The Shadows Reborn escrita por Mister I


Capítulo 5
Ataques


Notas iniciais do capítulo

Oi gente a personagem de hoje é da Naname... - Deusa Diafos
Os sugadores são meus.
Comentem por favor, ainda há vagas!



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O rei se preparava para começar a falar:

–Alunos da escola de magia, tenho muito para vos falar, todos vocês sabem que o patriarca da família real foi o fundador desse vasto reino chamado Karsys, ele, há muito tempo expulsou maus espíritos de nossas terras, assim como vocês e eu, ele tinha um dom, o dom de uma arte chamada magia e foi com essa magia que ele consegui vencer os seres malignos que atordoavam nossos antepassados, nós não pedimos para nascer com a magia, nós apenas fomos os escolhidos para representar esse grande poder. Vim até a escola para pedir a ajuda de cada um aqui presente, separados não somos nada, mas se trabalharmos juntos e em perfeita sintonia nada poderá nos vencer, juntos somos vitória iminente! - Gritou o rei.

–Como tem tanta certeza? De acordo com o que me foi dito e revelado, aquela mulher é uma deusa! - Indagou Nastya.

O rei não aguentava mais os retruques de Nastya e sua calma ia aos poucos se tornando raiva.

–Olha garota, aquela mulher não é uma deusa, ela é uma bruxa! E sabe o que fazemos com as bruxas nesse reino? - Perguntou o rei, Nastya abrira a boca para falar, mas Ozion não a deixou dizer nada - Nós a mandamos para o caldeirão do sofrimento!

O caldeirão do sofrimento era um grande pote de ferro exposto no meio da praça da cidade, dentro dele era colocado água e sal e o Alto Sacerdote de Íris o purificava, a água era fervida e a bruxa era jogada violentamente dentro do recipiente, aquele era o mergulho da morte!

Nastya nascera no norte de Karsys, numa vila da inóspita Sarist, região quase intocada do reino, essa vila litorânea era habitada por muitos ex-moradores do sul de Karsys, o acesso a ela só era possível através do grande mar das tormentas. Sua mãe a deixou sozinha em um barco que seguiria viajem para Rankrovic's, a menina de apenas 1 ano, foi cuidada e alimentada pelo capitão, que ao chegar a capital, levou-a ao templo da bondosa deusa Diafos. Diafos era conhecida por ter seus cabelos longos e brancos como o luar, que desciam até o chão, pelos seus olhos dourados e vibrantes e por suas estranhas listras douradas que se espalhavam por todo o seu corpo, era essa visão que os karsysianos tinham da Deusa da Bondade. Nastya cresceu e os primeiros sinais de seu poder começavam a tomar o devido lugar no espaço, foi então que o sacerdote de Diafos a encaminhou para as mãos do diretor Pudrê. A garota crescera e ficara arisca, sua desconfiança estava acima de tudo, sua confiança era como uma pedra preciosa, difícil de encontra-la e conquista-la. Agora Nastya tinha seus 19 anos, seus cabelos lisos e castanhos, olhos de um verde intenso, a cor da esperança e sua pele era de um moreno claro, que era até doce ao primeiro olhar.

–Alunos, tudo que eu podia fazer já foi feito, agora resta apenas Pudrê cumprir nosso acordo. Diretor? - Disse o rei olhando para Pudrê - Seja rápido, não sabemos quanto tempo nós temos!

–Sim alteza!

Ozion desceu as escadas do altar e caminhou na direção de Nastya, ao aproximar-se, ele ergueu a mão em um gesto educado e amistoso, mas a garota não o tocou.

–Não, não gosto que me toquem!

–Você deve parar de ser tão hostil mocinha, a vida lhe ensinará a ser mais amável! - Ozion sussurrou no ouvido da garota.

–Por que falas com tanta certeza?

–Porque é verdade minha pequena feiticeira. - O rei deu as costas e saiu, sumindo no meio de seus soldados.

Na caverna, as duas deusas conversavam, em uma sala conhecida como o poço da morte, lá havia um grande poço no meio de um pequeno curso de água, mas o líquido existente dentro do tal lugar não era nada parecido com água, era vermelho, era sangue.

–O que um banho de sangue não faz? Minha pele está cada vez mais limpa. - Comentou Maeve.

–Não gostei do seu comentário mais sedo. - Falou Ádria.

–Qual comentário malvada irmã?

–Você voltou a falar de Kalaver, ele não passa de uma lenda!

–Você já pensou que ele pode mesmo voltar?

–Não gosto de pensar em coisas desagradáveis e Kalaver só voltará com a ajuda de alguém, seria você?

–Não! - Gritou Maeve - Eu não teria coragem, afinal, nosso poder está garantido sem ele no nosso caminho de conquistas!

–É bom que pense assim, Kalaver é traiçoeiro e ganancioso.

Maeve mudou de expressão, seu rosto estava sombrio, mas passou a dar impressão de nojo.

–O que ouve? - Perguntou Ádria.

–É maligno demais se lavar em sangue, sinto nojo do meu próprio eu irmã!

–Não comece com sua irritante bondade.

Maeve retirou-se do poço e sentou-se em uma cadeira do grande salão, debruçou-se na mesa e começou a chorar. Ádria sumiu no meio do sangue para não ver a cena que ela chamava de deprimente.

Bem longe do vale negro, ao oeste do reino um ataque começava, criaturas estranhas cercavam Dalmyr, uma cidade muito importante do reino. Elas eram conhecidas como Pestes da Noite, ou sugadores, eram criaturas sinistras que se alimentavam de carne humana para sobreviver. O povo de Dalmyr gritava por ajuda em uma noite fria e assustadora.


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Notas finais do capítulo

Pestes da Noite
http://1.bp.blogspot.com/_yj3wWDysQt8/TIjhtUoBeUI/AAAAAAAABHw/YuxGW7Lv5JU/s1600/11897monstros.jpg
Diafos
http://fc06.deviantart.net/fs70/i/2012/335/9/f/inmortal_goddess_of_victory__advanced_version__by_thebastardson-d5mpuw6.jpg
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