Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 5
Kubikova- Capitulo 1- Avião desgovernado.


Notas iniciais do capítulo

Aqui é sobre Kubikova, uma espiã Russa, é uma personagem muito interessante, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/344272/chapter/5

Kubikova


Meu nome é Kubikova Solo. Meu pai é um mafioso russo mundialmente procurado, minha mãe eu não conheci, mas ele disse que era uma prostituta gostosa com quem fodeu a vinte dois anos atrás, mas isso não me importa. Ele me pegou para criar e fez de mim a sua melhor assassina, desde criança ele mesmo me mostrava suas técnicas, de como persuadir, mentir, roubar, matar. Ele me criou de uma maneira fria, não me fazendo apegar-se a ninguém, nem mesmo a ele. Sempre fui a garotinha do papai, ele me levava a todos lugares, já vi pessoas sendo torturadas, assassinadas, estupradas, mutiladas e nunca reagi de maneira espantosa, aceitava isso como algo comum. Meu pai me dava os nomes e eu simplesmente matava, nem sabia porque realmente fazia isso, mas era algo que eu gostava de fazer. Ver elas sofrerem me fazia sorrir. Recentemente estávamos em um voo para os Estados Unidos, ele ia resolver alguns negócios com uma máfia americana, mas algo deu errado nesse voo, algo que ia mudar minha vida.



Dia 1-



Estou no avião particular de meu pai, cerca de quarenta minutos um homem saiu do banheiro e começou a morder todos, os capangas de meu pai tentaram dete-lo mas foram mordidos também. Estranhamente se transformaram em loucos querendo morder a todos, no meio da confusão minha arma caiu embaixo de um dos acentos e consegui fugir junto com meu para uma cabine onde era o quarto de um dos homens dele. Meu pai foi mordido e sangra muito, mas me mostro calma nesta situação, tenho certeza que é uma armação de algum de seus inimigos.


A cabine está iluminada por uma fraca luz, está a noite, o avião pode perder o controle a qualquer momento, não sei se o piloto está vivo depois do ataque, consigo ouvir as criaturas andando pelos corredores estreitos do avião. Meu pai está sentado na cama irritado falando palavrões em russo enquanto estampa seu ferimento com a mão direita, sangra muito e ele está pouco pálido. Seus olhos exalam sua fúria. Ele diz:


– Kubikova mate logos esses desgraçados! Quero ver a cabeça de cada um deles aqui agora!



– Cale-se, você não está no comando aqui. Não percebeu que mal posso me movimentar nessa merda de avião? – Ele se levanta furioso.



– Então me dá a porra da sua arma que eu mesmo os mato!



– Minha arma caiu no chão e deve estar perdida por ai. – Ele soca um armário, idiota. O barulho atrai as criaturas que começam a bater na porta da cabine loucamente.



– Viu o que você fez? – Olho para o teto procurando pelo duto de ar. Vejo ele no canto da sala, olho para meu pai. Ele está me observando.



– O que está pensando em fazer? – Sorrio enquanto retiro a pequena porta do duto, jogo sobre o chão e entro com agilidade. Escuto seus gritos me xingando enquanto vou rastejando para longe.


Pelo meu raciocínio acabei de passar pela ala onde ficam os assentos, então estou chegando ao meu objetivo. Chego até uma parte dos dutos onde tem uma repartição, abaixo está uma grade, vejo minha cabine com os cobertores de veludo, com minhas mãos prenso a grade até que ela caia no chão, salto para dentro da cabine, está escuro. Procuro nos armários por minha bolsa que estava levando comigo na viagem. Reviro o guarda roupas e a encontro, o avião balança e caio no chão, me levanto rapidamente e pego a bolsa. Coloco no chão e abro puxando o zíper. Dentro pego minha arma, uma pistola G17, mais conhecida como Glock. Checo o pente, está carregada. Jogo algumas roupas de dentro dela no chão e pego um molho de agulhas de diversos tamanhos, guardo em meu bolso. Com a arma em mão vou até a porta, empurro ela calmamente com minha mão esquerda.

Olho para os lados do corredor e vejo mais cabines, alguns dos “mortos” caminhando. Eles não me viram, sou ótima em passar furtivamente pelos outros, com eles não será nenhum desafio. Corro até a parede, me encosto abaixada, a sombra está me tapando, estou com um vestido negro, ajuda mais ainda. Tenho que passar por esta criatura. Vou caminhando lentamente, quando me aproximo a criatura se vira para meu lado e me ataca, como me viu!? Vira uma pirueta para trás desviando de suas mãos, o avião novamente sacode e vou em direção a parede, a criatura cai dentro de uma cabine que estava a seu lado. Corro com o caminho livre até uma escada, subo ela rapidamente com as mãos apoiadas nas paredes estreitas. Chego no andar superior do avião. É o bar, lá estão três deles, um está comendo o corpo de um dos capangas de meu pai, são malditos canibais! Empunho a arma com minha mão direita e atiro na cabeça de um deles, o outro sobe no balcão de bebidas e salta em minha direção, como reação chuto as pernas de uma cadeira a meu lado fazendo com que ela gire no ar reversamente e acerte a cabeça do canibal, ele cai de costas em uma mesa de madeira a destruindo. O outro que estava devorando um capanga levanta e já leva um tiro que atravessa seu maxilar, muito sangue jorra nas bebidas caras de meu pai. Vou até o que estava jogado com o impacto e atiro em seu coração três vezes. Caminho calmamente até a porta onde dá na cabine do piloto e chuto-a. Entro em prontidão e com cautela observando a cabine, vejo o painel todo cheio de botões estranhos e encontro o piloto morto, não literalmente, mas ele se tornou mais um desses canibais. Ele está preso no cinto e com o braço mordido, que merda! Está no piloto automático. Escuto uma espécie de alarme soando, parece com uma.. Me viro e vejo na parede uma maldita bomba! Ela está com o contador em seis minutos, puta merda!


Escolhas:


1- Procurar por um paraquedas e saltar sem salvar o pai.

2- Procurar por dois paraquedas e ajudar o pai a sair.

3- Tentar desarmar a bomba.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!