Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 27
Markus Khoza-O cavaleiro do apocalipse.


Notas iniciais do capítulo

Aqui é o novo personagem Markus Khoza, espero que se simpatizem com o personagem do mesmo jeito que eu simpatizei. Ele é bem diferente e divertido, espero que gostem, tem mais hoje aguardem. Esse personagem é de White Ceci, a mesma que criou Kubie (Aqui é a aparencia do personagem http://allwomenstalk.com/wp-content/thumbs/107/606.jpg)

Armas:
Machado de incêndio

Itens:
Lanterna
Ração militar x4
Cantil de água



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Markus Khoza


Eu nasci na Noruega, minha família era obcecada pelo imperialismo e vida medieval. Eles tinham uma cidade, até que grande pelo visto, lá eram os “reis”, eu fui treinado no Aikidô desde quando era criança e a manejar armas medievais, pois minha família tinha um ritual conservador. Eles promoviam lutas de “gladiadores” ainda. Eram batalhas até a morte e as pessoas aceitavam isso com naturalidade, do mesmo jeito que eu aceitava. Aos quatorze anos comecei a lutar na arena, e sempre enfrentava garotos de minha idade, e eu os matava. Sempre fui criado como um príncipe da nobreza com as mulheres, a trata-las como rosas, como perfeitas damas. Quando eu tinha dois anos de idade minha mãe fugiu por achar meu pai bruto e terrível. Então cresci com ele, uma pessoa rígida e aristocrática que só pensava em negócios seus negócios incluíam eu. Aos vinte e dois anos consegui fugir por não aguentar mais a pressão que recebia de meu pai. Fui para a América em busca de uma vida melhor. Consegui um bom emprego em uma boa empresa em dos bairros miseráveis. Algo que não suporto é a injustiça, e eu estava disposto a fazer justiça com as próprias mãos, eu sai de casa a noite e espancava até a morte os estupradores, ladrões e assassinos, eles eram brutalmente mortos. Quando isso começou, eu era administrador de uma empresa simples de imóveis. Estava tendo um caso com uma bem sucedida empresário em um motel local. Mas eles invadiram e tentei salva-la mas ela foi mordida e se transformou em um deles. Então vaguei sozinho desde então, o que quero é descobrir a origem disso tudo. E acabar com esse desgraçado.



Dia 5-



Já é o quinto dia que estou sobrevivendo. Já matei dezessete deles até agora. Estou na cidade de Blackwater pois trabalhava lá. Encima do telhado de uma lanchonete sozinho observando o prédio a frente, lá dentro tem um casal em apuros, eles pediram minha ajuda ao me ver passar pela rua. Então subi no telhado da lanchonete para ver sua situação, os infectados estão todos dentro do prédio e estão tentando arrombar a porta de seu quarto, eles não tem armas e não conseguem se virar sozinhos. Tenho que fazer algo. O apartamento deles fica no terceiro andar. E deve ter mais ou menos uns vinte lá dentro do prédio, de acordo com meus cálculos. Carrego comigo um machado de incêndio que peguei no motel cinco dias atrás. E uma mochila com alguns enlatados, uma lanterna e aspirinas. A altura do telhado da lanchonete para o chão é de quatro metros. O homem grita por ajuda. Idiota não percebe que os gritos vão atrai-los para dentro?



– Socorro! Por favor! – Pego o machado e o seguro com uma das mãos, minha força física é enorme devido a meus músculos então consigo maneja-lo facilmente com uma só mão. Vou correndo em direção a beira do telhado e salto com o machado empunhado para cima, vou na direção de um dos infectados que perambula pelas ruas distraído, a rua tem pelo menos trinta deles. Com a velocidade e força que estou o machado é cravado certeiramente na cabeça do desgraçado fazendo com que ela abra e o machado alcance seu peito perto do tórax, é fácil demais partir eles. Muito sangue jorra com o impacto manchando minha jaqueta de frio e minha careca brilhante. Sim, eu sou careca.



