Querido diário,

Hoje aconteceu uma coisa horrível. Vacalice ter feito aquilo ontem foi uma lástima, mas acontece que hoje, eu senti uma coisa diferente. Não queria me sentir assim, mas aconteceu.

Vamos voltar pra ontem. Pra eu explicar o que aconteceu depois.

Logo após Tori ter terminado com Nicolas eu me levantei fui até Vacalice e empurrei ela muito forte da mesa aonde ainda estava em pé.

Ela caiu no chão feio, mas logo se levantou. E foi dar um tapa na minha cara, mas não sei como, eu consegui desviar. E falei :

– Lindo, realmente lindo. A sua vida é realmente assim tão vazia pra você ter que ficar se metendo na dos outros!?- perguntei bem baixinho e antes que ela começasse a falar eu continuei- São meus melhores amigos. Não vai ficar assim.

– Escuta aqui sua vadia! Tu não fala da minha vida. E você não vai fazer nada. - disse ela- Agora sai daqui antes que eu te bata.

Não sei o que deu em mim, mas naquela hora eu dei um soco no nariz dela, e depois outro. E outro. E ela me bateu também, mas acho que eu estava com raiva. Porque fiz o nariz dela sangrar.

E nisso, a vice-diretora chegou.

–As duas pra minha sala, agora! - disse a Sra. Prad

Chegando lá cada um contou sua história, eu disse que só estava defendendo meus amigos e ela disse que me bateu em legitima defesa. O que era meio verdade, mas me fez bufar de raiva.

Por fim eu estou suspensa pelo resto da semana, só podendo retornar as aulas na próxima segunda. E, Alice ficou suspensa por somente dois dias. Por ter sido legitima defesa, só foi esse o tempo. E a Sra. Prad avisou que seriamos viajadas a partir daquele dia.

Retornando ao presente.

Por fim, agora não sei o que fazer. Sei que Nicolas faltou aula, porque havia falado com ele por Skype na noite anterior. Mas Tori recusava-se a atender minhas ligações.

Perdida em pensamentos tomei banho e fui deitar, acho que era umas 13:00 da tarde.

Quando acordo com o toque do meu celular.

Deixei tocar e voltei a dormir.

Tocou e novo.

Ignorei.

Tocou de novo.

Atendi.

–Alô. Quem ta me ligando? - falei grogue.

– Porra, sou eu. Não olha a tela do celular antes de atender? - falou Nicolas

–Que tu que? - perguntei.

– Eu... Eu... Preciso da tua ajuda. - disse ele parecendo nervoso.