Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 28
Gaspar/ Kim- Capitulo 4- Investigações.


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai o quarto capitulo de Gaspar

Armas:
FAL (10/20)
Ninjaken

Itens:
Barras de cereais x4
Munição para FAL x2 pentes



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Gaspar


Dia 6-


No dia anterior eu e Jimmy fomos checar os arredores do hotel e encontramos alguns zumbis, mas o que mais chamou atenção eram enormes pegadas que encontramos perto de um rio a quase duzentos metros daqui. Será que aquilo que Josh disse é verdade? Se for mesmo estamos ferrados. Resolvemos não falar por enquanto, para que não entrem em pânico. Todos já passaram por muita coisa nesses seis dias. E eu achava que não podia piorar....

Mas esse Dracule, foi uma coisa boa ter conhecido ele, parece ser um jovem experiente, mesmo não acreditando muito que ele era Vice-Almirante da marinha brasileira. Mas pelo menos estava envolvido com guerra. Na noite anterior depois da conversa com Dracule eu comi bastante e tomei um banho quente, era dia de banho. Depois dormi como um leão. Iriamos novamente fazer outra escolta.


Acordo já de manhã, deve ser cinco horas da manhã. Visto minhas roupas que não troco a dias e minha jaqueta de frio. Pego meu rifle e a mochila onde está meus dois últimos pentes de munição e barras de cereais. Saio de meu quarto e vejo Dracule e Jimmy encostados em meu jipe me esperando, Dracule está com sua Ak-47 e Jim com seu rifle M-21. Ambos vestidos com suas roupas de frio.


– Tá atrasado. – Diz Dracule sorridente.


– Vamos nessa. – Jimmy abre o portão e depois o tranca, o sol nem nasceu ainda. Vamos andando em direção as arvores que cercam o hotel, quero investigar aquelas pegadas novamente.


Avisto alguns dos zumbis que matamos jogados pela floresta debaixo de galhos ou encima de plantas. Todos estão atentos.


– Você já contou pra ele sobre as pegadas? – Pergunto para Jimmy meio em duvidas. Ele acena positivamente com a cabeça. Dracule diz:


– Sim. Ele contou pra mim o que o cientista lá disse. Mas só acredito vendo mesmo. – Talvez ele esteja certo, poderia ser um animal que fez aquilo.


– É. Não vamos tirar palpites antes mesmo de saber se é verdade ou não. – Eles concordam. Posso dizer isso mas no fundo algo me atormenta. E se for mesmo verdade? Se existirem criaturas tão grandes e fortes desse jeito. Merda, merda, merda.


– O que estamos procurando? – Pergunta Dracule desviando alguns galhos de seu caminho.


– Estamos limpando a área.


– Se eu ver um dos desgraçados posso atirar?


– Pode. Deve. – Escuto um tiro, me viro e vejo Dracule com sua Ak apontada para o leste, olho e vejo caindo no chão um zumbi já morto com um tiro certeiro na cabeça. Ele me olha e sorri enquanto passa em minha frente.


– Belo tiro. – Diz Jimmy também passando por minha frente e seguindo Dracule.


Já amanheceu e chegamos no rio onde encontramos as pegadas. Elas ainda estão lá. Dracule fica as examinando calmamente, Jimmy lava seu rosto no rio, vou andando até a parte rasa e fico olhando para o outro lado, essa parte é bem rasa, mais pra frente deve ter uma cachoeira.


– O que acha de seguirmos essas pegadas? – Pergunta Dracule vindo em minha direção. Olho para ele.


– Por mim está tudo bem. Contanto que não seja uma perda de tempo.


– Isso vamos ter que arriscar. – Jimmy termina de lavar seu rosto e diz:


– Não sei caras. E se encontrarmos um daqueles monstros que Josh disse? – Dracule dá uma risada baixa.


– Aquilo não existe. Aquele cara é maluco. – Não acho que Josh seja maluco, talvez ele esteja dizendo a verdade.


Vou seguindo Dracule que anda seguindo as enormes pegadas. As arvores dessa floresta são altas como pinheiros e cheias de galhos enormes e com espinhos, por isso é meio perigoso andar por ai. Você pode estar andando calmamente e cair em um barranco. O problema com os zumbis não é tão grave, eles estão em um numero pequeno aqui e andam longe uns dos outros pois acabam se perdendo. Escuto um disparo do rifle de Jimmy, ele deve ter pega um deles que se aproximava. Já andamos por uns quarenta minutos e nada. De repente Dracule para, ele fica examinando algo, me aproximo e vejo uma poça de sangue e sangue formou um rastro seguindo as pegadas. Merda.


