Fix Me escrita por Kahsaporta


Capítulo 3
A Floresta Proibida.


Notas iniciais do capítulo

Oi, i'm here again. Como estão? Eu tenho uma boa noticia, o roteiro da fic está pronto. Então, o/ logo logo a fm chegará ao seu fim. Esse capítulo não é tão "agitado", porém é importante. Ele foi dividido em duas partes que se complementam então repetindo, se estiver confuso tenham paciência, que vão entender. Só para avisar, o próximo capítulo tem uma parte crítica, e acho eu, que irão querer me bater por causa dela. Agor calei-me :x



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Fix Me - A Floresta Proibida.

 

   Todos os alunos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts já estavam sentados nas mesas de suas respectivas casas esperando o diretor falar. E isto já demorava um pouco, porque todos eles estavam ali a pelo menos um bom tempo, o que irritava a grande maioria, talvez pela urgência com que foram chamados, para agora ficarem sentados sem fazer nada por um bom tempo, sabendo que o diretor tinha algo importante para falar, e mesmo assim, ele demorava. Então, sem nenhuma excessão, todos os alunos estavam de olho na bancada dos professores, esperando que hora ou outra, o diretor aparecesse ali e desse o seu comunicado tão importante e tirasse a curiosidade de suas cabeças.

 

   Draco estava esperando, estava entediado já. Estava ali a cerca de vinte minutos e nada do professor, e nem do garoto, e era isso que o preocupava. O garoto havia desaparecido num piscar de olhos, sem nem ao menos deixar uma pista de onde havia ido, olhou para o rosto dos colegas na mesa da Grifinória. Era estranho, mas ambos não pareciam nem um pouco preocupados com o aparente sumiço do amigo.

 

   Franziu o cenho, achando aquilo muito estranho, mas afinal, tudo que era relacionado ao garoto era estranho. Não que isso o afastasse do garoto, é claro, muito menos lhe o fizesse ter qualquer  tipo de sentimento negativo em relação a ele, o problema de Draco era bem o contrário, toda essa suposta esquisitisse e mistério que o envolvia, fazia Draco sentir cada vez mais o desejo de descobrir o que havia com aquele garoto, e o mais importante, descobrir porque ele o prendia do jeito que prendia.

 

   Draco foi desperto de seus devaneios pelo barulho de uma colher batendo em uma taça três vezes, reconheceu o som como sendo um ato típico de Dumbledore para chamar a atenção para si. Segundos depois, sua técnica infalível funcionou, todos os alunos se voltaram pra frente, onde ficava a mesa dos professores, e ali no meio estava Albus Dumbledore, com seus óculos meia-lua e sua taça de prata, pronto para - finalmente - falar

 

   Ao seu lado estava a professora Mcgonagall, o que não era um bom sinal, pensou Draco. Cada vez que a vice-diretora estava junto de Dumbledore, era porque a coisa era séria. Decidindo prestar atenção no que os diretores tinham para falar, Draco apoiou o queixo no ombro de Zabini, o qual dividia o banco com ele. Ao perceber o ato, Zabini virou a cabeça e depotisou um selinho nos fios loiros e sedosos do amigo, recebendo um suspiro cansado do outro em troca, então ambos se voltaram para os olhos preocupados de Minerva.

 

   Porque se o professor não demonstrasse o grau do que estava acontecendo, a vice-diretora,  com toda a  certeza, demonstraria. Seus olhos não perduraram por muito tempo nos da professora, logo Dumbledore começou a falar, tomando a atenção para si. Os olhos de Blaise e Draco estavam nele agora, prestando atenção.

 

   “Boa noite alunos, sejam bem vindos a mais um ano letivo de Hogwarts” Ele sorriu e deu uma ligeira olhada por todo o salão nobre.  “E claro, bem vindos aos primeiranistas”. Ele sorriu novamente e deu mais uma rápida olhava pelo salão nobre, então seu sorriso se perdeu. Draco suspirou contra o ombro de Zabini, ele estava cansado.

 

   “Como sabem, mandei chamá-los porque tenho um comunicado, na verdade, um alerta.” Então todo o calor e ternura que demonstrara a pouco dando as boas vindas sumira de seus olhos. Tudo que preenchia seus olhos agora, era algo que Draco nunca imaginou que poderia ver nos olhos do professor, frieza. Draco arregalou os olhos ao perceber e então desviou seus olhos do professor, não querendo encarar aquela frieza.

 

   “Como eu disse, eu tenho que dar um comunicado, há muito tempo ”  Então o professor parou de falar de repente. Draco estranhando, voltou seus olhos para os do professor, vendo-o olhar para algo atrás de Draco e rolar os olhos. Olhou para a direção onde o professor antes olhava, e tudo aconteceu de novo. A maldita sensação de fraqueza, o frio, o coração, seu ar indo embora. O garoto estava entrando pelas portas do salão nobre com os cabelos negros totalmente bagunçados e os seus indispensáveis óculos escuros no rosto pálido cobrindo seus olhos. Ele olhava diretamente para o professor, nos seus olhos azuis, por trás das lentes do óculos meia-lua. 

 

   E mais uma vez ele queria ter explicações do que estava acontecendo, seus olhos estavam colados no garoto, e ele não entendia porque a simples presença do garoto  parecia controlá-lo e tirar todas as suas forças. Viu-o sentar na mesa da Grifinória ao lado de Granger, sorrindo para ela, com um sorriso satisfeito.

 

   E mais perguntas. E mais respostas a serem descobertas.

 

   “Como eu dizia…” Ele recomeçou olhando para a garoto e depois para Draco, este  estava com os olhos colados no moreno do outro lado do salão, percebendo o olhar corou e desviou os olhos, levando-lhes para os do diretor. Quanto ao outro, apenas abaixou a cabeça, deixando o diretor prosseguir. “ há muito tempo a floresta proibida se tornou proibida por nela habitarem criaturas perigosissímas, mas agora, eu peço para terem cuidado extra. É extremamente proibido simplesmente chegar perto dela, entenderam. Há uma criatura que habita nela, pronta, só esperando por inocentes. E por isso repito, não cheguem perto da floresta proibida. Vocês não fazem ideia do quão poderosa e perigosa esta criatura é. Tenham cuidado. E não se deixem levar por ela, não se enganem. Porque ela pode ser extremamente manipulativa."

 

   Dumbledore deu um último olhar antes de virar as costas, e esse olhar, pode parecer exagero de sua parte, deixou Draco tremendo da cabeça aos pés, por que parecia ser diretamente para ele o recado, não, não parecia, era para ele. Draco arregalou os olhos, o que Dumbledore quis dizer olhando diretamente para ele? Com o que ele precisaria ter cuidado? Um arrepio passou por todo seu corpo enquanto as palavras do professor se repetiam em sua cabeça.

 

   Então ele voltou a olhar para Dumbledore, desta vez, tendo um surpresa. O diretor olhava para o garoto sentado na mesa da Grifinória, e este já não tinha mais a cabeça abaixada, mas sim, voltada para Dumbledore, os dois se encaravam em uma espécie de conversa silenciosa.

 

   Draco continuou olhando, enquanto tentava entender o que aquilo tudo significava e o que estava acontecendo.

 


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