Percy Jackson E Os Semi-titãs escrita por Leonidas Coutinho


Capítulo 1
Capítulo 1 ~ Apresentando, o Circo de Horrores.




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Bom, vou começar do começo, eu nunca sai daqui, aqui aprendemos a matar, usar nossos poderes para matar, e principalmente, matar. Meu nome é Veon, não tenho sobrenome porque não me foi dado, ninguém por aqui ganha um.

Desde que me conheço por gente, eu sou uma especie de altista dentre meus primos, não gosto deles, eles são muito... obedientes. Eu penso assim, a guerra de nossos pais, não são minha guerra. Mas como não tenho escolha, eu colaboro.

Quando completamos 14 Anos, somos selecionados a uma equipe de três membros e com esses faremos todas as missões e ordens que nos forem dadas.

Sabemos tudo sobre os Semi-Deuses, tantos os gregos quanto os romanos, e eles não sabem nada sobre nós, nem mesmo os deuses, como? Simples, névoa. Sabemos controla-la, usamos-as para nos fazer parecer com monstros, já que fedemos igual, e como já nos são revelados a identidade monstruosas, não a motivos de suspeitas ou de tentar olhar através.

Hoje? Todos completamos 14 anos, nascemos no mesmo dia, foi tudo parte do plano, quando nasci, eu nasci com o objetivo de ser o recipiente mortal de meu pai, Cronos, mas eu ainda não tinha despertado meus poderes imortais, e o plano de Cronos não podia mais ser adiado, portanto, ele falhou.

Fomos todos criados com este intuito, quando os titãs falharam, nós paramos de receber ordens, um ano atras, foi uma desordem total,  quase todas as cabanas tinham de cinco a dez membros, exceto a minha, que tinha apenas um, eu.

Apenas me isolei pelos dois meses, até que recebemos o primeiro sinal de vida de nossos pais.

Uma hidra veio nos visitar e nome de Cronos, disse que nosso proposito já não mais era util, e veio nos eliminar.

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- Droga Veon, oque faremos? Os filhos de Ceós perderam dois, e Febe perdeu um, essa coisa é forte, e sem nossos poderes somos só humanos! - falou Drako, filho de Hipérion, que escondido atras da cabana de Cronos junto com seus irmãos e primos, esperava alguma sugestão. -

- Oque posso fazer? Sou tão humano quanto vocês! - respondi, estavamos todos armados com espadas e nossas respectivas armas, eu é claro, tinha uma foice, de longe não chegava perto da de meu pai, mas tinha certo poder ilusorio temporal, parecia estar lenta quando esta rápida... -

- Fala serio, vamos todos morrer! - gritou Morna, filha de Teia. -

- Temos que lutar! - falei no calor da batalha, não fazia ideia de como. - 

- Oque sugere? - perguntou Drako, que ja tinha a atenção de todos os seus irmãos. - 

- Não temos como matar, ja que nossas armas são feitas para matar semi-deuses, feitas de materiais humanos, sugiro imobilizarmos ela. - falei - Temos correntes bem grossas no armazém, e podemos usa-las.

- Certo, vou mandar alguns irem busca-la. - dito e feito, Drako mandou dois de seus irmão ao armazém, e dois de Ceós e dois de Tebes para distrairem a criatura. -

 Assim que voltaram, pusemos o plano em ação, a ideia era simples, amarrar as cabeças nas pernas, como não pudemos nem feri-la, ela so tinha tres cabeças.

Drako e Morna seguraram as correntes e se posicionaram nos telhados das cabanas com as correntes no chão, preparados para puxar e correr, como eu não poderia ficar parado, fui para distração.

- Hey sua cobra nojenta, sou eu, Filho de Cronos, imagina que gosto bom eu devo ter! - gritei, aproveitei para tirar sarro do nome do meu pai, já que nunca fomos muito chegados, e provavelmente eu morreria mesmo. -

- AAH SIIIIMM, IMAGINO! - sibilou a hidra e veio em minha direção, eu com foice em mão, me preparei para o pior.

