Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 16
April e Alexander- Capitulo 3-Visita aos estranhos


Notas iniciais do capítulo

Ei, eu preciso que me mandem suas fichas novamente por Mp porque um adm excluiu o capitulo onde estavam as reviews. Então por favor me mandem, é importante.

Divirtam-se com o novo capitulo



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April e Alexander (Narrado por April)


Dia 3-



Amanhece, o sol entra pelas brechas da cortina, estamos todos deitados no chão da lanchonete, o cheiro é horrível. Alex está dormindo, Chase está acordado segurando o rifle que Bethany encontrou, ele está sentado quase dormindo encima de uma mesa olhando pela janela. Alex acorda, ele estava dormindo no meu colo. Ele se levanta e boceja bem alto acordando Bethany.



– Bom dia. – Digo com um sorriso estampado no rosto. Eles respondem não muito animados.



A maioria da comida que achamos na loja são chocolates, barras de cereais, biscoitos e refrigerantes, o resto foi levado por outras pessoas. Como duas barras de cereais, Alex come as outras duas. E isso significou o fim de nossa comida, todos se olham com cara de não satisfeitos. Alex diz:



– Não podemos mais ficar aqui. A comida acabou e logo pode chegar mais deles, passei quase a noite toda em branco com medo de eles entrarem pela janela a qualquer momento.



– Não precisa exagerar Alex. – Ele coça seus cabelos que estão bagunçados. Bethany fica olhando o irmão preocupada.



– Chase está com febre. Ele nem tá aguentando ficar de pé. – Hum, ela está certa, o tiro deve ter causado algum tipo de infecção.



– Precisamos de antibióticos e do material necessário para cuidar dele, ele não pode ficar aqui nesse frio lutando contra monstros com o braço quase infeccionado. – Todos ficam preocupados. Alex se levanta.



– Alguma sugestão de onde vamos encontrar o que você precisa para tratar do garoto?



– Sim. – Diz Bethany mastigando sua barra de cereal. – O hospital, ele não é tão longe daqui. Além de podermos cuidar de Chase vamos poder nos alimentar bem. Lá deve ter muita comida que serviam para os doentes. – Muito boa essa ideia. Eu que sou quase médica não tinha pensando nisso antes.



– Ótima ideia Bethany! Podemos ir para lá Alex? – Ele sorri enquanto tira as chaves da picape do bolso.



– Melhor irmos agora.



Três horas depois


–------------------------- Bethany narrando (Me desculpem por este imprevisto, eu acabei me confundindo na narração e narrei por Beth e não por April, desculpe isso não vai acontecer novamente) ---------------------------------

Já é meio dia. O hospital está a vista, Chase está quieto atrás da picape junto com April, eles está tentando conversar com ele. Alexander dirigi calmamente desviando dos corpos e carros abandonados que estão no meio da rua. O rifle de Chase está na frente junto conosco.


– Ali está. Vou estacionar perto daquela perua velha. – Ele estaciona do lado de uma perua velha. Descemos, Alexander fica olhando a perua enquanto ajudo April a carregar meu irmão. Ele nos segue com as mãos no bolso da jaqueta e carregando o rifle nas costas. Junto a sua mochila. Atravessamos a entrada que está bloqueada por alguns carros. Está bem silencioso o hospital, Alexander põe a mão em meu ombro e caminha até a frente sozinho. Ele grita:



– Eu estou te vendo. Viemos em paz. – Um homem vestindo uma camisa xadrez azul sai detrás de um carro que estava parado em uma vaga. Ele está com um machado em mãos. O homem diz:


– O que vocês querem?


– Só queremos um lugar para cuidar de nosso amigo aqui. Ele está ferido. – O homem retira seu boné revelando sua careca brilhante. Em seguida diz:



– Por deus! Entrem aqui agora! – Entramos no hospital seguindo o homem. Chase está quase desmaiando.



Dentro do hospital tem várias pessoas, todas nos olhando assustadas. Crianças, idosos, jovens, várias pessoas. Alguns homens e mulheres estão armados observando a gente. O homem careca nos leva até uma enfermaria, Chase é colocado deitado em uma maca. April se oferece para ajudar e vai junto. Tomara que ele fique bem.


Uma mulher surge de um dos corredores, de cabelos negros e lisos, olhos castanhos esverdeados, um metro e setenta de altura de corpo curvilíneo e magro. Os cabelos caem até os ombros com um corte repicado e rebelde, sua franja é comprida e despontada. Ela vem em minha direção e diz com um tom de preocupada:


– Tudo bem com vocês? Deve ter sido difícil lá fora. – Ela diz com um sotaque meio estranho, parece francesa. Alexander responde.



– Estamos bem sim, obrigado pela preocupação. – Ela sorri e se senta ao nosso lado em um banco em um dos corredores.



– Como são seus nomes?



– Sou Alex e essa é Bethany. – Aceno com a mão enquanto prenso meus lábios, não sou muito de falar com estranhos, meu irmão me ensinou isso.



– Meu nome é Kubikova, mas podem me chamar de Kubie. Deve ser difícil decorar meu nome hahaha. – Ela solta uma risada baixa e simpática.



– Você é francesa? – Alexander pergunta curioso. Dou uma risada baixa. Ela sorri.



– Não, hahaha! Mas todos me confundem com uma. Sou russa. – Eu pensava que todos russos eram maus ou assassinos profissionais, mas até que são simpáticos.



– Haha! Que interessante. É a primeira russa que conheço. – Ela sorri com seu jeito simpático.



– O que os trouxeram aqui? – Ela pergunta se aproximando de Alexander.



– Bem. Eu e minha esposa fomos atacados em nossas casas. Estávamos vagando por uma estrada desconhecida e ouvi um tiro, fui ver o que era e encontrei Bethany aqui e seu irmão em apuros. O irmão dela levou um tiro e o trouxemos aqui com a intuição de evitar uma possível infecção de seu ferimento.


– Mas ele está bem? – Ela pergunta com os olhos arregalados.


– Sim. Vai ficar com certeza. – Ela sorri aliviada.



– Graças a Deus. – April sai da porta da enfermaria sorridente. Ela olha para Kubikova perto de Alexander e lança um olhar desconfiado para seu namorado, ele para de sorrir e abre espaço para que ela sente. – Prazer, sou Kubikova. – Ela diz toda sorridente.



– April. – Ela disse bem seca. Hum, acho que April tirou má impressão das intenções de Kubikova.



Um homem vestindo uma camisa azul, de cabelos curtos e com a barba por fazer está discutindo com uma mulher. Ruiva, alta de corpo esbelto e cheio de curvas, a mulher diz:



– Howard! Você sabe muito bem que ela mereceu aquilo! Agora se quiser discutir sobre algo, vamos fazer isso entre quatro paredes! – O tal Howard parece irritado e inquieto, ele se vira e vai em direção as escadas desaparecendo. Todos ficam quietos olhando a mulher entrar em sua sala novamente.



O que foi isso?




Escolhas:



1- Procurar descobrir o motivo da discussão.

2- Ir cuidar de Chase.

3- Descansar.


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