Esse É O Meu Destino? escrita por Zoey Afuro


Capítulo 5
Castigo à dois


Notas iniciais do capítulo

deeeeeeeesculpem a demora
tava muito ocupada com a escola e tals.

mas ai esta um cap pra vcs ^.~

boa leitura, e obrigada pelos comentários!



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“– JÁ PRA SALA DO DR. PEDRO AGORA! – Primeiro dia de aula, primeira aula, primeira suspensão do ano, ou melhor, da semana? Quebrar os recordes sempre certo senhor Kuso?

– Puta merda – sussurrou.”



AGORA! – gritou apontando em direção a porta. Derrotado nosso amigo saiu da sala indo em direção a diretoria. Todos da sala começaram certa discussão, alguns só comentavam coisas banais, outros não estavam nem ai, outros se preocupavam como Julie, e outros debochavam como Runo, Ace e Mira.

Enquanto isso na Diretoria...



Pedro estava em sua sala, mais precisamente sentado em sua cadeira, com os pés sobre a mesa, enquanto olhava algo muito interessante em seu computador... Dan que já havia chegado na porta abre a mesma, sem cerimônia alguma adentrando a grandiosa sala. No mesmo instante o Diretor quase cai ao chão.

– Nunca lhe ensinaram a bater antes de entrar, não garoto? – perguntou indignado. – Alias o que está fazendo aqui? Deveria estar em aula. – disse conferindo as horas no relógio de pulso.

– Pensando bem nunca me ensinaram mesmo... – murmurou – Então sobre o motivo de eu estar aqui, é por que a professora me expulsou da sala. – disse calmamente.

– Mas já? Batendo o próprio recorde hein – disse em sarcasmo logo após batendo palmas.

– Sacomomé tenho que manter a reputação, certo?! E cá entre nós, velho – disse chegando mais perto de Pedro – eu tava morrendo de saudades do seu sermão – disse dando uma piscadinha nada discreta.

– Olha o respeito garoto! – disse endireitando a gravata. – Fala logo o que aconteceu. – Dan começou a contar o ocorrido.

[...]



Todos estavam numa euforia ainda. Runo estava no twitter mantendo a galera informada dos acontecimentos.

SILENCIO! OU É MATÉRIA DADA! – gritou fazendo todos ali ficarem em silencio. Menos certa azulada, que continuou teclando no celular, estava tão entretida que mal percebeu no que estava falando.

– HAHA! E agora a velha mando todos ficarem em silêncio – disse e todos escutaram, e dentre esses todos, estava a professora. Quando percebeu a besteira que tinha feito – Puts...

– Como é senhorita Misaki? A quem está chamando de velha? – perguntou ríspida.

– Eu não tava falando da senhora... Era de outra velh-a... – outra tentando inutilmente se desculpar. – Opa...

– Preciso dizer alguma coisa? – perguntou tentando controlar a raiva. Recebeu um não com a cabeça da azulada, que saiu do lugar cruzando a porta, indo para a diretoria. – Mais alguém? –perguntou para os outros alunos, que agora não ousavam falar nada. – Bom então voltando, quando Hitler...

[...]



–... E foi isso que aconteceu!

– Até que foi leve, pro começo. Vocês só me apront... – iria continuar se a porta não tivesse sido aberta.

– Fala tio Pedro! – disse Runo fechando a porta, e indo se sentar ao lado de Dan.

– Ninguém tem mais modos nesse Colégio!? O que é dessa vez? - falou mais para si, do que para os dois a sua frente.

(Zoey: Pobre homem.../ Eu: desde quando tem pena de alguém?/Zoey: Não sendo você sempre (y) /Eu: Okay... =/)

– Eu sem querer falei coisas meio alto... – disse Runo – Mas enfim dá logo a advertência, que a próxima aula agente vai pro laboratório!

– Dessa vez não irei dar advertências pra vocês. – suspirou e depois continuou – Depois das aulas os dois iram limpar o anfiteatro.

É O QUE? – falaram juntos. – Sinceramente eu prefiro a advertência! – continuou Runo.

– Está decidido! Agora façam o favor de voltarem pra sala. – disse autoritário. Os dois se entre olharam, pela primeira vez naquele dia, assentiram e saíram. Percebendo que estava realmente sozinho, afrouxou a gravata, e recolocou os pés sobre a mesa. – Jovens...

[...]



Logo após chegarem à sala, o sinal toca. A professora saiu da sala, os fuzilando com aqueles olhos negros. Eles entram junto com o professor de química na sala, onde todos já estavam vestindo seus aventais e vão para o laboratório. A aula seguiu tranquilamente tirando os ataques histéricos de algumas garotas, ao verem os sapos que teriam que decepar.

Estavam na aula de matemática, quando Runo sente uma bolinha de papel acertá-la. Após xingar mentalmente o ser que fez isso, abriu a mesma e viu que era um bilhetinho de sua amiga Mira.

“E ai! Qual era a novis que você queria contar?”

“Puts tinha até esquecido. Então, advinha quem vem pro Brasil? *o*”

“Hã, deixe-me ver... Ah sei lá, fala logo”.


“A Avril vem pro Brasil semana que vem! O show vai ser na semana, mais quem liga? U.u”


“Ta falando sério?! Não tem problema, já tava na hora do pessoal da segurança receber nossa visitinha, se é que me entende...” – jogou de volta o bilhete para a amiga, que deu um sorrisinho pela resposta. Logo o sinal tocou libertando todos da sufoco dos números e das equações.


