As Viagens Da Vida. escrita por Charlie Fabray


Capítulo 16
No caminho.


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Não né? Ok. HAUHSUAHUS. Vão ler, tchau.



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Faziam quase duas semanas que eu ajudava Rachel com o lance de conquistar ‘meu marido’. Eu continuava a achar aquilo engraçado, mais com o passar do tempo eu comecei a sentir que eu estava pirando, pois eu estava gostando de passar o tempo com Rachel. Talvez fosse loucura ajuda-la a conquistar o meu próprio marido... Tudo bem que Charlie e Meredith deixaram claro que ele não era a minha escolha pra futura felicidade, mas se ele não era pra mim, ele era pra Rachel? Aquilo me deixou dispersa sobre qualquer outro assunto durante esses dias.

“Estou a caminho. – Quinny.” Digitei no celular e enviei pro numero de Rachel, informando que eu estava perto do café onde marcamos de nos encontrar pra mais uma conversa sobre Finn.

Não demorei muito a me arrumar, deixei meus cabelos soltos sobre os ombros, vesti uma blusa branca de manga curta e uma calça rosa, calçada apenas com uma sapatilha em um rosa mais escuro. Fiz o caminho até o café a pé, o que me deu mais tempo pra pensar na ‘lição’ do dia e se era certo continuar com aquilo. O café não estava tão cheio quando eu cheguei, mas tinha um grupo amontoado no que eu julgava ser o piano. Peguei meu celular depois de perceber que Rachel não estava ali e não vi nenhuma mensagem dela em resposta, o que me fez checar de novo se ela não estava ali. Bem, não precisei procurar muito, pois logo pude ouvir a voz dela no que eu julgava ser uma musica de Lionel Richie.

“O que...” Sussurrei enquanto tentava ver o que estava acontecendo, o que foi uma missão difícil já que o pouco de gente que estava lá se concentrou em volta do piano. Contudo, ao reconhecer a voz que se seguiu após a de Rachel meu corpo estremeceu. Não podia ser... Passei pra o outro lado e pude ver Jesse St. James passando seus braços ao redor da cintura da judia enquanto os dois cantavam. Aquilo me deu não só um choque por lembrar qual o objetivo de Jesse ao se aproximar de Rachel e também por vê-lo tão próximo dela.

Virei as costas, não sabia o que faria a partir dali. Eu não tinha o direito de por as cartas na mesa e dizer “Rachel, sua mãe biológica é Shelby” só por que eu estava com raiva por rever Jesse. Tudo bem, por que mesmo eu estava com raiva de Jesse?

“Quinn está com ciúmes. Quinn está com ciúmes.” Repetiu de forma infantil milhares de vezes, Charlie, enquanto eu fazia o caminho de volta a pé pra casa.

Droga, talvez eu estivesse...

Tudo bem, qual eram os prós e contras pra eu afastar Jesse de Rachel e eu mesma contar que Shelby é sua mãe? Talvez se eu mesma tratar disso eu possa me aproximar de Beth e ajuda-la também.

“E o quê? Serão uma família gay feliz...” A voz de Meredith ressurgiu e logo sua figura também apareceu na minha frente, me fazendo parar. A fitei e ela tinha um sorriso maldoso no rosto enquanto indicava o centro de sua testa, ato que era de costume de Santana, que dizia saber das coisas por seu terceiro olho mexicano.

“Calada.” Limitei-me a dizer.


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