A Escolhida Do Tempo escrita por Sam Valdez Styles, DianaTina


Capítulo 13
Tiozinho do Terno


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo pronto



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No outro dia botei uma blusa do acampamento, um short jeans e um all star preto. Peguei meus horários. Minha primeira aula iria ser de esgrima com Percy e como sempre já estava quase atrasada. Cheguei à arena e todos assistiam a uma luta. Um garoto forte, olhos quase vermelhos quase matava um menino de olhos quase roxos assim como os cabelos, que no final acabou no chão com uma espada encostada na garganta.

- Então, quem quer lutar?- disse o grandão.

Enquanto todos davam um passo para trais eu dava para frente. É incrível como as vezes o perigo me atrai.- Eu – disse firme

- Você? - ele perguntou e gargalhou firme – Tem certeza? Se você não sabe, meu nome é Frederick, filho de Ares. Ninguém a não ser a cabeça de peixe me derrotou e você uma garota não vai me derrotar – disse confiante

- Frederick é nome de nerd – disse sem pensar, o que saiu para ele como uma provocação. Ele me atacou com tudo, mas eu desviei na hora, desejei minha espada querida, desviando outro ataque.

Le feriu meu braço, seus olhos estavam vermelhos de fúria. Depois ele praticamente chutou minha perna. Vi que seu tornozelo direito era um ponto mais lento do seu corpo. Fiz um pequeno corte, mas o bastante para ele se distrair e eu chutar seu peito com força e depois coloquei o pé em seu peito e a espada em seu pescoço, do mesmo jeito que ele fez com o menino.

- Do mesmo jeito é nome de nerd – disse, guardei minha espada e fui para a arquibancada. Depois da aula, alguns alunos vieram me dar parabéns, até Percy veio *.*

Depois da aula de arco e fecha, canoagem, grego e muitas outras, fui para a floresta depois do almoço. Em todas as aulas eu me dei bem, mas ainda restava a duvida: Quem eram meus pais. Eu não era parecida com nenhum e ao mesmo tempo com todos, isso era horrível. Peguei o pequeno bloco que sempre carregava comigo. Ali tinha minhas poesias, minha musicas, minha vida. Eu odiava esses meus momentos de carência, coisa que eu tenho certeza que alguma hora do dia eu vou ter. Comecei há escrever um tempo depois ouvi um barulho. Guardei meu caderno e fui em direção a ele. Vi um tipo de pedra sair do lugar e muita fumaça também. De lá saiu em menino, que reconheci ser Leo, ele estava tossindo muito. Ele parou sentado em uma arvore tentando controlar a tosse. Percebi que minha garrafa de água ainda estava comigo, como sempre. Fui ao seu lado e dei a garrafa  e assim, aos poucos, ele parou de tossir e sua normalizou

- Obrigado – disse com a voz rouca. Isso me deu arrepios, mas ele não precisa saber.

- Tudo bem – disse o ajudando a levantar – O que houve lá dentro, Valdez?

 - Estava concertando uma coisa, acabei ficando irritado e – ele fez uma pausa – pegou fogo do nada – disse. O troço pegou fogo e ele está inteiro?

- Mas você esta bem? Nenhuma queimadura, nada? - disse meio preocupada. Vi um sorriso se formar no canto da sua boca.

- Sim estou – disse ainda com aquele sorriso. Assenti

Olhei na direção da “caverna” e fui andando em direção a entrada, Leo tentou me impedir dizendo que tinha muita fumaça e tal, mas nem liguei. La dentro era um máximo, em minha opinião.

Na verdade, não era organizado e muito menos limpo. Tinha fuligem para todo o lado, maquinas mesas para os trabalhos, velhos protótipos e esquemas, autônomos inteiros e alguns com algumas peças faltando, como braços pernas entre outros. Quando eu era pequena sempre quando tinha algo parar concerta era eu que a tia chamava. Assim ela economizava um bom dinheiro e eu sempre ganhava algum trocado.

- Aqui é... – tentei achar palavras, mas Leo me interrompeu

- Desorganizado, sujo, estranho, é o que a maioria das meninas pensa menos Annabeth, Píper e minhas irmãs – disse.

-... É um paraíso – disse ignorando a fala dele. – Qual o nome desse barco? - Disse olhando para o desenho de um barco (AVÁ) com a cabeça de um dragão na proa. Curiosamente ele já apareceu em um dos meus sonhos.

- é Argos II. Eu que construí, junto com meus irmãos, claro – disse orgulhoso. – A cabeça é do meu falecido dragão Fetus. Ele era um presente do meu pai. Eu botei a cabeça meio como uma homenagem. Ele era muito importante.

- Lamento – disse. Parecia que esse dragão era como uma pessoa para ele. Fiquei boba quando disse que ele tinha construído. – Mas esse barco era para que?

- Ele nos ajudou a regatar Percy, no acampamento romano, o Acampamento Júpiter – disse e eu estranhei. Mas lembrei de uns adolescentes de camisas roxas – Não que o tivesse o seqüestrado, isso nunca. Ele perdeu a memória e foi para lá, nós fomos buscá-lo. Ele nos ajudou bastante na guerra contra Gaia.

- Ele é bem detalhado – disse. Então a trombeta soou anunciando a o jantar. Nossa o tempo tinha passado rápido – Vamos, estou morrendo de fome

- Também – disse sorrindo. Caminhamos até o pavilhão conversando animadamente. Até que uma coisa pulou em mim.

- Oiii! – disse Milla. Ela também estava com a camisa do Acampamento e short. – Como vão?

- Bem – disse Leo

- Estou bem. Tu não devia estar com seu namorado não?

- Ele já está no pavilhão, então eu vi vocês e vim te importunar um pouquinho. – disse brincalhona e botou a mão nos nossos ombros. – Vamos. Tenho uma impressão para esse jantar. 

Chegamos lá e fiz toda aquela coisa da oferenda e tal. Até que um raio cai e um homem aparece. Ele tinha cabelos grisalhos e olhos azuis elétricos, ele usava um terno.

- Olá semideuses – todos fizeram uma reverencia, eu só fui na onda. – Vim informar que houve outro roubo no Olimpo, o caduceu de Hermes foi roubada, por isso eu mesmo vim dar esse recado. Apollo mandará uma profecia, pelo seu oráculo. Até mais meio-sangues.

E assim o Carinha sumiu deixando um cheiro de chuva.

Ok. É assim que minha vida fica cada vez mais estranha.


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Notas finais do capítulo

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