Cheguei a casa e tomei banho. Fiquei no tédio até dá 13h30min. Não sou uma daquelas meninas que demoram horas para se arrumar, eu sempre visto o básico. Tomei outro banho e botei uma roupa, fui ver o horário e já era 13h50min. Fui andando e cheguei lá na hora exata. Vi Milla e Nico, que adivinha? estava de preto  ¬¬

Ao seu lado tinha uma menina de cabelos castanhos, muito bonita, junto com um garoto loiro, meio forte e alto. E também tinha outro menino, esse era moreno, com olhos com uma cor que parecia de bronze e tinha um sorriso brincalhão e estava mexendo em algumas peças. Eles eram bem bonitos. O loiro estava com mãos dadas com a menina e o moreno estava segurando vela.

Cheguei perto da bitch, foi então que eu reparei nas roupas das meninas (n/a: A primeira é a da Milla)

- Oi Milla – chego sorrindo

- Oi Sam, preto e branco? - perguntou fazendo careta. Isso me fez ter um lembrança de que aconteceu o mesmo de manhã. Ela deve ter pensado o mesmo, pois começamos a rir. Paramos quase sem ar e sim, somos malucas, faz parte – Sam, esse são meus amigos. Piper e Jason – apontou pro casal – e Leo.

- Oi – digo meio constrangida – então, vamos fazer o que?

- Oi pra você também Sam – disse Nico irônico, apenas dei língua. É incrível como ficamos tão próximos em pouco tempo. – Vamos ao cinema.

- Vamos então.

(...)

Os amigos da Milla são muito legais. Leo é muito engraçado, durante o filme ele foi a minha única companhia, já que os casais estavam quase se engolindo.

Saímos do cinema e fomos andar um pouco.

- Gente! Vou ter que ir, já esta tarde – disse. Estava meio nervosa, pois nenhum monstro me atacou e isso é estranho.

- Também acho que devemos ir – Nico disse lançando um olhar nervoso para a Milla.

- Bom, foi legal conhecer vocês – disse dando um beijo na bochecha de cada um. Na vez de Leo vi que ele corou um pouco.

- Tcha... – Ele ia terminar a frase quando ouvimos um gemido. Olhei ao redor e nada. Então olhei um garoto grande, mais ou menos da minha idade, prestes a batendo em um que parecia ter nove. Fiquei com raiva, mesmo não sabendo quem eles eram.

Quando dei por mim já estava na frente do garoto grande.

- Oh garota, sai da frente, não ta vendo que esta atrapalhando – disse, sua voz era grossa.

- Não – disse firme – Quem você pensa que é para bater nele?

- Alguém interessante, posso afirmar – ele disse malicioso, o que me fez me sentir mais nojo

- Mas eu tenho certeza que não – disse entre dentes – agora larga ele

- Não

-Larga – disse já ficando furiosa, minha visão já estava ficando vermelha e ninguém ousava me interromper – AGORA – gritei

Por um instinto peguei minha régua de metal. Você deve estar pensando: “Por que raios ela pegou uma régua?”. Simples, eu não posso usar minha espada. Porque vai dar muita bandeira e eu não queria matar o cara. Que dizer, querer, eu quero, só não posso. E uma vez eu cortei o braço do meu amigo com essa régua sem querer (n/a: isso aconteceu comigo de vdd. Ele mexeu no meu livro, queria o q?).

Continuando, já que a autora me interrompeu (n\a: quieta). Desde então tenho usado a régua. Peguei minha régua, cortei seu tornozelo e seu braço, não muito profundo, fazendo o soltar o garoto e cair no chão. Ele levantou do chão e tentou agarrar meu braço, mas eu fui mais rápida e deu um soco bem dado e um chute naquele lugar e ele voltou ao chão se contorcendo de dor. Botei o pé em seu peito e falei:

- Eu falei para você largá-lo, mas você não me ouviu – disse calmamente. Depois ajudei o menino a se levantar e ele me deu um abraço e um beijo envergonhado na bochecha me agradecendo. Muito fofo.

Só ai que eu me liguei que o pessoal ainda estava lá e que me olhavam surpresos. Milla correu até a mim.

- MENINA, COMO VOCÊ FEZ AQUILO? - perguntou me afastando do local, junto com os outros. Era impressão minha ou ela tava mais animada do que assustada?

- S-sei lá – vê a Milla eletrica daquele jeito estava me assustando, mas me recompus – Só sei que quando o vi já estava lá no chão.

- Cara isso foi... -  começou Jason

-... Demais – completou Leo admirado. Fiquei com muita vergonha e fiz de tudo para não corar e dessa vez deu certo, graças a Deus.

- Gente, eu preciso... –  e dessa vez quem foi interrompida foi eu, mas por algo pior que um gemido. Um latido, alto, forte e assassino.