Voltaram aos dormitórios, já que as aulas tinham acabado e agora teriam o resto da tarde livre até 21h00min. Alguns fariam as lições, outros iriam para a piscina ou assistiriam a algum filme, já no caso de Runo e Dan, era limpar o anfiteatro.

– O Pedro foi muito malvado dessa vez, qual é?! Preferia mil vezes uma advertência, a perder minha tarde toda com aquele idiota do Kuso! – resmungava Runo, enquanto pegava qualquer roupa na mala.

– Desestressa ai amiga! Não é o fim do mundo também! – incentivou Julie. Runo apenas bufou e foi para o banheiro se trocar. Optou por um short jeans claro, blusinha verde e all star, prendeu o cabelo num rabo frouxo.

– Seu eu morrer, diga aos meus pais que fui eu que quebrei o vaso da vovó no natal passado, ok? – dramatizou saindo do quarto, indo em direção ao anfiteatro. Julie apenas suspirou, torcendo para que tudo desse certo.

A Misaki caminhava a passos rápidos, quando mais cedo isso acabasse, melhor. Ao chegar, vê um bilhete na porta, era do Diretor: ‘’Tudo que vão precisar estará ai dentro, tive que sair, mas quando voltar quero tudo limpinho, ok? Dr. Pedro’’.

– Enquanto a gente dá duro, aquele lá foi se divertir. – resmungou Runo, abrindo a porta e entrando. Realmente teriam trabalho, os corredores e as fileiras das cadeiras, todos sujos de papeis de bala e caderno, no palco havia os materiais de limpeza, alguns chicletes grudados em paredes, assim como manchas de canetas ou lápis.

Quando subiu ao palco reparou que ali tinha um violão, como Dan estava atrasado resolveu tocar alguma musica qualquer, ninguém iria ver mesmo.
 

[...]



Dan estava andando, tão pensativo que nem reparou que havia chegado ao anfiteatro. Iria esperar a Misaki se não tivesse notado a porta aberta, sinal de que ela já estava ali.


Entrou e além de ver a bagunça, viu a azulada no palco tocando alguma melodia, caminhou em silencio se escondendo, para que a mesma não o visse e parasse.

“Até que ela manda bem no violão...” – pensava.

Estava tão concentrado que ao andar para frente desequilibrado, não viu o balde de água e sabão que estava ali, e sem querer pisou nele fazendo mais bagunça e barulho, que chamou a atenção de Runo.

– Quem está ai? – perguntou a Misaki, colocando o violão no apoio. Dan tentava tirar o balde de seu pé, em vão.

– Sai logo balde miserável! – resmungava o moreno, aflito.

– AHÁ! ACHEI! – pulou Runo gritando, que fez Dan se assustar, assim conseguindo tirar o balde de seu pé, que por azar caiu em cima do mesmo, o molhando todo fazendo a Misaki rir muito.

– Bem feito... Ninguém... Ninguém mandou ficar... Espionando... – tentava dizer Runo entre risadas. Dan a olhava com uma cara irritada, que logo mudou quando o mesmo avistou outro balde – o q-que pensa que vai fazer? – perguntou após ver o balde em suas mãos.

– Só acho que é melhor correr – aconselhou o moreno se aproximando rapidamente da garota. Tudo que pode fazer foi correr o que não adiantou nada, pois escorregou dando a oportunidade de Dan de molhá-la.

Agora quem ria era o moreno e quem estava irritada era a azulada.

Dan foi ajudar Runo que havia escorregado, pois o chão do palco já havia ficado totalmente molhado, e como já haviam perdido certo tempo começaram a limpar o palco, que já estava mais fácil.

Depois varreram as fileiras e corredores, passando pano logo em seguida deixando tudo brilhoso, e tirar as manchas das paredes, capotaram no chão um ao lado do outro. Dan levantou-se sentou para ver melhor a azulada, que estava de olhos fechados se recuperando. Ficou hipnotizado quando começou a prestar atenção na respiração desregular da garota.

Após minutos descansando, a Misaki levanta-se e senta-se enquanto abria seus olhos encontrando os de Dan, corando ao perceber que ele a olhava e pela proximidade que estavam entre si. E mais uma vez ambos se perderam um no olhar do outro. Era nesses momentos que a azulada se perguntava como ele tinha aquele efeito sobre ela, o que alias nenhum jamais tivera antes. Aqueles olhos castanhos com um brilho misterioso, a respiração descompassada igualmente a sua.

Ele sem saber o que fazia, entorpecido pelo momento, foi aproximando lentamente seu rosto, assim como fizera no dia do shopping, e assim como naquele dia, Runo estava nervosa e não sabia se queria que ele continuasse ou parasse...


À medida que ia se aproximando, ela ia para trás até que ficou encurralada entre a parede e Dan, dando motivo para seu coração dar uma falhada nos batimentos acelerados.


– Por que foge de mim? – sussurrou Daniel, enquanto colava ambas as testas, a olhando profundamente, tentando tirar a limpo sua duvida que martelava a cabeça. Por um momento Runo não tinha o que dizer, ou melhor, sua voz deu por falhar.


– E-eu... – engoliu seco, tentando responder de qualquer forma. Será que tinha medo de se apaixonar, ou simplesmente o orgulho e as teimosias não deixavam que enxergasse a, quem sabe, verdade?

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?

Eles finalmente irão ficar juntos? *O*
deixem suas opiniões

beijos ♥



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