Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 4
Gaspar- Capitulo 1- O militar misterioso.


Notas iniciais do capítulo

Aqui está seu tão esperado capitulo Lincon. Este é sobre o major Gaspar



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Gaspar


Meu nome é Gaspar, eu era major do exercito estadunidense, sempre fui um homem disciplinado e destinado a proteger ao próximo e a servir meu país, sou patriota com orgulho. Tenho trinta e dois anos, aos vinte anos me interessei pela arte japonesa do bushido e treinei pesado, em dois anos já era quase um mestre da espada. Comecei a treinar alguns jovens em uma academia local. Fazia isso de graça, era um esporte para distrair minha cabeça das coisas que vivi. Eu sempre soube que isso ia acontecer, era algo muito falado pelos “superiores”. Então aconteceu, mas eu não tive muito a perder, minha família mora longe, o que eu pude fazer foi reunir poucos sobreviventes e ir até a floresta montar um acampamento e esperar pelo exercito, desde então não consegui contata-los nem nada. Fico o dia todo sentado em meu jipe esperando por algum sinal deles, será que me abandonaram? Será que abandonaram todos nós?


Dia 1-


Estou sentado em meu jipe fumando um dos últimos cigarros de minha cartela, esperando impacientemente por algum sinal daqueles desgraçados. Apoiado na porta do carro está meu rifle FAl, arma que eu guardava em meu apartamento. Dentro uma espada katana que eu costumava treinar antigamente. O acampamento tem dezoito pessoas, não conheço nenhuma, somente fui salvando no meio do caos. Eles montaram algumas barracas e dois deles estão armados, nós alteramos nas vigias noturnas, geralmente eu cubro o tempo deles, não confio muito em suas habilidades perceptivas. Minha munição é pouca, gastei muito com esses bastardos no caminho, parece que brotam do chão. Uma adolescente de cabelos loiros e olhos azuis chega até mim e diz:


– Senhor brutamontes. – Olho para seu rosto, que está sério, ela não muda sua expressão. Respondo.


– O que foi? – Dou uma tragada no cigarro e solto a fumaça em seu rosto. – Ela abana com suas mãos pequenas.


– É o Jake, ele acabou de dizer que encontrou um posto de gasolina perto daqui. – Hum, isso sim chamou minha atenção. Me levanto.


– Aonde fica esse posto? E quem disse para ele sair daqui? – Ela revira seus olhos e tira de uma bolsa pequena de couro um mapa todo dobrado, ela abre e mostra um ponto com um “x”.


– Eu mesma quem descobri de acordo com as coordenadas. – Garota esperta.


– Quantos anos você tem moça?


– Treze e você brutamontes? – Odeio que me chamem assim.


– Não é da sua conta, estou indo para lá, avise os outros. – Ela sobe na parte traseira do jipe.


– Eu vou com você.


– Nem pensar. – Ela tapa os ouvidos e fica sentada apoiada na beira do jipe. Peste!


Entro no jipe e o ligo, saio do acampamento por uma estrada de terra, vejo um dos membros do acampamento com um balde de tinta azul escrevendo algo em uma placa fincada no chão, e atrás dele na ponte velha estão dois mortos. Paro o jipe, o homem me olha assustado e diz:


– Ei, pode se livrar daqueles ali para mim? Estou meio ocupado. – Aceno positivamente com a cabeça e me levanto segurando minha FAL, apoio ela sobre as bordas que ficam entre as vidraças da frente do jipe e miro bem na cabeça de um deles, disparo e vejo seus miolos voarem na ponte, miro rapidamente no outro e acerto sua cabeça, este cai na beira. Sou muito bom nisso! Coloco o rifle no banco ao lado e continuo a dirigir. Olho pelo retrovisor e vejo a garota meio espantada. Ela tem que se acostumar com isso de agora em diante.


Depois de dirigir por aproximadamente meia hora consigo ver o posto de gasolina que ela tanto falava na viagem. Ela se levanta enquanto nos aproximamos, avisto uma dezena de mortos, alguns estão comendo as tripas de um dos funcionários do posto. A garota abaixa e diz:


– Mate eles, eu espero aqui. - Olho para traz e a observo abaixada.


– É uma ordem? – Ele levanta a mão e faz jóia. Rio e desço do jipe com meu rifle em mãos.


Um dos mortos vem em minha direção, atiro em sua cabeça, miro no outro a seu lado e dou outro tiro certeiro. Um está perto de um tanque de gasolina, estou perto, ele vem sedento por minha carne louco para morder-me, dou-lhe uma coronhada no rosto o deixando desnorteado, viro a direita e dou dois tiros, um em cada um dos malditos, um pega no pescoço e no outro em seu olho direito, o sangue pinta o chão, deixando do jeito que gosto. Ouço o grito da garota.


– Atrás! – Me viro instantaneamente e dou um chute no pescoço de um desgraçado, ele cai no chão de cara, atiro em sua cabeça para finalizar.


Mais um deles vem, parece que estão acabando, este não tem o braço esquerdo, ele está ágil, mas não tão ágil quanto eu. Atiro em sua testa, o tiro vara sua cabeça e atingi o outro atrás, pega nas costas, os que estavam degustando do pobre funcionário se levantam com carne em seus dentes e sangue em seus corpos, eles estendem suas mãos e vem em minha direção. São cinco, tinha esquecido destes, atiro na cabeça do primeiro, quando vou atirar no segundo a arma não dispara, merda! A munição está no carro. Eles estão se aproximando rapidamente, vou até a porta que dá na loja de conveniência e a abro, lá dentro tem mais três deles, eles estavam me esperando, tenho certeza! Passo por eles dando ombradas e chutes, pulo o balcão por trás do caixa, escorrego em uma poça de sangue e caio batendo a cabeça em uma quina deste maldito balcão, filhos da puta! Me levanto furioso, escuto alguém gritando por socorro na porta a minha frente, deve ser Jake. Chuto a porta arrombando-a, um dos mortos passa pela portinha do balcão e vem até mim, pego uma lata de comida de cachorro em uma prateleira que estava ao meu lado e arremesso em sua cabeça com muita força, ele cambaleia e cai de costas no chão, grito:


– Sai dai logo, eu vim te buscar. – De dentro do quarto sai um garoto de cabelos loiros, olhos azuis e magro. Ele está com uma mochila cheia. Não sei o que carrega ali. Ele vai até o caixa e aperta uma tecla.


– Pronto, agora a gente pode pegar gasolina. – Esses jovens estão ficando mais espertos.

Os mortos estão nos cercando. Não sei bem o que fazer para sair dessa.



Escolhas a serem feitas pelo dono do personagem:

1- Tentar fugir pelos fundos com o garoto Jake e não pegar a gasolina.

2- Enfrentar os mortos e passar com o garoto Jake e tentar pegar a gasolina.

3- Usar Jake como comida de zumbi e joga-lo para ser devorado, assim fugira e pegara a gasolina.


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