Nosso Destino escrita por Isabella Cullen, Lia_Cullen


Capítulo 10
Capítulo 10 A Conversa


Notas iniciais do capítulo

Bem meninas ai esta o capitulo como prometido!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/344161/chapter/10

Ele sentou no sofá em frente. Cruzou as pernas e me encarou. Porra! Merda! Minha mão começou a me incomodar um pouco e gemi com o desconforto.

- O médico disse que vai incomodar por uns cinco dias. E coçar depois, castigo merecido por querer destruir o hotel não acha?

- Vai a merda Edward!

Ele me ignorou.

- O que quis dizer Isabella? O que quis dizer que eu fui o causador de tudo?

- Não foi isso que quis dizer.

Eu mentia tão mal que ele nem fez questão de contestar. Só ficou olhando esperando a resposta que queria.

- Não quero falar. Estou cansada. Preciso ficar sozinha Edward.

- Não pode seus movimentos são limitados e acho que vai precisar de ajuda para comer.

- Droga! – disse vendo que era verdade. – Estou com fome.

- A comida já vai chegar e vou te ajudar a comer.

- NÃO!

Ele arqueou a sobrancelha novamente.

- E pretende pedir a ajuda de quem? Da faxineira?

- Merda!

- Você está cada dia mais simpática.

- Edward eu vou me virar, não precisa ficar aqui me olhando como se eu fosse me matar assim que desse as costas.

- Por que destruiu o banheiro do hotel?

- Estava com raiva. – disse numa voz baixa.

- E queria descontar no espelho, nos produtos da bancada, no chão e na pia?

- Edward...

- Eu não entendo você.

- EU QUE NÃO TE ENTENDO! FICA ME ESPERANDO PARA ME CHAMAR DE INTERESSEIRA! ME FALAR QUE CAÇO-MARIDOS! VAI A PORRA EDWARD!

- Que bom que você está variando para os lugares que me manda, já estava cansado dos antigos.

Revirei os olhos e me joguei na poltrona. Estava cansada e a comida estava demorando demais. Passaram-se mais alguns minutos em silencio antes de ouvirmos o serviço de quarto. O rapaz serviu e nos deixou. Eu olhei para a mesa ansiosa e Edward destapou tudo com muito cuidado. Era sopa e estava parecendo muito atrativa. Ele pegou a colher e começou a me dar na boca, estava com tanta fome que nem me importei com quem estava me servindo.

- Está boa? – ele perguntou calmo.

- Sim, está deliciosa. Ou é a fome! – disse rindo.

- Acho que a combinação de uma boa refeição e fome fazem os pratos ainda mais deliciosos. – ele me serviu outra colher. – Pensei que sopa fosse melhor e aqui tem todos os nutrientes que precisa para se recuperar, mandei uma mensagem para minha mãe avisando que estamos retornando por conta de um acidente. Não contei a ela os detalhes, para todos foi um pequeno desastre ok?

- Tudo bem.

Eu estava aproveitando a refeição e a companhia também. Ele se mostrava um pouco melhor. Ou era a minha percepção depois de analgésicos.

- Foi bom o encontro? – ele perguntou um pouco retraído.

- Paul é muito agradável. – disse relembrando algumas coisas.

- A família dele é muito boa, eles foram muito bem educados e tem um caráter invejável. Se quiser namorar ou ter algo mais a fundo ele é uma boa pessoa. O conheço há muitos anos, estudamos um tempo juntos. Devido a sua relação com a mãe, uma amizade eu digo, ele respeita as mulheres...

- Edward nós só saímos ele não me pediu em casamento. – disse firme.

- Se ele saiu com você estava interessado em algo mais Isabella. Viu como o pai dele ficou animado com a possibilidade de você estar com o filho dele?

- Alguém que não tem preconceitos quanto à nacionalidade não é mesmo? Porque James não prestava porque era americano, ele pareceu não se importar com minha nacionalidade quando me pediu para sair.

Ele me olhou assustado com minha ousadia. Na verdade ninguém parecia lembrar-se do fato que Kate fugiu com meu irmão porque a família dele não o achou digno. Isso era algo que doía ainda, mesmo eles tendo superado. E o que eu deveria sentir? Eles não o conheciam para tratá-lo do jeito que foi tratado.

- Você entendeu tudo errado. – ele disse num tom baixo e com certa dor. Ele que se revirasse de dor. – Eles fizeram tudo o que fizeram por minha culpa, pelos meus erros. Kate só encontrou James numa hora ruim.

Hora ruim? Que merda era essa?

- Edward não estou interessada nos drama familiares que vocês tem! Sinceramente nada justifica o que aconteceu! Kate fugiu! Feito uma criminosa! Ninguém nunca se importou se ela estava viva, bem, com frio ou calor. Eu a vi chorar agarrada num porta-retratos. Vi meu irmão se acabar de trabalhar para ela não se arrepender de ter vindo para cá. FUI EU QUE VI TUDO ISSO!

