Stalker escrita por Fan


Capítulo 5
Angelus Nomen - Segunda Parte - Angelus Pro Nomine


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é dedicado à minha mais nova leitora, Andy.

Ontem pensei seriamente em cancelar a fic, mas quando vi seu nome no cantinho da página, debaixo de "favoritaram esta história", eu pensei assim: "eu não posso abandonar meus queridos leitores só por estar triste", sendo assim, eis aqui o novo capítulo de "Stalker"

Nazareth-Love Hurts



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Perdi tudo! Ou melhor, descobri que nunca tive nada. E agora, só o que me restara, minha unica razão de estar de pé, ironicamente, estava no chão. Senti-me fraco, não poderia continuar alí, não suportaria aquela imagem por muito tempo. Mesmo querendo voltar, não consegui, por isso continuei vagando pelos corredores vazios.

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Angelus Pro Nomine

Quando Stalker se virou e saiu da lanchonete não acreditei, ele não podia me ajudar e depois me deixar no chão!
_Catherine, me ajuda a levantar.
_O que? Como? Você pesa uns 100 quilos, eu não consigo de levantar.
_É só pra você me apoiar.
Levantei-me com dificuldade e ainda sentido muita dor, desci as escadas de acesso à lanchonete depressa, tropeçando e quase caindo, no entanto meu desejo era maior que os obstáculos. Avistei-o vagante pela ala de laboratórios (que provavelmente estavam vazios).
_Stalker, eu preciso falar com você!- ele não esboçou nenhuma reação, era como se não me escutasse.
_Têne, por favor, olha pra mim.- eu estava esgotado, a dor consumia minha energia a cada passo, e Stalker não falava nada, apenas andava.
_ANGELUS!- como que num último suspiro, gritei seu nome, e sem forças para manter-me de pé, caí de joelhos. Porém antes que meu rosto fosse ao chão, fui aplacado por seus braços fortes.
_Vai ficar tudo bem.- foi a unica coisa que consegui ouvir.
Cath permaneceu imóvel, enquanto eu, era possuído pelos mesmos braços que outrora impediram meu corpo de ir ao chão. Com facilidade, Angelus laçou minha cintura com um de seus braços e me levantou, fui carregado por ele até o banheiro masculino, onde nos dirigimos para a cabine de deficientes (mais espaçosa). Ele bateu à porta e uma voz irritada exclamou:
_Não vê que a porta está trancada?- não preocupado com a irritação fosse lá de quem fosse, Angelus bateu novamente, agora com mais força.
_Você é burr...
_SAI... AGORA!- quem estava lá dentro se calou instantaneamente com o grito assustador de Tenebrosi, e logo a porta se abriu, expondo um trêmulo, mas não deficiente garoto, que deixou o banheiro quase chorando.
Entramos, e logo após trancar a porta, Stalker me pôs sentado numa espécie de balcão de mármore que lá havia se posicionando entre minhas pernas.
_Apenas relaxe!- sua voz agora era doce, diferente da de minutos atrás que soara agressiva.
Sem me dar tempo de esboçar qualquer reação, ele me beijou, causando em mim um misto de prazer e receio. Foi um beijo quente, porém o prazer logo foi substituido pela dor.
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Ele estava sentindo dor, sabia disso, pois contraía as pernas com força. Logo senti suas lágrimas em nossos rostos, não aguentei ver seu sofrimento e chorei com ele.
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Sua mão, fria, estava sobre meu joelho fazendo pressão, queria saber o motivo para ele estar me machucando. Tentei afasta-lo como podia, mas ele não recuou, apenas me beijava e me apertava com mais força à medida que a dor aumentava, fui surpreendido por suas lágrimas e quando abri os olhos depois de interromper o beijo, vi que sua boca sangrava.
_E... Eu te machuquei.- falei ofegante pela dor
_Não foi nada.- disse ele, limpando o sangue com uma das mãos e mantendo a outra sobre meu joelho.
_Mas, argh... você está chorando.
_Estou chorando por você, você está sentindo dor e a culpa é minha por não te proteger. Eu te amo Victorius! E espero que me perdoe.
_Perdoar? Pelo... arrrgh!
Gritei até perder a voz, sua mão pesada voltara a fazer pressão, ouviu-se um, dois, três fortes estalos vindos do meu joelho, e a ultima coisa da qual me lembro antes de desmaiar, foi Cath entrando no banheiro ignorando o fato desse ser masculino.


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