Recupero o pique e vou andando até o prédio, a porta está aberta e tem quatro na recepção. Giro o machado com a mão esquerda e golpeio o queixo de um partindo sua cabeça em duas. Jogo o machado para a mão direita e dou um golpe de baixo para cima abrindo a barriga do infectado e cortando parte do seu rosto, ele é jogado por cima do balcão com a força do golpe. Seguro com as duas mãos e decepo a cabeça do terceiro com muita facilidade. O ultimo tenta me agarrar mas corto seus braços antes mesmo de encostarem em meus ombros, em seguira bato com o cabo do machado no seu rosto deformado e rapidamente quebro ele no meio acertando o machado em sua cintura. O banho de sangue decorou a recepção do prédio, é meu hobbie favorito. Subo as escadas com calma girando o machado com uma mão retirando um pouco do sangue. Passo pelo segundo andar. Um deles está na escada meio perdido, antes mesmo de me ver estou sua cabeça com o machado. Continuo a subir as escadas. Chego no terceiro andar e vejo eles amontoados no corredor batendo na porta do pobre casal indefeso. São oito, assim fica mais difícil. Mas não será difícil. Vou na porta do quarto vizinho e faço um buraco nela usando o machado, as criaturas nem me notaram. Coloco minha mão por dentro do buraco e abro a porta, entro no quarto e um infectado está a minha espera, ele salta para me atacar, está faminto. Chuto seu peito o afastando e bato com o machado duas vezes em sua cabeça. Ele cai morto no chão. Vou até a parede sem enrolações e começo a acertar várias vezes ela. Geralmente são paredes fracas de madeira em apartamentos, vai ser fácil destruí-la.


Depois de alguns minutos consigo abrir o primeiro buraco na parede. Grito pelo casal.


– Ei vocês! Vou abrir um buraco na parede e vocês passem por ele. – O homem do casal grita, mas o grito vem da outra parede, que merda é essa?



– Ei amigo. Acho que você está destruindo a parede errada, nosso apartamento fica do lado esquerdo e não do direito. – Hum. Acho que acabei trocando as direções quando a criatura me atacou. Mas... Droga. Vou do lado certo agora e começo a quebrar a parede.



Abro um buraco razoável e chamo pelo casal que rapidamente passa por ele, o homem vem em primeiro, mas o paro com minha mão.



– Volte, a mulher primeiro. – Ele me olha confuso. – Volta logo! Não quero perder tempo. – Ele volta e a mulher passa em sua frente, é uma morena de olhos azuis, cabelos ondulados, ela veste uma roupa provocante, uma saia bem curta e uma camisa justa com seios médios e coxas duras. Como um cara tão não cavalheiro como este conseguiu uma namorada tão linda? Ela passa por mim e seu namorado em seguida. Ele tem os cabelos pretos e olhos pretos, cabelos curtos e é magro. – Me sigam. Vou tira-los daqui.



Eles me seguem com muito medo. A garota está logo atrás. Vou fazendo o caminho de volta para a recepção, lá vejo dois que acabaram de entrar, estão famintos. Mando eles ficarem parados e vou até as criaturas. Em um só golpe decepo a cabeça dos dois. Faço sinal para me seguirem e vamos para fora do hotel, a rua ainda tem muitos deles. Vou até um carro que está estacionado em frente a lanchonete, é um Sedan azul escuro, está em perfeitas condições, tento abrir a porta mas sem sucesso. Quebro a janela do carro e o alarme toca. Esqueci dessa droga de alarme. O casal entra em desespero e as criaturas começam a vir em nossa direção. Abro rapidamente a porta e dou o acento para a garota, o homem entra na parte traseira e vou no banco do motorista. Não sei como fazer uma merda de ligação direta. O homem estende a mão e me dá uma chave.



– São as chaves do carro. Que é meu! – Ele grita furioso com o vidro quebrado. Merda, eu não sabia disso. Ligo o carro e saio em disparado atropelando os que estão no caminho, vou dar o fora daqui. Desligo o alarme.



–-------- Duas horas depois



Já faz um tempo que estou dirigindo, estamos longe de perigo. Longe de Blackwater. A garota que está do meu lado está aliviado, ela me olha e diz:



– Muito obrigada. Se não fosse você estaríamos mortos.



– Não foi nada. É o que um cavalheiro como eu faria. – Ela sorri para mim, seu namorado não parece nada feliz. – Como são seus nomes?