- Não é nada disso Isabella! Você entendeu tudo errado!

- Porra nenhuma!

- Eles estavam dando espaço para ela só isso! Eles não queriam forçar mais nada. Minha mãe sofreu caralho! Eu sofri e sofro! FOI MINHA CULPA! QUER JOGAR UM VASO EM ALGUÉM JOGUE EM MIM!

Opa! Eu realmente joguei um vaso nele. Jogaria outro. Olhei feio para ele.

- O que quer dizer com isso? – Perguntei com raiva.

- Que foi minha culpa. Eles estavam traumatizados e por isso fizeram o que fizeram e depois foi uma sucessão de acontecimentos que os fizeram se afastar. Não queriam forçar nada Isabella. Não são pessoas ruins, meus pais não são esses monstros que imagina sua cabeça.

- Você não sabe o que se passa pela minha cabeça. – disse rancorosa demais para colocar algo mais para fora.

- Eu sei que você é uma irmã apaixonada pelo irmão e que o admira por ser forte e conseguir dar a Kate o que uma mulher mais deseja: amor. Eu sei que você tem suas barreiras. Eu tenho as minhas e reconheço as dos outros com mais facilidades que a maior parte das pessoas. – eu arregalei os olhos – Eu sei que ama Nessie como filha, talvez por tudo que aconteceu ou talvez por querer ser mãe, mas a ama como sua filha. As dores dela duplicam em você e é capaz de matar por ela, por isso veio para Grécia, à proposta mais louca que já lhe fizeram e aceitou por ela. Eu sei que é uma mulher competente e que pode conseguir o mundo com sua capacidade de administração e seu temperamento. E mesmo assim é sensível a dor alheia, eu vejo como olha para Esme com pena do que ela perdeu e que às vezes fala de Kate como se quisesse matar a sede de alguém que estivesse no deserto. Ela ama quando faz isso e se sente tão feliz que é palpável a satisfação que emana de você quando faz isso. Esse lado seu é nobre e lindo. – ele respira fundo e olha para mim na profundidade que é permitido. Estou espantada com as revelações que ele faz. Edward me observa desde quando? – Eu sei que você tem um gênio insuportável e que pode matar alguém se estiver armada.

Eu gargalhei com essa fala. Era verdade. Eu poderia matar alguém armada.

- James uma vez disse que posso me juntar a um monte de terrorista que iria dar conta de ter a terceira guerra mundial. – continuei rindo e Edward me acompanhou.

- Seu irmão te conhecia Isabella.

E então o celular dele tocou quebrando o clima de descontração que se instalou. Levantei-me enquanto ele falava e fui para o meu quarto. Eu queria trocar de roupa, estava com a roupa do hospital e ia ser complicado fazer isso. Olhei o quarto e vi que seria difícil até pegar as roupas dobradas gentilmente na cama. Droga! Mordi os lábios nervosa e fui para o banheiro, estava mais que arrumado e os produtos repostos. Eu ainda tinha Edward em todos os lugares e agora consciente de que ele me observava mais do que imaginava.

- Precisa de ajuda? – De novo a voz atrás de mim;

- Queria trocar de roupa, mas...

- Eu te ajudo.

Corei todos os tons de vermelho. Tinha certeza que ele estava se divertindo com isso, só não imaginai que ele fosse rir de quase cair no chão.

- Edward saia do meu quarto!

- Nem pensar e não ache que sou um menino que não pode ver mulher pelada.

- VOCÊ NÃO VAI ME VER PELADA!

- Não pretendo mesmo. Só vou te ajudar a se trocar, isso não é estar pelada.

- É muito íntimo para mim.

- Isabella olha só, quer voltar para Grécia com essa roupa? É isso?

- Droga! Porra!

E ele me olhava ainda mais divertido. Cruzou os braços e riu discretamente.

- Pense duas vezes antes de sair quebrando as coisas Isabella.

Não pensei duas vezes e taquei um vidro de perfume bem perto dele. Ele desviou mesmo não havendo possibilidade de acertar ele.

- MALUCA!

- IMBECIL! SE APROXIME DE MIM E TE PROCESSO POR ASSÉDIO! SAI DAQUI! SE ENFIA NO INFERNO COM O CAPETA EDWARD!

Ele espantado ou com medo, não soube dizer, foi para fora do quarto. Eu o ouvi bater a porta e percebi que ia ficar com aquela roupa até chegarmos à Grécia. Merda de ideia!

http://www.vagalume.com.br/linkin-park/in-the-end-traducao.html


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem meninas espero que gostem e se puderem comentem sobre as musicas, vejam os links ok...bjs e ate segunda!