Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 14
Chase e Bethany- Capitulo 2- A espera da salvação.




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Chase e Bethany ( Beth narrando)


Dia 1-


O gigante me pegou despercebida enquanto observava meu irmão conversar com os homens estranhos, ele me levou até onde ele estava e começam a falar coisas estranhas, ficavam me olhando estranho, que homens sujos. Meu irmão diz:


– Larguem ela agora! – Ele corre em direção ao brutamontes que me segurava e lhe dá um soco muito forte no rosto, o homem cai no chão meio cambaleando, nunca vi ele tão furioso antes. Um homem está com uma espingarda e mira em meu irmão que soca mais uma vez o grandão, os outros homens descem as escadas segurando bastões e pés de cabra. Meu irmão espanca o gigante, em seguida o segura pelo colarinho e dá uma cabeçada quebrando seu nariz na hora, deu até pra ouvir o estalo.


O homem da espingarda atira em meu irmão, meu deus, ele cai no chão desnorteado. Meu coração para na hora, os homens riem enquanto se aproximam para espanca-lo. Ele grita de dor com a mão no braço, o tiro parece que pegou de raspão. Eu não... Não quero morrer... Um deles gira o bastão e o bate no estomago de meu irmão, ele grita e chuto as bolas do desgraçado, ele é persistente. Me levanto, o homem da espingarda aponta a arma para mim e diz:


– Não faça nada senhorita. Hoje você vai ser tratada como uma princesa. – Não vou assistir meu irmão morrendo na minha frente.

Um dos homens me olha com um olhar malicioso enquanto segura o bastão e sorri, vou em sua direção e chuto entre suas pernas com toda força que tenho, ele cai de joelho gritando de dor. Enfio meu dedo em seu olho direito com toda força, meu dedo quase rasga seu olho, o sangue escorre por seu rosto e ele grita mais ainda.


– Pare Beth! – Meu irmão grita. – Eles vão te matar! Fuja!


– Não vou te abandonar! – Um dos homens chuta seu rosto, seu braço sangra muito. Droga... Vamos morrer...


Escuto um tiro de pistola. Olho para a lateral e vejo uma picape cinza parada com a porta aberta e do lado atrás da porta está um homem alto, forte de cabelos castanhos curtos e olhos azuis, ele está apontando uma arma para o alto e encarando todos que olham sérios para ele. O homem da espingarda aponta para ele e atira, o tiro pega na porta do carro, o homem se abaixa, todos vão correndo na direção do carro para pega-lo, dentro tem uma mulher de cabelos loiros, ela está assustada. A mulher se abaixa. O homem mistérios estende a mão e atira várias vezes, os homens que agrediram meu irmão correm para dentro da casa ao ouvir os disparos, três deles foram baleados. O homem da espingarda tenta recarregar sua arma, meu irmão me puxa pelo braço e corre em direção a picape. O homem que atirou contra eles sai de trás da porta do carro e dá dois tiros, um em cada perna do velho com a espingarda, suas pernas bambeiam e ele cai nas escadas sangrando e xingando. Pulamos na parte traseira da picape enquanto o homem dirige pra longe dali.

Graças a deus.


Estamos parados em uma estrada longe dali. O casal desce do carro e a mulher vem preocupada olhando o ferimento de meu irmão enquanto estampo com minhas mãos.


– Eu posso ajudar. – Ela diz enquanto sobe na parte traseira junto a nós, seu namorado fica olhando e pergunta.


– O que aconteceu? – A moça estende a mão para o namorado que entrega seu casaco. Ela o rasga e começa a fazer um curativo e estampar o ferimento.


– Meu irmão foi conversar com aqueles homens, ai eu não entendi o que estava acontecendo e depois um homem me levou até lá e... e... – Falo gaguejando e com as mãos tremulas.


– Acalme-se. Eu já entendi, vocês estão bem agora.


– Obrigado. – Meu irmão diz calmamente enquanto a mulher cuida de seu ferimento. – Se não fosse por vocês terem chegado...


– Não foi nada. – O homem sorri. – Me chamo Alexander, essa é minha namorada April. Você está bem nas mãos dela, é quase uma médica. – Ele sorri olhando a namorada que retribui sorrindo.


