O outro jantar cheios de murmurinhos. Argh! Bom, a fogueira não foi a mesma animação de sempre. Poxa é só uma profecia né ? Não é? Tem que ser. Deitei-me após um banho no meu pequeno espaço no chalé de Hermes. Quando será que vou sair desse lugar, hein. Só Deus, que dizer, Deuses sabem. A noite foi perfeitamente sem sono.

No outro dia, 06h30min, eu já estava no topo da colina esperando. Meu humor não estava dos bons e eles me fazem esperar? Logo os meninos chegaram e eu perguntei onde estavam as meninas e eles disseram que estavam se arrumando. Será que eu sou a única menina (que não é do chalé de Ares) que não demora a se arrumar? É parece que sim. Depois de um tempo as meninas finalmente resolveram dar o ar da graça.

- Finalmente hein – reclamei. Eu queria estar na minha cama agora, mas não tinha que partir nessa missão idiota

- A Milla que estava cismando com a roupa dela. – justificou (entregou) Píper, que vamos combinar, ela não parece uma filha de Afrodite. Percy já estava quase babando pela Annie (intimidade é soda).

- Vamos – disse Jason já puxando para namorada. Todos foram entrando na van e eu fiquei do lado de fora. Cara esse povo é muito lerdo ou o que? Como eles esqueceram o mais importante assim? Forcei a garganta chamando a atenção deles

- Hum, gente- falei e eles olharam para mim, como se eu fosse a estranha – Vocês sabem ao menos o lugar aonde a gente vai né?

A cara de antas que eles fizeram foi impagável. Cara eu me surpreendi que até a Annie esqueceu desse detalhe.

- Verdade – disse Percy, o herói do Olimpo que se esqueceu de procurar o lugar para encontrarmos o caduceu. Sinceramente, como um ser desse conseguiu fazer tantas missões e cumpri-las? Fala sério! – E agora?

- Bom, a profecia fala do caminho antigo – falei – Bom, o que tem mais de antigo em tudo isso? - então um santo pensamento percorreu minha mente. Grécia. Era mais que óbvio, mas tinha algo mais...

Um vento percorreu pelo meu corpo e o sentir tremer e uma lembrança veio à mente.

“- Vamos Zack – uma menina corria pela rua desesperada. A pequena parecia ter cinco anos – Nos perdemos viu – ela segurava lagrimas

- Ah Sam, não fica assim – o menino disse a abraçando. Ele olhou para uma floresta e sorriu – Vem – a puxou em direção a ela.

A floresta era linda, tinha vários tipos de flores e animais. Podia se ver uma pequena gruta ao longe. Eles ficaram brincando e correndo, então uma fina chuva começou que com o tempo se transformou em um grande temporal, eles correram em direção à gruta.

La estava quente, por incrível que pareça.

- vem cá – falou o menininho tirando da mochila um casaco. A garota se sentou ao seu lado e ele botou o casaco os cobrindo pelos ombros. Ela queria ficar ali com ele. Eu podia sentir, e esse sentimento era recíproco.

- Promete que vai sempre estar junto comigo – ela perguntou manhosa, o abraçando.

- Prometo e juro juradinho – respondeu o menino com um sorriso enorme no rosto. Assim ela dormiu junto a ele.”

Senti minhas pernas fraquejarem e alguém me segurou antes de cair.

- você esta bem? - perguntou Milla preocupada. Assenti

- Acho que sei pra onde devemos ir – falei me recompondo – Primeiro passaremos por minha casa

(...)

Chegamos à mansão Muller. Assim que entrei corri para o meu quarto.

Peguei um baú meu aonde tinha minhas coisas do orfanato. Cacei até achar o que eu queria.

Uma foto. A foto onde eu e o garoto da visão estávamos. Eu não me lembrava dele por algum motivo e eu queria saber. Eu tinha que saber. Eu sabia que o caduceu estava naquela floresta e que o menino sabia onde fica. Precisava encontrá-lo, eu preciso encontrá-lo.

Desci as escadas correndo.

- Já sabe pra onde vamos? - Jason perguntou assim que cheguei na sala

- Sim – respondi - Que tal dar uma passadinha no Brasil¿ - eu perguntei sorrindo

- Como vamos chegar até lá? - Nico perguntou. - Avião é uma idéia descartável. De carro só se ele voasse.

- De barco? - perguntou Percy esperançoso

- Nem pensar, demoraria demais – falei. Ficamos em silencio quando a Günter gritou nos assustando

- JÁ SEI – gritou com um sorriso e olhamos curiosos – Digamos que certo deus me deve um favor – completou com um sorriso, digamos, maléfico no rosto. Sério, às vezes essa menina me assusta!