– Eu sou Mary e esse é meu primo Morrison. – Primo? Bem que não poderia ser namorado mesmo. Um homem tão sem etiqueta assim. – E como é seu nome?



– Me chamo Markus, mas pode me chamar de Mark. – A bela garota dos olhos azuis sorri com seus lábios rosados. Meu machado está encostado em meu banco como se fosse meu querido ursinho de pelúcia. Esse machado é minha salvação aqui.



– Para onde está dirigindo? Eu tenho que visitar minha família em Bluepone. – Que nome estranho de cidade é esse? Olho para o garoto pelo retrovisor e respondo.



– Então vamos para Bluepone. É só me guiar. – O garoto vai me dando as coordenadas para chegar na cidade.



Não tenho muitas opções e não conheço bem a região, então vou ir aonde o vento me levar. Geralmente sou uma pessoa fechada, não aceito a ajuda de ninguém, mas agora eu preciso de companhia, é a única maneira de sobreviver. Essa garota está me despertando um certo desejo, mais tarde vou seduzi-la. Haha.



–---------Três horas depois



O motivo da demora para chegar na cidade foi porque eu dirigi devagar para não chamar muita atenção das criaturas, está anoitecendo. Já estamos dentro da cidade que por sinal não está tão lotada quanto Blackwater, as ruas, casas e prédios estão todos pintados com sangue e cadáveres. Alguns infectados vagam por ai procurando por “comida” mas somente se contentam com os corpos estripados dos que já foram mortos. Vou seguindo as instruções de Morrison passando pelas ruas com muita calma. Eles ficam olhando pela janela boquiabertos com a situação. Já vi coisas piores.


Paro o carro em frente a uma casa que está devastada, as portas arrombadas e muito sangue no gramado, está de noite já. Morrison desce do carro e corre para dentro da casa, tento impedi-lo mas sem sucesso.


– Me de o machado. – Digo para Mary que está dentro do carro, ela coloca o machado em minhas mãos e entro na casa pronto para matar. A casa é grande, o primeiro como que passo é a sala de estar e já me deparo com Morrison chorando em frente ao cadáver de um homem velho com o corpo todo cheio de ferimentos graves e muito sangue, seu peito está aberto e as costelas todas a mostra, não tem mais nenhum órgão a não ser sangue e estilhaços de suas tripas. Está transformado, seus olhos ainda se reviram e ele geme bem baixo olhando para Morrison, mas a criatura está impossibilitada de se mover devido aos enormes ferimentos que chegam a separar a parte superior da inferior de seu corpo. O garoto chora muito. – Venha, melhor irmos embora. – Digo colocando a mão em seu ombro direito, ele retira sua mão com raiva e grita.



– Eu não vou embora! – Com a voz em um tom de choro.



– Essa é sua decisão. Se quer morrer fiquei ai, eu vou embora. – Me viro e vejo na porta da cozinha uma mulher velha também, bem magra e com os olhos fundos e a boca cheia de sangue seco, ela fede muito, uma das pernas está sem a pele e os resíduos da pela está pendurados. Ela geme bem baixo ao me ver, Morrison vira seus olhos e me vê pronto para esmagar sua cabeça com o machado, ele se levanta e me segura gritando.



– Não faça isso! – Ele me agarra pelas costas, o empurro para direção do sofá e acerto bem no meio da testa da infectada, ela morre instantaneamente. O garoto fica sem palavras, aterrorizado. Me viro para ele e digo enquanto limpo o machado na roupa da mulher.



– É melhor livra-los desse sofrimento do que esperar que soframos junto com eles. – E esmago a cabeça do velho no chão, ele não reage, somente fica calado em silêncio. – Vamos. – Saio e vou para o carro, Mary está confusa ao me ver entrando. Em seguida Morrison sai e se dirigi ao carro também. O garoto não diz nada.



– O que aconteceu? – Ela pergunta curiosa.



– Depois vocês conversam. – Ligo o carro.




Escolhas:



1- Ir para a delegacia.

2- Ir para o posto de gasolina da cidade.

3- Sair da cidade e pegar na estrada.

4- Procurar por sobreviventes.


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Notas finais do capítulo

O próximo capitulo é do militar Gaspar, até a noite pessoal o/ Espero que gostem