– Acho que as coisas estão ficando sérias. – Ele olha para nós, Jimmy está aparentemente assustado com a situação. – Vocês acham que é uma boa ideia seguir em frente? - Olho para Jimmy ele está confuso e com os olhos meio arregalados.


– Eu vou. – Passo por Dracule e vou seguindo o rastro de sangue e as pegadas. Ele vem logo atrás de mim junto com Jimmy. Eu sei que ele queria hesitar.


Andamos até conseguir avistar uma pequena casa na beira do rio, aqui o rio é maior e vasto, parece bem fundo. A casa tem uma ponte de madeira que vai até certa parte do rio, deve ser de um pescador. As cercas envolta da casa estão quebradas. Nos aproximamos e passamos pela cerca. A porta está aberta, Dracule vai até a porta. Jimmy fica do lado de fora, sigo o rastro até o quintal da casa, o mato está bem alto. Muito sangue forma uma enorme poça, piso sem querer no sangue e recuo. Dou uma bela olhada e vejo o corpo de um homem, está em decomposição, seu braço esquerdo está jogado perto da cerca, a cabeça amaçada como quando se pisa em uma melancia podre, dentro da boca tem vários vermes amarelados devorando os restos de carne como um abutre carniceiro faz. A parte da cintura onde fica a virilha está separada da parte de baixo, as tripas saíram e ficaram jogadas, há muitos insetos, baratas, vermes e moscas se esgueirando no cadáver, uma das pernas está destruída na parte do joelho, metade do fêmur está exposto e a outra parte não está lá, é como se abrissem seu joelho para pegar seu fêmur. Não foi um zumbi que fez isso. Não um normal. Dracule sai da casa carregando um rifle de caça, ele parece não ter encontrado nada de bizarro ou útil. Os dois vem até onde estou e ficam olhando o cadáver. Jimmy quase vomita e sai para não se deparar mais com essa cena. Saio de perto também.


– Então é isso. Devia ser só um infectado. – Digo olhando para os dois, Jimmy se mostra satisfeito mas Dracule não. Parece que ele ainda não teve suas duvidas retiradas. – Vamos voltar.


–--------- Três horas depois


Depois de dar uma ultima checada voltamos para o hotel. Todos estão famintos.


Depois da refeição que foi um sanduiche delicioso que descongelei no micro-ondas vou para o pátio onde fica o jardim. O indiano está conversando com Jake em um canto separado dos outros, Kim e Josh conversam como dois pombinhos em frente a seu quarto. Jimmy está conversando com Nancy perto do portão, deve estar dando encima dela já que não conseguiu nada com Kim. Não vejo Dracule nem Mercy. Vou até meu jipe, sento no banco e ligo o rádio, coloco meu rifle de lado. O rádio continua a chiar, coloco as mãos em meu rosto e fico esperando por algo. Josh e Kim se aproximam. Kim diz:


– Porque você fica sentado perto desse rádio quase sempre?

– Porque eles podem nos chamar.


– Eles quem?


– Os militares. – Respondo a pergunta de Kim. -Josh está fumando mais um de seus cigarros. Ele solta a fumaça pelo ar e diz:


– Eles não vão voltar por ninguém aqui. Devem estar mais focados nas cidades maiores. Como Nova Iorque, Washington, Vegas. Ou talvez estão todos mortos. – Olho friamente para Josh, ele não para de me encarar com seus olhos azuis, ele parece não se preocupar com nada. Isso é algo que não gosto.


– Cale sua boca. – Ele continua tragando seu cigarro.


– O inverno está chegando. Você acha que estamos preparados para isso? – Pergunta Kim. E ela tem razão.


– Pela parte da comida sim. Mas as roupas são outra coisa.


– Então temos que agir antes que seja tarde.


– Correto.




Escolhas:

1- Ir para Bluepone com Dracule em busca de roupas e alguns mantimentos.

2- Ir para Bluepone com Jimmy em busca de roupas e mantimentos.

3- Ir para Bluepone com Kim e Josh em busca de suprimentos.

4- Não ir, ficar no hotel e deixar que Dracule e Mercy vão sozinhos.



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Notas finais do capítulo

Bem, estou aqui pra dar um aviso também, daqui a um tempo na historia eu vou passar dois meses nela, só pra deixar avisado, flw