– Eu sou Beth e esse é meu irmão Chase.

– É um prazer. Vocês podem viajar conosco, estamos procurando um lugar seguro para ficar. – Eles se olham e sorriem.


– Sério mesmo? – Ela pergunta com um sorriso estampado.


– Sim. Acabamos de sair da cidade, é melhor ficar fora dela.


– Estávamos indo para lá. – Meu irmão diz.


– Que bom que não conseguiram chegar lá então, April e eu não tivemos boas experiências por lá.


– Bem garotos, acho melhor vocês dormirem, Alex e eu ficaremos de olho. Vamos dirigir e procurar por um lugar seguro. – Eles parecem boas pessoas. Geralmente não sou muito de me dar bem com os outros, nunca fui. Mas eles se parecem conosco um pouco.


– Tudo bem, Chase durma agora. É uma ordem. – Eles riem, enquanto boto meu maninho pra dormir. Ele sorri. Eu sei que é difícil para ele, do jeito que é deve estar pensando que fracassou ao tentar me proteger, mas eu admiro. Eu o amo.


Dia 2-


Acabei caindo no sono noite passada, estava muito cansada. Meu irmão está de pé ao lado de Alexander, eles estão conversando bem baixo, estou coberta com a jaqueta de Chase, faz muito frio. Me levanto e desço da picape. April está deitada nos estofados da frente. Vou até os garotos.


– Bom dia. Dormiu bem? – Diz Chase sorridente.


– Sim, eu que devia ter te perguntado isso. – Ambos sorriem. Alexander está segurando sua arma e Chase carrega uma faca militar. Hum. – O que estão querendo fazer?


– Nós vamos limpar aquele posto de gasolina ali. Tem só alguns. – Alex diz enquanto recarrega sua pistola. Alguns estão no chão, parecem mortos literalmente.


– Alguém já passou por ai antes, tem várias capsulas espalhadas pelo chão e cadáveres.


– Posso ajudar? – Chase olha para Alex que se mostra um pouco preocupado mas acaba concordando. Pego meu arco e flechas. April fica trancada no carro roendo as unhas. Não são muitos.


São quatro fora e três dentro. Chase acerta a cabeça de um com sua faca, atravessa sua cabeça. Alex atira na cabeça de dois. O ultimo leva uma flechada na testa, sempre treinei tiro ao alvo, já participei de várias competições envolvendo tal. Os que estavam dentro da loja saem e vão em direção a Chase que é o que está mais próximo deles. Alex atira em dois, os matando. O ultimo acerto uma flecha em sua mandíbula, em seguida puxo outra flecha e acerto seu olho esquerdo. Ele cai morto. Alex diz:


– Afinal, não foi tão difícil. – Alex estaciona o carro perto do posto. Todos descemos e vamos até ele. Dentro tem alguns corpos em decomposição, o cheiro é horrível. Alguns mantimentos, como enlatados, doces, refrigerantes quentes, bebidas e gasolina.


Chase e Alex jogam os corpos para fora. Amontoam todos em um canto perto do mato enquanto April e eu arrumamos o canto para dormir. Vou nos fundos da loja, tem uma espécie de oficina. Vejo em uma prateleira um rifle de caça com mira telescópica e munição, o dono dessa loja devia gostar de caçar coelhinhos. Pego a arma e munição e volto para a loja. Coloco encima do balcão, os garotos podem se divertir com isso, não sou boa com armas de fogo, ainda mais desse tamanho.

Já anoiteceu. Conseguimos deixar a loja estável por uma noite pelo menos. Resolvemos dividir os mantimentos entre as duplas, comemos alguns enlatados antes de dormir, faz tempo que não me alimento, já estava fraca. Não teve muita conversa, todos estavam cansados, Alex diz que vai ficar de guarda junto a Chase, então posso dormir em paz.



Escolhas ao acordar:

1- Optar por irem ao hospital para encontrar medicamentos para o irmão que pode ter uma infecção.

2- Optar por irem para um lugar mais distante.

3- Ficar junto com o irmão no posto enquanto eles seguem seu caminho.


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