar que todo aquele jantar foi uma grande mentira.
No caminho liguei para Larissa e contei tudo a ela, que também parecia surpresa. Pedi a ela que fosse até a minha casa, e antes mesmo que eu chegasse Larissa já estava no sofá da minha sala.
Quando abri a porta e a vi sentada, me esperando, despenquei a chorar, e depois no seu colo, ela me dizia algumas coisas importantes da vida.
- Não fique assim Manu. A vida é difícil, e às vezes nos apaixonamos pelas piores pessoas.
- Não consigo acreditar que ele fez isso! eu disse.
Ela passou as mãos pelos meus cabelos e me deu um beijo.
- Ei, chega de chorar... Você ainda vai encontrar alguém. ela dizia.
- Claro que vou, quando eu completar quarenta anos.
- Ei, Manu... É sério. ela eu risadas.
Era tão bom ouvir Larissa rir. Toda a gargalhada dela, sempre me contagiou, e como sempre ela conseguiu fazer com que eu risse.
A campainha tocou e eu fui à porta. Quando abri, encontrei Bruno.
- Bruno! eu gritei e o abracei.
- Oi Manu... ele me abraçou de volta.
Larissa saiu de onde estava e nos abraçou também, gritando como eu, o nome do nosso amigo.
- Como foi com seu pai? perguntei o soltando.
- Foi ótimo. Larissa quanto tempo. ele a abraçou quando a viu. E vocês duas como estão?
- Parece que estou bem? respondi.
- Manu, não fale assim... Larissa disse fazendo-me carinho.
- O que aconteceu, Manu? Bruno perguntou.
- Entra... E te explicarei tudo. eu disse o puxando para dentro de casa.

Quando os explicamos tudo, Bruno ficou surpreso e lamentava muito por mim.
- Meninas, estou passada! ele disse colocando a mão na boca, de forma completamente hilária.
Todos nós rimos. O jeito fofo e engraçado de Bruno sempre nos alegrava. Ele nos fazia chorar quando era necessário, mas também nos fazia rir. Rir muito.
Naquela tarde passamos o dia todo juntos, rindo, assistindo filmes, comendo pipoca, e relembrando os tempos de quando éramos sempre assim, juntos, o dia inteiro, melhores amigos.
Bruno nos contou como foi bom com seu pai, como foi bom que finalmente seu pai entendesse e aceitasse sua homossexualidade. Contou-nos de tudo, da cidade, e de todos. E que finalmente tinha se decidido.
- Vamos Bruno diga logo! eu disse impaciente.
- É, anda. Onde vai morar? perguntou Larissa.
Bruno fez carinha de mistério e depois jogou:
- Vou continuar aqui! ele gritou.
Eu e Larissa gritamos de alegria e pulamos em seu colo.
- Ah, isso vai ser ótimo! eu disse, deitando em seu colo.
- É claro que vai. Porque agora estou aqui para cuidar de vocês duas. ele disse nos fazendo carinho nos cabelos.
Abraçamo-nos e claro, como sempre, quase choramos novamente.


Ao final da tarde, Bruno e Larissa foram embora, e eu continuei sozinha naquela casa que me fazia sentir como se estivesse sozinha no mundo inteiro.
Eu me perdia em pensamentos comendo o que sobrou da pipoca, na cozinha, quando meu celular tocou.
Andei até ele no balcão e olhei o discador. Era Thiago.
- O que você quer? atendi.
- Nossa, não está em uma boa hora? ele perguntou.
- Quem não está em boa hora aqui, é você! eu retruquei nervosa.
- Ok, o que eu fiz desta vez? ele perguntou.
- O que você fez? Bem, tente lembrar-se da minha resposta a seu pedido de jantar, e tente lembrar o que você fez neste jantar. eu disse nervosa.
- A única coisa que me recordo, é que talvez você esteja gostando de mim. ele respondeu.
- Olhe parabéns, você achou o centro do problema. Você conseguiu isso sozinho meu bem? eu disse irônica.
Ele riu, não entendendo nada.
- Simples. eu disse. Não olhe mais na minha cara e evitará problemas comigo.
- Manuella, por favor, me deixe falar? ele pediu.
- Falar o quê Thiago? O quê? eu respondi nervosa.
- Eu não sei o que está acontecendo com você, mas eu não tenho culpa, e você não tem o direito de descontar em mim desta forma. ele disse se irritando.
- Ah não? eu perguntei Você é a pior pessoa que já conheci na minha vida!
- E por quê? ele gritou.
- Ouvi tudo o que disse com seu amigo hoje. disse, enfim.
- Ah... Manuella...
- Eu não quero saber de nada Thiago. Não quero te ouvir. A única coisa que lembro agora é da chance idiota que te dei acreditando que você pudesse reverter essa mentira. E tudo o que eu sinto agora é uma profunda desilusão. disse e desliguei o telefone.

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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... Um beijo.



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