 Três, dois, um, bam! Deu certo, Morna e Drako puxaram e correram, passaram por de trás da criatura e deram a volta em suas pernas, fazendo-a cair, a criatura soltava fogo para todos os lados, queimando varias cabanas, e queimando a si mesma, até que parou.

- SHIII, EU ESTAVA SOB ORDENS DE SEU PAI FEDELHO, ELE FICARA SABENDO! - sibilou a criatura, e virou pó. 

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Durante uma semana fui tido como lider, e Drako e Morna como generais, era ilário, no fim de semana recebemos uma visita inesperada, um minotauro se apresentou como Broken, disse que por ordem de Cronos, ele iria nos treinar e que de acordo com nosso "senhor": 

"- A utilidade de vocês pode ter sido um pouco...subestimada. -"

Passamos o ultimo ano treinando contra monstros, mas sem ouvir mais as vozes de nossos progenitores imortais, Broken nos dissera que depois da Guerra, eles se enfraqueceram, que até mesmo no Tártaro estavam fracos, portanto teriam que nos comunicar por monstros.

Hoje? É nosso aniversario, exatamente a meia-noite de hoje seremos elegidos, e designados a nossas respectivas equipes por Broken, e também recebemos os poderes de nossos pais, habilidades variadas. Não fazia sentido termos os emblemas de nossos pais marcados em nossos corpos como um rebanho, já que sabemos quais são. Mas acho que gostam de nos marcar. Já que somos queimados com os símbolos que nos forem dados como aureólas.

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- Eai Veon, dormiu bem? - perguntou Drako sentando-se em minha mesa. -

- Como um anjo. - ironizei, porque sei que ninguém conseguiu dormir, não só pelas olheiras generalizadas, mas porque hoje era o grande dia. -

 Tomamos café, em sua maioria carne e vinho, treinamos durante a tarde, que foi uma eternidade, e ao anoitecer, fomos ao jantar.

- Oque sera que temos hoje? - perguntou Morna atras de mim na fila. - Olha! CARNE!

Morna nunca gostou de nosso menu limitado, ela sempre quis ser vegetariana, mas é contra as regras ficar sem comer carne, algo sobre filhos de titãs serem fortes como touros e bla-bla-bla.

A noite se passou em uma eternidade, conversamos e nos preparamos para a grande noite.

- 23:56, caramba, como será que é poder controlar fogo astral? - perguntava a cada minuto Drako. -

- Fogo astral? Eu vou poder controlar a luz! - soltou Morna. - 

- Ou talvez os dois só possam enxergar de longe. - falei, já que ambos os pais eram titãs da visão, era possível. -

- AH, corta essa, e você, controlar o tempo? Fala serio, isso deve ser muito fodástico! - falou Drako. -

- Fiquei sabendo que na Grande Guerra, Cronos não conseguiu usar seus poderes no corpo mortal que hospedou... - falei, ouvimos todos os tipos de coisas dos monstros que visitavam.. -

- É, mas aquele hospedeiro, alem de não ter sangue titã, ainda era um semi-deus, fala serio, oque Cronos estava pensando? - falou Morna. -

 Quando de repente, uma luz brilhou em sima da cabeça de cada um de nós, em sima da cabeça de Morna apareceu um olho com uma luz em volta, muito forte, e em sima de Drako apareceu um olho pegando fogo.

- Relógio! - indagou Drake apontando para minha cabeça. -

Me olhei no espelho e vi um relógio com quatro ponteiros, um parado, outro girando extremamente rápido na direção correta, e outro extremamente devagar na direção contraria, o terceiro estava indo e voltando.


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Notas finais do capítulo

Eai, oque acharam? Comentem, gostaria de saber opniões, sobre erros de ortografia, foi mal hein...